Terça-feira, Abril 29, 2025
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Puolanka é a cidade “mais pessimista” da Finlândia (e tira proveito disso)

haaveilla / Flickr

Puolanka, na Finlândia

Puolanka, uma pequena cidade finlandesa, está repleta de grandes placas amarelas que o avisam: “Está a chegar a Puolanka. Ainda tem tempo de voltar para trás”.

A cidade finlandesa de Puolanka transformou o pessimismo numa imagem de marca. Além das placas amarelas e dos vídeos que contam com centenas de milhares de visualizações, Puolanka tem um festival dedicado ao pessimismo e até uma loja online.

Harri Peltola, presidente da câmara, revela que quando conta a outros finlandeses que é de Puolanka, todos mencionam o pessimismo. A identidade sombria inerente a esta pequena cidade rural surgiu aquando das intensas mudanças demográficas que se verificaram na cidade e da cobertura negativa na imprensa nacional.

A taxa de natalidade da Finlândia está a cair e a sua população está a envelhecer. O relatório mais recente da Statistics Finland prevê que a população começará a diminuir em 2031, aumentando a preocupação com o sistema de bem-estar social e de saúde.

Os mais atingidos são municípios como Puolanka. A cidade tem cerca de 2.600 habitantes, mais de 37% com mais de 64 anos. Ouvido pela BBC, Timo Aro, especialista em demografia, refere que a mudança na população está a criar vencedores e perdedores – e Puolanka é um dos perdedores.

No início dos anos 2000, a cidade era muitas vezes citada na imprensa nacional como o pior exemplo no que diz respeito à demografia, e foi esta alavanca que impulsionou o movimento pessimista em torno desta localidade.

Jaakko Paavola é dono de uma livraria em Puolanka e lançou a “noite do pessimismo”, uma iniciativa que tinha como objetivo complementar a lista monótona dos eventos de verão da cidade. Segundo o responsável, em vez de uma taxa de inscrição, os participantes pagavam uma taxa de saída.

“As pessoas vieram não apenas para ver o programa, mas para se verem. No verdadeiro espírito de pessimismo, eles diziam ao vizinho: Vejo que ainda está vivo.”

O que começou por ser uma ideia de amigos transformou-se rapidamente num grupo de pessimistas que passaram a organizar vários eventos locais, e até apresentações por todo o país.

Depois de uma década de atividade, o grupo extinguiu-se em 2016, devido a um acentuado declínio de associados. Mas pouco tempo depois, Tommi Rajala foi contratado pelo município pata desenvolver serviços municipais online e desenvolver e manter viva a marca do pessimismo inerente à cidade.

“Normalmente, a publicidade tem tudo a ver com fazer as coisas parecerem melhores do que são. A melhor coisa sobre o pessimismo é que não preciso de mentir“, conta. Rajala deixou o seu emprego na câmara, mas ainda lidera a associação pessimista, uma organização sem fins lucrativos, administrada maioritariamente por voluntários.

A verdade é que a comunicação social ampliou a marca; a loja online recebe um fluxo constante de pedidos de camisolas com slogans como “velho rabugento” e “bruxa difícil” e o concerto do verão passado atraiu plateias de todo o país. O pessimismo é uma marca que resulta em Puolanka.

Ainda assim, Rajala não tem medo de afirmar que os dias da pequena cidade estão contados. “Enquanto morador de Puolanka, se sonhar constantemente que a cidade vai melhorar e que o número de habitantes irá aumentar, estarei a lutar contra moinhos de vento”, diz, afirmando que este tipo de devaneios levam à frustração.

Por outro lado, “se aceitar os factos tal como eles são e usar a realidade para os seus fins, viver nesta cidade torna-se inteiramente possível”, afirma à BBC, num tom perigosamente otimista.

ZAP //



Camboja acaba com passeios turísticos de elefante em Angkor

Os passeios de elefante, que são umas das principais atrações turísticas pelas áreas dos templos de Angkor, no Camboja, deixarão de o ser em 2020.

Em 2016, uma elefante fêmea morreu por insuficiência cardíaca depois de ter transportado turistas sob calor intenso. O episódio fez com que os ativistas dos direitos dos animais entrassem em ação, criando uma petição, dirigida à APSARA, a agência governamental que supervisiona o Parque Arqueológico de Angkor, apelando ao fim dos passeios turísticos em cima de animais, considerados uma “atração turística cruel”. A petição alcançou mais de 185 mil assinaturas.

O passeios são realizados desde 2001, mas a administração do parque anunciou o fim da prática afirmando que até ao fim do ano os elefantes seriam “transferidos gradualmente para um novo lar numa área de selva adequada”, de acordo com o jornal local Khmer Times. Cinco deles já foram e encontram-se a 40 quilómetros dos templos numa floresta comunitária.

De acordo com o jornal Público, alguns dos 14 elefantes residentes no local estão idosos e com problemas de saúde. Long Kosal, da administração do parque, admitiu mesmo que “o uso de elefantes para os negócios já não é adequado” e que estes devem viver no seu habitat natural.

Segundo a CNN, a decisão chega numa altura em que as visitas ao parque têm vindo a decrescer. A Angkor Enterprise, empresa gestora da venda de bilhetes para o parque, confirmou que nos primeiros dez meses deste ano houve menos 13,7% turistas do que no mesmo período em 2018.

Angkor é uma região do Camboja que serviu como sede do Império Khmer, que floresceu aproximadamente entre o século IX e XIII. A palavra “Angkor” é derivado do Sânscrito nagara, que significa “cidade”. É Património mundial da UNESCO dese 1992.

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Descubra Melgaço…o destino de Natureza Mais Radical de Portugal!

(h)

Melgaço é um destino de natureza por excelência, com características geográficas e geológicas que lhe concedem uma posição de destaque de entre todos os subdestinos do Porto e Norte de Portugal, onde é possível praticar os desportos de rio e montanha mais exigentes, durante todo o ano.

Situado na Área Protegida mais importante de Portugal, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, e integrado na Reserva Mundial da Biosfera, Melgaço é uma terra que celebra a vida e tudo o que ela tem de bom para o corpo e para o espírito.

São muitas as alternativas para se viverem fantásticos momentos: sejam eles gastronómicos, radicais, em volta da natureza e mesmo da cultura e património. O Rio Minho (Rede Natura), o PNPG, a deliciosa gastronomia e o saboroso alvarinho, sem nunca faltar momentos de puro relaxamento no seio da natureza, são excelentes cartões de visita para um convite a Melgaço.

Com 238,25 km² de área e 9 213 habitantes (2011), subdividido em 13 freguesias, o município é limitado a norte e leste pela região da Galiza. Divide-se em duas zonas diferentemente encantadoras: a Ribeirinha e a de Montanha, formando um conjunto harmonioso, de portas abertas para ser descoberto.

Região verdejante, tipicamente minhota, de forte e fértil vegetação, Melgaço orgulha-se do seu bonito património histórico, cultural e arquitetónico, inserido no maravilhoso Parque Nacional da Peneda-Gerês. É uma terra rica em tradições, histórias, lendas e testemunhos de vivências passadas e detentor de uma rica e saborosa gastronomia.

Monumentos, pontes, Igrejas, brandas, moinhos, fornos comunitários, eiras, levadas e vários testemunhos arquitetónicos pontuam a paisagem, testemunho do legado histórico e cultural desta harmoniosa região. Da ribeira ao planalto podemos viajar no tempo e guardar para sempre recordações de tempos imemoriais. Costumes e raízes ancestrais convivem em harmonia com a modernidade.

O concelho está dotado de modernos equipamentos públicos e privados que proporcionam a quem o visita momentos únicos, experiências marcantes e imagens inesquecíveis.

Gastronomicamente saboroso, Melgaço é um destino obrigatório para apreciadores e especialistas gastronómicos. Aqui sobrevivem usos e costumes que conferem aos produtos locais características de requintado e irresistível sabor.

A cozinha tradicional desta região é simples mas de grande qualidade, havendo uma relação direta entre os ingredientes colhidos na região e os pratos típicos tradicionais.

Provar o pão de Castro Laboreiro, o fumeiro tradicional, a lampreia, o cabrito… e, claro, viver o momento alto da gastronomia local na Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço. Experiências inesquecíveis e marcantes!

Pontos de Interesse

CASTRO LABOREIRO

Castro Laboreiro é uma das aldeias mais emblemáticas do Parque Nacional da Peneda Gerês, resultado do isolamento que sofreu no passado, o qual permitiu que chegassem intactos nos nossos dias, aspetos do património histórico e cultural da aldeia, como a arquitetura, a paisagem e o modo de vida das suas gentes, ainda hoje marcado por um forte espírito comunitário.

Localizada no cimo da montanha, a mais de mil metros de altitude, levou a que os castrejos defendessem os seus costumes, e tradições de todas as influências estranhas, e que ainda hoje persistem.

Uma dessas tradições é a das inverneiras e das brandas. Em meados de dezembro, com a chegada do frio e dos nevões, as populações de Castro Laboreiro pegam nas suas roupas, utensílios caseiros e de lavoura e ‘tangendo o gado, migram em massa para os vales, onde possuem uma segunda casa e uma segunda aldeia.’ (Rocha, 1993, p. 127). E ficam nas Inverneiras, abrigados do frio, até meados de março.

BRANDA DA AVELEIRA

A Branda da Aveleira, uma das muitas brandas existentes nas zonas mais altas da região, é utilizada desde o século XII, na altura da primavera e do verão, como branda de pastoreio.

Localizada nas imediações do PNPG, nos limites dos concelhos de Melgaço, Monção e Arcos de Valdevez, era para aqui que, todos os anos, na altura mais quentes do ano, os brandeiros subiam com os seus rebanhos, deixando os terrenos situados a altitudes mais baixas disponíveis para o cultivo do milho e do feijão. Facilmente afiguramos estes campos verdejantes apinhados de gado ovino, bovino, cavalar e até caprino.

PORTA DE LAMAS DE MOURO

A Porta de Lamas de Mouro é uma estrutura do Município vocacionada para a receção, recreio e informação dos visitantes do PNPG.

Inaugurada em maio de 2004, esta foi a primeira das cinco “Portas” previstas para o PNPG. Correspondente a uma área com cerca de dez hectares, esta Porta, cujo tema é a “Ordenamento do território”, é composta por três edifícios construídos e diversos espaços ao ar livre.

Aqui, os turistas são convidados para uma viagem interativa pelo território: com uns óculos 3D, os visitantes podem visualizar um vídeo 360º sobre a ocupação do território e da transumância.

Gastronomia e produtos locais

Detentor de uma rica e saborosa gastronomia, o concelho de Melgaço é conhecido pela excelência do vinho Alvarinho que aqui se produz, que revela a estreita ligação entre o território e as gentes que o foram habitando ao longo dos tempos, sempre tentando dele extrair os melhores valores, mas preservando-o, de forma inequívoca, e mantendo intactas algumas das mais belas paisagens de Portugal.

O Fumeiro de Melgaço pela sua natureza e indiscutível excelência desenvolvida ao longo de séculos, detém um importante relevo no panorama do desenvolvimento agrário, gastronómico e cultural da região. Preparado e curado em condições naturais, pelas suas excecionais qualidades organoléticas de aspeto, cor, textura ou consistência, aroma e paladar, tem pergaminhos firmados há já mais de 500 anos.

Não se vai arrepender de conjugar estes deliciosos sabores!

Património cultural

Melgaço goza de um raro e inigualável património histórico, natural e cultural. Possui uma grande diversidade de valores culturais que fazem a história das diferentes épocas, desde a Pré-História até aos nossos tempos. O legado arqueológico de Melgaço é rico e diverso, basta atentarmos um pouco nos monumentos megalíticos, castros e monumentos ligados à arquitetura religiosa, civil e militar.

Terra de fronteira, é ainda muito rica em tradições, história, estórias, lendas e testemunhos de vivências passadas, em que a emigração e o contrabando foram muitas vezes protagonistas.

Vale a pena visitar os vários espaços museológicos: a Torre de Menagem, o Espaço Memória e Fronteira, o Museu de Cinema Jean Loup Passek e o Núcleo Museológico de Castro Laboreiro.

Saúde e bem-estar

As maravilhosas características do Alto Minho garantem saúde e bem-estar. Melgaço é ótimo para fugir à rotina!

Aqui encontra natureza: bom tempo, sol, ar puro e águas límpidas com propriedades terapêuticas. Nas Termas de Melgaço, num spa, à beira rio ou nas fantásticas montanhas.

Os momentos de descontração são imprescindíveis para restabelecer o equilíbrio.

O destino de Natureza mais radical de Portugal

Melgaço é o local onde se podem praticar os mais desafiantes desportos fluviais e de montanha, durante todo o ano, experimentando um requintado vinho Alvarinho, num ambiente simpático e acolhedor. Canyoning, rafting, percursos pedestres, passeios de jipe, percursos de BTT, batismo hípico, arvorismo, slide, rappel e escalada são muitas das atividades que Melgaço oferece!

Desvendar e sentir Melgaço, requer um combinado de observação e vivência só alcançados quando nos envolvemos no seu quotidiano e descobrimos cheiros, sons, vozes, caminhos e recantos.

Esta descoberta realiza-se nas ruas cheias de História que revelam o seu passado, bem como de zonas verdes que se estendem por todo o território, desde a zona ribeirinha até à zona de montanha.

Localizado a menos de duas horas do Porto e perto da Galiza, Melgaço é um destino a descobrir! Mais informações aqui: Visitar Melgaço.

aeiou //



Lisboa considerada uma das cidades mais bonitas do mundo

giuseppemilo / Flickr

Torre de Belém, Lisboa

Lisboa foi votada por especialistas como uma das cidades mais bonitas do mundo. A capital portuguesa surge no 12º lugar da lista que contabiliza outras 49 cidades.

Mais de mil especialistas em Turismo foram questionados num estudo da FlightNetwork sobre aquelas que consideravam ser as cidades mais belas do mundo. Os questionados vão desde escritores e bloggers até agências de viagens.

Lisboa aparece na 12ª posição da lista que conta com mais de 50 cidades mundiais. “Tudo o que você precisa para as suas férias num só lugar”, lê-se na descrição da capital lisboeta. Além disso, é destacado o clima solarengo e as diversas atrações turísticas que a cidade oferece – desde a Torre de Belém ao Rio Tejo.

A listagem é liderada por Paris, cuja gastronomia e arte são realçadas. O “top 10” é completado por Nova Iorque, Londres, Veneza, Vancouver, Barcelona, Cidade do Cabo, São Francisco, Sidney e Roma. Antes de Lisboa, no 11º lugar, surge Singapura.

Lisboa supera outras grandes atrações turísticas mundiais, como por exemplo Amesterdão, Praga, Rio de Janeiro, Budapeste, Istambul e Tóquio.

Mas se Lisboa está agora a ser vangloriada pela sua beleza, ainda esta sexta-feira foi destacada internacionalmente por piores razões. Um estudo da Mister Auto revelou que Lisboa está na 74ª posição no ranking das cidades mais circuláveis. Ou seja, muito para lá da segunda metade da tabela, com uma média de 0,44 carros per capita.

A capital portuguesa é, então, considerada uma das cidades com o trânsito mais caótico do mundo, apesar de ter uma densidade populacional relativamente baixa, quando comparado com outras cidades mundiais.

ZAP //



Acabaram-se as trotinetas no Algarve. Duraram 10 meses

Dez meses depois de terem sido anunciadas como uma mais-valia para a promoção da mobilidade suave no Algarve, as trotinetes elétricas foram retiradas das ruas da capital algarvia e de Portimão, disseram à Lusa fontes ligadas ao projeto.

As duas cidades eram as únicas no distrito de Faro que disponibilizavam uma rede de trotinetas partilhadas para aluguer – em Faro, desde fevereiro, e em Portimão, desde julho -, mas as empresas que as exploravam decidiram suspender a operação.

Luís Guerreiro, responsável pela empresa subcontratada para assegurar a operação logística da Voi em Faro, afirmou à Lusa que a retirada das trotinetas se deveu à “não rentabilidade” da operação e à necessidade de “reforçar outros mercados”.

O empresário revelou que o investimento realizado era em regime de aluguer, pelo que “não perdeu nada de mais”, mas lamentou o facto de a cidade “ter perdido” uma opção de mobilidade ligeira, “essencial” numa cidade moderna.

A outra empresa a operar em Faro e Portimão, a alemã Circ, também retirou as suas trotinetas das ruas, mas fonte da empresa contratada para a logística no Algarve esclareceu que estas foram “colocadas em Lisboa”, não havendo informação “se ainda regressam ao Algarve”.

Em resposta escrita à Lusa, a Circ Portugal esclareceu que os equipamentos foram removidos para “manutenção” e por “razões empresariais”, não havendo previsão para sua reposição, mas garantiu, contudo, que brevemente, “voltarão a estar disponíveis” para aluguer.

Nas ruas de Faro, os locais criados pela autarquia para estacionamento das trotinetas – que chegaram a ser 300 na cidade -, estão agora vazios, mas a vereadora com o pelouro da mobilidade no município garantiu à Lusa que não será por muito tempo. Sophie Matias adiantou ter estabelecido um acordo com a empresa Bolt, estando outro ainda “na calha” e revelou que, relativamente às duas empresas com as quais a Câmara assinara um contrato de entendimento, ambas saíram sem apresentarem uma justificação.

A vereadora considera, no entanto, que a experiência foi “positiva”, já que permitiu recolher dados de mobilidade, nomeadamente, da utilização destas soluções em pequenos trajetos, ao mesmo tempo que colocou a questão na agenda pública. Sophie Matias realçou que, neste momento, este tipo de mobilidade é “um pouco experimental”, havendo ainda muitos testes nesta área, por isso, quer os operadores quer as cidades, vão experimentando e Faro acabou por ser “um piloto também”.

Situação semelhante aconteceu em Portimão, onde a Circ retirou as 100 trotinetas que tinha disponibilizado em julho, depois de ter terminado em outubro o período experimental acordado com a empresa, disse à Lusa o vice-presidente da autarquia. “Tratou-se de um período experimental, tendo a empresa retirado as trotinetas no final de outubro, tal como tinha sido acordado entre a Câmara e a empresa”, sublinhou Filipe Vital.

De acordo com o autarca, neste momento não existe nenhuma empresa a operar no aluguer de trotinetas em Portimão, admitindo que, “no futuro, o serviço possa vir a ser disponibilizado na cidade de Portimão através de um concurso público”.

A empresa sueca Voi foi a primeira em Portugal a disponibilizar trotinetas elétricas, em mais do que uma cidade, mas anunciou no final de outubro que iria deixar de operar em Portugal, mobilizando as trotinetas para outras cidades europeias.

// Lusa



Na Índia, já há “bares de oxigénio” para quem quiser respirar ar puro

A Índia é um dos países mais contaminado do mundo. Desde o final de outubro, a poluição alcançou um nível crítico devido à queimada de restolhos nos campos.

Agora, há uma solução arrojada para que os habitantes da capital indiana, Nova Delhi, possam aliviar a falta de ar puro. De acordo com a reportagem do New York Times, há “bares de oxigénio” que permitem que os clientes possam inalar ar limpo.

Um destes estabelecimentos, chamado Oxy Pure, abriu as portas em maio e é o primeiro bar de oxigénio na capital indiana. Criado por Aryavir Kumar e Margarita Kuritsyana, este bar oferece sessões de 15 minutos de inalação de oxigénio com uma pureza entre 80 e 90% por cerca de 3 euros.

No local, os clientes introduzem tubos nas fossas nasais, através dos quais respiram ar aromatizado, com um total de sete sabores, como capim-limão, laranja, canela, hortelã, hortelã-pimenta, eucalipto e lavanda. Cada aroma tem uma finalidade específica, prometendo melhorar problemas como sinusite, dores de cabeça, enxaquecas e depressões.

O proprietário do bar afirma que não conseguia imaginar que ganharia a vida desta maneira. “Há 20 anos, ninguém imaginava que teria de pagar por uma garrafa de água pura, mas agora faz-se”, disse.

Consumidores ouvidos dizem que a experiência foi refrescante. Por outro lado, Rajesh Chawla, do Hospital Apollo, em Deli, refere que mesmo que se respire oxigénio puro duas horas por dia, o seu efeito é diminuto face às outras 22 horas em que se respira ar altamente poluído, categorizando o conceito como um movimento puramente capitalista.

ZAP //



Situação trágica. “Veneza está a desaparecer”

A situação em Veneza é trágica, com 85% da cidade italiana inundada depois das piores cheias dos últimos anos. Mas estas inundações são apenas um alerta para o que pode vir a seguir, já que Veneza assenta numa ilha que se está a afundar, correndo o risco de “desaparecer”.

Este aviso é feito pelo professor catedrático jubilado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), Filipe Duarte Santos, em declarações ao Expresso.

O especialista nota que a situação de “estado de emergência” que Veneza vive resulta apenas em parte das alterações climáticas, como referiu o presidente da Câmara, Luigi Brugnaro, numa altura em que a cidade enfrenta as piores inundações desde 1966.

“O aquecimento global não é a única causa. Veneza está situada numa laguna. A ilha onde a cidade italiana se encontra está a afundar-se devido a uma subsidência, ou seja, a deslocação da superfície abaixo do nível médio do mar. Desde o início do século passado até agora, a ilha afundou-se 23 centímetros“, explica Filipe Duarte Santos no Expresso.

Contabilizando ainda mais 20 centímetros devido à subida do nível da água do mar, isso significa que estamos a falar de um total de 40 centímetros.

Nas mais recentes cheias que ainda afectam a cidade, “a água subiu 1,80 metros e como a maior parte de Veneza está a mais de um metro do mar, basta mais um metro por cima e fica inundada”, aponta ainda Filipe Duarte Santos.

“É preciso fazer algo, porque a cidade está a desaparecer“, alerta este especialista, considerando que “se ficar submersa será uma perda cultural enorme para Itália e para a Europa, do ponto de vista histórico e artístico”.

Mas “o principal problema é que o nível do mar não vai parar de subir até 2100” e “prevê-se que até ao fim do século, o nível médio do mar naquela zona do Mediterrâneo suba mais de um metro”, constata Filipe Duarte Santos, salientando que “falta pouco” para isso, “apenas 80 anos”.

O especialista refere que a situação é “muito difícil” e lembra que as obras previstas para a construção de 78 comportas metálicas para evitar que as marés inundem Veneza, se têm arrastado no tempo, com acusações de corrupção pelo meio.

A cidade está condenada se não avançar com as obras de engenharia“, nota.

Essa obra vai exigir um elevado investimento à autarquia de Veneza que está a enfrentar prejuízos elevados com as inundações. Por outro lado, as cheias estão a afectar o turismo que é a grande “galinha dos ovos de ouro” da cidade que recebe cerca de 36 milhões de turistas por ano.

ZAP //



Um restaurante acabou de abrir a um quarteirão da Casa Branca. Chama-se “Comida de Imigrante”

Um restaurante chamado “Immigrant Food” (“Comida de Imigrante”) abriu a um quarteirão da Casa Branca. O local quer fazer com que ajudar imigrantes seja tão fácil como pedir comida de um menu.

Assim, além de comida, o restaurante propõe aos clientes um conjunto de atividades que vão desde visitas a centros de detenção de imigrantes até aulas de inglês e outras formas de apoio às pessoas que chegam à América em busca de refúgio ou de uma vida melhor.

Os pais de um dos fundadores, Peter Schechter, nasceram na Alemanha e na Áustria. Durante as suas atividades como consultor político em Washington, foi ficando chocado com o discurso cada vez mais duro em relação aos imigrantes nos Estados Unidos.

A sua resposta foi, segundo o semanário Expresso, abrir um restaurante. Inicialmente não era suposto ficar tão perto da Casa Branca, mas as localizações antes pensadas não se puderam concretizar. Ironicamente, o restaurante foi aberto num lugar onde é bastante provável que tenha clientes que trabalham na administração Trump.

“Esta não é a América que reconheço. Tornou-se normal maltratar, sentir que podemos falar de alto com os imigrantes, como se eles não fossem bons para este país. Eles têm sido a base do crescimento e da vibração”, disse Schechter à CNN, notando que os imigrantes se encontram profundamente envolvidos em todas as fases da indústria alimentar americana, desde a produção à distribuição e ao serviço. “Este país tem sido sempre e sempre e sempre grande por causa dos imigrantes”, conclui.

Juntamente com o cardápio de alimentos, com uma fusão de 40 cozinhas diferentes de todo o mundo, há “menus” que informam os clientes sobre as formas específicas de apoiar qualquer uma das cinco ONGs focadas na imigração que o restaurante tem como parceiros – Centro de Recursos Legais da Ásia-Pacífico, Ayuda, a Coalizão de Direitos dos Imigrantes da Área da Capital, CARECEN e CASA.

De acordo com a revista Forbes, os “menus” mudam frequentemente, às vezes até diariamente, para atender às necessidades das ONG afiliadas. Alguns estão à procura tradutores ou paralegais, enquanto outros simplesmente precisam de voluntários para ajudar imigrantes a aprender a navegar no sistema de metro.

Os clientes também têm a opção de adicionar uma doação à sua conta, que o restaurante mais tarde divide entre as organizações.

Durante o horário comercial, o restaurante transforma-se num centro de trabalho para essas organizações sem fins lucrativos receberem eventos como aulas de inglês e serviços de busca de emprego.

O combate à imigração tem sido destaque do discurso de Donald Trump. A construção de um muro na fronteira com o México foi umas das principais promessas eleitorais do Presidente norte-americano, Donald Trump, nas eleições de 2016. Trump justifica a construção do muro com a necessidade de travar os imigrantes na fronteira e acabar com a atividade de traficantes de droga e contrabandistas.

No final de 2018, o muro provocou a paralisação do Governo, devido à ausência dos fundos necessários para a sua construção no Orçamento de 2019. O shutdown prolongou-se durante 36 dias, tempo recorde na História dos EUA.

Em fevereiro, declarou o estado de emergência nacional na fronteira entre os EUA e o México. A medida teve como objetivo direcionar milhares de milhões de dólares do Orçamento americano para a construção do muro, depois de o Congresso se ter recusado a desbloquear a verba pedida pelo Presidente.

Em julho, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos confirmou que a Administração Trump tinha à sua disponibilidade 2,5 mil milhões de dólares para o muro. Donald Trump prometeu construir mais de 800 quilómetros durante o primeiro mandato.

Dados da agência responsável pela proteção fronteiriça mostram que foram edificados pouco mais de 96 quilómetros, com previsões de que o muro atinja os 724 quilómetros no final de 2020.

Recentemente, Donald Trump prometeu construir um muro no Estado de Colorado, argumentando com a prioridade do combate à imigração clandestina. Este Estado do centro dos EUA, situado entre o Utah e o Kansas, não tem fronteira com o México, mas sim com o Estado norte-americano do Novo México.

ZAP //



Quer fazer a sua viagem de sonho em 2020? Aprenda a poupar já

“Não percebo uma palavra do que dizem… bem que devia ter aproveitado aquele curso gratuito de russo na faculdade, dava cá um jeito! Na verdade, também não preciso de falar, a visão da monumental estepe siberiana tira-me o fôlego… Acorda João! Preciso que cortes a relva!”

Enquanto resvala, lentamente, para a realidade e se apressa a cumprir a sua missão, uma brochura sobre uma viagem no mítico comboio Transiberiano escorrega-lhe do regaço, deixando entrever um preço: 2500 euros. “Bom, lá ficará para o ano…uma vez mais”, acaba por desabafar o nosso João.

E se o protagonista desta nossa pequena história não precisasse de acordar? E se a realidade, ao invés de esmagar o onírico, a ele se aliasse para lhe dar a oportunidade de gozar as férias de uma vida sem se preocupar com a falta de dinheiro? Se a falta de fundos o impede de concretizar as férias com que sempre sonhou, continue connosco e descubra alguns simples truques que o ajudarão a não deixar para amanhã os sonhos que pode concretizar hoje.

7 Formas de Poupar para a sua Viagem de Sonho

Estabelecer um objetivo concreto

Todos temos viagens que gostaríamos de realizar. De modo a não ficarmos eternamente no domínio do sonho, devemos priorizá-las. Defina o destino e a data em que pretende viajar. Para além de lhe permite ter um primeiro contacto com o valor que terá de gastar, estabelece, desde logo, um prazo para fazer as poupanças devidas.

Cortar nas “gorduras”

Evite gastos desnecessários. Caso não seja imprescindível, deixe mais vezes o carro na garagem e passe a andar de transportes públicos. Se não consegue abdicar do automóvel, saiba que o conceito de “car-sharing” (partilha de carro) encontra-se bem implantado em Portugal permitindo-lhe dividir com alguém os custos (combustível, portagens, etc) que normalmente tem com a sua viatura.

Foque-se no essencial, reduza as compras supérfluas. Procure cozinhar em casa, explore o seu lado de chef. Não só evita gastos em restaurantes como, no caso de convidar família e amigos, lhe permitirá diminuir as saídas noturnas e as despesas que daí advêm. Aproveite a exploração gastronómica para reavivar as tradicionais marmitas. Se o seu local de trabalho possui copa, aproveite para lhe dar uso.

Financiamento extra

Se o seu emprego lho permite, procure arranjar um part-time. Para além disto, pode igualmente vender as coisas de que já não necessita.

Estabeleça objetivos de poupança semanais

Vá colocando algum dinheiro de parte todas as semanas. Comece por um valor baixo e vá, gradualmente, aumentando-o com a aproximação da data de partida.

Leve companhia

Permite-lhe, não só, dividir os gastos como partilhar a viagem de uma vida com alguém.

Comprar antecipadamente (viagens e alojamento)

Como na maioria dos casos, efetuar a compra dos bilhetes (no caso de avião ou comboio) antecipadamente sair-lhe-á substancialmente mais barato. Se já o fez, pense em estender o procedimento para os alojamentos. Quer se trate de um hotel, de um hostel ou de uma casa alugada, a compra antecipada evitará transtornos e resultará na poupança de alguns euros. Caso queira levar a poupança ao limite, inscreva-se numa plataforma de couchsurfing, é simples e totalmente gratuito.

Um segredo: Crédito Consolidado

É tarde, o nosso João não conseguiu por tudo isto em prática, mas também não quer voltar a adiar o seu sonho. Há um segredo, mas não tão bem guardado que não o possamos revelar: juntar todos os créditos num único, o chamado crédito consolidado.

Com a solução de crédito consolidado Unibanco estas preocupações são arrumadas a um canto. Para que o sonho do João, e de tantos outros “Joões” por esse país fora, se transforme em realidade basta que ele se ligue à Internet, procure a página online do Unibanco e, uma vez lá dentro, clique na área de crédito consolidado.

Após esta simples tarefa, o nosso viajante terá ao seu dispor um simulador de crédito que lhe permitirá calcular o valor e o prazo que lhe for mais conveniente. Os valores disponíveis variam entre os €5.000 e os €50.000 (TAN desde 9,85% e TAEG de 13,4%) com um prazo de pagamento que vai dos 24 até aos 120 meses.

O João decidiu levar em conta um dos nossos conselhos e optou por levar companhia. Se, 2500 euros eram a meta, em duo, a viagem ficará à volta de 5000 euros.

Exemplo de crédito consolidado:

Exemplo para um monatnte de €5.000 a pagar em 24 mensalidades de €231,28. TAN 9,85% e TAEG 13,4%. MTIC €5.670,90. Ao valor da mensalidade acresce €1,50 de comissão de processamento das prestações e imposto aplicável.

Realizada a simulação de crédito consolidado, os passos necessários seguintes passam pelo preenchimento do formulário de adesão que inclui o montante pretendido, os dados pessoais e a documentação necessária para a finalização do processo. Concretizados estes passos, receberá um e-mail de confirmação da proposta em anexo e um pedido de envio de documentação para o endereço de correio eletrónico que previamente indicou. Simples, rápido e intuitivo.

Caso seja, ou passe a ser, cliente Unibanco passa a dispor, ainda, de uma Proteção de Crédito Consolidado que garante o pagamento de um capital em caso de morte da pessoa segura, ou no caso de verificação de sinistro relativo às coberturas complementares de invalidez, ou desemprego involuntário. A contratação facultativa é fácil e imediata, sendo solicitada através da proposta de adesão.

O João já conta os dias para embarcar rumo a Moscovo. E você, já começou a poupar?

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Portugal tem cinco novas estrelas Michelin, mas perde outras três

O restaurante Casa de Chá da Boa Nova ganhou, esta quarta-feira, a segunda estrela do Guia Michelin Espanha e Portugal 2020, que atribuiu a primeira estrela a quatro estabelecimentos portugueses e retirou a outros três.

“Em Portugal, para nossa alegria, também estamos satisfeitos por entregar uma segunda estrela Michelin ao restaurante Casa de Chá da Boa Nova, de Leça da Palmeira, uma vez que cativou os inspetores tanto pela selvagem singularidade do estabelecimento [um edifício do arquiteto português Siza Vieira], sobre as rochas da Praia da Boa Nova, como pela intensidade da proposta do ‘chef’ luso Rui Paula”, lê-se no comunicado divulgado hoje à noite durante a cerimónia de apresentação da edição do próximo ano do Guia Michelin ibérico, a decorrer esta noite em Sevilha, Espanha.

O ‘chef’ Rui Paula, que alcança agora a segunda estrela (‘cozinha excecional, vale a pena o desvio’), “joga com a memória, as técnicas mais atuais e a cozinha de proximidade para transferir para os seus pratos o autêntico sabor do Atlântico”, consideraram os inspetores do guia ibérico.

Além disso, os restaurantes “Epur” (Lisboa, ‘chef’ Vincent Farges), “Fifty Seconds by Martín Berasategui” (Lisboa, ‘chef’ Filipe Carvalho), “Mesa de Lemos” (Viseu, chef Diogo Rocha) e “Vistas” (Vila Nova de Cacela, ‘chef’ Rui Silvestre) são as novidades na primeira categoria (‘cozinha de grande nível, compensa parar’) do Guia Michelin ibérico.

Por outro lado, três restaurantes portugueses perdem em 2020 a estrela que detinham: “L’And Vineyards” (Montemor-o-Novo, ‘chef’ José Miguel Tapadejo, após a saída de Miguel Laffan), Willie’s (Vilamoura, ‘chef’ Willie Wurguer) e “Henrique Leis” (Almancil, ‘chef’ Henrique Leis) – que em julho foi o primeiro ‘chef’ em Portugal a anunciar que queria abdicar da estrela, que detinha há 19 anos.

O ‘guia vermelho’, equiparado aos Óscares da gastronomia, continua a não atribuir nenhuma classificação máxima a Portugal (três estrelas, ‘uma cozinha única, justifica a viagem’).

No total, Portugal sobe para sete o número de restaurantes com duas estrelas e mantém 20 estabelecimentos com uma estrela.

Na edição do próximo ano, há seis novos restaurantes portugueses com a categoria ‘Bib Gourmand’ (boa relação qualidade/preço): “Casa Chef Victor Felisberto” (Abrantes), “Solar do Bacalhau” (Coimbra), “La Babachris” (Guimarães), “Saraiva’s” (Lisboa), “In Diferente” (Porto) e “Ó Balcão” (Santarém).

A gala de apresentação do Guia Michelin Espanha e Portugal 2020 decorre hoje à noite em Sevilha, marcando também os 110 anos do lançamento do ‘guia ibérico’.

Na nota de imprensa divulgada durante a cerimónia, o diretor internacional dos guias Michelin, Gwendal Poullennec, afirmou que se assiste atualmente a “uma consolidação da alta cozinha” em ambos os países.

Quanto às tendências, o responsável destacou que os hotéis dão “cada vez maior valor estratégico às suas propostas gastronómicas”, mas também o facto de “muitos ‘chefs’ estarem a optar pela cozinha criativa de fusão, incorporando nos seus menus detalhes exóticos e ingredientes próprios do receituário peruano, mexicano ou nipónico”.

Além disso, acrescentou Poullennec, “é muito gratificante ver como Espanha e Portugal participam nas tendências culinárias globais e vão dando maior protagonismo aos alimentos fermentados, aos menus vegetarianos, aos produtos ‘km 0’, à sustentabilidade e à incipiente reciclagem”.

“O nível gastronómico destes dois países continua no auge e a criatividade dos seus ‘chefs’ demonstra uma constante ebulição”, comentou.

Nenhuma entidade oficial representou Portugal durante a gala desta noite.

Esta é a lista dos restaurantes portugueses distinguidos pelo Guia Michelin em 2020:

Uma estrela:

A Cozinha (Guimarães, ‘chef’ António Loureiro)

Antiqvvm (Porto, ‘chef’ Vítor Matos)

Bon Bon (Carvoeiro, ‘chef’ Louis Anjos)

Eleven (Lisboa, ‘chef’ Joachim Koerper)

Epur (Lisboa, ‘chef’ Vincent Farges) — novidade

Feitoria (Lisboa, ‘chef’ João Rodrigues)

Fifty Seconds by Martín Berasategui (Lisboa, ‘chef’ Filipe Carvalho) – novidade

Fortaleza do Guincho (Cascais, ‘chef’ Gil Fernandes)

G Pousada (Bragança, ‘chef’ Óscar Gonçalves)

Gusto by Heinz Beck (Almancil, ‘chef’ Libório Buonocore, após a saída de Daniele Pirillo)

LAB by Sergi Arola (Sintra, ‘chef’ Sergi Arola e Vlademir Veiga)

Largo do Paço (Amarante, ‘chef’ Tiago Bonito)

Loco (Lisboa, ‘chef’ Alexandre Silva)

Mesa de Lemos (Viseu, ‘chef’ Diogo Rocha) — novidade

Midori (Sintra, ‘chef’ Pedro Almeida)

Pedro Lemos (Porto, ‘chef’ Pedro Lemos)

São Gabriel (Almancil, ‘chef’ Leonel Pereira)

Vista (Portimão, ‘chef’ João Oliveira)

Vistas (Vila Nova de Cacela, ‘chef’ Rui Silvestre) — novidade

William (Funchal, ‘chefs’ Luís Pestana e Joachim Koerper)

Duas estrelas:

Alma (Lisboa, ‘chef’ Henrique Sá Pessoa)

Belcanto (Lisboa, ‘chef’ José Avillez)

Casa de Chá da Boa Nova (Leça da Palmeira, ‘chef’ Rui Paula) — novidade

Il Gallo d’Oro (Funchal, ‘chef’ Benoît Sinthon)

Ocean (Alporchinhos, ‘chef’ Hans Neuner)

The Yeatman (Vila Nova de Gaia, ‘chef’ Ricardo Costa)

Vila Joya (Albufeira, ‘chef’ Dieter Koschina)

// Lusa



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