Sexta-feira, Julho 11, 2025
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Um ano depois do colapso, a ponte de Génova começa a ganhar uma nova vida

(dr) The Big Picture / Renovatio Design / Stefano Boeri Architetti

Génova está a reconstruir a ponte que, no ano passado, desabou e provocou 43 mortos. O novo projeto vai ter um caminho pedonal e um parque memorial para homenagear as vítimas deste desastre.

No dia 14 de agosto de 2018, um troço de cerca de cem metros da ponte Morandi, na cidade italiana de Génova, desabou, causando 43 mortos. Embora a causa do colapso ainda seja pouco clara, a cidade está atualmente a reconstruir esta estrutura, inaugurada em 1967, e planeia que a obra esteja finalmente concluída no próximo ano.

O trabalho está a ser feito pelo arquiteto Renzo Piano, de 82 anos, que nasceu em Génova e que, por isso, decidiu ficar responsável pelo projeto sem qualquer custo. Nas suas palavras, será “uma ponte bonita, tão bonita como a beleza de Génova” e “muito genovesa”, ou seja, “simples, mas sem ser banal”, cita o site Domus.

No entanto, de acordo o site Fast Company, esta ponte não vai ficar sozinha. Outra empresa italiana — Stefano Boeri Architecture — apresentou o seu projeto para construir um caminho pedonal que andará à volta da nova ponte de Piano.

O projeto, chamado “Red Circle” (“Círculo vermelho” na tradução para Português), é também uma forma de homenagear as pessoas que perderam a vida neste desastre. Trata-se de um impressionante anel de aço que dará acesso a um parque memorial que ficará debaixo da ponte.

Este parque vai ter uma instalação do artista genovês, Luca Vitone, chamada “Genova in the Wood” (“Génova no Bosque”). Trata-se de um espaço com 43 árvores — uma para cada vida perdida — onde as pessoas poderão caminhar, descansar, ler e estudar Botânica através dos livros disponíveis numa biblioteca que também vai ser lá construída.

Segundo o mesmo site, além de oferecer às pessoas um caminho pedonal, o percurso elevado também terá um outro propósito: ser uma fonte de energia para a cidade, não só através de painéis solares, mas também de pisos piezoelétricos e, mais impressionante ainda, uma torre eólica vermelha que se projeta no céu como uma chama.

Num comunicado, Boeri descreveu o projeto como uma forma de acolher as pessoas na cidade, acrescentando que Génova é “soberba, apesar de ser afetada por uma melancolia pungente e bonita, mesmo na dureza das suas contradições eternas”. “É uma cidade de aço e mar, esculpida pelo vento e pela tragédia, mas sempre capaz de permanecer alta”.

ZAP //



Joker está a transformar escadaria do Bronx numa atração turística

IMDB

O filme Joker está a transformar uma escadaria no bairro do Bronx numa das maiores atrações turísticas da cidade. E tudo por causa de uma cena icónica do filme.

O Bronx é um dos bairros mais povoados de Nova Iorque, mas também é um dos menos visitados por turistas. Ou pelo menos era, até que o filme Joker estreou no início deste mês. O filme realizado por Todd Phillips tem batido recordes de bilheteiras e tornou-se num sucesso crescente.

Uma das cenas mais icónicas do filme acontece numa das escadarias do Bronx, em Nova Iorque. A cena é marcada pelo momento em que Arthur Fleck – personagem interpretada por Joaquin Phoenix – faz a sua transformação para Joker. Vestido com a sua indumentária típica, vai dançando pela escadaria numa cena que se tem replicado pela Internet.

A cena é de tal maneira marcante que até já há pessoas a visitar o Bronx pela primeira vez para ver ao vivo o local onde foi gravada. No Instagram, vários são os ‘influencers’ que se dirigiram à rua 167 para partilhar com os seus seguidores.

Segundo o Mic, nem todos os cidadãos do Bronx têm apreciado a excessiva afluência de turistas ao bairro. Para agravar a situação, este bairro nova-iorquino é conhecido pela alta criminalidade, estando os turistas sujeitos a serem assaltados ou a episódios de violência.

Contra a sua vontade ou não, a escadaria vai reunindo uma grande atenção mediática. Além de ter batido recordes de bilheteira no fim de semana de estreia, também já é considerado um dos dez melhores filmes de sempre no IMDB, uma base de dados online sobre a indústria cinematográfica.

ZAP //



Dez anos depois de uma reunião do governo no fundo do mar, as Maldivas continuam a afundar-se

A 17 de outubro de 2009, o Governo das Maldivas, um dos países mais ameaçados pela subida da água dos oceanos, reuniu-se no fundo do mar para alertar para os efeitos das alterações climáticas.

Dez anos depois, o Presidente que promoveu o encontro está frustrado com a falta de ação e cansado da “linguagem jurássica” usada para defender o planeta

Há exatamente dez anos, o então Presidente das Maldivas, Mohamed Nasheed, promoveu um conselho de ministros original. A cinco metros de profundidade, de máscara posta e comunicando por gestos, o Presidente, 14 ministros e o Procurador-Geral do país assinaram um “SOS desde a linha da frente” para enviar às Nações Unidas.

“As alterações climáticas estão a acontecer e ameaçam os direitos e a segurança de toda a gente na Terra”, defenderam, de acordo com o Expresso. “Temos de nos unir num esforço mundial para parar mais aumentos de temperatura.”

A iniciativa foi um alerta para o mundo e um pedido de ajuda: a manter-se o aquecimento global e o consequente degelo dos graciares, as Maldivas — cujo ponto mais alto é inferior a dois metros — vão afundar-se no meio do oceano.

Em 2008, quando se tornou o primeiro Presidente democraticamente eleito — derrotando Maumoon Abdul Gayoom, que levava 30 anos na liderança do país —, Mohamed Nasheed comprometeu-se a tornar as Maldivas num exemplo a seguir em matéria de preservação ambiental.

Em 2012, foi afastado do poder. Acusado de traição, foi preso e julgado sem direito a testemunhas de defesa. Condenado a 13 anos de prisão, ficou impossibilitado de se recandidatar à presidência durante 16. Autorizado a sair do país para ser submetido a uma cirurgia, obteve asilo no Reino Unido, em 2016.

Em dezembro do ano passado, o ex-Presidente retomou o combate pelo futuro das Maldivas convidado pelo atual chefe de Estado, Ibrahim Mohamed Solih, para liderar a delegação nacional à Conferência de Katowice sobre as alterações climáticas. Para Nasheed, foi frustrante.

“Quase dez anos passaram desde que eu estive pela última vez nestas negociações climáticas, e devo dizer que nada parece ter mudado muito. Continuamos a usar a mesma linguagem jurássica de sempre”, denunciou. “As emissões de dióxido de carbono aumentam, aumentam, aumentam e tudo o que parece que fazemos é falar, falar, falar. E continuamos a fazer as mesmas observações entediantes.”

ZAP //



As temperaturas no Qatar estão tão altas que já há ar condicionado nas ruas

As temperaturas no Qatar, um dos lugares mais quentes do planeta, aumentaram tanto que as autoridades estão a instalar equipamentos de ar condicionado no exterior dos edifícios, nas ruas e nos mercados.

O país, onde as temperaturas podem chegar aos 46°C no verão, está a instalar aparelhos de ar condicionado nos estádios de futebol para o Campeonato do Mundo de novembro, informou esta sexta-feira o Independent. O receio de que o número de torcedores visitantes pudesse diminuir, levou à decisão de adiar o campeonato por cinco meses.

Frigoríficos gigantes foram também instalados ao longo dos passeios e em lojas de rua. Contudo, a utilização desses equipamentos faz parte de um círculo vicioso e acelerado, visto que a eletricidade que os alimenta provém de combustíveis fósseis, emitindo ainda mais dióxido de carbono para a atmosfera e agravando a emergência climática.

O Qatar, o país com maior emissão de gases de efeito estufa per capita, segundo o Banco Mundial – emite quase três vezes mais que os Estados Unidos e quase seis vezes mais que a China -, utiliza cerca de 60% de sua eletricidade na refrigeração.

Na China ou na Índia, por exemplo, os equipamentos de ar condicionado são responsável por menos de 10% do uso de eletricidade.

De acordo com a Conferência Distrital de Aquecimento e Resfriamento, a capacidade total de refrigeração do país – e as emissões – deverão duplicar até 2030, tendo em consideração os níveis de 2016.

“Se desligarmos os aparelhos de ar condicionado, será insuportável. Não funcionamos de forma efetiva”, disse ao Washington Post o fundador da Organização do Golfo para Pesquisa e Desenvolvimento, Yousef al-Horr.

Nas áreas urbanas em rápido crescimento no Oriente Médio, algumas cidades previstas podem se tornar inabitáveis, disse diretor sénior de pesquisa do Instituto de Pesquisa em Meio Ambiente e Energia do Catar, Mohammed Ayoub. “Estamos a falar de um aumento de 4 a 6 graus Celsius numa área que já tem altas temperaturas”, explicou.

O perigo é grande por causa da humidade. Quando esta é muito alta, a evaporação da pele abranda ou pára. Se estiver quente e húmido, e a humidade relativa perto dos 100%, é possível “morrer pelo calor produzido pelo próprio corpo”, indicou Jos Lelieveld, do Instituto Max Planck de Química, na Alemanha.

As temperaturas do Qatar já subiram mais de 2ºC, ultrapassando o objetivo internacional para limitar um desastre. Segundo os especialistas, isso acontece devido à natureza desigual das mudanças climáticas e ao aumento da construção, que afeta o clima em Doha, a capital. O ideal seria que a temperatura não aumentasse mais que 1,5 graus.

No verão, as temperaturas durante a noite raramente ficam abaixo dos 32°C. Numa onda de calor, em julho de 2010, as temperaturas atingiram a máxima histórica de 50,4°C.

No mercado Souq Waqif, nas lojas, nos restaurantes e nos pequenos hotéis, aparelhos de ar condicionado refrescam aos clientes. Mas o problema está no exterior. Uma reportagem de uma televisão alemã apontou para centenas de mortes de trabalhadores estrangeiros no Qatar nos últimos anos, levando a que tenham sido estabelecidos novos limites para o trabalho ao ar livre.

O governo disse que o Campeonato do Mundo de Futebol será neutro no que toca à emissão de carbono, tendo recentemente divulgado um projeto para plantar um milhão de árvores, ideia essa que pelo menos um especialista condenou como “irrealista”.

No novo estádio ao ar livre de Al Janoub, grades construídas sob os 40 mil assentos expelem o ar fresco. Como o ar frio desce, este chega até ao campo.

No mês passado, quando Doha sediou o Campeonato do Mundo de Atletismo, a maratona feminina foi alterada para a meia-noite e esponjas embebidas em água gelada eram entregues às atletas. Os socorristas superaram os participantes em número, mas mesmo assim alguns concorrentes tiveram que ser retirados em cadeiras de rodas.

“O Qatar é uma das áreas de aquecimento mais rápido do mundo, pelo menos fora do Ártico. As mudanças que lá ocorrem podem nos ajudar a ter uma noção do que o resto do mundo pode esperar se não tomarmos medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa”, afirmou o especialista em dados climáticos Zeke Hausfather.

ZAP //



NASA está pronta para testar o seu primeiro avião elétrico

O primeiro avião elétrico da NASA está pronto para começar a ser testado. Os resultados das experiências serão divulgados a outras empresas e reguladores do setor que estejam interessados.

O primeiro avião elétrico da NASA está pronto para testes. O X-57 Maxwell promete testar várias inovações tecnológicas, procurando ter uma aeronave com uma maior autonomia e sem ruído nem poluição atmosférica. O avião não é construído pela agência espacial, mas sim adaptado para voar eletricamente.

Os testes da NASA não só vão permitir definir um melhor padrão de qualidade no mercado dos veículos elétricos, mas principalmente permitir à agência americana testar sistemas de propulsão elétrica para aeronaves.

Antes de levantar voo, o X-57 Maxwell terá de passar primeiro pelos testes de solo. De acordo com o Tech Crunch, assim que terminar as experiências, a NASA planeia divulgar os resultados à indústria aeronáutica, a outras agências e a entidades reguladoras.

Um dos principais problemas com as aeronaves movidas a eletricidade é o peso das suas baterias. Dos cerca de 1300 quilogramas do avião da NASA, aproximadamente 390 quilos são das baterias lítio. A agência norte-americana vai agora tentar contornar este problema que afeta significativamente a autonomia da aeronave.

“A entrega da aeronave X-57 Mod II à NASA é um evento significativo, marcando o início de uma nova fase neste emocionante projeto de um avião elétrico“, disse o líder do projeto, Tom Rigney, num comunicado divulgado no site da NASA.

O protótipo do primeiro avião elétrico da NASA, o X-57 Maxwell Mod II.

“A equipa do X-57 em breve realizará testes de solo do sistema de propulsão elétrico integrado para garantir que a aeronave esteja em condições de aeronavegabilidade. Planeamos compartilhar rapidamente lições valiosas aprendidas ao longo do caminho à medida que progredimos nos testes de voo, ajudando a informar o crescente mercado de aeronaves elétricas”, acrescentou.

O projeto está em desenvolvimento desde 2016 e prepara-se agora para entrar numa das suas fases mais críticas que poderá definir o seu sucesso. O avião consegue atingir uma velocidade de 275 quilómetros por hora em velocidade cruzeiro a uma altura de 8 mil pés.

ZAP //



Alojamentos locais em Lisboa vão ser obrigados a medir ruído

A proposta final de Regulamento Municipal do Alojamento Local obriga os proprietários a instalarem um equipamento de medição de ruído e a contratarem um seguro para os casos em que os hóspedes causem danos nas partes comuns do prédio onde funcionam.

A votação ia acontecer esta quinta-feira em reunião de Câmara, mas foi adiada para o dia 24 deste mês, de acordo com a TSF.

As medidas anteriores são duas novidades na proposta final depois de um período de consulta pública, tal como o alargamento de cinco para 10 anos das autorizações excecionais para as zonas da cidade onde os novos alojamentos locais ficam proibidos, a não ser em casos especiais como “operações de reabilitação de edifícios em ruínas ou reabilitação integral de edifícios totalmente devolutos há mais de três anos”.

O alargamento para 10 anos responde às preocupações manifestadas pela Associação do Alojamento Local em Portugal que tinha manifestado, durante a consulta pública, que cinco anos não era suficiente para recuperar o investimento.

A proposta agora levada a reunião de Câmara prevê que os proprietários dos alojamentos locais fiquem “obrigados a instalar equipamento de medição de ruído, em termos que permitam a verificação do cumprimento da legislação em vigor em matéria de ruído”. O barulho em excesso é uma das queixas mais comuns entre os vizinhos dos alojamentos para turistas.

Outra novidade é que o seguro de responsabilidade civil obrigatório passe a incluir, também obrigatoriamente, a cobertura dos danos causados pelos hóspedes no edifício onde funciona o alojamento local.

As futuras zonas de contenção absoluta, onde desde novembro já não é possível registar novos estabelecimentos de alojamento local, abrangem as áreas do Bairro Alto/Madragoa, Castelo/Alfama/Mouraria e a Colina de Santana.

Cerca de 39% das casas no Castelo/Alfama/Mouraria são hoje alojamento local, número que desce para 33% no Bairro Alto/Madragoa e 23% na Colina de Santana. Há outra zona onde a percentagem chega a 32%: os eixos da Baixa, Avenida da Liberdade, Avenida da República e Avenida Almirante Reis, mas a proposta da Câmara de Lisboa retira das zonas onde o alojamento local fica limitado por serem vias que sempre tiveram muito comércio e serviços.

Segundo a Câmara Municipal de Lisboa existem atualmente cerca de 21 mil alojamentos locais na cidade.

ZAP //



A primeira pessoa a conseguir sair de McKamey Manor recebe 18 mil euros

(cv)

A primeira pessoa a conseguir sair de McKamey Manor recebe 18 mil euros. A casa “assombrada” está aberta há mais de seis anos e, até hoje, nunca ninguém conseguiu sair.

“Os convidados foram avisados inúmeras vezes antes do evento. Tu realmente não queres fazer isto!”, é o slogan oficial da McKamey Manor, uma casa “assombrada” no Alabama, nos Estados Unidos. Só os mais corajosos se aventuram a entrar nesta experiência de terror e, até hoje, nunca ninguém conseguiu sair.

Para entrar, basta dar um saco de comida para cães, mas as burocracias são imensas. De acordo com a revista Sábado, é necessário assinar um contrato de 40 páginas, fazer um exame físico e psicológico, passar um teste de drogas, fazer uma entrevista via telefone e ter seguro médico. Se é difícil entrar, ainda mais complicado é sair.

Os visitantes podem ter de passar até dez horas dentro da casa e a experiência é personalizada de forma a um dos aventureiros ter de enfrentar os seus maiores medos. McKamey Manor abre uma vez por semana há mais de seis anos e ainda ninguém conseguiu sair.

Como tal, o dono da casa, Russ McKamey, decidiu oferecer 18 mil euros a quem conseguisse completar esta proeza. O trailer da experiência é por si só aterrorizante, mostrando cenas chocantes em que os visitantes imploram para que os deixem sair. O cenário é grotesco e pode ferir a suscetibilidade dos mais sensíveis.

Há ainda um conjunto de regras que os participantes são obrigados a respeitar. Caso contrário, correm o risco de serem desqualificados. Para além de serem obrigados a levar roupa que se possa sujar, não podem tocar nos atores ou serem desordeiros.

“Eles fazem-te comer coisas, enfiam os dedos na tua garganta, fazem-te sangrar e põem animais a morderem-te… Uma casa assombrada é para diversão, não para magoar pessoas. O primo de um amigo meu foi lá, passou a noite nas urgências e teve de levar pontos“, contou uma mulher na página de Facebook de McKamey Manor.

“Pessoalmente eu nunca faria isso, mas conheço um rapaz que o fez. Ele agora tem stress pós-traumático devido à experiência e isso mudou-o, vai assombrá-lo para sempre“, disse um utilizador do Reddit.

ZAP //



Fotografia com pombos? Na Tailândia, há “profissionais” contratados para assustá-los

A área de uma das portas da cidade, Tha Pae, parte do que resta da muralha vermelha que protegia a cidade antiga em Chiang Mai, na Tailândia, é uma das maiores atrações turísticas locais.

Os turistas querem sempre tirar uma foto perfeita no local, especialmente com muitos pombos a esvoaçar à volta.

Desse desejo, nasceu uma nova profissão: o espanta-pombos. De acordo com o jornal Público, quem quer uma fotografia com os pombos a esvoaçar em redor, só tem de contratar um dos profissionais que por ali. Os espanta-pombos assustam as aves de forma a que estas voem em redor do turista que está a ser fotografado.

Segundo o jornal britânico The Telegraph, o preço deste contrato é baixo: comprar comida para dar às aves custa cerca que 60 cêntimos e o espanta-pombos pode receber uma gorjeta à volta de um euro.

O jornal indica que as autoridades de Chiang Mai poderão pôr fim a este trabalho de assustar pombos em breve, já que, tal como acontece em muitas outras grandes cidades pelo mundo, a espécie é ali considerada uma praga.

Como se tornaram parte da indústria turística são alimentados quer por visitantes, quer pelos locais, levando a aumento exponencial do número de pombos. Quem for apanhado a vender comida para dar aos pombos na área arrisca-se a uma multa de 600 euros.

ZAP //



Em Chernobyl, estão a desaparecer “as memórias que as pessoas deixaram para trás”

Chernobyl é, atualmente, a maior atração internacional da Ucrânia e o novo presidente, Volodymyr Zelenski, já apresentou um projeto para trazer ainda mais turistas. No entanto, estão a desaparecer “as memórias que as pessoas deixaram para trás”.

Há quem não goste de ver fotografias no Instagram de estrangeiros a posar como se estivessem em frente a uma praia ou a um monumento, mas a verdade é que Chernobyl é hoje a maior atração internacional da Ucrânia.

À TSF, a guia Lena Maslova admitiu que adora mostrar às pessoas aquilo que se passou porque pode ajudar a perceber os erros do passado e a fazer com o mundo fique mais seguro.

As visitas são constantemente acompanhadaa pelos dosímetros alugados ou comprados pelos visitantes, e são muitos os jovens turistas que procuram repetidamente medir algo muito radioativo. “Os objetos radioativos continuam a desaparecer. Não sabemos quem os leva”, lamenta a guia à rádio.

Lucas Hixson, um norte-americano que criou uma fundação para apoiar as pessoas (e cães) que ainda sofrem com o desastre, considera que o turismo está a mudar Chernobyl.

“Tenho visto nos últimos anos os efeitos do turismo na zona: coisas são roubadas; vidros são partidos; lixo é deixado no chão. Não sou contra o turismo na zona de exclusão, mas quero turismo sustentável que permita que as pessoas levem para casa lições importantes sobre aquilo que aconteceu aqui”, conta.

Sem medidas, em breve não existirá grande Chernobyl para ver. Está a quebrar o coração da zona de exclusão: as memórias que as pessoas deixaram para trás.”

ZAP //



“Níveis recorde”. Glaciares suíços perderam 10% do seu volume nos últimos cinco anos

Os glaciares suíços perderam 10% do volume nos últimos cinco anos, a maior redução em cem anos, alertou esta terça-feira a Academia Suíça das Ciências.

A Academia baseia-se nas medições feitas pelos peritos do painel intergovernamental para as alterações climáticas, que estudou a criosfera (gelos permanentes) em 20 glaciares.

Várias vagas de calor registadas durante o verão deste ano fizeram descer o gelo para “níveis recorde“, apesar de o inverno anterior ter sido marcado por um mês de janeiro muito frio e chuvoso, sobretudo na vertente norte dos Alpes.

Em abril e maio, havia mais 20% a 40% de neve nos glaciares em relação aos valores médios, mas bastaram duas semanas no fim de junho e fim de julho para derreter o equivalente a todo o consumo anual de água potável na Suíça.

Segundo um estudo recente da Escola Politécnica Federal de Zurique, os cerca de quatro mil glaciares alpinos, que fornecem água a milhões de pessoas, além de serem atrações turísticas, podem perder 90% do seu volume até ao fim do século se não se reduzirem as emissões de gases de efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento global.

Desde 1900 já desapareceram mais de 500 glaciares na Suíça.

// Lusa



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