Debandada de ingleses não fez baixar os preços no Algarve (que até podem subir)

Os preços dos alojamentos no Algarve não baixaram, apesar da debandada de turistas ingleses após Portugal ter saído da lista verde do Reino Unido.

Ainda assim, a taxa de ocupação chegou mesmo aos 85% em vários hotéis no fim de semana passado.

O aluguer de uma vivenda no interior que ofereça segurança e conforto, por exemplo, pode custar 2.500 euros por semana, escreve o Público.

O administrador dos hotéis Tivoli, Jorge Beldade, diz que nas unidades de cinco estrelas na segunda quinzena de julho e em agosto a ocupação é “superior aos 80%”. A procura leva a que os preços aumentem face a 2020, com os valores a regressarem aos níveis de 2019.

“Nas unidades de cinco estrelas, estamos com uma ocupação superior a 80%”, disse o administrador hoteleiro. Os preços médios, em junho, são de 245 euros por dia, mais 20% do que no ano passado no período homólogo.

Apesar de Portugal já não estar na lista verde do Reino Unido, “todos os dias continuam a chegar britânicos”, sublinha Jorge Beldade.

João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve, diz que no mês de agosto já há “bons índices de reservas”, apesar do golpe que foi a passagem à “lista âmbar” do Reino Unido.

O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, sugere que se olhe para os números com “alguma reflexão” para não cair em exageros. Nos meses de abril e maio, a taxa de ocupação na hotelaria tradicional foi de apenas 14%.

ZAP //



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