Terça-feira, Maio 20, 2025
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Samsonite e Samsung juntam-se para criar mala inteligente

Samsonite

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A tecnológica e a marca especializada em bagagens uniram-se para criar uma linha de “bagagem inteligente” – com GPS e alarme contra roubo.

Quem viaja sabe que uma das grandes preocupações se prende com a mala, principalmente com a hipótese desta se perder no aeroporto ou mesmo no embarque.

Para facilitar a vida aos viajantes, a Samsung e a Samsonite juntaram-se para criar a mala do futuro, uma linha de “bagagem inteligente” que poderá vir a integrar as tecnologias futuras.

As malas usam GPS para que possam ser localizadas pelos proprietários, avisando-os quando forem descarregadas de um avião ou quando estão prestes a ser colocadas nas esteiras dos aeroportos.

Quando se encontram a mais de alguns metros dos donos, ou quando estão a ser abertas, as malas emitem também um alerta para o smartphone, através de uma aplicação.

Estas malas inteligentes terão também chips, que vão permitir que as empresas de logística saibam o seu peso e destino.

A Samsonite está já a desenvolver protótipos destas malas, mas não foi ainda divulgada data para a sua comercialização.

tecnologia.com.pt

Turistas invadem o Porto em tuk tuks, riquitós, segways – e até de helicóptero

tuktourporto / Facebook

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Entre os ‘tuk tuk’ de inspiração tailandesa, ‘riquitós’ a lembrar o Vietname, autocarros descapotáveis, bicicletas, ‘segways’, táxis, comboios e até helicópteros, o Porto está a registar uma avalancha de novos transportes para acompanhar o aumento de turistas.

O crescente número de visitantes a chegar ao Porto via terra, mar e ar está a levar a um aumento da oferta ao nível de transportes e roteiros turísticos para acolher os milhares de turistas e, embora a maioria dos operadores turísticos seja unânime a dizer que “há espaço para todos”, eles clamam, por seu turno, por um regulamentos municipal e uma harmonização de regras.

“Há espaço para todos, desde que todos percebam qual é a sua função”, defende Rui Saraiva, diretor do departamento da Douro Azul nas áreas dos autocarros panorâmicos, cruzeiros rabelos e helicópteros, explicando que os ‘tuk tuk’ e os autocarros descapotáveis, por exemplo, não estão talhados para um serviço de aeroporto/hotel, mas sim os táxis.

Rui Saraiva diz que “não há mau ambiente” entre os vários operadores e que o que existe é uma “concorrência saudável“, e sublinha que se todos fizerem um bom serviço, “amanhã o Porto não vai ter apenas alguns milhões de turistas, vai ter algumas dezenas de milhões de visitantes“.

“É preciso acompanhar este crescimento com qualidade e com sustentabilidade futura”, sugere, acreditando que “se falharmos enquanto operadores turísticos, estamos a dar uma má imagem do destino do Porto”.

A constatação de que há espaço para todos também é partilhada pela empresa de um casal francês, a Ecolotour, que tem uma frota de oito ‘tuk tuk’ elétricos a circular no Porto com variados roteiros turísticos e com preços entre os 10 e os 95 euros.

Gonçalo Bessa, 24 anos, motorista e guia turístico de um desses triciclos elétricos no Porto e que fala quatro idiomas, conta à Lusa que a mais-valia dos transportes típicos da Tailândia é poderem circular nas ruas mais estreitas do Porto onde não chegam nem táxis, nem autocarros.

A convivência com os outros operadores é saudável, apesar de haver algum “choque direto” com os taxistas, que por vezes mandam “bocas pouco agradáveis” do género “welcome to China” (bem-vindos à China) e “apitam”, conta Gonçalo Bessa-

Pelo contrário, os motoristas dos autocarros turísticos são uma espécie de “paizinhos” para os ‘tuk tuk’, protegendo-os no trânsito e dando-lhes mesmo prioridade na passagem.

Florêncio Vaz, 58 anos e motorista de táxi no Porto há 31, diz que lhe desagrada “bastante” o “empate” que os ‘Tuk tuk’ e os riquexós causam no trânsito, por pararem de “qualquer forma, em qualquer lado e não estão preocupados se estão a criar boas condições de circulação ou não”.

Gilberto Santos, 70 anos e taxista há 34 anos, também acusa os ‘tuk tuk’ e ‘riquitós’ de não terem condições para transportar pessoas, mas constata que os turistas não vêm para o Porto para andar de táxi e que preferem experimentar alternativas.

Miguel Guimarães, impulsionador dos ‘riquitós’ no Porto – a imitar os riquexós do Vietname -, defende que todos os meios de transporte turísticos “têm lugar” na cidade.

“Todos preenchem lacunas que estavam por preencher” e os turistas, quando questionados, acusam que uma das deficiências do Porto é a “falta de transportes”, refere o motorista de um dos quatro ‘riquitós’ que existem no Porto desde há um mês.

Para circularem, os ‘riquitós’, que têm uma autonomia de cerca de 40 quilómetros e vieram dos EUA por um custo de seis mil euros cada um, precisaram de uma licença do Turismo a confirmar que eram uma empresa de atividades de animação turística.

Miguel Guimarães conta que tem havido “muita recetividade dos turistas“, principalmente de franceses, para fazer os percursos da Ribeira à Ponte da Arrábida, Afurada (Gaia), margem direita do Douro ou Passeio Alegre.

/Lusa

Este ano há 299 praias e 15 marinas com Bandeira Azul

A bandeira azul vai ser hasteada este ano em 299 praias, mais uma do que em 2014, e em 15 marinas, menos duas que no ano passado, anunciou hoje o presidente da Associação Bandeira Azul.

Num ano em que o mote é “Faz da mudança a tua praia”, José Archer precisou que em 2015 e 2014 houve o mesmo número de bandeiras atribuídas, mas há “mais uma zona balnear e duas marinas”.

“Continuamos no limiar das 300 bandeiras (em praias), que ainda não atingimos porque alguém se atrasou na candidatura”, referiu.

Do total das praias galardoadas, 283 são costeiras, registando-se três novos locais na lista global: Canaveias (Centro), Praia da Pampilhosa da Serra (Tejo) e Beliche (Algarve).

Em termos de saídas houve 20 praias e três marinas, enquanto na contabilização de reentradas há 18 em termos de praias.

Uma bandeira foi hasteada numa nova marina, em Lisboa.

Quando se completam 29 anos de atribuição de bandeiras azuis, José Archer notou uma “evolução e crescimento constantes”, recordando que a fasquia das 100 praias foi ultrapassada em 1989, tendo-se chegado às 200 em 2006.

A região Norte soma este ano 65 galardões, menos uma que em 2014, o Centro manteve as mesmas 27 bandeiras, o Tejo somou mais cinco, para um total de 54, enquanto no Alentejo se perdeu uma, contabilizando-se agora 26.

O Algarve continuou a liderar a lista da região com mais galardões, com 85 (mais três que em 2014), nos Açores houve a perda de uma bandeira, com a região a registar 31 galardões, e na Madeira 11 bandeiras azuis, menos quatro que no ano passado.

A nível das marinas, o presidente destacou o hastear da bandeira na Doca de Recreio de Santo Amaro, gerida pelo Porto de Lisboa, por ser a “primeira vez que uma entidade pública se candidata como gestora e ver galardoada uma marina”.

Com esta entrada, a região do Tejo registou três portos/marinas galardoados, tal como o Centro, que manteve o mesmo número.

O Algarve manteve as suas quatro bandeiras, enquanto os Açores perderam a distinção em Vila Franca do Campo, totalizando agora cinco, enquanto a Madeira ficou sem qualquer galardão, ao saírem da lista as marinas do Funchal e da Quinta do Lorde.

A Associação Bandeira Azul revelou estarem planeadas 707 atividades de educação ambiental, em 650 praias e 57 marinas, havendo ainda concurso sobre práticas sustentáveis e códigos de conduta.

As cerimónias oficiais de hastear das primeiras bandeiras azuis de 2015 estão previstas para 1 de junho, nos concelhos de Sesimbra (Alentejo), e 12 de junho, em Pampilhosa da Serra (Tejo). Na Marina da Horta (Açores), o galardão deverá ser colocado a 6 de junho.

/Lusa

Greve na TAP pode afetar 3 mil voos e 300 mil passageiros

mariag. / Flickr

Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto

Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto

Cerca de três mil voos e 300 mil passageiros poderão ser afetados pela greve de 10 dias dos pilotos da TAP, que se inicia esta sexta-feira para defender os direitos da classe, caso a adesão ao protesto seja elevada.

Caso a greve não seja desconvocada, nos 10 dias de greve, seriam transportados na TAP e na Portugália cerca de 300 mil passageiros, num total de três mil voos, adiantou à Lusa fonte oficial do grupo, sendo cerca de 10% da operação abrangida pelos serviços mínimos, que prevê a realização de voos para Açores, Madeira, Brasil, Angola, Moçambique e sete cidades europeias

No total, os serviços mínimos representam cerca de 15 ligações de ida e volta por dia (30 voos por dia), num total da 300 nos dez dias de paralisação, mas a expectativa da TAP é de ter convencido os pilotos das razões da empresa e conseguir realizar um número superior.

Nesse sentido foram as palestras da administração da TAP com os pilotos: “Temos a certeza de que teremos muitos pilotos que, sensibilizados pelo momento, irão pensar sem dúvida nenhuma no cliente, no passageiro, na empresa e irão voar”, disse Fernando Pinto.

Mas o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) – que convocou a greve – acredita que a adesão será superior a 90%.

Segundo a TAP, pelo caminho perderam-se cerca de 50 mil reservas, passageiros que pretendiam viajar com a transportadora aérea nacional, mas que acabaram por não avançar com a reserva, devido ao agendamento do protesto.

Segundo fonte oficial da TAP, os passageiros com viagem nos voos incluídos nos serviços mínimos, cuja lista está publicada na página da TAP, devem reconfirmar a reserva junto da TAP ou da agência de viagens.

Já os passageiros com reserva para voos que não se vão realizar podem pedir alteração de data para fora do período da greve ou pedir a emissão de um voucher com o valor pago, que pode ser utilizado no período de um ano.

Os pilotos da TAP marcaram uma greve, entre 1 e 10 de maio, por considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da privatização.

/Lusa

Táxis de Matosinhos ganham tablets e GPS para melhorar serviço

Os táxis de Matosinhos vão ganhar tablets com GPS ligados a uma central digital para melhorar serviço na cidade, principalmente aquando da chegada de turistas ao Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões.

“Será um sistema de localização GPS, que todos os táxis terão com um tablet, como uma central digital, que funcionará na Cooperativa de Táxis de Matosinhos, que alberga todos os táxis do concelho”, adiantou à Lusa José Pedro Rodrigues, vereador da Mobilidade da Câmara de Matosinhos, referindo que o sistema deverá entrar em funcionamento “durante o mês de maio”.

O protocolo entre a Câmara de Matosinhos e a Cooperativa de Táxis de Matosinhos para haver um sistema de identificação geográfica nos táxis do concelho vai ser levado à próxima reunião de Câmara, a 5 de maio, e vai ser assinado nesse mesmo dia, precisou José Pedro Rodrigues.

Este novo sistema vai servir para gerir a circulação dos táxis e vai permitir “agilizar a oferta” e responder melhor a estas novas realidades”, designadamente a chegada em massa de turistas à cidade de Matosinhos via terminal de cruzeiros, explicou o vereador da Mobilidade.

Com a aproximação da data de inauguração do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões – prevê-se para junho deste ano – a cidade de Matosinhos tem vindo a registar um aumento do número de cruzeiros que acostam em Leixões e descarregam milhares de turistas.

É para dar resposta ao fenómeno da chegada de turistas em massa, que muitas das vezes não trazem a viagem em terra pré-organizada e procuram os meios à disposição no local, que a Câmara de Matosinhos está a criar condições para melhorar os meios que existem, como por exemplo o novo serviço para os táxis.

O fenómeno do terminal de cruzeiros “veio trazer uma nova realidade à cidade”, menciona o vereador.

Ainda esta semana, um cruzeiro descarregou 3.500 turistas em Matosinhos e metade deles – 1.500 – ficaram na cidade a circular sem terem roteiros e viagens programadas, quando normalmente “só 10% dos turistas de um cruzeiro é que se aventuram sem destino, nem roteiros marcados”, contou.

O novo sistema para os táxis de Matosinhos vai também permitir agilizar a comunicação com os restaurantes da cidade, conhecida por ter “o melhor peixe do mundo“, acrescenta José Pedro Rodrigues, porque vai “acelerar imenso os períodos de espera do serviço de táxis”.

O sistema direcionado ao serviço de táxi vai permitir fornecer a todas as viaturas meios eletrónicos de localização, de circulação e de receção de clientes “mais eficaz”, e que servirá para dar uma resposta aos turistas que chegam de fora e não conhecem a cidade, acrescenta José Pedro Rodrigues.

/Lusa

Estrada portuguesa é a melhor do mundo para conduzir

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Estrada Nacional 222, que liga o Peso da Régua ao Pinhão, no distrito de Vila Real

Estrada Nacional 222, que liga o Peso da Régua ao Pinhão, no distrito de Vila Real

A Estrada Nacional (EN) 222 que liga o Peso da Régua ao Pinhão, no distrito de Vila Real, com 27 quilómetros, foi eleita a melhor estrada do mundo para conduzir, de acordo com um estudo da Avis Rent A Car.

A EN 222 tem 93 curvas e atravessa o vale do rio Douro, oferecendo a melhor experiência de condução do mundo porque “o tempo gasto nas retas torna-se o momento ideal para apreciar a paisagem envolvente antes de chegar à próxima curva, enquanto possibilita ao condutor o prazer e emoção de uma condução desafiante”, referiu o estudo.

A ligação entre o Peso da Régua e o Pinhão proporciona uma “viagem gloriosa”, com vista para a região vinícola do Douro, declarada Património da Humanidade em 2001 pela UNESCO, e permite desfrutar do prazer de conduzir, alternando frequentemente o estilo de condução, salientou a análise.

Num total de 25 troços avaliados, a estrada “Big Sur“, na Califórnia, ficou em o segundo lugar e a A535, no Reino Unido, em terceiro

Para encontrar a melhor estrada do mundo para conduzir, a Avis Rent A Car desenvolveu o Índice de Condução Avis (ADR – Avis Driving Ratio) com uma equipa composta por um físico quântico e designers de pistas de Fórmula 1 (F1), de carros de alta cilindrada e de trajectos radicais.

A geometria da estrada, o tipo de condução, a aceleração média e lateral, o tempo de travagem e as distâncias foram os fatores tidos em conta para desenvolver o ADR das estradas.

Move

Greve dos pilotos da TAP pode custar 70 milhões

Comparsa Fotografia / Flickr

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A TAP manifestou-se hoje surpreendida com a decisão do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) de uma greve de 10 dias, a começar a 1 de maio, e o “impacto brutal” que esta poderá impor à companhia, calculando um prejuízo superior a 70 milhões de euros.

“A TAP tem estado sempre em negociações, nunca abandonou a mesa das negociações e foi surpreendida com a decisão do Sindicato dos Pilotos de aprovar uma greve de 10 dias, com início a 1 de maio deste ano”, disse à agência Lusa fonte oficial da transportadora aérea, lembrando que foi informada da decisão, mas que ainda não recebeu qualquer pré-aviso.

A paralisação foi decidida numa assembleia do SPAC, que contou com a participação de cerca de 500 pilotos da TAP, que mandataram a direção do sindicato para emitir um pré-aviso de greve dentro de um dia.

De acordo com a empresa, uma eventual greve de 10 dias terá “um impacto brutal” para a TAP, avaliada em pelo menos 70 milhões de euros, a que acrescem valores “não quantificáveis”, que têm a ver com a “confiança do mercado, montante que não é quantificável”, destacou a mesma fonte.

A empresa considera que a posição assumida pelo Sindicato dos Pilotos “é altamente lesiva para a TAP e para a Economia portuguesa e vem ao arrepio do que estava acordado” com o sindicato dos pilotos.

A transportadora aérea manifesta a esperança de que “o bom senso” pervaleça nesta questão da greve, em relação à posição assumida pelo sindicato.

O ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou também estar “surpreendido com a greve” dos pilotos da TAP, que considerou inexplicável, e apelou ao sindicato para reconsiderar a decisão.

“É evidente que estou surpreendido. Não esperávamos esta posição do sindicato dos pilotos, que contraria aquilo que foi escrito e assinado pelos representantes dos sindicatos dos pilotos na última semana de 2014”, afirmou, em declarações no programa Grande Entrevista, da RTP Informação.

/Lusa

Americanos compram Vilamoura “a preço de saldo”

O Diário de Notícias avança esta terça-feira que a empresa espanhola que detinha e geria o complexo turístico, a Lusort (detida pelo Catalunya Bank), foi vendida por 200 milhões de euros aos fundos Lone Star.

Segundo o jornal, a empresa era proprietária dos ativos imobiliários já existentes em Vilamoura e de dois mil hectares de terrenos ainda por construir, tendo também a gestão da marina.

Um negócio classificado pelo jornal como “a preço de saldo”, uma vez que os 200 milhões de euros representam um valor três vezes inferior ao que valia há cinco anos, antes do agravamento da crise.

De acordo com o DN, esta foi a maior operação em Portugal de venda de terrenos nos últimos sete anos e o maior negócio de investimento no imobiliário nos últimos oito anos.

“Fundo americano em Vilamoura traz confiança ao mercado”

O empresário André Jordan, que desenvolveu o projeto turístico de expansão de Vilamoura, considera que a compra dos ativos por parte de um fundo norte-americano vai trazer um importante sinal de confiança ao mercado.

Em declarações à agência Lusa, o empresário que promoveu a expansão de Vilamoura lembrou que, quando vendeu o empreendimento, fez o maior negócio da história do imobiliário em Portugal, num total de 500 milhões de euros, mas que hoje as condições são diferentes.

“Na altura, vendi a Lusotur por 380 milhões de euros e, depois, vendi a Lusotur Golfes por 120 milhões de euros”, afirmou, acrescentando que os ativos agora vendidos já não são os mesmos, além de que houve “ajustamentos no mercado”, devido à crise.

A entrada da Lone Star é o maior investimento desde a crise“, referiu.

Para André Jordan, o negócio agora formalizado representa “um voto de confiança” que pode ser muito importante para novos investimentos estrangeiros, mas também para o mercado a retalho.

“Agora vai ser preciso um longo trabalho de relançamento de Vilamoura”, estimou. O empresário contou que já teve oportunidade de conversar com os investidores e que estes vão “investir muito” em marketing e promoção: “Ninguém investe 200 milhões para perder”.

André Jordan classificou o negócio como positivo, referindo que a venda não foi concretizada antes porque não havia comprador.

“É um sinal muito positivo. Penso que o investimento representa um sinal de confiança de um dos grandes fundos americanos”, sublinhou, acrescentando que não se trata da compra de vistos Gold, mas de terrenos para investimento futuro.

“É um fator estimulante para o mercado, gera confiança nos investidores e nos próprios compradores. Isso aconteceu com os nossos investimentos no mercado”, lembrou.

/Lusa

Jovem cria comunidade autónoma em Vila Velha de Ródão

Há dois anos, Frederico Abreu, um jovem de Lisboa que trabalhou 18 anos na grande distribuição, alterou o seu paradigma de vida e criou uma comunidade em Vila Velha de Ródão que pretende ser autónoma em termos alimentares e energéticos.

“É um Estado dentro do próprio Estado”, diz Frederico Abreu, com um sorriso.

Natural de Lisboa, onde trabalhou durante 18 anos na grande distribuição e onde posteriormente foi sócio de uma empresa de desporto aventura, o jovem acabou por perder todo o seu dinheiro.

“A partir daí, decidi que não ia regressar ao meu paradigma anterior. Criei um novo paradigma, uma ética e uma carta de princípios e comecei à procura de um terreno, porque a minha nova forma de pensar a vida passava por um projeto rural”, explica.

Hoje, cerca de 30 pessoas trabalham no Vale da Sarvinda, em pleno Parque Natural do Tejo Internacional, no concelho de Vila Velha de Ródão.

A carta de princípios de Frederico Abreu faz lei na comunidade, onde os pagamentos do trabalho são feitos de lua nova em lua nova e onde se trabalha de acordo com o calendário solar, ou seja, de sol a sol.

cv Storylines Films / YouTube

Frederico Abreu percorreu o país todo até encontrar Vila Velha de Ródão

Frederico Abreu percorreu o país todo até encontrar Vila Velha de Ródão

Frederico Abreu foi para Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, um pouco ao acaso e depois de ter percorrido praticamente o país todo em busca da almejada terra.

“Demorei cinco anos à procura de terra porque queria fazer um arrendamento com opção de compra. Já estava desesperado. Corri o país todo, do Douro ao Algarve e cheguei aqui através de uma amiga”, adiantou.

O primeiro negócio foi com uma parcela de 40 hectares, um terreno alugado com opção de compra.

Hoje, a comunidade possui no Vale da Servinda 180 hectares que ao longo dos últimos dois anos se juntaram à parcela inicial.

O projeto do ponto de vista financeiro envolve um investimento de dois milhões de euros e está baseado em 20 candidaturas ao Proder no âmbito da agricultura e turismo rural.

“Aliviámos o primeiro impacto do arrendamento e colocámos 20 projetos no Proder que serviram de alavanca do ponto de vista do investimento. A partir daqui vamos entrar na nossa sustentabilidade”, refere Frederico Abreu.

ValeDaSarvinda / Facebook

O empreendimento do Vale da Sarvinda está a ser construído essencialmente com barro, palha e madeira

O empreendimento do Vale da Sarvinda está a ser construído essencialmente com barro, palha e madeira

Neste momento, a comunidade está a construir um parque de campismo, cuja abertura deve acontecer já neste verão.

As casas são todas construídas com o recurso a técnicas ancestrais e outras inovadoras, desenvolvidas pela própria comunidade. Os materiais utilizados são o barro, palha e a madeira.

O parque de campismo das Sete Luas irá ter um restaurante vegetariano e vai servir tal como todo o projeto agrícola da herdade para tornar a comunidade independente e autónoma.

Frederico Abreu explica que ao nível agrícola foram criadas dentro da própria exploração áreas de alguma dimensão para que haja durante todo o ano produção e diversidade de produtos.

“É um projeto agrícola pouco convencional, que recorre à agricultura biodinâmica. Um dos aspetos importantes é a diversidade onde se conseguem encontrar equilíbrios naturais que a própria natureza nos oferece”, sublinha.

Nos 180 hectares do Vale da Sarvinda há culturas de verão, inverno, primavera e outono. Tudo isto, para haver uma atividade anual contínua e evitar picos de mão-de-obra.

“Isto é muito importante para as pessoas, porque assim consigo ter menos trabalhadores, mas durante mais tempo. O objetivo é fixar as pessoas à terra e criar a ideia de se viver como na quinta antiga, onde as pessoas viviam e trabalhavam no mesmo sítio”, explica.

Frederico Abreu chegou a Vila Velha de Ródão em condições muito precárias: “Não tínhamos casa, água, eletricidade nem ferramentas elétricas. Começámos a fazer uma casa com a ajuda dos vizinhos”, recorda.

Com 500 euros no bolso, o dinheiro serviu para construir o telhado e a casa de banho seca foi feita com paletes em madeira.

“O começo foi do zero. Apanhámos 60 graus ao sol durante o verão, íamos buscar água para beber, cozinhar e para lavar a 30 quilómetros. As pessoas achavam um pouco estranho”, conclui.

/Lusa

Acidentes de trânsito são a principal causa de morte de turistas chineses

O governo chinês está “muito preocupado” com o aumento de acidentes de trânsito com cidadãos nacionais em viagem no estrangeiro, numa altura em que o país consolida a sua posição como principal país emissor de turistas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os acidentes de trânsito são a causa de morte mais comum dos turistas.

O Centro Consular de Protecção e Assistência da China deu seguimento a 59.000 pedidos de assistência em 2014, mais 40,47% do que em 2013, segundo dados obtidos pelo South China Morning Post e publicados hoje.

Os casos de feridos e mortos em acidentes de trânsito aumentaram nos últimos anos, pelo que o “governo chinês está bastante preocupado com a segurança – especialmente nas estradas – dos chineses que viajavam para o estrangeiro”, disse ao jornal um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Em 2014, os turistas chineses realizaram cerca de 109 milhões de visitas ao estrangeiro, mais 11,22% do que em 2013.

Trata-se de uma subida significativa, comparando com o ano 2000, ano em que foram efectuadas 10 milhões de viagens ao exterior, indica o jornal.

As autoridades chinesas lançaram uma campanha para promover a segurança rodoviária online e através de aplicações móveis como o WeChat (o WhatsApp chinês) e vão trabalhar em colaboração com as autoridades dos países que recebem mais turistas chineses, refere a agência Efe, ao citar o jornal.

/Lusa

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