A companhia aérea Easyjet anunciou esta terça-feira a abertura, a partir da primavera de 2015, de uma nova base operacional no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, criando 80 postos de trabalho directos, entre pilotos e tripulação de cabine.
O investimento, que representa 75 milhões de euros, vai alocar dois aviões A320 no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, reforçando a oferta do produto para passageiros de lazer e negócios nas ligações à Europa.
A base da companhia low cost no Porto é a segunda em Portugal depois de, em Abril de 2012, ter inaugurado a do Aeroporto da Portela, em Lisboa.
Durante a cerimónia de apresentação da nova base operacional, na Casa da Música, no Porto, o ministro da Economia, António Pires de Lima, anunciou que o Turismo de Portugal vai investir 900 mil euros neste projecto, num prazo de três anos, em campanhas de divulgação do país como destino turístico.
O governante lembrou que a nova base operacional cria 80 postos de trabalho directos e “mais de cem” indirectos.
“O efeito multiplicador dos serviços aéreos é muito grande na economia nacional e já substancial na economia do Porto”, referiu.
A opção da companhia aérea britânica por Portugal demonstra, segundo o governante, que a gestora aeroportuária, privatizada há cerca de um ano, está a fazer “um bom trabalho” enquanto empresa privada que assumiu responsabilidades públicas.
“Em boa hora o Governo teve a coragem de encetar esta privatização”, considerou.
António Pires de Lima lembrou que este investimento em Portugal é um “grande orgulho e felicidade” numa das áreas “mais dinâmicas” da economia portuguesa, o turismo.
O director geral da Easyjet em Portugal, Javier Gandara, admitiu que escolheu o Porto para 25ª base operacional da companhia porque a cidade é um destino “muito atractivo”.
“Queremos reforçar a aposta com a região norte de Portugal que se prevê de longo prazo”, disse.
Quanto às rotas, o responsável frisou que estão a ser estudadas, devendo ser anunciadas no próximo mês de Setembro.
O objectivo da companhia aérea é fidelizar os passageiros e ligar Portugal ao resto da Europa e vice-versa.
Javier Gandara revelou que o processo de recrutamento dos 80 postos de trabalho começará já no início da próxima semana.
Num período de sete anos, a Easyjet estima criar cerca de mil empregos indirectos.
/Lusa