Quarta-feira, Maio 21, 2025
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Há lojas de ‘recuerdos’ a nascer como cogumelos no Porto

As lojas de lembranças ‘made in’ Portugal estão a desabrochar em cada rua e esquina do Porto, com americanos a gastarem uma média 40 euros por um ‘gift’ e angolanos que pagam 100 ou 200 euros por carteiras de pele.

Brincos e pulseiras com azulejo pintado à mão, galos de Barcelos na versão de homem aranha, cortiça embutida em peças de ourivesaria, bordados ou bonecas de pano e xisto com ‘design’ moderno são apenas algumas das lembranças tradicionais ou reinventadas com ‘design’ moderno que os turistas no Porto mais compram para levar para os seus países de origem.

Os ‘best-sellers’, como os vendedores gostam de chamar aos artigos mais vendidos, são as peças em azulejo e com cortiça, embora os sabonetes artesanais, as conservas de petingas ou a manteiga de azeita sejam outros ‘souvenirs’ que os visitantes à cidade invicta levam na bagagem.

Há também o ramo dos turistas ‘low cost’, como são classificados, por viajarem nas companhias aéreas de baixo custo, e que optam por lembranças mais leves para não pesar nas malas. São os famosos ímanes para o frigorífico.

A média de gastos em prendinhas feita por este tipo de turistas varia entre os cinco ou seis euros, conta à Lusa a lojista Otília Machado.

Maria Manuel Morais, dona há 15 anos da loja Memórias, na Rua das Flores, conta, por seu lado, que os turistas que chegam através de cruzeiros ao Porto gastam uma média de 40 euros em ‘recuerdos’.

A lembrança que mais é vendida naquela loja é o azulejo, um “artigo que identifica Portugal inteiro”, explica.

Estela Silva / Lusa

Um casal de turistas observa a montra da Porto Gift, uma das muitas lojas de lembranças que surgiram no Porto com o aumento de visitantes

Um casal de turistas observa a montra da Porto Gift, uma das muitas lojas de lembranças que surgiram no Porto com o aumento de visitantes

Os bordados do Minho feitos à mão também são muito apreciados, designadamente a renda de filé (ponto de nó) de Felgueiras, o bordado de Viana do Castelo, os lenços dos namorados, os puxadinhos e os panos, os sabonetes artesanais embalados em imagens retro da Castelbel, Saboaria Portuguesa ou Confiança e as cerâmicas são outros artigos que se vendem como pãezinhos quentes, tanto a espanhóis e franceses, como japoneses, australianos ou americanos.

Dados recentes da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), indicam que no primeiro semestre deste ano, os turistas ingleses são os que lideram a lista de nacionalidades dos visitantes, seguindo-se os alemães e os americanos.

A empresária Otília Machado, que abriu em outubro passado e depois de um estudo de mercado, a loja Porto Gift, no centro do Porto, conta que no outono passado registou um turismo sénior a comprar peças mais caras, como artigos em pele da marca Cavalinho e que podem ir até aos 200 euros.

Contudo, em época de verão, o que a empresária tem verificado é a chegada de um “turista de mochila às costas”, que pernoita nos ‘hostels’ e ‘guest’s houses’, que procura artigos mais baratos como os “azulejos, os ímanes, ou a cortiça”.

Estela Silva / Lusa

Os galos de Barcelos são das lembranças mais procuradas pelos turistas do Porto

Os galos de Barcelos são das lembranças mais procuradas pelos turistas do Porto

De um modo geral, a andorinha em barro e o galo de Barcelos são as lembranças que mais são adquiridas pelos turistas que entram na loja Portuguese Cock, que vende os típicos galos e andorinhas em barro, agora reinventados com pinturas modernas que remetem para desenhos animados.

Alexandre Queirós, o dono da Portuguese Cock, na Rua das Oliveiras, é um engenheiro alimentar que deixou o mundo das engenharias e se dedica aos trabalhos manuais. Conta que o turista ‘low cost’ não tem espaço na bagagem e, por isso, o resultado é comprar as tradicionais andorinhas por serem um objeto mais pequeno.

Todavia, os seus principais clientes são os portugueses e esses preferem o galo de Barcelos e as imagens de Santo António.

Os clientes do artesão Alexandre Queirós, que vão desde hotéis como o Yeatman, a lojas espalhadas por várias cidades portuguesas, tanto podem gastar quatro euros, como podem ir até aos 200 euros. “Depende muito do cliente e se é turista ou português”, conclui.

Estela Silva / Lusa

O artesão Alexandre Queirós, dono da Portuguese Cock, uma das lojas de lembranças que surgiram no Porto com o aumento de turistas que procuram artigos tradicionais ou reinventados com design moderno

O artesão Alexandre Queirós, dono da Portuguese Cock, uma das lojas de lembranças que surgiram no Porto com o aumento de turistas que procuram artigos tradicionais ou reinventados com design moderno

Os turistas gostam de comprar objetos feitos à mão, como confirma à Lusa a cazaquistanesa Dinara Seidakhmetova, de 34 anos, que acaba de chegar de Barcelona para vir descobrir a cidade do Porto durante três dias.

Dinara apaixonou-se pela azulejaria portuguesa que viu na Estação de São Bento.

“Vi muitos edifícios com azulejos, eu gosto e por isso comprei uns brincos com azulejo, mas também vinho do Porto”, diz Dinara, que no Cazaquistão trabalha na área financeira.

Em 2014, o número de dormidas atingiu os 2,6 milhões, tendo aumentado 13,8% face a 2013.

E este ano o Porto registou, no primeiro trimestre, um crescimento de 16,3% em termos de dormidas e 18,3% em termos de proveitos totais (alojamento, restauração e similares”, face ao período homólogo de 2014.

/Lusa

O famoso rapaz a urinar de Bruxelas pode ser falso

Francisco Antunes / Flickr

Estátua Manneken Pis, o rapaz a urinar de Bruxelas

O pequeno rapaz a urinar é a mais famosa estátua da Bélgica e atrai, todos os anos, milhares de turistas, sendo objecto de inúmeras fotografias. Mas o exemplar real da Manneken Pis, o seu nome de baptismo, pode, afinal, ser falso.

É certo que a escultura que está em exibição ao público, numa praça de Bruxelas, é uma réplica, mas suspeita-se que a suposta estátua original que se encontra no Museu da Cidade de Bruxelas também pode ser falsa.

Investigadores da Universidade de Bruxelas estão a realizar testes de autenticidade à Manneken Pis para confirmar se se trata mesmo da escultura original feita pelo escultor Jérôme du Quesnoy, O Velho, em 1619.

Estes exames estão a ser feitos no âmbito da tese de doutoramento de Geraldine Patigny, investigadora do Departamento de História da Universidade, e incluem análises de raios X e o estudo da composição do bronze das duas partes que compõem a estátua.

Os resultados iniciais só serão conhecidos no Outono, mas as conclusões finais ainda demorarão mais algum tempo.

As dúvidas em torno da autenticidade da estátua prendem-se com o facto de esta ter sido “sequestrada” por diversas vezes, ao longo dos anos, nomeadamente pelos soldados ingleses em 1745 e por um prisioneiro em 1817.

A última vez que a Manneken Pis desapareceu foi em 1965, acabando por ser pescada de um canal de Bruxelas em 1966.

SV, ZAP

Ryanair pede ajuda aos concorrentes para eliminar sites de comparação

A companhia aérea low-cost irlandesa Ryanair anunciou ter pedido ajuda a quatro grandes companhias aéreas europeias para mostrar online as tarifas de cada uma das companhias – uma proposta que visa eliminar websites de comparação de preços de terceiros.

Segundo as agências Reuters e EFE, as informações foram confirmadas pelo presidente executivo da empresa, Michael O’Leary.

As tarifas da Ryanair estão disponíveis em websites de comparação de preços como o Google Flights, o Expedia e o argentino Despegar.

A companhia aérea também oferece serviços completos com reservas de hotéis e aluguer de carros, o que a torna ainda mais competitiva aos olhos da concorrência.

O’Leary não revelou quais concorrentes foram contactadas, mas, no passado, o líder da irlandesa já se referiu, em declarações públicas, à Ryanair, à IAG, à Air-France KLM, à EasyJet e à Lufthansa, como as “Big Five” da Europa.

O presidente da low-cost irlandesa complementou a nova declaração ao afirmar que aguarda uma resposta em breve.

“Penso que as grandes companhias aéreas poderiam e deveriam trabalhar juntas”, explicou.

Não faz sentido ter comparação de preços nas mãos de players que não operam um único avião”, diz O’Leary.

“Se as companhias fossem competitivas e tivessem uma oferta digital competente, esse tipo de website não existiria”, acescentou.

O’Leary lembrou que mesmo quando a Ryanair tem as menores tarifas, frequentemente não há assentos disponíveis, direcionando potenciais clientes para voos em concorrentes.

B!T

203 praias portuguesas “acessíveis” a deficientes em 2015

Um total de 203 praias portuguesas foi classificado como “acessível” a deficientes na época balnear deste ano, no âmbito do programa “Praia acessível — Praia para Todos!”, segundo dados do Instituto Nacional para a Reabilitação.

“Este número representa um crescimento de cerca de 5% no número de galardões atribuídos, face a 2014”, disse à agência Lusa fonte do INR, explicando que no continente foram galardoadas 178 praias, nos Açores 14 e na Madeira 11.

Acesso pedonal fácil, estacionamento com lugares reservados a pessoas com deficiência, acessibilidade à zona de banhos, passadeiras no areal, instalações sanitárias adaptadas e acessíveis, posto de socorro acessível e existência de nadador salvador, são condições obrigatórias para a atribuição deste galardão, refere informação disponibilizada nas páginas oficiais do INR e da APA.

Do total das praias classificadas como “acessíveis” para deficientes, 35 correspondem a zonas balneares interiores e 168 a zonas costeiras.

Mais de dois terços das praias que receberam este galardão disponibilizam equipamentos destinados a permitir o acesso ao banho ou ao passeio na praia de pessoas com dificuldades de mobilidade (cadeiras, canadianas e andarilhos anfíbios), embora este não seja um requisito obrigatório, “constitui uma mais-valia”, segundo o INR.

“O projeto foi criado em 2004 pelos parceiros que estavam na altura envolvidos, foram definidas as regras e criado o formulário, que tem evoluído ao longo destes anos, mas, efetivamente, só foi lançado em 2005″, declarou à Lusa Ana Brito, técnica ligada ao programa.

Ao longo destes dez anos, o número de praias galardoadas tem vindo a crescer, em 2005 foi atribuída esta classificação a 49 praias.

Atualmente, o projeto é coordenado pelo INR e tem como colaboradores institucionais a APA e o Turismo de Portugal e conta ainda com colaboradores regionais e locais.

Até ao dia 30 de setembro, as câmaras municipais que tenham praias classificadas como acessíveis podem candidatar apenas uma zona balnear ao Prémio “Praia + Acessível”, que pretende distinguir as zonas balneares que evidenciam as melhores condições de acessibilidade.

“São atribuídos prémios aos 1.º e 2.º classificados, constituídos por equipamentos destinados a melhorar as condições de acessibilidade das praias vencedoras, podendo ainda o júri decidir atribuir uma menção honrosa”, adianta o INR.

A listagem das praias galardoadas na presente época balnear pode ser consultada e descarregada aqui.

ZAP / Lusa

Estação de São Bento entre as mais bonitas do mundo

Del~Uks / Flickr

Estação de São Bento, no Porto

Estação de São Bento, no Porto

A Estação de São Bento, no Porto, está (novamente) na lista das mais belas do mundo, elaborada pela Condé Nast Traveller.

A publicação de turismo coloca a estação da Invicta na 13ª posição, tratando-se da única estação portuguesa entre as eleitas.

Inspirada em Paris, a estação de São Bento é uma obra do arquiteto José Marques da Silva e o destaque vai para a fachada de pedra e a cobertura envidraçada, dois fatores que colocam a estação portuense entre as mais bonitas.

Veja a lista:

  1. Estação de Metro de Komsomolskaya, Moscovo, Rússia
  2. Gare du Nord, Paris, França
  3. Estação Kuala Lumpur, Kuala Lumpur, Malásia
  4. Estação de Roterdão, Holanda
  5. Estação Kanazawa, Ishikawa, Japão
  6. Union Station, Washington, EUA
  7. Estação CFM, Maputo, Moçambique
  8. King’s Cross, Londres, Inglaterra
  9. Liège-Guillemins Railway Station, Liège, Bélgica
  10. Estação de Atocha, Madrid, Espanha
  11. Chhatrapati Shivaji Terminus, Mumbai, India
  12. Milano Centrale, Milão, Itália
  13. Estação de São Bento, Porto, Portugal
  14. Grand Central, Nova Iorque, EUA
  15. Hungerberg Station, Innsbruck, Austria
  16. Sirkeci Railway Station, Istambul, Turquia
  17. Antwerpen-Centraal Station, Antuérpia, Bélgica
  18. Haydarpaşa Railway Station, Istambul, Turquia

Move

UE investiga Disney Paris por cobrar a mais a alemães e britânicos

A Comissão Europeia anunciou na terça-feira que está a investigar se a Disneyland Paris cobrou mais aos visitantes em função do seu país de residência, o que é contra as regras da União Europeia (UE).

“Examinamos atualmente uma série de queixas, um grande número delas contra a Disneyland Paris”, declarou à AFP um porta-voz da comissão.

O diário britânico Financial Times precisou que o parque de diversões, o maior da Europa, foi acusado de ter cobrado mais aos visitantes alemães e britânicos.

De acordo com o jornal, um visitante francês paga 1.346 euros por um pack premium, enquanto um inglês paga 1.870 euros e um alemão 2.447 euros.

“A comissão e as associações europeias de consumidores recebem frequentemente queixas relacionadas com diferenças de preços injustificadas, baseadas na sua nacionalidade ou local de residência”, diferenças proibidas pelas diretivas europeias, indicou o porta-voz.

Alguns consumidores acusam a Disneyland Paris de bloquear ilegalmente o acesso a preços mais baixos disponíveis para os residentes em França ou na Bélgica. Isto acontece, de acordo com o Financial Times, através de vários processos, tais como o pagamento com base no país de residência e em regras de entrega, ofertas seletivas, ou ao redirecionar os consumidores para preços mais altos nos sites dos respectivos países.

“Chegam frequentemente consumidores que querem comprar bens ou serviços num outro país que não o seu e são impedidos de obter o melhor preço“, acrescentou.

O Estado francês deve assegurar que a Disneyland Paris respeita as leis europeias nas suas práticas comerciais, precisou uma fonte da UE, acrescentando que Bruxelas deve contactar a França a propósito deste dossier.

ZAP / Lusa

Praia urbana de Belém não avança por falta de patrocinadores

António Cotrim / Lusa

A Junta de Freguesia de Belém, em Lisboa, vai criar ainda este ano uma praia urbana com areia e espreguiçadeiras no terreiro das Missas, junto ao Tejo

A Junta de Freguesia de Belém, em Lisboa, vai criar ainda este ano uma praia urbana com areia e espreguiçadeiras no terreiro das Missas, junto ao Tejo

O projeto de construção de uma praia urbana no Terreiro das Missas, em Belém, está parado por falta de um patrocinador, disse à Lusa o presidente da Junta, Fernando Ribeiro Rosa.

O autarca explicou à Lusa que tiveram uma proposta de patrocínio em junho, que não chegou a concretizar-se, porque o patrocinador deixou de responder.

“Eu não desisto. O projeto da praia não está inviabilizado. Temos algumas propostas interessantes, mas agora só ver para crer”, acrescentou.

De acordo com Fernando Ribeiro Rosa, mantém-se a ideia do projeto, de construção de uma praia urbana com areia, espreguiçadeiras, um ou dois repuxos e um bar móvel, com vista para o rio Tejo, para funcionar durante todo o ano.

O projeto seria para abrir este ano, tendo o autarca admitido em maio que poderia ser ainda durante o verão.

O objetivo é construir o espaço com patrocínios, sem depender das transferências de dinheiros públicos, e realizar alguns eventos que possam contribuir para financiar projetos de índole social da freguesia.

O espaço também deverá ser entregue a um concessionário.

O Terreiro das Missas é um espaço de cerca de 2.800 metros quadrados junto ao Tejo, ao lado da estação fluvial que permite as ligações à Trafaria e perto do novo Museu dos Coches.

O espaço serviu até há pouco tempo de parque de estacionamento clandestino para autocaravanas e recebeu recentemente eventos de empresas, mas encontra-se desaproveitado, com a calçada portuguesa levantada e algumas ervas rasteiras a denunciar o descuido.

O orçamento inicial para a renovação do espaço é de 50 mil euros.

/Lusa

Praia da Fábrica é uma das melhores do mundo

cyclingshepherd / Flickr

Praia da Cacela Velha

A revista espanhola “Condé Nast Traveler” considerou a praia da Fábrica fica situada em Vila Real de Santo António uma das 15 melhores do mundo. Esta praia fica localizada em Vila Real de Santo António.

Também conhecida como praia da Cacela Velha, a revista descreveu esta praia como uma das melhores para assistir ao pôr do sol. Além disso também destacou a gastronomia local, famosa pelas suas deliciosas ostras na chapa.

A “Condé Nast Traveler” referiu também o acesso “especial” à praia que é feito através de uma pequena embarcação que conduz os visitantes até a “uma ilha deserta de areias brancas e margens infinitas”.

Riviera Maia (México), Capri (Itália) e Ilha da Páscoa (Chile) foram outras das praias distinguidas por esta revista.

Sara Guiomar, GdV //



Famosa Livraria Lello no Porto vai começar a cobrar entradas

P Donovan / Flickr

A famosa escadaria da centenária livraria Lello, na Rua dos Clérigos, no Porto

A famosa escadaria da centenária livraria Lello, na Rua dos Clérigos, no Porto

A Livraria Lello vai passar a controlar as entradas cobrando um valor dedutível na compra de livros. Para os clientes habituais há o cartão “da casa”, os turistas pagam três euros.

É já a partir da próxima quinta-feira, 23 de julho, que será necessário pagar a entrada na Livraria Lello, no Porto. A conhecida Livraria há muito que faz parte dos guias turísticos e o seu interior está frequentemente inundado de turistas curiosos.

A cobrança quer, precisamente, controlar o caos de selfies e visitas que a Lello já não consegue suportar.

Assim, passam a existir duas filas de espera, cada uma de acordo com a intenção de quem entra na livraria.

De um lado, ficam aqueles que detiverem o cartão de cliente – que terá o custo de 10 euros dedutíveis nas compras na livraria, ao longo de um ano, e que funcionará como uma espécie de “via verde”.

Do outro lado, os curiosos – pagam três euros para visitar o espaço, também dedutíveis caso queiram comprar um livro no prazo máximo de um mês após a aquisição do bilhete.

“O que estamos a tentar criar aqui é a sensação e o conforto de uma livraria. Não é só tirar uma selfie e ir embora”, explica José Manuel Lello, um dos proprietários da livraria, em entrevista ao Público.

O acesso pago será marcado com programação cultural na livraria até à meia-noite de dia 23 de julho. As entradas podem ser adquiridas na Internet ou no centro de acolhimento, em frente à Livraria.

JPN

Creative Commons logo  Artigo publicado sob licença Creative Commons BY-NC-ND 2.0

China deporta turistas por verem vídeo “de instigação ao terrorismo”

A China deportou 20 turistas do Reino Unido, Índia e África do Sul que tinham sido detidos na Mongólia Interior por supostamente terem visualizado “um vídeo de instigação ao terrorismo e ao extremismo religioso”, confirmaram as autoridades.

A imprensa oficial chinesa publica hoje que os turistas foram libertados, sem acusação, depois de uma semana num centro de detenção, e devolvidos aos respetivos países de origem.

Segundo a polícia, os estrangeiros, numa viagem de 47 dias organizada por uma operadora turística chinesa, viram um documentário nos seus quartos de hotel e depois de alguns terem ido embora o resto “começou a ver vídeos de instigação ao terrorismo”.

As autoridades asseguraram que a polícia encontrou vídeos idênticos num telemóvel de um dos turistas, o sul-africano Hoosain Ismail Jacobs.

Um comunicado publicado pela família Jacobs oferece outra versão, assinalando que as detenções ocorreram “por um infeliz mal-entendido”.

Diz a nota que o grupo viu um documentário de Genghis Khan “para aumentar os seus conhecimentos sobre a região em que se encontravam – Mongólia Interior – e isso pode ser entendido de forma errónea como material de propaganda”.

“Apenas se pode perceber que foram os funcionários com pouca experiência que levaram a cabo a detenção inicial, os quais cometeram um erro devido, quiçá, ao seu desconhecimento de inglês. A família Jacobs agradece às autoridades de alto nível de Pequim a sua forma de resolver o desafortunado erro”, refere o mesmo comunicado, em que se recorda que nenhum membro do grupo tem antecedentes criminais.

As detenções foram feitas no aeroporto de Ordos, pouco antes de o grupo embarcar num avião a caminho do destino seguinte, Xian.

O grupo, composto por nove britânicos, dez sul-africanos e um indiano, de religião muçulmana, cristã e hindu, começou a viagem em Hong Kong e tinha previsto terminá-la em Xangai.

/Lusa

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