Segunda-feira, Junho 2, 2025
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lhas Canárias vão exigir um teste negativo aos turistas em alojamentos regulados

A legislação nas Ilhas Canárias vai ser alterada para que nenhum turista seja admitido num hotel, apartamento ou casa de férias sem ter feito um teste com resultado negativo à covid-19, informaram esta segunda-feira as autoridades locais.

O Governo das Ilhas Canárias, habitual destino de férias dos portugueses, pretende aprovar duas leis regionais, o Decreto do Turismo e a Lei das Atividades Classificadas, que lhe permite exigir que os alojamentos regulados peçam aos seus clientes um teste PCR ou antigénio negativo, feitos com um máximo de 72 horas de antecedência.

O presidente das Ilhas Canárias, Ángel Víctor Torres (PSOE), e o ministro do Turismo, Yaiza Castillo (Agrupación Socialista Gomera), anunciaram esta segunda-feira os principais pormenores do decreto-lei que o Governo pretende aprovar esta semana, depois de terem visto, repetidamente, diferentes organismos nacionais e europeus rejeitarem a sua proposta de implementar os testes na origem.

Castillo sublinhou que, no âmbito da sua competência exclusiva, o turismo, o Governo das Canárias acredita ter encontrado a “engenharia jurídica” necessária para se tornar a primeira comunidade a estabelecer este tipo de controlo, uma vez que não pode impor diretamente um teste a viajantes provenientes do resto de Espanha ou de outro país, mas exerce o seu direito de admissão em alojamento regulado.

O governante explicou que o decreto-lei se refere a “turistas”, espanhóis ou de outros países, porque essa é a área em que pode legislar no âmbito das suas competências regionais, mas o presidente, Torres, especificou que o Governo das Canárias não exclui encontrar uma fórmula para os restantes viajantes que chegam às ilhas sem hotel ou apartamento como destino.

O texto do decreto-lei foi esta segunda-feira apresentado ao Conselho Consultivo do Presidente e, com o apoio do organismo, o Governo inicia o processo com o objetivo de aprovar as alterações esta semana. O regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Boletim Oficial das Ilhas Canárias, embora tenha então de ser aprovado pelo parlamento regional.

Castillo acrescentou que os testes serão pagos pelos viajantes, quer os façam no seu país ou cheguem à receção do hotel sem eles, e a partir daí serão encaminhados para um centro de saúde, clínica ou laboratório nas Ilhas Canárias para serem testado ao novo coronavírus.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.343 em Portugal.

// Lusa



Cruzeiros vazios no meio do oceano tornam-se destinos turísticos

Embarcados num pequeno ferry, turistas dirigem-se até aos locais onde grandes navios cruzeiros estão parados e desertos. Esta foi uma solução encontrada para reavivar o setor.

A pandemia de covid-19 está a fazer com que, genericamente, as pessoas viajem menos. Os navios cruzeiros estão ancorados e vazios na costa, mas uma nova iniciativa pode fazer com que isto mude. O empreendedor inglês Paul Derham decidiu aventurar-se e teve a ideia de oferecer tours a navios ‘adormecidos’.

Em julho, partilhou a ideia no Facebook e prontamente esgotou os dois primeiros cruzeiros numa questão de horas, escreve o The Drive.

A ideia é as pessoas visitarem os cruzeiros sem chegarem a embarcar neles. Os clientes dirigem-se numa pequena embarcação até à beira dos grandes navios, abandonados em pleno Canal da Mancha, e admiram a sua magnitude à distância. O preço da visita guiada é de 25 dólares.

O tour pode incluir uma passeio lenta em torno do Allure e do Aurora, bem como o Royal Caribbean’s Anthem of the Seas e o Jewel of the Seas; P&O’s Arcadia; o Carnival Valor e o Cunard’s Queen Mary 2.

Se antes da pandemia o Allure transportava 7 mil pessoas pelo mar, agora está parado e deserto. O único movimento que tem são os clientes levados por Paul Derham, que circulam o cruzeiro num ferry.

A pandemia atingiu severamente as empresas de cruzeiros, que perdem cerca de um milhar de milhão de dólares por mês.

ZAP //



Amesterdão vai usar flores para impedir que os ciclistas estacionem bicicletas nas pontes

Anthony Coronado / Flickr

Red Light District, Amesterdão

A cidade conhecida pelo uso de bicicletas, vai agora tomar uma medida em relação ao estacionamento destas nas pontes. Tudo para proteger as vistas para os seus famosos canais.

Amesterdão orgulha-se de ser uma das cidades mais amigas do ambiente em todo o mundo, pois a população (e os visitantes da cidade) têm o hábito de percorrer as ruas de bicicleta. Contudo, esta situação pode estar a causar alguns constrangimentos e por isso a capital dos Países Baixos resolveu arranjar uma forma de conter o estacionamento de bicicletas nas pontes. Através do uso de flores.

Devido à grande movimentação de bicicletas na cidade, muitas das vezes as pessoas acabam por estacionar as suas bicicletas nos sítios mais inoportunos. Isto acontece com muita frequência nas famosas pontes de Amesterdão, situação que não agrada ao município, que considera que desta forma as vistas dos mais belos canais do mundo estão a ser “destruídas”.

Para resolver o problema, os governantes locais resolveram colocar plantas de madeira e cestos de flores nas pontes dos canais que são mais movimentados. Esta é uma tentativa de persuadir os ciclistas a encontrar outros locais para estacionar as bicicletas, diz o jornal britânico The Guardian.

Um porta-voz do município referiu que “devido ao elevado número de bicicletas estacionadas junto às grades das pontes, as pessoas que por lá caminham não conseguem caber nos pequenos espaços que restam e acabam por andar na via, o que pode ser perigoso”.

Amesterdão é conhecida por ter mais bicicletas do que pessoas, e conta com cerca de 767 km de ciclovias. A pandemia do novo coronavírus fez com que os habitantes da cidade optassem ainda mais por este meio de transporte, deixando de lado carro e os transportes públicos.

Um relatório do instituto de conhecimento holandês para a política de mobilidade revelou que a distância média percorrida por cada bicicleta, diariamente, aumentou para 4,1 km em julho deste ano, número que contrasta com os 3,4 km percorridos no ano passado.

A acumulação de bicicletas nas pontes da cidade não é o único problema. A associação Algemene Nederlandse Wielrijders-Bond refere a necessidade de uma melhoria nos padrões de segurança das ciclovias, pois estas estão cada vez mais cheias.

Frits van Bruggen, diretor da ANWB, explicou que “antes da crise do coronavírus, já tínhamos ciclovias completamente cheias, por isso este problema não é de agora”.

“Tenho 100% de certeza de que teremos mais vítimas e acidentes nos próximos tempos porque a população opta cada vez mais por este meio de transporte. Depois da pandemia não ousamos mais usar transportes públicos”, rematou Bruggen.

ZAP //



Portugal sai da “lista negra” da Suíça de países com chegadas condicionadas

Xenos / Wikimedia

Albinen, na Suíça

As autoridades federais suíças decidiram esta quarta-feira levantar as restrições à entrada de pessoas provenientes da maior parte de países e regiões que estavam na sua lista negra, incluindo Portugal.

Os nacionais ou viajantes provenientes desses países deixam de ter de cumprir uma quarentena de 10 dias à chegada, sob pena de uma multa de dez mil francos suíços (9.350 euros).

Para decidir se um Estado ou uma zona apresenta um risco elevado de infeção, consideram-se as novas infeções por 100 mil pessoas nos últimos 14 dias.

Se a incidência no país em causa exceder em pelo menos 60 a da Suíça – mais de 760 por 100 mil habitantes, segundo os números mais recentes -, o país é inscrito na lista negra.

Em 25 de setembro, a Suíça tinha alargado a sua lista de países com viajantes sujeitos a uma quarentena quando chegassem a território helvético, incluindo Portugal.

A Suíça tinha sido relativamente poupada na primeira vaga da pandemia, na primavera, mas desde há várias semanas que o número de casos diários duplica semanalmente.

Novas restrições a partir desta quinta-feira

As autoridades já avisaram que, se a população não se esforçar, as estruturas hospitalares podem ficar congestionadas dentro de duas semanas.

A partir desta quinta-feira, dia 29 de outubro, “e com uma duração indeterminada”, as discotecas e as casas noturnas estão fechadas, ao passo que restaurantes e bares fecham às 23h.

Todas as manifestações com mais de 50 pessoas e todas as atividades desportivas e culturais não profissionais com mais de 15 pessoas são proibidas.

A Suíça vai também autorizar a partir de 2 de novembro a realização de testes rápidos.

“Ninguém quer um segundo semiconfinamento”, sublinhou a presidente federal, Simonetta Sommaruga, ao apresentar as novas medidas.

No caso da vizinha França só as regiões de Hauts-de-France, a da capital e a Polinésia permanecem na lista, o que significa que as estatísticas da pandemia aí são piores do que as da Suíça.

Até hoje, apenas as regiões fronteiriças com a Suíça tinham sido poupadas, por causa das ligações mútuas muito estreitas e das dezenas de milhares de habitantes em França que fazem funcionar parte importante da economia suíça.

A lista de países e regiões com chegadas condicionadas, que tinha dezenas de nomes, foi assim encurtada e só conta com as regiões francesas mencionadas, mais Andorra, Arménia, Bélgica e República Checa.

// Lusa



Airbus testa novo avião que bate a ponta das asas (e pode diminuir a turbulência)

O último teste de voo realizado pelo AlbatrossOne, da multinacional Airbus, veio provar que o “bater da ponta das asas” pode melhorar o desempenho da aeronave. Além disso, o avião atingiu agora uma nova meta – a ponta das suas asas vai passar a ser 75% maior.

No ano passado, a Airbus deu a conhecer o AlbatrossOne, uma nova aeronave que tem uma característica peculiar, inspirada no voo do albatroz – a ponta das asas “batem”. Essa característica faz com que as pontas das asas batam livremente, reagindo e dobrando consoante as rajadas de vento, o que irá reduzir o arrasto e os efeitos da turbulência.

O avião, baseado no A321, é construído a partir de polímeros reforçados com fibra de carbono e fibra de vidro e as pontas das suas asas são articuladas e “semi-aeroelásticas”.

De acordo com a CNN, após um segundo teste de voo bem-sucedido, o AlbatrossONE atingiu um novo marco: as pontas das asas são 75% mais longas do que as testadas na primeira fase.

Tom Wilson, líder do projeto semi-aeroelástico da Airbus, disse esta semana num comunicado que os testes lhes “permitiram provar que as pontas das asas a bater livremente podem aliviar a carga das asas, enquanto aumentam a taxa de rotação em comparação com as pontas de asas fixas e evitam tip stall durante a aterragem“, melhorando o desempenho da aeronave.

O engenheiro-chefe da AlbatrossOne, James Kirk, acrescentou: “Agora que obtivemos a validação do conceito em pequena escala, aumentaremos os nossos esforços para aperfeiçoar a tecnologia numa escala maior.”

“O conceito de pontas das asas com dobradiças não é novo”, disse Wilson, referindo-se à inspiração no albatroz, uma ave marinha capaz de voar durante horas com pouco esforço das suas asas.

“Os jatos militares já as usam para permitir uma maior capacidade de armazenamento nos porta-aviões. No entanto, o AlbatrossOne é a primeira aeronave a ser testada em voo, batendo as pontas das asas livremente – que correspondem até um terço do comprimento da asa”, acrescentou.

A nova aeronave da Airbus faz parte de um “bando” de designs da empresa aeroespacial que foram inspirados em pássaros. O projeto de demonstração de voo fello’fly está a investigar se a eficiência aerodinâmica pode ser aumentada se as aeronaves comerciais voarem em formação, imitando os padrões de voo dos pássaros.

ZAP //



Egito abre restaurante com vista de luxo para as pirâmides de Gizé

Hostelworld.com

Pirâmides do Egito

O Egito inaugurou um novo restaurante com vista panorâmica para as pirâmides. O investimento faz parte de uma tentativa de reavivar o turismo no país.

O Egito revelou novas instalações para os visitantes no planalto nas redondezas de Cairo, onde a Grande Pirâmide de Gizé e a Grande Esfinge estão situadas. Em causa está um novo restaurante chamado “9 Pyramids Lounge”, que ocupa 1.341 metros quadrados e tem uma vista privilegiada para as Pirâmides de Gizé.

“Um dos problemas sempre enfrentados é que as pessoas dizem que não há serviços especiais para os turistas, que não há cafetaria, nem restaurante, nada que possa ser oferecido aos visitantes”, disse Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.

Além disso, vai ser disponibilizada uma nova frota de autocarros “amigos do ambiente” para transportar os turistas.

Waziri garante que o novo restaurante não afeta a proteção daquela que é uma das sete maravilhas do mundo. O secretário-geral salienta ainda que o restaurante tem uma vista panorâmica inigualável.

De acordo com a CNN, o turismo representa cerca de 15% da produção nacional do Egito. No entanto, face à pandemia de covid-19, o setor está a perder mil milhões de dólares por mês devido ao encerramento de vários estabelecimentos.

O magnata Naguib Sawiris, principal investidor no planalto, disse que o projeto de 19,2 milhões de dólares faz parte de um plano maior para desenvolver o património mundial da UNESCO e agilizar a experiência dos turistas.

ZAP //



Santo Stefano paga 8.000 euros por ano a quem quiser viver na vila medieval italiana

Ra Boe / Wikipedia

Santo Stefano di Sessanio, uma vila medieval em Abruzzo, uma região no lado leste do centro-sul da Itália, está disposta a pagar a quem quiser mudar-se e começar um negócio nesta pequena localidade.

Uma pequena vila medieval italiana está a tentar encontrar uma forma de rejuvenescer a sua população. O autarca Fábio Santavicca garante, citado pela CNN, que o único objetivo é que a cidade “continue a ter vida”.

A vila de Santo Stefano di Sessanio está disposta a pagar a quem quiser mudar-se e começar um negócio nesta pequena localidade, mas, para se poder candidatar, necessita de ser residente em Itália (ou ter capacidade legal para o ser) e ter 40 anos ou menos.

A pequena cidade está localizada a cerca de 1.250 metros acima do nível do mar dentro do Parque Nacional Gran Sasso e Monti della Laga e tem apenas 115 residentes, sendo que só vivem lá durante o ano entre 60 e 70 cidadãos. Menos de 20 são crianças.

A Câmara Municipal quer rejuvenescer a pequena vila e, por isso, está a tomar medidas: vai pagar aos novos residentes uma mensalidade durante 3 anos, até um máximo de 8.000 euros por ano.

Além disso, a autarquia vai também ajudar os novos vizinhos com uma contribuição única de até 20.000 euros para iniciarem um negócio e oferecer-lhes um imóvel a um preço nominal, embora ainda não tenham especificado quanto seria.

O tipo de negócio que os candidatos podem abrir tem de estar relacionado com a área do turismo, limpeza e manutenção, farmácias ou venda de comida local.

A autarquia ainda não especificou quantos novos residentes pretende hospedar, mas devem rondar as 10 pessoas ou cinco casais. Os candidatos, que devem permanecer na vila no mínimo durante 5 anos, devem residir em Itália, ser cidadãos da União Europeia ou ter o direito de permanecer na UE por tempo indeterminado.

Se já residirem em Itália, devem ser de uma área com mais de 2.000 habitantes, já que a vila não quer combater a perda de população retirando residentes de outras pequenas comunidades.

ZAP //



A Budapest Eye foi restaurante por um dia (e com estrela Michelin)

Um restaurante com estrela Michelin em Budapeste, na Hungria, ofereceu aos clientes uma experiência gastronómica na famosa roda gigante Budapest Eye.

Atraiçoado pela queda de faturação após o desaparecimento de turistas estrangeiros, o restaurante Costes, premiado com uma estrela Michelin, organizou um evento gastronómico na roda gigante de Budapeste – Budapest Eye -, um lugar onde o distanciamento social é garantido.

O restaurante húngaro tenta sobreviver à pandemia e criou novos eventos gastronómicos na roda gigante Budapest Eye. De acordo com o ABC, a experiência, que se realizou no dia 17 de outubro, teve um custo de pouco mais de 150 euros por pessoa e os bilhetes esgotaram em poucos dias.

A proprietária do Costes, Karoly Gerendai, quer repetir o evento na primavera, quando o tempo mais quente chegar. Ainda assim, a noite fria de outubro parece não ter sido um obstáculo para os clientes que puderam usufruir da refeição.

O restaurante partilhou, na conta de Instagram, o menu que incluía quatro pratos.

A Budapest Eye está localizada na Praça Erzsébet, no centro de Budapeste, e proporciona vistas panorâmicas da cidade, além de assegurar o distanciamento social.

ZAP //



A companhia aérea que faliu devido à covid-19 está de volta

A pandemia de covid-19 foi traiçoeira para muitas empresas. A Flybe, uma das primeiras vítimas, está agora a ressuscitar – e pode voltar a rasgar os céus já no próximo ano.

A economia mundial foi muito prejudicada pelo surgimento de um vírus silencioso que apanhou os países ao redor do globo de surpresa. A Flybe, que já foi a maior companhia aérea regional independente na Europa, foi uma das primeiras vítimas da pandemia de covid-19, mas vai ganhar um novo fôlego.

Em março, a companhia aérea não resistiu à queda acentuada do número de passageiros e entrou em falência. Agora, sete meses depois, a Flybe foi comprada e, segundo a CNN, a expectativa é que volte a operar já em 2021.

A Flybe empregava cerca de 2.200 pessoas e transportava 8 milhões de passageiros por ano. Em fevereiro de 2019, depois de um período de sérias dificuldades, a Flybe foi comprada por um consórcio apoiado pela Virgin Atlantic. No entanto, em março, a companhia aérea teve de pôr fim a todas as suas operações devido ao impacto significativo nas vendas causado pelo novo coronavírus.

Agora, a marca e os ativos restantes foram vendidos à Thyme Opco, uma empresa vinculada a um fundo de hedge que fez parte da aquisição da Virgin Connect, em 2019.

A notícia é encarada como um sinal de esperança no setor da aviação, muito massacrado pela pandemia. Um porta-voz do BALPA, o sindicato dos pilotos do Reino Unido, saudou o anúncio: “A notícia dará a todos um certo grau de confiança de que a recuperação virá em breve.”

ZAP //



Pure Skies. Empresa desenha cabines dos aviões do pós-pandemia

(dr) PriestmanGoode

Desde o início da pandemia, os especialistas têm testado diferentes maneiras de alcançar o distanciamento social em aviões, embora com pouco sucesso. Agora, há uma empresa que está a levar esta ideia até ao próximo patamar.

O setor da aviação foi um dos mais prejudicados com a pandemia de covid-19. Com o regresso das viagens, as empresas viram-se obrigadas a repensar a experiência de voar num contexto em que é fulcral assegurar a segurança dos passageiros com conceitos que privilegiam a higiene das pessoas a bordo.

Recentemente, o estúdio de design britânico PriestmanGoode desenvolveu um projeto de “cabine pós-pandemia” com diversos recursos nunca antes vistos numa aeronave de linha aérea.

Uma das maiores novidades é a eliminação das costuras dos assentos, o que evita a acumulação de sujidade e facilita a sua limpeza. Segundo o Dezeen, o novo conceito de banco terá um tecido antimicrobiano que muda de cor quando está limpo, graças a uma tinta fotocrónica e termocrómica. Quando entra em reação com produtos de limpeza ou luz ultravioleta, o material indica por cor se está limpo ou não.

O projeto Pure Skies também incorpora algumas alterações nas classes económica e executiva que ganham filas escalonadas, possibilitando ao passageiro viajar sozinho, em casal ou em grupos. Acima do encosto, uma espécie de painel divide as filas para separar os clientes.

Os encostos dos bancos contam, normalmente, com telas de entretenimento e bandejas. O projeto pretende ampliar o uso do dispositivo móvel do viajante, disponibilizando conteúdo para os clientes poderem fazer download a bordo. A empresa pretende também aplicar cordas elásticas para prender os objetos pessoais, como bolsas ou garrafas.

O conceito Pure Skies  aposta também num novo ambiente com radiação da luz ultravioleta distante para matar partículas de vírus e germes dentro da cabine.

Apesar de inovador, o projeto ainda não saiu do papel. Além de depender do interesse das companhias aéreas, o Pure Skies terá ainda de passar por uma extensa campanha de certificação em todo o mundo.

Algumas companhias aéreas optaram por bloquear alguns assentos para oferecer temporariamente mais espaço aos seus clientes, mas esta não deverá ser uma solução para o futuro. A PriestmanGoode acredita que a aviação pós-pandemia dependerá de novos modelos de assentos e do uso de filas intercaladas, como desenhou.

ZAP //



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