Sexta-feira, Junho 6, 2025
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A Ryanair opera em Portugal. Saiba em que cidades

A Ryanair foi criada em 1985 pelo empresário irlandês Tony Ryan. É atualmente a maior companhia aérea da Europa, ligando mais de 240 destinos e operando em mais de 40 países, incluindo Portugal.

A famosa companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair está em Portugal desde 2005, ano em que inaugurou o seu primeiro serviço para o Porto a partir de Londres, com dois voos diários.

Destacada pelos seus baixos preços e pela pontualidade dos seus voos, a oferta apelativa da Ryanair conquistou os bolsos dos portugueses, que viram nessa empresa uma oportunidade para viajar ao mais baixo custo, quer seja em lazer como em trabalho.

A empresa tem acrescentado novas rotas ao longo dos anos, assim como também decide, por vezes, suprimir algumas rotas existentes. Em caso de dúvida poderá contactar a companhia aérea pelos diversos meios que a empresa coloca ao seu dispor. Pode ver em Ryanair Contactos as diferentes formas de os contactar.

Em Portugal, a Ryanair opera atualmente em 6 cidades, disponibilizando diversas rotas entre aeroportos nacionais e internacionais.

Porto – Aeroporto Francisco Sá Carneiro

A partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro no Porto, a Ryanair disponibiliza, neste momento, 68 rotas.

Em solo nacional, a Ryanair dispõe de rotas desde o Porto para Faro, para Lajes (na ilha Terceira, Açores), para Ponta Delgada (em São Miguel, Açores) e para o Funchal (na ilha da Madeira).

Relativamente a destinos internacionais, podemos viajar através desta companhia aérea desde o Porto para diversos destinos, entre eles alguns mais populares como é o caso de Londres, Dortmund, Sevilha, Paris, Barcelona, Dublin, Bruxelas, Malta, Praga, Tenerife, Madrid, Marraquexe, Verona, Milão, entre muitas outras cidades.

Lisboa – Aeroporto Humberto Delgado

Em Lisboa, a Ryanair tem uma oferta de 41 rotas, sendo 3 delas em Portugal: Lajes, Funchal e Ponta Delgada, e as restantes 38 para destinos internacionais, incluindo vários dos já contemplados a partir do Porto.

Faro – Aeroporto Internacional de Faro

Do aeroporto de Faro, podemos atualmente viajar através da Ryanair para 1 destino nacional (Porto) e 42 destinos internacionais, como Valência, Luxemburgo, Madrid, Bordeaux, Milão, Londres, Cork, Paris, Bruxelas, Marselha, Dublin, Vienna, Colónia, Eindhoven, Berlin, Varsóvia, Barcelona, Budapeste, Bolonha, Atenas, entre outros.

Ponta Delgada – Aeroporto João Paulo II

O Aeroporto João Paulo II está localizado em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores.

Nesse aeroporto, a Ryanair apenas disponibiliza 6 rotas, fazendo ligação com as cidades portuguesas de Lisboa e Porto e, em solo internacional, com as cidades de Manchester, Londres, Nuremberga e Barcelona.

Lajes – Aeroporto Internacional das Lajes

O Aeroporto Internacional das Lajes, também conhecido por Aerogare das Lajes, localiza-se na ilha Terceira, Açores. De momento apenas estão disponíveis voos Ryanair para 3 destinos: Lisboa, Porto e Londres.

Funchal – Aeroporto Internacional da Madeira

O Aeroporto Internacional da Madeira, igualmente conhecido como Aeroporto Cristiano Ronaldo, situa-se no Funchal, na ilha da Madeira.

Atualmente, a Ryanair faz ligações desde o Funchal com 10 cidades: Porto, Lisboa, Londres, Paris, Dublin, Manchester, Bruxelas, Milão, Nuremberga e Marselha.

Para estar sempre a par das rotas disponibilizadas pela Ryanair, podendo inclusive obter um orçamento para a sua viagem, aceda ao Mapa de Rotas e simule uma viagem selecionando o aeroporto de origem e o de destino.

aeiou //



Yuncheng Salt Lake. O “Mar Morto” da China é um dos mais coloridos (e populares) do Mundo

O Xiechi Lake, também conhecido como Yuncheng Salt Lake, na província chinesa Shanxi, nos últimos anos, tornou-se popular no Instagram e outras redes sociais, graças a fotografias aéreas amplas da sua superfície colorida.

Segundo a CNN Travel, a China quer agora converter essa popularidade online em turismo da vida real. O primeiro passo será publicitá-lo aos viajantes nacionais chineses.

As campanhas recentes de turismo em meios de comunicação social chineses referem-se ao Xiechi como o “Mar Morto da China” e divulgam tanto a sua beleza como as suas propriedades curativas.

O país fechou as suas fronteiras no início de 2020 e continua a ser um dos poucos destinos no mundo a aderir à estratégia de “Covid zero”, que inclui políticas de quarentena muito rigorosas.

Mas a China quer fazer regressar o turismo ao país, assim a pandemia o permita, e o Lago Xienchi é uma aposta forte para fazer crescer a já impressionante lista de atrações turísticas à espera de visitantes.

De acordo com o governo da cidade de Yuncheng, o Lago Xienchi tem duas características muito semelhantes às do conhecido Mar Negro, entre a Anatólia e o Cáucaso: uma lama negra com propriedades restauradoras e curativas, e as pessoas podem flutuar ao longo da superfície da água sem se afundar.

Como se forma um “Mar Morto”?

Há três tipos de lagos de sal no mundo: carbonato, cloreto e sulfato. O Mar Morto e o Grande Lago de Sal em Utah são ambos lagos de Cloreto.

Bernie Owen, professor de geografia da Universidade Baptista de Hong Kong, explica que “se o sulfato na água for maior que o cálcio, todo o cálcio é consumido, o que nos deixa com um excesso de sulfato, e temos um lago de sulfato”.

Xiechi é também um lago de “bacia fechada” — o que significa que não corre para um rio ou para um oceano — o que explica como o seu teor de sal se mantém tão elevado. “A água entra com sal e escapa, o sal fica para trás, mais água entra com sal, evapora-se. O sal fica para trás“, explica Owen.

“Não há qual quer saída, apenas se tornará mais salgado e mais salgado e mais salgado”, conclui o investigador.

Mas e as cores deslumbrantes que tornaram o lago tão popular entre os fotógrafos? Owen explica que têm a haver com as espécies e plantas que vivem na água. “Se tivermos camarões em salmoura, temos tendência a ter água com cores vermelhas“.

Owen acrescenta também que há um animal microscópio, chamado rotífero, que, se dá uma cor púrpura às águas em que habita. “O púrpura tende a apanhar algas verdes. E depois as cores verde e laranja ocorrem em lagos muito salinos“.

“É possível que os lagos salgados congelem, embora não tão rapidamente como outros lagos, afinal de contas, pense no que acontece quando espalhamos sal por estradas geladas. A água salgada congela a temperaturas mais baixas do que a água doce” acrescenta Owen.

De Lago a Superestrela

De acordo com alguns meios de comunicação, a China estará a tomar medidas para tornar o Lago Xiechi num Património Mundial da UNESCO.

Numa publicação na rede social chinesa WeChat, em 2019, Luo Huining, Secretário do PCC da província de Shanxi, anunciou que os funcionários locais tinham iniciado o processo de candidatura.

“Yuncheng Salt Lake é a cristalização da cultura e civilização chinesa. O lago salgado tem um significado positivo para a promoção da nossa confiança e património cultural”, afirmou na altura.

A China tem-se concentrado na formalização das suas propostas à UNESCO, que podem ser dispendiosas e demoradas, como forma de conferir legitimidade internacional às suas muitas maravilhas históricas e naturais.

Atualmente, a China tem 56 locais designados Património Mundial, colocando-o apenas em segundo lugar na lista total, atrás apenas da Itália.

Esta proeza é ainda mais impressionante considerando que as primeiras entradas da China na lista de Património Mundial da UNESCO – que incluíam a Grande Muralha e a Cidade Proibida — só aconteceu em 1987.

Mas mais duas entradas permitiriam à China ultrapassar a Itália e assegurar o primeiro lugar na lista da UNESCO.

Inês Costa Macedo, ZAP //



“Aldeia fantasma” que reemergiu nas margens do Lima torna-se atração turística

Estevoaei / Wikimedia

A “aldeia fantasma” de Aceredo, em Espanha.

Trinta anos depois, a redução drástica do caudal do Lima veio pôr a descoberto a aldeia espanhola de Aceredo, perto da fronteira com Portugal.

Na altura, a região precisava de uma nova barragem, e Aceredo foi sacrificada para dar lugar à Central Hidroelétrica do Alto Lindoso, em Ponte da Barca. Submergida em 1992, transformou-se agora num local de atração turística.

Ocasionalmente, em períodos de seca, parte da aldeia era revelada entre a água, mas agora nunca se viu tanto de Aceredo como na altura em que ficou submersa. O reservatório está com apenas 15% da sua capacidade.

María del Carmen Yañez, autarca do município de Lobios, que inclui Aceredo, explica que o reservatório está baixo devido à seca, mas também devido à “exploração bastante agressiva” da EDP, que administra a barragem.

Alto Lindoso é uma das barragens que interromperam o uso de água para produção de eletricidade devido à seca.

Apesar das circunstâncias, os turistas vêm em massa para explorar a vila, escreve o All That’s Interesting. Embora muitos telhados tenham colapsado, antigas casas e empresas ainda podem ser vistas. Também estradas e terrenos agrícolas anteriores estão agora a descoberto.

Aceredo ficou submersa juntamente com outras quatro vilas. Na altura, Aceredo tinha apenas 70 casas e 120 habitantes, que foram obrigado a evacuar a aldeia.

Inicialmente, os locais recusaram-se a abandonar Aceredo. Houve reclamações, protestos e até uma greve de fome que durou dez dias.

Em 2015, dois cineastas usaram imagens de habitante locais ao abandonarem as suas casas para montar um documentário chamado “Os Días Afogados”.

ZAP //



“Consumo de revolta”. Britânicos voltam em força ao Algarve (e Espanha está a ajudar)

ronsaunders47 / Flickr

Vilamoura, Algarve

As restrições em Espanha e o alívio delas em Portugal faz com que o Algarve já esteja a receber vários turistas britânicos este mês.

Estando ou não vacinados, os viajantes já não são obrigados a apresentar teste negativo à covid-19 na chegada a Portugal. Desta forma, o alívio das restrições em Portugal tem ajudado significativamente o setor turístico.

No caso do Algarve, as perspetivas são já bastante positivas. A região espera mais de 100 voos por dia no último fim de semana de fevereiro, coincidindo com o período de férias escolares no Reino Unido.

“Desde o início de fevereiro, as taxas de ocupação nos aviões subiram para cerca de 70% e, no último fim de semana de fevereiro, o aeroporto [de Faro] está com mais de 100 aviões por dia, o que é muito interessante nesta fase que ainda vivemos”, disse João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), ao Expresso.

Para o presidente da RTA, esta é um exemplo de “consumo de revolta”, face a pessoas que se viram impedidas de viajar no período do Natal e do Ano Novo devido à pandemia.

“Em fevereiro já estamos com boas perspetivas, ainda não a níveis de 2019, mas de março a maio já estaremos a esses níveis, se não houver contratempos”, atira João Fernandes.

Dada a maior leveza da variante Ómicron, que se tem tornado mais comum, o resto da Europa também deverá começar a levantar as restrições.

No Algarve, as reservas para a época de golfe, que vai de março a maio, deverão rondar “níveis próximos de 2019”. A falta de trabalhadores nos campos de golfe é neste momento o maior problema, embora já estejam em fase de contratação.

A dar uma ajuda para o maior fluxo de imigrantes britânicos para o Algarve estão os nossos vizinhos do lado. Espanha continua a exigir que jovens dos 12 aos 18 anos só possam entrar no país com as duas doses de vacina completas.

Na imprensa inglesa, as restrições são vistas como “ridículas”. O Daily Express fala em “caos de férias em Espanha”, por exemplo.

Esta exigência espanhola é um problema para as famílias britânicas com filhos, visto que muitos jovens com mais de 12 anos não podem ser vacinados por terem contraído covid-19 nas últimas semanas.

ZAP //



Gestão do aluguer: como confiá-lo a um perito?

Gerir um imóvel alugado é uma tarefa que pode levar tempo, disponibilidade e um certo número de competências.

Entre inquilinos exigentes, recuperação de renda não paga, gestão administrativa e técnica, pagamento de impostos, resolução de litígios entre inquilinos… pode ser complexo gerir o seu próprio imóvel. Porque não confiá-lo a um profissional? Eis as razões para esta decisão e como implementá-la!

Gestão de aluguer delegada: sendo exactamente?

Um proprietário pode decidir gerir o seu imóvel alugado sozinho. Neste caso, trata de tudo o que envolve o imóvel alugado (aspetos técnicos, jurídicos, administrativos, contabilísticos, etc.). Mas ele pode achar estas tarefas demoradas.

Neste caso, poderão ter de utilizar os serviços de uma agência especializada na gestão de alugueres e na prestação de serviços de gestão de alojamento local para cuidar do seu investimento imobiliário.

Quais são as obrigações do delegado?

O delegado pode ser um gestor de propriedade ou um agente imobiliário. Ele ou ela terá de cumprir todas as tarefas que incumbem ao senhorio após a assinatura do contrato de arrendamento. Para o efeito, será mandatado para:

  • Visitar as instalações e entregar as chaves aos ocupantes;
  • Cobrança do aluguer;
  • Enviar os recibos de pagamento;
  • Cuidar de todas as etapas relativas às declarações fiscais;
  • Acompanhar e cobrar o aluguer não paga.

A gestão do arrendamento envolve também a pessoa delegada que paga as reparações efetuadas no edifício que não estão cobertas pelo seguro de habitação. Ele é a pessoa que resolve quaisquer problemas que possam surgir entre inquilinos e assegura que cada inquilino goza perfeitamente dos seus direitos.

Para o fim do contrato, ele põe em prática um conjunto de procedimentos para facilitar a partida dos inquilinos. Ele assegura que o período de pré-aviso é respeitado, que as instalações são deixadas tal como foram tomadas e que o depósito de segurança é devolvido. Estas tarefas morosas incluídas na gestão delegada do aluguer permitem ao proprietário viver serenamente e cobrar as suas rendas a tempo sem se preocupar com todas as implicações relacionadas.

Porquê delegar a gestão do arrendamento de imóveis a um profissional?

Delegar a gestão do aluguer a um profissional é muito mais benéfico do que parece. Para além das obrigações envolvidas, o proprietário beneficia de uma série de vantagens.

Poupe tempo

Ao confiar a gestão do seu imóvel alugado a um especialista, liberta-se dos fardos e constrangimentos que isso implica. É muito aborrecido gerir você mesmo o seu imóvel alugado. Terá de resolver disputas entre inquilinos, viajar para lhes entregar os recibos, fazer o inventário das instalações à partida, encontrar novos inquilinos, elaborar novos arrendamentos ou contratos de aluguer, etc.

Esta gestão é ainda mais complicada quando se vive numa cidade diferente daquela em que se encontra o seu imóvel alugado, pois terá de gastar dinheiro em várias viagens por mês. Ao delegar uma agência para gerir a sua propriedade, evitará todos estes incómodos e ficará mais tranquilo quanto a não ter de ser você próprio a lidar com esta gestão de arrendamento. Poupar- lhe-á tempo e energia, mesmo que isso lhe custe dinheiro.

Beneficiar dos conselhos e perícia de um especialista conhecedor

Um gestor de propriedade conhece todos os meandros do negócio. Está familiarizado com toda a legislação relevante, o que significa que tem verdadeira protecção jurídica no caso de litígios com inquilinos ou questões fiscais. Para além de se encarregar da gestão quotidiana do imóvel alugado, será de grande ajuda na fixação das rendas, de acordo com os textos em vigor.

A gestão de aluguer delegada dá-lhe a oportunidade de beneficiar de conselhos personalizados sobre os materiais a utilizar para equipar o edifício (aquecimento, isolamento, ventilação, manutenção das instalações, segurança, etc.). Confiando num perito, estará protegido de sanções e tirará o máximo partido da sua propriedade.

Como delegar na prática a gestão do seu imóvel alugado?

A primeira coisa a fazer para permitir que um profissional possa gerir o seu imóvel alugado é assinar um contrato de “mandato de gestão de aluguer”. Ele ou ela torna-se então o seu “agente”, um estatuto que lhe permite gerir a sua propriedade de acordo com os termos do contrato. No entanto, verificar se possuem uma licença profissional.

Depois, com base num estudo, o agente dar-lhe-á uma estimativa do valor do imóvel, o que lhe permitirá saber a que preço alugar o imóvel. Por vezes, a procura de inquilinos faz parte das funções do agente. Neste caso, o agente terá de encontrar um inquilino solvente. Elaborarão os contratos de acordo com as suas exigências e, uma vez assinados, as chaves poderão ser entregues aos novos ocupantes.

A delegação da gestão do arrendamento só pode dizer respeito a uma parte das tarefas (administrativas e jurídicas). Alguns senhorios preferem escolher eles próprios os seus inquilinos. Neste caso, tudo isto deve ser incluído no contrato.

Deve escolher cuidadosamente a gestão do aluguer do seu imóvel; a rentabilidade do seu imóvel depende disso!

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Fundo de viagens e turismo tem sete milhões para reembolsar clientes em situações de litígio

Em causa estão os cancelamentos devido à pandemia da covid-19.

O fundo de garantia de viagens e turismo criado pelo Governo, para funcionar como retaguarda caso as empresas falhem o pagamento dos reembolso dos vales emitidos devido aos cancelamentos provocados pela pandemia, tem atualmente sete milhões de euros. De acordo com o jornal Público, o valor mínimo do fundo é de quatro milhões de euros, com o Ministério da Economia a explicar que “sempre que o fundo atinja um valor inferior a três milhões, as agências de viagens e turismo são notificadas pelo Turismo de Portugal para prestarem contribuição adicional”.

Desde o início do presente ano, quem tiver recebido vales e não os tenha utilizado, pode contactar as respetivas agências de viagens para receberem o valor em causa — que terá de ser devolvido no prazo de 14 dias. Já no que respeita ao pedido de reembolso, o diploma não estabelece uma data limite para a apresentação do pedido, que poderá acontecer agora ou daqui a seis meses.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), esclarece que “a grande maioria dos clientes viajou com os vales ou foi reembolsada” e “os eventuais incidentes que agora ocorram dirão respeito aos valores que ‘não couberam’ em nenhuma das situações anteriores”.

“Teremos de aguardar mais umas semanas para percebermos a real dimensão do problema. A nossa sensibilidade é que o setor não vai ter problema, quer através das agências de viagens, quer através do fundo de garantia, em resolver a totalidade dos reembolsos”, refere ainda o responsável. No caso das pessoas que enfrentem situações mais difíceis, a associação aconselha aos clientes que recorram aos provedor do cliente da APAVT, “que analisa com celeridade os conflitos de consumo existentes entre agências da APAVT e os seus clientes”.

ZAP //



Passaporte português está na 14ª posição entre os “mais fortes” do Mundo

Comparativamente ao documento português, apenas 13 passaportes possibilitam acesso a mais territórios sem necessidade de visto.

Portugal volta a estar presente na lista dos passaportes mais “fortes” do mundo, em 14º lugar, do “The Henley Passport Index”.

Segundo a nova atualização do índice, divulgada esta terça feira, há apenas 13 passaportes que dão acesso a mais países sem necessidade de pedir visto antecipadamente.

O passaporte português surge novamente empatado com o irlandês, ambos permitindo aos seus detentores viajar para 184 países.

De acordo com o Expresso, Portugal mantém assim a mesma posição da última atualização, que tinha sido publicada no início do último trimestre de 2021.

A conclusão é do relatório da empresa Henley & Partners, uma consultora especializada em cidadania global e aconselhamento de residência, que desde 2006 compila trimestralmente a informação sobre os passaportes que mais facilitam as viagens. São analisados 199 países.

Na mais recente versão, os passaportes mais fortes são o do Japão e Singapura, com os seus detentores a terem acesso a 192 países. Alemanha e Coreia do Sul dividem o terceiro posto.

Reino Unido e Estados Unidos da América, que em 2014 partilhavam o primeiro lugar neste ranking, estão atrás de Portugal, no 16.º posto (tal como Bélgica, Nova Zelândia, Noruega e Suíça).

Os países europeus dominam a lista dos 21 primeiros classificados, com as cinco excepões já citadas: os líderes Japão e Singapura, e ainda Coreia do Sul, Nova Zelândia e EUA.

Em contraste, o passaporte mais “fraco” é o do Afeganistão, permitindo aos seus cidadãos acesso a apenas 26 países, menos 166 países do que os primeiros classificados. Entre os últimos lugares estão também o Iraque e Síria.

Embora a mobilidade tenha vindo a aumentar desde que o índice foi criado em 2006, os dados da nova atualização confirmam a existência de uma desigualdade crescente na liberdade de circulação.

“Este aparente progresso está a mascarar uma divisão crescente na mobilidade — e no acesso resultante a oportunidades — entre cidadãos de países mais ricos do norte e os de países com menores rendimentos do sul”, afirma o relatório.

A situação, afirmam os responsáveis pelo ranking, tem sido agravada pelas restrições impostas devido à pandemia que criaram a maior clivagem na mobilidade global registada pelo índice nos seus 16 anos de história. No entanto, a edição mais recente não considera as restrições temporárias de combate à covid-19.

Há cerca de um mês, António Guterres descreveu a situação como um “apartheid das viagens”. O secretário-geral da ONU referia-se à “injustiça e imoralidade” com que a comunidade internacional agiu ao fechar as fronteiras aos países africanos num esforço frustrado de conter a variante Ómicron.

“Os passaportes e os vistos estão entre os instrumentos com maior impacto na desigualdade social a nível mundial, uma vez que estes determinam as oportunidades para a mobilidade global”, corroborou o criador do conceito deste índice e presidente da Henley & Partners, citado pela CNN International.

Christian H. Kaelin defende ainda a importância da abertura de canais de mobilidade para a recuperação da pandemia.

“As fronteiras no interior das quais nascemos e os documentos a que temos direito não são menos arbitrários do que a cor da nossa pele. Os estados mais ricos precisam de encorajar a imigração positiva num esforço para ajudar a redistribuir e equilibrar os recursos humanos e materiais globalmente”, conclui.

ZAP //



“Com aloha, o mundo é um lugar melhor.” Hadar pinta murais (grandes em escala e na mensagem)

Kamea Hadar já pintou mais de 50 murais ao longo da sua carreira, mas foi durante as últimas quatro semanas que se aventurou num grande desafio: pintou um edifício de 12 andares em Honolulu, numa homenagem aos “embaixadores do aloha”, os campeões de surf Carissa Moore e Duke Kahanamoku.

Carissa Moore fez história em julho, quando alcançou o título de primeira campeã olímpica feminina de surf. Décadas antes do nascimento da atleta, o nadador olímpico Duke Kahanamoku foi apelidado de “pai do surf moderno”, quando popularizou o desporto havaiano por todo o mundo.

Com 47 metros de altura e 18 de largura, o mural de Honolulu representa os dois ícones havaianos lado a lado, em dois retratos fotorrealistas assinados por Kamea Hadar.

“O Havai é um lugar especial. As pessoas estão cheias de ‘aloha’, esse amor, essa simpatia”, disse Hadar à CNN.

Carissa e Duke são embaixadores do aloha e espalharam-no por todo o mundo. Eu tento fazer o mesmo com a minha arte. Penso que com positividade e aloha, se pode fazer do mundo um lugar melhor, um lugar mais feliz”, acrescentou o artista.

Pintar um edifício de muitos andares requer um meticuloso planeamento logístico, desde considerar os pontos estratégicos até aprender como se pendurar em segurança. Para além destes, há fatores que Hadar não consegue controlar: o vento, a humidade, o calor, o sol e a chuva podem afetar as fases de pintura, bem como a sua oscilação.

À emissora norte-americana, o artista confessou que a sua inspiração nasce muitas vezes numa mensagem, como o apelo de serviço público para que as pessoas votem em eleições. Outras vezes, basta uma pessoa que o inspira para despertar a sua vontade de fazer arte.

O Havai – quer enquanto lugar, quer como fonte de inspiração – é omnipresente nos murais de Hadar. O “sentido de lugar” é significativo para as culturas indígenas e assume também destaque na arte.

O artista, que apesar de não ser havaiano viveu grande parte da sua vida no Havai, espera que a escala e os temas do seu trabalho possam inspirar as pessoas a “fazer o que quiserem” – mesmo que isso signifique escalar um edifício de 12 andares.

ZAP //



O aeroporto de Amesterdão “recrutou” 20 porcos para uma missão: proteger os aviões dos pássaros

Surpreendentemente, os porcos podem desempenhar um importante papel na segurança das viagens aéreas. O aeroporto Schiphol, em Amesterdão, é a prova.

O aeroporto da capital dos Países Baixos está a usar 20 porcos como parte de um projeto-piloto cujo objetivo é reduzir o número de colisões de pássaros com aeronaves.

Segundo a CNN, o projeto, que teve início em setembro deste ano, baseia-se na colocação de um conjunto de porcos à procura de alimento, num terreno entre duas pistas onde haviam sido colhidas beterrabas.

Os porcos foram dados pela Buitengewone Varkens, uma pequena empresa que cria animais ao ar livre. O co-proprietário, Stan Gloudeman, disse à emissora britânica que a missão dos suínos é comer os restos da colheita que costumam atrair gansos e outras aves para o local.

Além de tornarem aquela área menos atrativa para as aves, os porcos, enquanto consumidores de carne, também tentam apanhar os gansos que pousam no terreno. Apesar de não serem suficientemente rápidos para capturar as aves, desempenham o papel de “espantalhos vivos”, assustando-as.

Willemeike Koster, porta-voz do aeroporto, revelou à CNN que o projeto-piloto terminou na primeira semana de novembro. Os dados recolhidos serão analisados e comparados nos próximos meses.

É esperada uma decisão sobre a utilização de porcos a longo prazo no início do próximo ano.

Em 2020, o aeroporto Schiphol sofreu cerca de 150 contra-tempos que envolveram aves. Estes acidentes podem representar sérios riscos para as viagens aéreas, principalmente se os animais forem sugados para o interior dos motores.

ZAP //



El Salvador quer construir a primeira “cidade Bitcoin” do mundo

AndreX / Wikimedia

Nayib Bukele, o Presidente de El Salvador

O Presidente de El Salvador anunciou, no último sábado, que o país poderá vir a albergar a primeira “cidade Bitcoin” do mundo.

No início de setembro, El Salvador foi notícia em todo o mundo por se ter tornado o primeiro país do mundo a reconhecer a Bitcoin como moeda legal. Ou seja, além de os salvadorenhos poderem pagar os seus impostos com esta criptomoeda, todos os agentes económicos do país têm de a aceitar como forma de pagamento.

Agora, este país da América Central volta a dar que falar, e também por causa das criptomoedas. No último sábado, conta a BBC, o Presidente Nayib Bukele anunciou que o país pretende construir a primeira “cidade Bitcoin” do mundo.

O chefe de Estado explicou que a ideia é construir esta cidade – que será circular para representar a forma de uma grande moeda – na região sudeste de La Unión, num local em que se poderá aproveitar a energia geotérmica do vulcão Conchagua para a mineração desta criptomoeda.

Segundo Bukele, de 40 anos, o projeto será financiado (como seria de esperar) com Bitcoin e disse ainda que esta nova cidade “terá de tudo”.

“Zonas residenciais, áreas comerciais, serviços, museus, entretenimento, bares, restaurantes, um aeroporto, um porto e uma linha ferroviária – tudo dedicado à Bitcoin”, explicou.

Além disso, o Presidente prometeu que por lá não serão cobrados quaisquer impostos, exceto o Imposto de Valor Acrescentado (IVA), e que metade da receita obtida seria usada para “construir a cidade”, enquanto o resto seria para manter as ruas “organizadas e limpas”.

Bukele, que recentemente se auto-apelidou de “ditador mais cool do mundo mundial”, ainda não deu datas para o início de construção ou para a conclusão do projeto, mas estimou que grande parte das infraestruturas públicas necessárias custariam cerca de 300 mil Bitcoins (atualmente, uma Bitcoin vale cerca de 50 mil euros).

ZAP //



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