Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Nova Iorque baniu o termo “estrangeiro ilegal”. Multas podem chegar até 250.000 dólares

A cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, atualizou as suas diretrizes legais sobre comportamentos discriminatórios relacionados com a origem ou estado de imigração de uma determinada pessoa.

De acordo com as novas normas, publicadas a semana passada, as autoridades definiram que o uso dos termos “estrangeiro ilegal” ou “ilegal”, quando utilizados com a intenção de “degradar, humilhar ou ofender”, equivalem a uma “discriminação ilegal”.

No contexto assinalado, o uso destes termos passa a ser proibido no local de trabalho da pessoa em causa, bem como em estabelecimentos públicos, como centros comerciais.

Os infratores podem ser sancionados com uma multa de até 250.000 dólares.

A Comissão de Direitos Humanos da cidade, responsável pela publicação das normas, refere que 3,2 milhões de residentes de Nova Iorque nasceram foram dos Estados Unidos, representando 37% da população da cidade.

“Estamos imensamente orgulhosos da diversidade da nossa cidade e das comunidades de imigrantes que chamam casa à cidade de Nova Iorque”, disse o Phil Thompson, autarca da cidade norte-americana em comunicado, citado pelo USA Today.

“Este novo guia sobre a aplicação da lei ajudará a garantir que nenhum nova-iorquino seja discriminado com base no seu estado de imigração ou origem nacional”, frisou.

As novas regras frisam também que discriminar alguém pelo seu sotaque ou pouco domínio da língua inglesa são também consideradas violações à lei.

A título de exemplo, o documento enumera que é ilegal um proprietário recusar fazer arranjos numa habitação de imigrantes, ameaçando chamar o Serviço de Imigração e Fronteiras caso reclamem, bem como assediar uma pessoa numa loja, exigindo-lhe que deixe de falar a sua língua e fale inglês.

ZAP //



Portugal tem dois dos 10 melhores campos de golfe da Europa

Os campos de golfe Monte Rei, no Algarve, e o Troia Resort, em Tróia, estão entre os dez melhores classificados pela revista Golf World.

Portugal surge na lista anual da revista Golf World, com dois dos dez melhores campos de golfe da Europa. Do Algarve, surge o Monte Rei Golf & Country Club, em quarto lugar, e em oitavo, está o Troia Golf, em Tróia, com uma subida de nove posições face ao anterior ranking.

Além disso, entre os melhores 100 destinos para a prática da modalidade, reunidos no “Top 100 Golf Courses in Continental Europe 2019”, há dez portugueses. O resort West Cliffs, em Óbidos, surge na lista em 17º lugar, seguido dos algarvios Quinta do Lago (29º lugar) e Palmares Golf Course (31º lugar), do Praia D’El Rey (44º lugar), localizado em Óbidos, e do Oitavos Dunes (51º lugar), de Cascais.

Entre os listados estão também o resort de luxo Penha Longa (80º lugar), em Sintra, e os algarvios Vilamoura (Old) (82º lugar), em Vilamoura, e o Quinta do Lago (97º lugar) em Almancil, adianta o Observador.

O melhor campo de golfe da Europa em 2019 é o francês Morfontaine, localizado na cidade francesa com o mesmo nome.

Qualidade do design, configuração, jogabilidade, apresentação, memorabilidade e consistência do buraco são as seis categorias de avaliação que a revista tem em conta. Mais de 20 países europeus estão representados na listagem deste ano da Golf World.

ZAP //



Dois turistas em Itália pagaram 430 euros por um almoço. Restaurante multado em 5 mil

Dois turistas japoneses almoçaram no restaurante Antico Caffè di Marte, em Roma, e a conta final foi 429,80 euros. Os turistas pediram apenas dois pratos de massa e peixe e águas.

A conta foi publicada online pelos turistas. Não só os preços da refeição pareciam um exagero, como havia uma alínea de 80 euros para gorjeta.

A publicação tornou-se viral e vários clientes manifestaram também as suas experiências no mesmo local. No TripAdvisor sucederam-se as críticas e a página foi temporariamente fechada a comentários.

Nos comentários há várias pessoas a queixarem-se de um esquema que parece sempre ser similar, a típica armadilha para turistas, com manhas nos preços a que se acrescenta uma “gorjeta”. Em algumas contas publicadas podem ver-se, por exemplo, outros preços, como uma grelhada mista de peixe para dois por 315 euros.

É este o caso da vietnamita Minh Ngoc Bui, que falou com a CNN, com detalhes que podem ajudar turistas a prevenirem-se melhor em situações similares. Minh conta que almoçou com três amigos no restaurante em agosto. O restaurante sugeriu marisco e grelhada mista com um preço de 6,50 euros por 100 gramas. Veio o prato que parecia ter uns dois quilos.

“Mas era o nosso último dia de férias em Itália, por isso dissemos OK”, já esperando pagarem entre 130 e 150 euros pelo prato entre os quatro. “Não queríamos dramas em Itália”. No final veio a conta: 315 euros. Reclamaram, mas pagaram tudo, incluindo “o serviço e gorjeta”, “que não vinham claramente referidos no menu” e “disseram ser obrigatórios”. Mais tarde, decidiram ir à polícia apresentar queixa, mas receberam aqui a informação de que deveriam ter chamado a polícia antes de pagarem.

O advogado do restaurante, Carlo Scorza, citado pelo jornal italiano La Reppublica, garantiu que os turistas japoneses comeram uma entrada, dois peixes frescos grelhados, com legumes, além de bebidas. Em relação à taxa de serviço, o advogado diz que os turistas é que decidiram dar “uma gorjeta” e “arredondá-la para os 80 euros”.

As autoridades italianas já tinham investigado o local e encontrado irregularidades, mas apenas em termos de ocupação de espaço público, obrigando o restaurante a fechar por um dia e meio. Não foram, porém, encontradas irregularidades na apresentação de preços, nem em termos de higiene, nem sequer na calibragem da balança que pesa o peixe dos clientes.

Porém, o detalhe da gorjeta pelo serviço de 80 euros no recibo dos clientes japoneses revelou-se a ilegalidade mais fácil de detetar, com direito a uma multa de cinco mil euros.

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A pensar no norte de Portugal. Ferry vai ligar Vigo ao Reino Unido e Irlanda já no próximo ano

O grupo espanhol Incargo está a preparar-se para lançar, já no próximo ano, um ferry-boat que vai ligar o porto de Vigo com o Reino Unido e Irlanda.

A notícia, avançada pelo jornal La Voz de Galicia, adianta que os responsáveis estiveram esta segunda-feira reunidos com o presidente da Câmara Municipal de Vigo, Abel Caballero, para explicar os detalhes do projeto.

Segundo o jornal, a embarcação terá 200 metros de comprimento e uma capacidade para albergar até 200 veículos e 150 passageiros.

O ferry-boat irá realizar três saídas por semana em dias ainda a determinar. De Vigo, seguirá para o porto de Plymouth, em Inglaterra, e depois para Cork, na Irlanda.

O curso do trajeto de ida e volta para duas pessoas com automóvel rondará os 350 euros, enquanto que, para camiões, o preço andará à volta de 800 euros. A viagem demora entre 24 a 28 horas.

Ao mesmo jornal espanhol, representante da empresa explica que esta iniciativa não será apenas para fins turísticos, mas também para ajudar na mobilidade às indústrias do norte de Portugal, poupando um trajeto mais longo e dispendioso de camião.

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Top da Big 7 Travel. Açores entre as 12 melhores ilhas do mundo

Logitravel

Ilha de São Miguel, Açores, Portugal

O site de viagens Big 7 Travel elegeu o seu top 50 de melhores ilhas do mundo, com os Açores a surgirem no 12.º lugar.

Numa lista do Big 7 Travel dedicada “às ilhas mais maravilhosas do mundo neste momento”, liderada pela Flatey, nos fiordes da Islândia, os Açores destacam-se no 12.º lugar como um “recente destino turístico emergente”.

“É um dos maiores santuários de baleias do mundo”, refere o texto que resume as mais-valias açorianas. “Explore géisers, quentes águas termais e lagos vulcânicos.” Segundo o Público, a top pick é a “pequenina ilha do Corvo, com a sua ampla, bela cratera no centro” e que “atrai muitas espécies de pássaros vindos da Europa e América”.

A lista, segundo o site, foi decidida a partir “dos votos nos nossos leitores, pontuações anteriores de resultados agregados dos media e contribuições da equipa editorial”.

Top 12

  1. Flatey, Islândia
  2. Palawan, Filipinas
  3. Espirito Santo, Vanuatu
  4. Sommarøy, Noruega
  5. Korcula, Croácia
  6. Ilhas de Aran, Irlanda
  7. Pemba, Zanzibar
  8. Barbados
  9. Lummi, Washington
  10. Bora Bora, Polinésia Francesa
  11. Rawa, Malásia
  12. Açores

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Pela primeira vez, a Arábia Saudita vai abrir portas aos turistas para diversificar receitas

B.alotaby / Wikimedia

Riade, a capital da Arábia Saudita

A Arábia Saudita anunciou esta sexta-feira que vai abrir portas, pela primeira vez, aos turistas estrangeiros e emitir vistos de turismo como forma de diversificar as suas receitas, atualmente dependentes do petróleo.

Até agora, o reino ultraconservador só emitia vistos para peregrinos, expatriados e, desde o ano passado, para espetadores de eventos desportivos ou culturais, mas vai passar a deixar entrar turistas de 49 países.

O desenvolvimento do turismo é um dos principais pontos do programa de reformas “Visão 2030″, concebido pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que tem como objetivo preparar a maior economia árabe para a era pós-petróleo.

O anúncio é feito duas semanas depois dos ataques a várias infraestruturas petrolíferas sauditas, pelos quais os EUA culpam o Irão, e que abalaram o mercado petrolífero mundial. “Abrir a Arábia Saudita a turistas estrangeiros constitui um momento histórico para o nosso país”, afirmou, em comunicado, o diretor do turismo do país, Ahmed al-Khateeb.

“Os visitantes ficarão surpreendidos ao descobrir os tesouros que temos para partilhar: cinco locais classificados pela Unesco como património da humanidade, uma cultura local vibrante e belezas naturais de tirar o fôlego”, garantiu.

O país espera que, até 2030, o turismo represente 10% do Produto Interno Bruto e que atraia 100 milhões de visitantes por ano.

Para tal, o reino saudita irá atenuar o código de vestuário feminino para as mulheres estrangeiras, permitindo que não vistam a abaya, uma espécie de vestido comprido que cobre todo o corpo da mulher com exceção da cara, dos pés e das mãos, e que é obrigatória para as sauditas quando estão em público, adiantou Ahmed al-Khateeb.

Apesar disso, as turistas terão de usar “roupas pudicas”, acrescentou.

O reino ultra-conversador

A Arábia Saudita, um reino considerado muito austero, com padrões sociais muito rigorosos e onde o álcool é proibido, não consta da lista de destinos mais pretendidos pelos turistas.

O príncipe Mohammed bin Salman quer, no entanto, que essa perceção seja alterada e já introduziu algumas reformas liberais que permitiram a abertura de cinemas e a organização de espetáculos culturais e eventos desportivos no país.

Mesmo com estas aberturas, a procura dos turistas pode não ser tão grande como os sauditas esperam, referem especialistas ouvidos pela agência de notícias francesa AFP.

Segundo explicam, a Arábia Saudita continua a ser vista como um país que viola os direitos humanos e o caso do assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, no ano passado, vai dificultar a mudança dessa imagem.

Em 2017, o reino saudita anunciou um projeto multimilionário para transformar 50 ilhas e outros locais do Mar Vermelho em ‘resorts’ de luxo. Além disso, a Arábia Saudita está também a desenvolver centros arqueológicos, como Madain Saleh, que abriga túmulos de arenito da mesma civilização que construiu a famosa cidade antiga da Jordânia, Petra.

// Lusa



A ilha mais remota do mundo tem nome português

Tristão da Cunha é uma ilha com apenas 250 habitantes, onde ninguém fala português. Não há hotel nem aeroporto.

Há quem parta em busca de um lugar sossegado para evitar as grandes multidões turísticas. Caso esteja a considerar um lugar isolado, a ilha Tristão da Cunha, localizado no arquipélago de mesmo nome, no sul do Oceano Atlântico, em território ultramarino britânico, é o seu lugar.

Tristão da Cunha, onde também está a cidade mais isolada do mundo, foi descoberto em 1506 pelo navegador português com o mesmo nome, mas aqui ninguém fala português.

De acordo com a revista Volta ao Mundo, a ilha fica a meio caminho entre o Rio de Janeiro e a Cidade do Cabo (a 3340 quilómetros de um e a 2800 da outra). O pedaço de civilização mais próximo é Santa Helena, a ilha que serviu de prisão a Napoleão Bonaparte, 2400 quilómetros a norte.

Foi descoberta em 1506 mas, de acordo com o jornal britânico The Telegraph, só se tornou habitável em 1700, quase 200 anos depois de ter sido descoberta por Tristão da Cunha, quando três caçadores de baleias americanos lá atracaram.

A ilha Tristão da Cunha é uma ilha vulcânica ainda ativa, com 246 habitantes e várias espécies raras de animais. É considerada a ilha mais remota do mundo pelo Guiness.

Apesar de estar isolada, a ilha é autossuficiente. Tem duas igrejas – uma anglicana e outra católica -, um posto de correios, um museu, lojas, bares, restaurantes, cafés, uma piscina, casas de banho públicas, discotecas, transportes públicos, um supermercado e alojamento. O idioma falado é o inglês, misturado com vários dialetos locais bastante distintos, que derivam de diversas línguas como o escocês, o sul-fricano, o alemão e o italiano.

A capital, Edimburgo dos Sete Mares, alberga toda a população, incluindo um polícia, um médico e cinco enfermeiros. Não há propriedade privada, todos participam no trabalho agrícola e a maior fonte de rendimento da pequena economia local é a pesca de lagostins e a venda de selos

Atualmente, a única forma de se chegar à ilha Tristão da Cunha continua a ser de barco, partindo da Cidade do Cabo, na África do Sul.

Mas nem toda a gente pode visitar a ilha. Para isso, é preciso fazer uma reserva, esperar que seja aceite pelo Administrador e pelo Conselho da Ilha e pagar.

ZAP //



A KLM vai passar a “voar” de comboio

KLM

A KLM, que já tinha sugerido que se voasse menos e se viajasse mais de comboio, confirmou que vai retirar um dos voos Bruxelas-Amesterdão, passando os passageiros a efetuar a rota sobre carris, num comboio de alta velocidade.

A companhia, que tem desenvolvido vários projecos para afirmar-se como ambientalmente sustentável – incluindo o apoio ao avião em forma de V, um projecto que procura voar com menos combustível –, tem atualmente cinco voos diários entre as capitais belga e holandesa e a garantia é a de que, a partir de março, haverá menos um, passando um comboio Thalis a prever capacidade e serviços para acolher os passageiros da KLM. A empresa promete que o serviço a bordo será o mesmo que no avião.

É, de acordo com o jornal Público, mais um passo na prossecução de um objectivo que a companhia, parte do grupo Air France, já tinha divulgado nos seus planos a médio e longo prazo: a redução de voos considerados muito curtos entre algumas cidades, desde que estes possam ser substituídos por viagens igualmente rápidas e confortáveis de comboio, indicavam.

O plano integra a KLM, a Thalys e a NS, a companhia ferroviária. “O plano intermodal de transportes envolvendo comboios e aviões continua a ser um tema complexo e desafiador”, comenta Pieter Elbers, presidente da KLM, em comunicado. “A velocidade é a chave, não só em termos do comboio, mas também do processo de transfer no aeroporto”, sublinha, garantindo que a empresa quer “atingir o máximo progresso nas duas áreas”.

A primeira substituição de voo por comboio é “uma boa forma de ganhar experiência com os serviços Air&Rail”, refere. Os clientes podem comprar o “voo sobre carris” no site da KLM, a transferência de bagagem é assegurada e haverá um check-in específico no aeroporto de Schiphol para estes passageiros.

A empresa admite que as restrições de slots no aeroporto de Schiphol também têm influência na busca de alternativas, mas que acima de tudo o projecto se insere num já antigo lema, Fly Responsibly, voar responsavelmente, um plano global que inclui todas as iniciativas da empresa para um futuro mais sustentável da aviação e que tem como pilar fundamental a redução de emissões de CO2 (e a sua compensação pela companhia e passageiros).

ZAP //



No Museu do Louvre, os guias turísticos vão ser refugiados sírios e iraquianos

O Museu do Louvre, em Paris, vai treinar refugiados sírios e iraquianos como guias turísticos para os visitantes que solicitam um tour em árabe.

Para os refugiados e requerentes de asilo, é agora gratuito entrar no Museu do Louvre, de acordo com a ABC. Dessa forma, o museu nacional de França vai replicar a mesma estratégia que vários museus em Berlim, na Alemanha, implementaram em 2015 sob o nome de “Multaka” e que, por sua vez, inspiraram vários museus em Oxford, no Reino Unido.

De momento, a área de arte islâmica do Louvre, sob a direção de Yannick Lintz, está em conversações com a fundação saudita Alwaleed Philanthropies para aconselhá-lo a adaptar o programa “Multaka” às prioridades do museu e ao contexto da França.

Esta mesma associação, fundada por Al-Waleed bin Talal e princesa Ameerah, doou 9 milhões de euros ao Museu de Arte Islâmica de Berlim, em 2018, para lançar o “Multaka” e apoiar outras iniciativas.

A associação também doou uma quantia desconhecida de dinheiro ao Louvre para diferentes fins, como redesenhar as suas galerias dedicadas à arte islâmica. Sabe-se, no entanto, que a mesma fundação fez doações de 17 milhões de eurosao museu nacional em 2005 para a criação da sua área de arte islâmica.

De acordo com as declarações de Yannick Lintz à revista de arte The Art Newspaper, a última colaboração entre as duas instituições remonta ao início de 2017, quando a capital francesa ainda estava a recuperar-se dos ataques terroristas de 2015, reivindicados pelo Estado Islâmico.

Lintz espera que um programa de extensão no estilo Multaka nas galerias islâmicas seja “o primeiro passo para as [comunidades de refugiados] adotarem o museu e abrirem as suas mentes para a cultura internacional”. E com “mais de 30 nacionalidades diferentes” entre o público potencial em Paris, o projeto do Louvre pode estender-se para outros idiomas além do árabe e do francês. Espera-se que mais detalhes sejam anunciados em 2020.

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Depois da Indonésia, a Tailândia também pondera mudar de capital

O primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-o-cha, afirmou que existe “a possibilidade” de mudar a capital do país de Banguecoque para outra cidade, como planeia também a Indonésia.

Segundo noticiou o Público esta segunda-feira, tanto Jacarta como Banguecoque sofrem de problemas como sobrepopulação, poluição, aumento do nível das águas do mar e congestionamento do trânsito.

Há duas opções para uma potencial mudança, disse o chefe do Governo e antigo general Prayut Chan-o-cha, numa conferência na semana passada, citado pelo Guardian: “A primeira é encontrar uma cidade que não seja demasiado longe e para a qual a mudança não seja demasiado cara. A segunda é uma mudança para os subúrbios de Banguecoque para reduzir a concentração de pessoas”.

Caso se optasse pela segunda hipótese, uma mudança dos organismos governamentais para uma zona ao redor da cidade ajudaria a limitar o tráfego e reduzir a necessidade de chegar até ao centro. Mas ainda são necessários estudos sobre o impacto social e económico de uma destas mudanças, acrescentou o primeiro-ministro.

Não é a primeira vez que se levanta a hipótese de mudar a capital da Tailândia, com o anterior chefe de Governo Thaksin Shinawatra a propor mover a capital para Nakhon Nayok, uma província a 100 quilómetros da capital.

Tanto na Indonésia como na Tailândia, a ideia provocou reações de ceticismo e dúvidas se iria mesmo avançar, mas na Indonésia os planos estão mais avançados e a data da mudança apontada para 2024.

Thosaporn Sirisamphand, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Económico e Social, disse ao jornal Bangkok Post que este pode ter sido um comentário feito de passagem pelo primeiro-ministro, já que este não ordenou quaisquer estudos ao conselho e uma mudança destas precisaria de ter estudos prévios.

Banguecoque é a oitava cidade do mundo com mais tráfego, segundo um estudo de 2018. Jacarta é a sétima. O primeiro lugar é ocupado por Mumbai, na Índia.

TP, ZAP //



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