Quinta-feira, Maio 1, 2025
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Portugal quer conquistar o Óscar do turismo

Turismoenportugal / Wikimedia

Terras de Barroso, Boticas, Trás-os-montes

A 10 de dezembro vai ser anunciado o vencedor do prémio “melhor destino do mundo” dos World Travel Awards e Portugal pretende ganhar.

Na última gala dos World Travel Awards, considerados os “Óscares” do Turismo, Portugal fez história ao ser eleito “o melhor destino da Europa” (Europe’s Leading Destination), apesar da chuva de prémios conquistada em anos anteriores.

Portugal foi o país que em 2017 recebeu mais World Travel Awards, os mais mediáticos e reconhecidos prémios de turismo a nível mundial. Na cerimónia de 29 de setembro, o país arrecadou ao todo 37 “óscares” de turismo, cerca de 30% do total e mais 13 que em 2016.

O Algarve, mais uma vez, foi eleito o melhor destino de praia da Europa, a Madeira o melhor destino de ilhas, e o Turismo de Portugal o melhor organismo oficial de turismo, a título de exemplo.

A próxima meta é que Portugal seja vencedor do prémio máximo dos World Travel Awards, o de “melhor destino do mundo” em 2017 (World’s Leading Destination), que vai ser anunciado a 10 de dezembro.

Portugal foi nomeado para a corrida e compete contra as Maldivas, Malásia, África do Sul, Brasil ou a vizinha Espanha. Em 2016, o Dubai foi o vencedor do prémio World’s Leadind Destination.

Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, refere que “depois dos 2500 prémios e distinções internacionais que já ganhámos este ano, queremos muito ganhar o Óscar Mundial do Turismo”, o que representa “o resultado do trabalho que todos, públicos e privados, temos feito” para uma maior projeção de Portugal como destino turístico.

ZAP //



Vila Nova de Milfontes – a Princesa do Alentejo

jaimeper / Flickr

Vila Nova de Milfontes

Vila Nova de Milfontes localiza-se na região sul de Portugal, concelho de Odemira, e está inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. É um dos destinos turísticos portugueses mais procurados para fazer praia

As suas praias com enormes extensões de areia dourada tornam esta cidade muito procurada no verão. Não só pelas praias mas também pelo mar. É uma região muito procurada para fazer surf e bodyboard.

Para os mais descontraídos, Vila Nova de Mil fontes tem um parque de campismo com excelentes condições que lhe permitirão fazer umas férias mais baratas.

Mas existe mais para além da praia. São vários os desportos radicais que podem ser praticados com o auxílio de empresas locais. BTT, paintball, tiro com arco, escalada e passeios a cavalo são alguns deles.

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Banhada pelo rio Mira, poderá praticar também pesca desportiva e fazer canoagem no rio. Culturalmente, Vila Nova de Mil Fontes tem para oferecer a Igreja Matriz, a Ermida de S. Sebastião, e o forte de S. clemente, normalmente conhecido por Castelo.

Embora seja uma cidade pequena, a vida noturna é bastante agitada, principalmente durante o verão, onde todas as noites há diversão! Não deixe de visitar esta cidade que “cheira a férias”!

Aldeia suíça que pagava para ter novos habitantes não tem dinheiro para tantos candidatos

Xenos / Wikimedia

Albinen, na Suíça

Albinen, na Suíça, prometeu pagar 20 mil euros a quem estivesse disposto a mudar-se para lá e 60 mil por cada família. A oferta pode parecer tentadora mas é melhor ler bem as condições antes de fazer as malas.

Foi em novembro do ano passado que uma aldeia suíça começou a prometer pagar 21 mil euros a quem se mudasse para lá. Mas, afinal, cidadãos estrangeiros sem visto de residência permanente não se podem candidatar a viver na pequena aldeia de Albinen, uma localidade situada no cantão suíço de Valais.

Este visto de residência é reservado a estrangeiros que vivam na Suíça de forma ininterrupta há pelo menos cinco anos, no caso de cidadãos da UE, EFTA, EUA e Canadá, ou dez, para cidadãos não abrangidos pelo caso anterior.

Depois de ter lançado a proposta que correu o mundo, a aldeia suíça recebeu “inúmeras candidaturas” dos quatro cantos do mundo. No entanto, as autoridades de Albinen sublinham que a aldeia tem recursos financeiros reduzidos, pelo que não poderá pagar a todos os candidatos.

Os critérios inicialmente divulgados – ter mais de 45 anos, construir ou comprar uma casa na região de, pelo menos, 170 mil euros, e permanência obrigatória por um período mínimo de dez anos – já deixavam prever que este não iria ser um processo fácil.

Agora, a autarquia vem explicar que “só um em cada cem candidatos poderão ser considerados aptos, devido aos critérios rigorosos do regulamento” e culpa a cobertura “enganadora” por parte da imprensa internacional.

A aldeia conta agora atrair entre cinco a dez novas famílias nos próximos anos, o que consideraria ser “um êxito notável no fomento ativo da construção de habitações”.

Em novembro do ano passado, o ZAP já divulgava as condições na íntegra para a aplicação a este subsídio. Se considera que, ainda assim, tem as condições para se candidatar a mudar-se para a aldeia suíça, deixamos-lhe o vídeo para que conheça melhor a pitoresca vila cercada por belas montanhas e que fica apenas a seis quilómetros das famosas termas de Leukerbad.

ZAP //



Passageiros com bilhetes mais baratos são últimos a embarcar na British Airways

danielmennerich / Flickr

Avião Boeing 747-400 da British Airways estacionado no aeroporto de Heathrow, Londres

A companhia aérea britânica British Airways anunciou esta segunda-feira que, a partir do próximo dia 12 de dezembro, os passageiros que tenham comprado bilhetes mais baratos serão os últimos a ser chamados para embarcar nos voos.

De acordo com as novas normas, que suscitaram muitas críticas, a companhia atribuirá aos passageiros um número entre um e cinco impresso no cartão de embarque. O número mais alto corresponderá às tarifas “económicas” e o mais baixo aos que viajam em “primeira classe”.

A British Airways explicou que essa política pretende simplificar o processo de embarque, mas os críticos consideram que se está a impor “um sistema de classes”.

A companhia esclareceu que os passageiros que se deslocam com crianças ou que têm algum problema de mobilidade podem embarcar antes dos outros.

“Estamos sempre a analisar diferentes formas de melhorar e simplificar a experiência do aeroporto para os nossos clientes. No próximo mês, vamos introduzir novos procedimentos de embarque para acelerar o processo e torná-lo mais fácil para os passageiros”, disse um porta-voz da companhia, citado pela agência Efe.

“Este método já é há anos usado por companhias aéreas de todo o mundo como a American Airlines, Iberia e Qatar”, apontou.

// Lusa



Vamos kombinar uma visita ao Douro numa carrinha ?

Visitar o Douro numa carrinha “pão de forma”, a icónica Volkswagen ligada ao movimento ‘hippie’, é uma das novas propostas turísticas lançada este ano por uma empresa de Peso da Régua.

Todos os anos surgem novas empresas e ideias ligadas ao turismo no Douro. Nos últimos tempos, o número de visitantes tem subido consecutivamente e a região tem-se preparado com novos projetos, muitos deles relacionados com os meios de transporte pelo território e que vão desde os carros antigos e clássicos aos ‘tuk tuk’ ou jipes.

Nuno Ferreira desistiu de um negócio no Brasil e investiu no Peso da Régua, concelho de onde é natural. Já do outro lado do Atlântico, resolveu trazer as antigas carrinhas Volkswagen T1, que em Portugal são conhecidas como as “pão de forma” e no Brasil como “kombi”, e assim nasceu a empresa Vamos Kombinar?.

“Proporcionamos visitas ao Douro com estas carrinhas, mostramos as quintas, as paisagens, os monumentos e também a gastronomia desta região”, afirmou Nuno Ferreira à agência Lusa.

Neste momento está a operar com duas carinhas, mas no próximo ano já serão quatro. Este foi, segundo o empresário, o “ano zero” para a empresa. Começou a trabalhar só no verão e, por isso, o movimento ainda não foi muito elevado.

“Neste momento já estamos a preparar o próximo ano que, espero, que seja o ano de arranque”, frisou.

Nuno Ferreira considerou estas carrinhas “icónicas”, lembrou que ficaram ligadas ao movimento ‘hippie’ e disse que, atualmente, “já não são muito vistas em Portugal”.

Junto a uma das viaturas, o empresário explicou que este modelo, que possui duas janelas à frente, foi fabricado no Brasil até 1975, a partir dessa data os veículos passaram a ter um só vidro à frente, um modelo mais próximo do alemão.

// Lusa



Portugal já tem nota de zero euros (e pode ser sua por três)

Euro Souvenir Portugal

As primeiras notas de zero euros chegaram a Portugal e são destinadas a colecionadores e turistas. O custo é de três euros e entrou este mês em circulação.

Confuso? A nota de zero euros é para colecionadores ou turistas e tem imagens típicas de Portugal, como a Nossa Senhora de Fátima ou o Castelo de São Jorge. Portugal entrou agora para o pequeno grupo de nações europeias a possuí-las.

Mas desengane-se: a nota de zero euros não serve como moeda de troca, é apenas para coleção ou lembrança. As notas são produzidas de forma idêntica às verdadeiras, que usamos diariamente: têm o mesmo selo holográfico, marcas de água, relevos, filamentos de segurança e número de série.

Serão vendidas junto ao Castelo de São Jorge e, segundo declarações à Lusa de Benjamin Busch, presidente executivo da empresa Euro Souvenir Portugal, vão ser imprimidas cerca de 10 mil notas, “metade das quais já foram reservadas por colecionadores”.

Euro Souvenir Portugal

Após a venda das notas em que o Castelo de São Jorge aparece ilustrado, a empresa considera lançar uma nova edição em janeiro do próximo ano, onde se esperam vender 23 mil notas.

Perspetivas para a nota de zero euros

Há ainda a possibilidade de o Castelo de Guimarães vir a ser também ilustrado no futuro, assim como contactos com a Madeira que estarão já a ser feitos.

Durante o primeiro ano a Euro Souvenir Portugal espera ter a circular 100 mil exemplares de 10 notas diferentes. Ao fim dos primeiros três anos, esperam ter 500 mil exemplares com cerca de 50 notas diferentes sobre Portugal.

Benjamin Busch, empresário francês, professor de alemão e apaixonado pela filatelia – a arte de colecionar -, viu a oportunidade de desenvolvimento do país através da aposta no colecionismo.

A filetelia de notas é considerada um dos negócios com maior crescimento nas vendas de lembranças por turistas que visitam diversos países e tem vindo a atrair colecionadores. A ideia surgiu em 2015 pela mão de Richard Faille, em França, e já existe em países como a Espanha, Alemanha, Bélgica, Suíça, Países Baixos e Áustria.

A circulação da nota de zero euros em Portugal foi autorizada pelo Banco Central Europeu (BCE) no início deste mês. De acordo com a Euro Souvenir Portugal, já não podem ser feitas mais reservas deste tipo de notas.

Vai viajar com dinheiro na União Europeia? Leia isto

Viajar com dinheiro não é proibido, seja qual for a quantia que transporta. No entanto, se vai entrar ou sair da União Europeia com um valor superior a 10 mil euros tem a obrigação legal de o declarar na alfândega.

Conheça aqui algumas regras para viajar sempre dentro da lei.

A declaração de valores iguais ou superiores a 10 mil euros (ou equivalente noutras moedas, em dinheiro ou títulos convertíveis como obrigações, ações, cheques de viagem) é uma obrigação legal para todos os passageiros que entram ou saiam da União Europeia. Esta declaração, devidamente preenchida, deve ser entregue na alfândega que está localizada no interior do aeroporto.

Ao fazer esta declaração está, não só a cumprir a legislação comunitária, como a contribuir para o combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento de terrorismo ou outras atividades ilegais. Além disso, com a declaração de valores evita que o dinheiro fique retido ou seja apreendido e pode evitar também as pesadas sanções que estão previstas.

A este respeito, convém sublinhar que o valor mínimo da coima no caso de falta ou falsidade de declaração vai passar de 250 euros para 1.000 euros e o valor máximo pode ir até aos 165 mil euros. Este agravamento está previsto na proposta do Orçamento do Estado português e entrará em vigor a partir de janeiro de 2018.

Ao mesmo tempo, o Orçamento do Estado para 2018 inclui um agravamento das coimas a quem violar a obrigação de comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira as informações prévias legalmente exigidas sobre chegada ou partida de mercadorias.

Neste caso, a multa também pode variar entre mil e 165 mil euros.

Foi inaugurado o “aeroporto mais inútil do mundo”

Trata-se do aeroporto em Santa Helena, uma ilha tão remota e isolada, que foi considerado por Napoleão Bonaparte um lugar apropriado para viver depois do exílio e onde acabou por morrer em 1821.

Este sábado, o “aeroporto mais inútil do mundo” recebeu o seu primeiro voo comercial e, importante destacar, regular.  Para o aeroporto na ilha britânica de Santa Helena, uma das mais isoladas do planeta, a abertura desta via aérea, que vai melhorar as ligações da ilha e impulsionar o turismo, foi um grande acontecimento, ao qual acorreram muitos jornalistas para testemunhar o momento.

O voo SA8131 da companhia aérea sul-africana Airlink partiu desde Joanesburgo e aterrou na remota ilha, depois de fazer uma escala em Windhoek, na Namíbia. De acordo com o site da transportadora, a partir de agora a companhia vai operar voos semanais, de seis horas de duração, a cada sábado.

Santa Helena está agora ligada a Joanesburgo e à capital sul-africana, Cidade do Cabo, de uma forma mais rápida, já que antes eram precisos vários dias de barcos para lá chegar. Os preços dos bilhetes oscilam entre os 1.068 e 2.107 dólares.

A companhia aérea vai usar para estes voos aviões Embraer E 190-100IGW, que dão apenas para transportar 68 passageiros. A Airlink optou por estas aeronaves mais pequenas e menos populares do que os aviões Boeing 737 para reduzir riscos, já que o aeroporto de Santa Helena é um dos mais perigosos do mundo. Em causa estão os ventos que sopram em direções opostas ou com velocidades diferentes.

O Governo britânico decidiu construir este aeroporto, com um custo aproximado de quase 285 milhões de libras, para dar mais acessibilidade a esta ilha vulcânica de 4.500 habitantes entre o continente africano e a América do Sul e para que mais turistas possam visitar o lugar.

Foi aqui que, após ter sido exilado em 1815 e depois de dez semanas de viagem, o imperador francês Napoleão Bonaparte decidiu viver e acabou por morrer, em 1821.

ZAP // RT



Britânicos revelam as razões que explicam a invasão de turistas em Portugal

Roberto Saltori / Flickr

Ponte D.Luís sobre o Rio Douro, no Porto, ao por do sol

“Toda a gente parece estar a ir para Portugal” neste momento. A constatação é do jornal britânico The Telegraph, que destaca os recordes de turismo registados pelo nosso país, nos últimos tempos, apresentando 22 explicações para o facto de isso estar a acontecer.

Num artigo na secção de viagens do The Telegraph, exalta-se o sucesso de Portugal em termos turísticos, realçando-se que o país tem batido todos os recordes de visitas.

Mais de 7,1 milhões de visitantes estrangeiros ficaram em hotéis portugueses nos primeiros sete meses de 2017″, repara o jornal, lembrando, ainda, que Portugal venceu o chamado Óscar do Turismo como o melhor destino da Europa, nos Prémios World Travel.

E afinal, o que é que explica estes dados? O jornal avança 22 razões para este afluxo de turistas, a começar pelo “charme secular de Lisboa”, cidade descrita como “um conto de fadas latino”, com os eléctricos centenários, os funiculares de ferro que atravessam a cidade e as “ruas barrocas”.

Outro motivo apresentado é o “bonito Porto”, fruto do seu tom medieval, das Igrejas magnificentes, da “sofisticação desbotada” do centro da cidade e dos subúrbios “renascidos” com bares, restaurantes e cafés que ilustram na perfeição a vida local.

O Vinho do Porto é outra das justificações apresentadas. O The Telegraph aponta que está “omnipresente em todo o país” e que há alternativas para todos os bolsos, desde “garrafas velhas e poeirentas que valem até 1000 libras, a vintages mais acessíveis”.

Os pastéis de nata e as casas de fado estão obviamente na lista que inclui, ainda, os martelos da noite de S. João, habituais em cidades como Porto e Braga.

As “cidades secretas” de Portugal, como Guimarães, Tavira e Sintra, e a abundância de “hotéis opulentos” a preços “refrescantemente acessíveis”, são outros dos motivos que trazem os turistas a Portugal.

Sem surpresas, o clima soalheiro do nosso país é também destacado, com a nota de que “Lisboa é a capital mais ensolarada” do continente europeu. E Portugal tem também “extraordinárias” praias e as ondas que o tornam “num dos melhores destinos da Europa para fazer surf”.

A Madeira, pela comida, o vinho e as paisagens, e o arquipélago dos Açores, descrito pelo Telegraph como “o Hawai do Atlântico“, são outros motivos que justificam a atracção por Portugal.

O rio Douro, “o rio mais subestimado da Europa”, diz o diário, embora não desperte o imaginário do Sena ou do Tamisa, é um dos mais bonitos da Europa, “à medida que serpenteia através de vinhedos, aldeias bucólicas e do Porto, onde é atravessado pela icónica ponte de ferro da cidade”.

Outros motivos em destaque são a ponte Vasco da Gama, em Lisboa, a famosa pedreira do Estádio Municipal de Braga, e a Livraria Lello, no Porto, onde a escritora J.K. Rowling, conhecida pela autoria dos livros de Harry Potter, se inspirou para “criar” a Biblioteca de Hogwarts nos seus livros.

A Capela dos Ossos, em Évora, também surge na lista do Telegraph, a par do complexo de piscinas de água salgada Leça da Palmeira, em Matosinhos, – “uma das melhores piscinas da Europa”, refere o jornal, notando que foi projectada pelo arquitecto Siza Vieira.

A Fundação de Serralves, no Porto, também justifica uma visita a Portugal, sendo “o museu mais visitado do país e um dos museus de arte contemporânea mais influentes da Europa”. A vida nocturna, desde Lisboa e Porto até ao Algarve, é outra razão avançada.

E tudo isto, a preços acessíveis, já que Portugal é “um dos destinos mais em conta” do Velho Continente, oferecendo “a elegância da Europa ocidental a preços da Europa de Leste”, conclui o jornal britânico.

SV, ZAP //



Museus adaptam-se para atrair a “geração Selfie”

Depois dos cafés e restaurantes, é a vez de também os museus recorrerem a técnicas capazes de atrair as gerações viciadas nas selfies, Instagram e afins, proporcionando cenários e experiências que permitam captar imagens atractivas.

São cada vez mais os cafés, restaurantes, e outros espaços que incluem alguns elementos visuais únicos que inspirem a partilha de fotos nas redes sociais.

Mas agora, conta a Wired, até os museus parecem querer entrar na mesma onda, disponibilizando experiências que proporcionam a oportunidade para captar imagens únicas que muitos gostarão de adicionar às suas colecções.

No Museu do Gelado, por seu turno, os visitantes têm a oportunidade de mergulhar numa piscina de coberturas coloridas de gelado, e outros espaços apostam em salas temáticas que incluem coisas como “globos de neve gigantes” onde os visitantes podem entrar, ou salas onde existe uma chuva contínua de confettis.

Este tipo de actrações poderiam ser divertidas por si… mas ganham interesse adicional para, literalmente, colorir as colecções de fotos que se partilham no Instagram ou outras redes sociais, distinguindo-se de todas as fotos “banais” do dia a dia.

Concorde-se ou não, a táctica tem resultado: no caso do Museu do Gelado, em Nova Iorque, os 300 mil bilhetes disponíveis para esta temporada foram vendidos em apenas cinco dias. No de São Francisco, que abriu recentemente, e com bilhetes a preço bem mais elevado, os seis meses de bilhetes disponíveis esgotaram em menos de 90 minutos.

Sem dúvida uma postura radicalmente diferente da que teve há apenas 2 anos o Palácio de Versailles, em França, que – provavelmente por boas razões – proibiu os bastões de selfie.

"When you're curious, you find lots of interesting things to do" – Walt Disney ✨?

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