Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Ryanair lança 14 novas rotas para Portugal

Fernando Timon / Wikimedia

Vista frontal da turbina de um avião Boeing 737-800 da RyanAir, estacionado no Aeroporto de Dublin, na Irlanda

A companhia aérea estima um crescimento de 6% em Portugal a partir do final deste ano, altura em que vai lançar 14 rotas para os cinco aeroportos do país, visando transportar 11 milhões de passageiros por ano.

“Vamos aumentar o nosso tráfego em 6% e, pela primeira vez, vamos transportar 11 milhões de passageiros” por ano, disse o diretor executivo da Ryanair, Michael O’Leary, que falava em conferência de imprensa em Lisboa sobre o horário de inverno deste ano (entre o final de outubro de 2018 e março de 2019).

Grande parte (3,5 milhões por ano) destes passageiros são esperados no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, seguindo-se o do Porto (4,4 milhões de passageiros), o de Faro (2,6 milhões de passageiros) e os de Ponta Delgada e Terceira, nos Açores, com um total de 500 mil passageiros.

Ao todo, estes aeroportos terão mais 14 novos destinos, estando em causa oito novas rotas do Porto (para Bolonha, Cagliari, Dusseldorf, Lille, Manchester, Malta, Marraquexe e Sevilha), cinco de Faro (para Berlim, Colónia, Cork, Marselha e Milão Bergamo), três de Ponta Delgada, duas na Terceira e uma de Lisboa (para Edimburgo).

Assim, a Ryanair passará a operar 104 rotas no país.

// Lusa



Algoritmo descobriu qual a cidade mais verde do mundo

uwebkk / Flickr

Segundo o Green View Index, a cidade mais verde do mundo é Singapura

Como podemos saber quis as cidades mais verdes do mundo? Somar os parques e praças? Mapear as zonas arborizadas? E contar o número de árvores plantadas?

Uma pesquisa recente do Sensable City Lab, do MIT – Instituto de Tecnologia do Massachusetts, nos EUA, criou um algoritmo que avalia e descobre, através de imagens do Google Street View, quão verde é um sítio, com base na visão humana.

A partir da perspectiva dos peões, a investigadora do MIT Newsha Ghaeli e a sua equipa desenvolveram um algoritmo, a que chamaram Treepedia, que processa imagens recolhidas do Google Street View e estima a percentagem de cada imagem que corresponde a variados tipos de vegetação.

“É importante entender que quantidade de árvores e copas cobre as ruas, já que é essa a percepção que temos nas cidades”, explica Ghaeli.

Traçar essas percentagens num mapa permite determinar quão verde é uma rua, e atribuir-lhe uma pontuação. Os dados são então combinados pelo algoritmo de Ghaeli, resultando no Green View Index (GVI), um índice que determina a percentagem de área verde no espaço urbano de uma dada cidade.

Até agora, Singapura encabeça a lista, com um “índice de verdura” de 29,3%, seguida de Sydney, na Austália, e Vancouver, no Canadá, ambas com 25,9%. A Cidade da Luz aparentemente não é a Cidade das Árvores: Paris está na cauda da lista, ocupando o posto mais cinza do índice, com apenas 8,8% de espaço verde percebido.

Abaixo, a lista das dez cidades mais verdes até agora identificadas pelo Green View Index:

  1. Singapura (GVI: 29,3%)
  2. Sydney e Vancouver (GVI: 25,9%)
  3. Cambridge (EUA) (GVI: 25,3%)
  4. Durban (GVI: 23,7%)
  5. Sacramento e Johannesburgo (GVI: 23,6%)
  6. Frankfurt (GVI: 21,5%)
  7. Genebra (GVI: 21,4%)
  8. Amsterdã (GVI: 20,6%)
  9. Seattle (GVI: 20%)
  10. Toronto (GVI: 19,5%)

A pouca quantidade de vegetação nos centros urbanos é associada a altos níveis de stress na população, pelo que esta pesquisa pode oferecer dados interessantes acerca da saúde pública nos centros urbanos – e ainda ajudar-nos a escolher o próximo destino de férias.

 

Torre dos Clérigos com entrada gratuita no Dia dos Namorados

António Amen / Wikimedia

Igreja e Torre dos Clérigos, no Porto

A Torre dos Clérigos vai abrir as portas de forma gratuita, esta quarta-feira, dia de São Valentim, das 09h00 às 19h00, como forma de celebrar o seu melhor ano de sempre, anunciou a irmandade responsável pelo espaço.

Em 2017, 665.785 pessoas visitaram os Clérigos, um aumento de 7% em relação ao ano anterior.

O padre Américo Aguiar, presidente da Irmandade dos Clérigos, deixa em comunicado “uma palavra de gratidão a toda a equipa dos Clérigos”, a todos os visitantes e aos que divulgam as iniciativas da instituição.

“Este ano teria sido perfeito a todos os níveis caso não tivesse ocorrido a morte do nosso bispo, o muito saudoso e querido D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto, por inerência nosso presidente honorário”, acrescenta.

Do estudo recente realizado no interior dos Clérigos, os cidadãos estrangeiros continuam a liderar as visitas aos Clérigos, com um peso de 80% do número de visitas.

Durante o ano de 2018, os membros das forças armadas portuguesas, GNR e PSP, polícias de investigação e Bombeiros também poderão visitar este espaço da cidade do Porto de forma gratuita, bastando-lhes apresentar a sua identificação profissional.

Bomba perdida da II Guerra Mundial fecha aeroporto de Londres

O aeroporto City, em Londres, foi fechado depois de trabalhadores terem encontrado uma bomba da Segunda Guerra Mundial próxima do rio Tamisa.

Nas margens do rio no leste da cidade, o terminal de aeroporto fica dentro da capital inglesa e, além de voos comerciais, é usado para aterragens e descolagens de jatos e helicópteros particulares.

Os voos foram cancelados já na noite de domingo, e o aeroporto permanece fechado esta segunda-feira para que a bomba seja desativada e retirada. Mais de 16 mil pessoas devem ser afetadas, avança a BBC.

O artefacto histórico foi encontrado às 5 horas de domingo. Robert Sinclair, diretor do City, pediu desculpas pelo transtorno. “Reconheço que isso está a causar inconveniência para os passageiros, em especial para os residentes locais. O aeroporto está a colaborar com a polícia e a Marinha real e a unir esforços para remover a bomba e resolver a situação o mais rápido possível”.

Em 1940, os aviões da Alemanha nazi deram início a uma operação de bombardeios conhecida como a “Blitz de Londres“, que durou oito meses. O ataque começou nas margens do Tamisa, com bombas a serem despejadas no porto da cidade.

Londres já tinha sido atacada antes, mas os bombardeios registados a partir de 7 de setembro de 1940 são considerados a primeira operação concentrada. A operação foi ordenada por Adolf Hitler em retaliação ao ataque da força aérea britânica em Berlim, realizado dias antes.

Registos históricos indicam que Londres ficou 57 dias consecutivos sob ataque, entre setembro e novembro. A ofensiva alemã continuou, ainda que não diariamente, por mais seis meses até maio de 1941.

Contudo, nem todas as bombas explodiram, e muitas continuam a ser descobertas em Londres, em especial durante as obras. Apesar de terem quase 80 anos, esses artefactos podem ter preservado o seu poder de destruição.

Por isso, as operações para desativar essas relíquias de guerra mobilizam a polícia e as forças armadas britânicas.

Em março do ano passado, uma bomba foi encontrada numa região residencial de Londres. A área foi isolada e 80 moradores foram levados para um hotel. No domingo, a polícia montou um perímetro de isolamento a 214 metros da área onde a bomba foi localizada no aeroporto. Os moradores tiveram que ser realojados.

“Enquanto nos esforçamos para avançar com a operação o mais rápido possível e minimizar a interrupção, é importante que todas as providências e precauções necessárias sejam tomadas para assegurar que tudo está a ser tratado com segurança“, disse a polícia londrina.

Os passageiros que viram o voo cancelado usaram as redes sociais para expressar confusão e frustração com o encerramento do aeroporto. Estão a ser orientados a procurar as companhias aéreas para remarcar os voos. Além do City, Londres é atendida comercialmente por pelo menos outros quatro aeroportos: Heathrow, Gatwick, Stansted e Luton.

No ano passado, mais de 4,5 milhões de pessoas usaram o City, que está em obras de ampliação. A obra está orçamentada em mais de 445 milhões de euros e, depois da expansão, a expectativa é que o aeroporto seja frequentado por mais 2 milhões de passageiros e receba 30 mil voos extra por ano.

// ZAP



Há dinossauros à solta na Lourinhã

(dr) dinoparque.pt

Os dinossauros estão à solta na Lourinhã. Abriu o novo Dino Parque, com o objetivo de informar e entreter.

O Dino Parque da Lourinhã, auto intitulado como o maior museu ao ar livre nacional, tem uma área de dez hectares, o equivalente a dez campos de futebol, localiza-se a cerca de 45 minutos de Lisboa e a duas horas e meia do Porto. Inclui quatro percursos correspondentes a quatro épocas da História: o fim do Paleozóico, o Triásico, o Jurássico e o Cretácico.

Segundo o site oficial, os visitantes podem observar mais de 120 modelos de dinossauros e outros animais à escala real. O conceito passa pela experiência “Edutainment”, juntando a parte do conhecimento e a parte da diversão.

A Lourinhã é das regiões mais ricas em fósseis de dinossauros da Europa, tendo em conta que já se encontraram mais de uma dezena de espécies únicas neste concelho do distrito de Lisboa. Esta região preservou achados com 150 milhões de anos que agora estão expostos no museu do Dino Parque, localizado no edifício central.

Há ainda um laboratório onde é possível observar a preparação de fósseis e um Pavilhão das Atividades onde os visitantes vão poder experimentar práticas relacionadas com a paleontologia.

As primeiras negociações para a criação do Dino Parque começaram em 2012. A construção do Parque foi iniciada em 2017 com um investimento de 3.5 mihões de euros da agência Dino Parque International, que já abriu espaços semelhantes na Alemanha, Reino Unido e Japão.

Neste espaço, vão estar expostos os mais famosos dinossauros do mundo, como o Triceratops, o Stegosaurus e o Tyrannosaurus rex, e os dinossauros descobertos na Lourinhã como o Torvossauros gurneyi, o Lourinhasauros ou o Supersaurus.

O Dino Parque oferece uma grande variedade de serviços. No edifício central há um restaurante com esplanada. No parque, um bar e uma área de vending. Ao longo do percurso, há ainda áreas de descanso. Na loja, estão à venda produtos relacionados com o mundo dos dinossauros. Há ainda um parque de estacionamento.

O bilhete para jovens e adultos, a partir dos 13 anos, vai custar 12,5 euros. As crianças entre os quatro e os 12  vão pagar 9,5 euros. A entrada é gratuita para menores de três anos. Há ainda descontos para grupos com mais de 20 pessoas.

O Parque vai estar aberto todos os dias a partir das 10h00 e encerra às 17h00 (janeiro, fevereiro, outubro, novembro e dezembro), 18h00 (março, abril e maio) ou 19h00 (junho, julho, agosto e setembro).

A Lourinhã tem dois motivos para ser famosa. A área é uma das únicas três do mundo reconhecidas como produtoras de conhaque (as outras, mais famosas, são Cognac e Armagnac, ambas em França), e as suas rochas são, graças à sua geologia e acessibilidade, um tesouro de fósseis da era jurássica.

À medida que as descobertas se multiplicaram e a visibilidade do museu aumentou, os seus habitantes tornaram-se orgulhosos da sua herança única. As placas de boas-vindas com dinossauros à entrada da cidade clarificam que a Lourinhã é a capital dos dinossauros em Portugal.

Outra das atrações da cidade é o Museu da Lourinhã, com uma das mais importantes colecções do mundo de fósseis do período jurássico superior. Um dos dinossauros que podem ser vistos no museu é o predador Lourinhanosaurus, que recebeu o nome da cidade.

ZAP // JPN



A maior ponte de vidro do Mundo traz adrenalina e turistas a região pobre da China

Apoiada no braço de uma amiga, Fang Bing atravessou a mais longa ponte de vidro do mundo, suspensa num desfiladeiro no noroeste da China, numa experiência de “adrenalina”, onde o truque é “não olhar para baixo”.

“Arrependi-me quando cheguei a meio”, Fang Bing, uma das curiosas que viajou até ao parque natural de Hongyagu, para caminhar a quase 218 metros de altitude sobre uma plataforma transparente.

Inaugurada em dezembro passado, a ponte de Hongyagu é constituída por 1.077 placas de vidro – cada uma com quatro centímetros de espessura -, e tem 488 metros de comprimento.

Fang Bing, que se deslocou cerca de 80 quilómetros desde Shijiazhuang, a capital da província de Hebei, assume ter sentido “muito medo” ao caminhar sobre a ponte. “Mas também se não tivesse sentido, não tinha valido a pena gastar 398 yuan (50 euros)”, acrescenta, referindo-se ao preço do bilhete de acesso à plataforma.

Para alcançar a ponte é necessário subir 2.000 degraus, num percurso de quase uma hora, que poderá ser evitado a partir de maio, quando a organização inaugurar um teleférico. Em redor da estrutura, erguem-se até perder de vista dezenas de montanhas, áridas devido ao inverno seco do noroeste chinês.

Outros visitantes revelam-se mais corajosos: “No início senti medo, mas quando cheguei a meio já estava bem”, conta Sheng Yuxiao, que vive a poucos quilómetros do parque. Sentada ao lado de uma amiga sobre a plataforma, Sheng diverte-se a tirar ‘selfies’, indiferente à vertigem sentida por outros visitantes.

Pontes de vidro não são novidade na China, que conta já com 60 estruturas deste género, segundo a imprensa local. É também no país asiático que se encontra a ponte de vidro mais alta do mundo, suspensa a 300 metros do solo, no parque de Zhangjiajie, que inspirou as Montanhas Aleluia do filme “Avatar”.

As pontes de vidro são muito populares na China“, explica à Lusa Liu Qiqi, engenheiro-chefe da estrutura em Hongyagu. Sentado num dos restaurantes da cidade antiga de Hongyagu, onde são servidos pratos típicos da região, incluindo massa com carne de javali, Liu revela que o vidro usado nesta obra é de “tecnologia militar”.

“Cada bloco de um metro tem capacidade para suportar 500 quilos”, diz. “Este tipo de vidro é apenas frágil ao impacto de objetos pequenos: varas com pontas de ferro, bengalas, ou objetos bicudos”.

Hongyagu pertence ao condado de Pingshan, no extremo noroeste de Hebei, junto à fronteira com a província de Shanxi. Hebei produz mais aço do que qualquer país no mundo – com exceção da própria China. Shanxi é o núcleo da indústria do carvão no gigante asiático – o maior consumidor de carvão do planeta.

No dia em que a agência Lusa esteve em Hongyagu, um espesso manto de poluição cobria ambas as províncias e persistia no ar o cheiro a carvão.

Na autoestrada que liga Shijiazhuang e Hongyagu, a circulação de camiões carregados daquele minério negro era constante, num fluxo que o Governo chinês espera diminuir, através da promoção de outras fontes energéticas, como o gás natural ou as renováveis, parte da sua “guerra à poluição”.

Só nas indústrias do aço e do carvão, a China deverá extinguir 1,8 milhão de empregos ao longo dos próximos anos.

A ponte de vidro de Hongyagu parece assim ligar uma região pobre e isolada à emergente indústria do turismo chinesa, que só no ano passado faturou 5,4 biliões de yuan (695 mil milhões de euros). “Queremos dinamizar o turismo na região, torna-lo mais competitivo”, afirma Liu. “Por isso, erguemos aqui esta ponte“.

// Lusa



Grupo Pestana vai abrir hotel CR7 em Marraquexe

Cristiano Ronaldo Aveiro / Facebook

Cristiano Ronaldo numa suite do Pestana CR7 Lisboa

O grupo hoteleiro português Pestana vai abrir em Marraquexe um novo hotel com a marca do jogador Cristiano Ronaldo, Pestana CR7, que terá 164 quartos e se espera que esteja pronto em 18 meses.

Tal foi anunciado hoje em Lisboa pelo responsável de Desenvolvimento e Expansão do Grupo, José Roquette, que explicou que este novo hotel será uma unidade em regime de aluguer e que as obras para o erguer estão próximas de começar.

A ideia de abrir em Marraquexe um Pestana CR7, considerado o produto mais “contemporâneo, moderno e jovem” dos quais oferece a empresa hoteleira, “surgiu de forma natural” já que “há muitos outros boutiques hotel” na cidade marroquina.

Além disso, o novo estabelecimento, disse Roquette, servirá para “consolidar” a presença do grupo Pestana em Marrocos, onde projeta abrir outro hotel em Medina, de quatro estrelas, que se vai somar ao que já opera em Casablanca.

Com este novo imóvel, a marca CR7 terá para 2020 um total de cinco estabelecimentos em todo o mundo, dos quais, atualmente, só estão abertos dois: o do Funchal, capital do arquipélago da Madeira, onde nasceu o avançado português, e o situado no centro de Lisboa.

Espera-se que em 2019 comece a funcionar o CR7 na Gran Vía, em Madrid, que contará com 164 quartos, e um pouco mais tarde o CR7 Nova Iorque, com 185 quartos.

// EFE



Saint Martin: duas nações e um aeroporto famoso nas Caraíbas

Saint Martin (São Martinho), ou Sint Maarten, é uma ilha no nordeste das Caraíbas, aproximadamente a 300 quilómetros a leste de Porto Rico.

A ilha de 87 quilómetros quadrados, uma das menores ilhas do mundo, pertence a duas nações distintas: a parte sul é holandesa (34 km²) e o norte é francês (53 km²), no entanto, o lado holandês tem a maior população. A ilha é conhecida como um ambiente de férias quase perfeito com praias e vida noturna, lojas e restaurantes do melhor das Caraíbas.

O território francês abrange cerca de dois terços da ilha e é tecnicamente uma parte da Europa e da Comunidade Europeia. O lado holandês auto governado e parte do Reino dos Países Baixos, mas não é considerado território europeu. Não há nenhuma fronteira real, apenas monumentos e modestos sinais.

Com mais de 50 locais de mergulho, Saint Martin é verdadeiramente um destino para mergulhadores de vários níveis. As águas azul-turquesa que cercam a ilha são cheias de cor e vida. Aqui os mergulhadores e snorkelers irão encontrar milhares de peixes coloridos, conchas e crustáceos de cada forma e tamanho, bem como um arco-íris de corais, algas e plantas marinhas.

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Pode explorar a ilha tanto por mar, alugando qualquer forma de transporte de água, desde barcos a motor a canoas, como por terra de bicicleta.

Mas o que é extraordinário nesta ilha tão pequena, é que existem trinta e sete praias! Trinta e sete! Desde praias movimentadas com bares com exóticos batidos e cocktails, a praias semi-isoladas a totalmente isoladas, até uma praia famosa porque os aviões que aterram no aeroporto passam a rasar a areia – por vezes, atirando os banhistas ao ar.

Se gosta de animação noturna, Saint Martin também tem muito para oferecer, com inúmeras atrações – entre as quais clubes para todos os gostos e 12 casinos.

Margarida Sousa, GdV //



DGS recomenda vacina da febre amarela a quem viaja para o Brasil

(dr) Pedro Kirilos / Riotur

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a quem viaja para os estados brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais a vacinação contra a febre amarela que, no último ano, já provocou pelo menos 36 mortes.

Numa nota publicada no seu site, a Direção-Geral da Saúde (DGS) diz que uma dose única da vacina é suficiente para conferir imunidade sustentada e proteção para toda a vida e deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da partida.

Segundo a DGS, quem viaja para o Brasil deve ainda marcar uma Consulta do Viajante pelo menos quatro semanas antes da partida.

Além disso, são recomendadas outras medidas de proteção como a aplicação de repelentes, sempre depois do protetor solar, o uso de redes mosquiteiras nos carrinhos de bebé, alcofas e nas camas (de criança e adultos), o uso de telas de rede nas janelas, a opção por alojamentos com ar condicionado e a utilização de vestuário largo que cubra a maior área corpora possível e de calçado fechado.

A DGS pede ainda aos viajantes que, até 12 dias após o regresso, apresentem sintomas sugestivos da doença (febre, calafrios, dores de cabeça intensas, dores musculares, fadiga, náuseas e vómitos), contactem a linha SNS 24 (808 24 24 24) ou consultem o seu médico, informando-o sobre a viagem.

De acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades brasileiras, só no Estado de São Paulo o número de casos confirmados da doença subiu de 40 para 81 no último ano.

Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, todos localizados na região sudeste do país, concentram o maior número de casos da doença e já anunciaram grandes campanhas de vacinação, que devem começar na próxima semana.

Segundo o último relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o surto de febre amarela no Brasil, que entre dezembro de 2016 e agosto de 2017 causou 261 mortes entre 777 casos, tem vindo a agravar-se devido a falhas nas ações preventivas.

O relatório “Febre Amarela no Brasil – um estudo de caso”, divulgado na semana passada, aponta falhas na distribuição de vacinas dentro dos diferentes sistemas de saúde das cidades atingidas pela doença desde 2016 e que facilitaram a expansão na região sudeste do país, destacando principalmente a desigualdade na cobertura de vacinação da população mais exposta à transmissão do vírus.

Apesar do aumento do número de mortes causadas pela doença, o Ministério da Saúde ainda não reavaliou o nível de alerta sobre a circulação da infeção, que deixou de ser considerada emergência de saúde em agosto do ano passado.

// Lusa



Morreu Paul Bocuse, o “papa da gastronomia”

Ian Langsdon / EPA

Mural representando o Paul Bocuse ilustra a fachada do seu restaurante 3*, o L’Auberge du Pont de Collonges, em Lyon

Paul Bocuse, impulsor da “nouvelle cuisine” francesa e o cozinheiro mais famoso do seu país, morreu neste sábado aos 91 anos de idade, anunciou a família do chef à imprensa francesa.

“Bocuse morreu, a gastronomia está de luto. Senhor Paul era a França. Simplicidade e generosidade. Excelência e arte de viver. O papa da gastronomia deixou-nos“, disse o ministro francês do Interior, Gérard Collomb, numa mensagem postada na sua conta na rede social Twitter.

Paul Bocuse, nascido em 11 de fevereiro de 1926 em Collonges-au-Mont-d’Or, perto de Lyon, foi escolhido pelo guia Gault et Millau como o cozinheiro do século. Teve 3 estrelas Michelin durante mais de 50 anos.

Bocuse estreou-se nos fogões aos 10 anos, num negócio de família, e só abriu o seu próprio restaurante em 1958, recuperando o estabelecimento familiar L’Auberge du Pont, mais tarde rebatizado com o seu próprio nome, Paul Bocuse.

O ponto de inflexão na sua carreira aconteceu na década de 70 com a “nouvelle cuisine”, corrente gastronómica que se tornou o pilar da modernidade culinária, graças em parte ao seu livro “A cozinha de mercado”.

Criador em 1987 do Bocuse d’Or, prestigioso concurso bienal de gastronomia, esta lenda dos fogões franceses contribuiu também à formação dos seus sucessores com a fundação em 1990 do Instituto Bocuse, com sede em Lyon.

Alain Elorza / Wikimedia

O chef Paul Bocuse em 2007

// EFE



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