Sexta-feira, Julho 11, 2025
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A ilha mais remota do mundo tem nome português

Tristão da Cunha é uma ilha com apenas 250 habitantes, onde ninguém fala português. Não há hotel nem aeroporto.

Há quem parta em busca de um lugar sossegado para evitar as grandes multidões turísticas. Caso esteja a considerar um lugar isolado, a ilha Tristão da Cunha, localizado no arquipélago de mesmo nome, no sul do Oceano Atlântico, em território ultramarino britânico, é o seu lugar.

Tristão da Cunha, onde também está a cidade mais isolada do mundo, foi descoberto em 1506 pelo navegador português com o mesmo nome, mas aqui ninguém fala português.

De acordo com a revista Volta ao Mundo, a ilha fica a meio caminho entre o Rio de Janeiro e a Cidade do Cabo (a 3340 quilómetros de um e a 2800 da outra). O pedaço de civilização mais próximo é Santa Helena, a ilha que serviu de prisão a Napoleão Bonaparte, 2400 quilómetros a norte.

Foi descoberta em 1506 mas, de acordo com o jornal britânico The Telegraph, só se tornou habitável em 1700, quase 200 anos depois de ter sido descoberta por Tristão da Cunha, quando três caçadores de baleias americanos lá atracaram.

A ilha Tristão da Cunha é uma ilha vulcânica ainda ativa, com 246 habitantes e várias espécies raras de animais. É considerada a ilha mais remota do mundo pelo Guiness.

Apesar de estar isolada, a ilha é autossuficiente. Tem duas igrejas – uma anglicana e outra católica -, um posto de correios, um museu, lojas, bares, restaurantes, cafés, uma piscina, casas de banho públicas, discotecas, transportes públicos, um supermercado e alojamento. O idioma falado é o inglês, misturado com vários dialetos locais bastante distintos, que derivam de diversas línguas como o escocês, o sul-fricano, o alemão e o italiano.

A capital, Edimburgo dos Sete Mares, alberga toda a população, incluindo um polícia, um médico e cinco enfermeiros. Não há propriedade privada, todos participam no trabalho agrícola e a maior fonte de rendimento da pequena economia local é a pesca de lagostins e a venda de selos

Atualmente, a única forma de se chegar à ilha Tristão da Cunha continua a ser de barco, partindo da Cidade do Cabo, na África do Sul.

Mas nem toda a gente pode visitar a ilha. Para isso, é preciso fazer uma reserva, esperar que seja aceite pelo Administrador e pelo Conselho da Ilha e pagar.

ZAP //



A KLM vai passar a “voar” de comboio

KLM

A KLM, que já tinha sugerido que se voasse menos e se viajasse mais de comboio, confirmou que vai retirar um dos voos Bruxelas-Amesterdão, passando os passageiros a efetuar a rota sobre carris, num comboio de alta velocidade.

A companhia, que tem desenvolvido vários projecos para afirmar-se como ambientalmente sustentável – incluindo o apoio ao avião em forma de V, um projecto que procura voar com menos combustível –, tem atualmente cinco voos diários entre as capitais belga e holandesa e a garantia é a de que, a partir de março, haverá menos um, passando um comboio Thalis a prever capacidade e serviços para acolher os passageiros da KLM. A empresa promete que o serviço a bordo será o mesmo que no avião.

É, de acordo com o jornal Público, mais um passo na prossecução de um objectivo que a companhia, parte do grupo Air France, já tinha divulgado nos seus planos a médio e longo prazo: a redução de voos considerados muito curtos entre algumas cidades, desde que estes possam ser substituídos por viagens igualmente rápidas e confortáveis de comboio, indicavam.

O plano integra a KLM, a Thalys e a NS, a companhia ferroviária. “O plano intermodal de transportes envolvendo comboios e aviões continua a ser um tema complexo e desafiador”, comenta Pieter Elbers, presidente da KLM, em comunicado. “A velocidade é a chave, não só em termos do comboio, mas também do processo de transfer no aeroporto”, sublinha, garantindo que a empresa quer “atingir o máximo progresso nas duas áreas”.

A primeira substituição de voo por comboio é “uma boa forma de ganhar experiência com os serviços Air&Rail”, refere. Os clientes podem comprar o “voo sobre carris” no site da KLM, a transferência de bagagem é assegurada e haverá um check-in específico no aeroporto de Schiphol para estes passageiros.

A empresa admite que as restrições de slots no aeroporto de Schiphol também têm influência na busca de alternativas, mas que acima de tudo o projecto se insere num já antigo lema, Fly Responsibly, voar responsavelmente, um plano global que inclui todas as iniciativas da empresa para um futuro mais sustentável da aviação e que tem como pilar fundamental a redução de emissões de CO2 (e a sua compensação pela companhia e passageiros).

ZAP //



No Museu do Louvre, os guias turísticos vão ser refugiados sírios e iraquianos

O Museu do Louvre, em Paris, vai treinar refugiados sírios e iraquianos como guias turísticos para os visitantes que solicitam um tour em árabe.

Para os refugiados e requerentes de asilo, é agora gratuito entrar no Museu do Louvre, de acordo com a ABC. Dessa forma, o museu nacional de França vai replicar a mesma estratégia que vários museus em Berlim, na Alemanha, implementaram em 2015 sob o nome de “Multaka” e que, por sua vez, inspiraram vários museus em Oxford, no Reino Unido.

De momento, a área de arte islâmica do Louvre, sob a direção de Yannick Lintz, está em conversações com a fundação saudita Alwaleed Philanthropies para aconselhá-lo a adaptar o programa “Multaka” às prioridades do museu e ao contexto da França.

Esta mesma associação, fundada por Al-Waleed bin Talal e princesa Ameerah, doou 9 milhões de euros ao Museu de Arte Islâmica de Berlim, em 2018, para lançar o “Multaka” e apoiar outras iniciativas.

A associação também doou uma quantia desconhecida de dinheiro ao Louvre para diferentes fins, como redesenhar as suas galerias dedicadas à arte islâmica. Sabe-se, no entanto, que a mesma fundação fez doações de 17 milhões de eurosao museu nacional em 2005 para a criação da sua área de arte islâmica.

De acordo com as declarações de Yannick Lintz à revista de arte The Art Newspaper, a última colaboração entre as duas instituições remonta ao início de 2017, quando a capital francesa ainda estava a recuperar-se dos ataques terroristas de 2015, reivindicados pelo Estado Islâmico.

Lintz espera que um programa de extensão no estilo Multaka nas galerias islâmicas seja “o primeiro passo para as [comunidades de refugiados] adotarem o museu e abrirem as suas mentes para a cultura internacional”. E com “mais de 30 nacionalidades diferentes” entre o público potencial em Paris, o projeto do Louvre pode estender-se para outros idiomas além do árabe e do francês. Espera-se que mais detalhes sejam anunciados em 2020.

ZAP //



Depois da Indonésia, a Tailândia também pondera mudar de capital

O primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-o-cha, afirmou que existe “a possibilidade” de mudar a capital do país de Banguecoque para outra cidade, como planeia também a Indonésia.

Segundo noticiou o Público esta segunda-feira, tanto Jacarta como Banguecoque sofrem de problemas como sobrepopulação, poluição, aumento do nível das águas do mar e congestionamento do trânsito.

Há duas opções para uma potencial mudança, disse o chefe do Governo e antigo general Prayut Chan-o-cha, numa conferência na semana passada, citado pelo Guardian: “A primeira é encontrar uma cidade que não seja demasiado longe e para a qual a mudança não seja demasiado cara. A segunda é uma mudança para os subúrbios de Banguecoque para reduzir a concentração de pessoas”.

Caso se optasse pela segunda hipótese, uma mudança dos organismos governamentais para uma zona ao redor da cidade ajudaria a limitar o tráfego e reduzir a necessidade de chegar até ao centro. Mas ainda são necessários estudos sobre o impacto social e económico de uma destas mudanças, acrescentou o primeiro-ministro.

Não é a primeira vez que se levanta a hipótese de mudar a capital da Tailândia, com o anterior chefe de Governo Thaksin Shinawatra a propor mover a capital para Nakhon Nayok, uma província a 100 quilómetros da capital.

Tanto na Indonésia como na Tailândia, a ideia provocou reações de ceticismo e dúvidas se iria mesmo avançar, mas na Indonésia os planos estão mais avançados e a data da mudança apontada para 2024.

Thosaporn Sirisamphand, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Económico e Social, disse ao jornal Bangkok Post que este pode ter sido um comentário feito de passagem pelo primeiro-ministro, já que este não ordenou quaisquer estudos ao conselho e uma mudança destas precisaria de ter estudos prévios.

Banguecoque é a oitava cidade do mundo com mais tráfego, segundo um estudo de 2018. Jacarta é a sétima. O primeiro lugar é ocupado por Mumbai, na Índia.

TP, ZAP //



Óbidos só vai cobrar taxa turística a partir de janeiro de 2020

A Câmara de Óbidos adiou para janeiro de 2020 a entrada em vigor da taxa turística, prevista para ser aplicada no último trimestre deste ano, mas cujo valor está ainda em consulta pública.

“O valor da taxa de dormida já foi definido em um euro, mas está ainda a decorrer a consulta pública para que possa ser aprovado e iniciada a cobrança”, disse esta terça-feira à agência Lusa o presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques (PSD).

O município tinha previsto que a taxa começasse a ser aplicada no último trimestre deste ano, mas o autarca explicou que “este período entre a aprovação final e a entrada em vigor vai ser aproveitado para explicar o procedimento aos operadores turísticos e operacionalizar todo o processo”.

O regulamento da taxa turística foi publicado em novembro de 2018 em Diário da República, para entrar em vigor no primeiro dia de dezembro, estipulando a aplicação de uma “taxa de dormida” a todos os hóspedes com mais de 13 anos que pernoitem no concelho. Contudo, a aplicação foi adiada por, nessa altura, não estar ainda aprovado o Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Óbidos, que definiria o valor da taxa a cobrar.

Aquando da aprovação do regulamento da taxa turística pela Assembleia Municipal de Óbidos, em setembro de 2018, Humberto Marques avançou uma estimativa de que o valor deveria ser fixado em um euro.

O valor, disse esta terça-feira o autarca à Lusa, “mantém-se e é o que vai ser cobrado”, mas só depois de terminada a consulta pública, dentro de duas semanas, e de aprovado o regulamento na assembleia municipal, que deverá reunir-se em novembro.

A “taxa de dormida” será aplicada a todos os hóspedes com idade superior a 13 anos que pernoitem em estabelecimentos hoteleiros, apartamentos, aldeamentos e empreendimentos turísticos, parques de campismo ou alojamento local no concelho de Óbidos, no distrito de Leiria.

O regulamento, a que a Lusa teve acesso, estabelece que o valor seja cobrado “por hóspede, por noite, até um máximo de cinco noites consecutivas no mesmo estabelecimento”, e isenta os hóspedes cuja estadia “seja motivada pela obtenção de tratamentos médicos”.

A verba foi calculada com base nos indicadores relativos à atividade turística do município, que “recebe anualmente um milhão e meio de visitantes, nacionais e estrangeiros”, refere o regulamento.

Ainda segundo o documento, a receita prevista cobrirá “aproximadamente 54%” dos custos que o turismo tem para o município, com o acréscimo de encargos em setores como o património cultural; limpeza urbana; jardinagem e espaços verdes; águas, saneamento e serviços operativos; gabinete de comunicação e imagem; e segurança e proteção civil.

O custo estimado destes serviços associados ao turismo “é de aproximadamente 370 mil euros”, refere o regulamento, no qual a câmara invoca “o princípio da justa repartição dos encargos públicos” para defender que “os custos operacionais em que incorre com a geração de utilidades aos turistas que visitam a concelho seja imputado, na proporção em que delas usufruem, a estes turistas e não à população residente do município”.

A câmara estima que o valor da receita a arrecadar em cada ano seja de aproximadamente 200 mil euros. O valor foi calculado com base em dados do Turismo de Portugal, divulgados por Humberto Marques e que demonstram que, em 2017, o concelho registou 230 mil dormidas.

// Lusa



Thomas Cook. 500 hotéis que vão encerrar de imediato em Espanha

A falência da Thomas Cook está a ter um impacto negativo em vários países. Em Espanha, o setor estima que centenas de hotéis irão encerrar brevemente.

Segundo a Confederação de Hotéis e Alojamentos Turísticos, citada pelo Eco, “há 500 hotéis que vão encerrar de imediato”, mas as consequências poderão ser ainda mais graves caso o Governo espanhol não tome medidas.

500 hotéis que vão encerrar de imediato devido à falência da Thomas Cook e a situação pode piorar se o Executivo não tomar medidas rapidamente”, avisa Juan Molas, presidente da Confederação Espanhola de Hotéis e Alojamentos Turísticos, em entrevista ao Cinco Días.

A empresa tem, segundo estimativas oficiais, uma dívida de cerca de 200 milhões de euros para com as unidades hoteleiras. No entanto, Juan Molas adianta que esse valor será ainda maior. “Será muito mais. Só a soma de oito cadeias ronda os 100 milhões de euros. Acredito que vai ultrapassar em muito esse número.”

O presidente da confederação espanhola afirma que o verdadeiro problema aparecerá a partir de 6 de outubro, o último dia em que as seguradoras vão cobrir as despesas dos turistas que voaram através da Thomas Cook.

De acordo com o matutino, dos 500 hotéis que Molas acredita que fecharão portas, 100 dependiam exclusivamente do operador britânico, enquanto os restantes 400 representavam um volume de clientes entre os 30 e os 70%.

No que diz respeito aos destinos mais afetados, as ilhas Canárias e as ilhas Baleares vão ficar a perder, uma vez que representam 40% do setor hoteleiro afetado, seguido de Costa del Sol (região da Andaluzia) com 20% e da Catalunha e Valência com 10%.

Portugal

Em Portugal, o Governo vai disponibilizar uma linha de 150 milhões de euros para as empresas afetadas por esta falência. Além disto, em parceria com a Associação de Turismo do Algarve e a Associação de Promoção da Madeira, serão disponibilizados 2,25 milhões de euros para um Plano Especial de Promoção para o Algarve e a Madeira.

Ao Jornal de Negócios, o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) afirma que estes 150 milhões de euros são “manifestamente excessivos” tendo em conta as estimativas de perdas. Segundo Elidérico Viegas, um balanço provisório contabilizou “pouco mais de duas dezenas de empresas afetadas”, das quais “poucas” tinham “perdas superiores a dois milhões”.

Já a Associação de Turismo do Algarve (ATA) refere que existem mais de três dezenas de empresas que terão sido afetadas e que os valores reclamados estão “próximos dos cinco milhões de euros”.

ZAP //



Hotel no Peru vai ser demolido porque destruiu muro da época Inca

Hostelworld.com

A justiça peruana determinou a demolição de um hotel da rede Sheraton que estava em construção em Cusco, por ter destruído, durante as obras, muros incas de 500 anos numa região considerada Património Cultural da Humanidade.

A decisão do juiz encarregado do caso encerra um processo de três anos entre autoridades de Cusco e a empresa encarregada da obra, que em 2016 paralisou a construção do hotel de sete andares.

“Para efeitos de restituir a situação de facto e de direito ao estado anterior à vulneração que sustenta esta demanda, ordene-se à Direção de Cultura de Cusco a abertura de um processo de demolição do construído ilicitamente no citado imóvel, que altera e destrói de forma contínua os muros arqueológicos pré-hispânicos e incas existentes”, escreveu o magistrado Wilber Bustamante, do Tribunal Superior de Justiça de Cusco.

A obra “distorce a harmonia e configuração tipológica do Centro Histórico de Cusco”, segundo a sentença publicada no passado domingo no jornal El Comercio, citada pelo Sapo Viagens. O juiz determinou à imobiliária R&G restituir as cinco plataformas e muros incas de pedra retirados para executar a obra.

No entanto, “o dano é irreversível”, disse, em declarações à estatal TV Perú Carlos Somocursio, presidente do Comité Técnico do Patronato Regional de Cusco. As obras eram realizadas numa área onde só é permitido construir edifícios de dois andares. Em abril, o ministério da Cultura havia multado a empresa em 2,2 milhões de dólares.

O prédio de sete andares, cuja construção foi paralisada pelas autoridades em 2016, quando estava quase concluída, fica dentro da Zona Monumental de Cusco, declarada Património Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1983.

Segundo as autoridades, a empresa que construía o hotel Sheraton de Cusco desmontou, entre 2012 e 2014, estes centenários muros incas sem a autorização do então Instituto Nacional de Cultura, que passou a ser depois o Ministério da Cultura.

Cusco é um dos principais centros turísticos do Peru e passagem obrigatória para quem quer visitar a cidadela inca de Machu Picchu. A construção foi paralisada em meio a uma grande polémica pela construção do moderno hotel de luxo, em meio a vestígios incas e construções coloniais.

ZAP //



Dois turistas foram apanhados a nadar nus em Veneza. Vão pagar 3 mil euros cada um

Os homens checos estavam em Itália para apoiar a sua equipa de futebol – o Slavia de Praga que jogou contra o Inter em Milão -. Os dois visitantes, em Veneza, decidiram dar um mergulho.

Um salto, antes do dia da partida, à cidade dos canais pareceu boa ideia e, melhor ideia ainda, um mergulho nu nas suas águas.

Numa ronda, os carabinieri detectaram o acontecimento e acorreram de barco ao local da natação, próximo do epicentro veneziano, a praça de São Marcos. Os homens foram de imediato detidos. Segundo relata a agência noticiosa ANSA, os agentes receberam como motivo para o banho o facto de estar “uma noite muito quente”.

Os dois homens, completamente nus, divertiam-se, riam e brincavam, tentando chamar as atenções dos transeuntes. “Parecia um cenário de filme”, disseram as autoridades à CNN.

Os homens foram vestidos, levados para a esquadra e foram condenados a pagar uma multa de três mil euros cada um por “aplicação da sanção administrativa prevista para atos contrários à decência pública”, noticia a ANSA.

Para responder ao excesso de turismo e aos comportamentos considerados incivilizados de visitantes, a cidade de Veneza aprovou uma série de regulamentações, incluindo uma taxa de entrada na cidade – três euros para quem só a visita sem ficar alojado -, além de torniquetes ou regras mais apertadas para comportamento em público.

Por toda a Itália, regras similares estão a começar a ser aplicadas: uma das mais célebres é a proibição de comer junto a monumentos, tomar banho em fontes, não usar uma camisola em espaços públicos ou sentar em alguns locais, o que tem originado discussões entre turistas e polícia, especialmente em locais como as escadas da Praça de Espanha em Roma.

Recentemente, dois turistas foram apanhados a fazer café junto à ponte de Rialto e multado em 950 euros. Em agosto, um casal francês foi detido ao transportar 40 quilos da famosa areia da ilha da Sardenha, em Itália, e agora pode enfrentar até seis anos de prisão, caso a justiça italiana os considere culpados.

ZAP //



Voar sobre as águas do Sena. Paris testa “bolha do mar”, um barco-táxi amigo do ambiente

Paris está a testar um novo meio de transporte mais amigo do ambiente: um barco-táxi ecológico que desliza nas águas do rio Sena.

Esta semana, o sea bubble (bolha do mar) está em testes no rio Sena, em Paris. O mais recente meio de transporte é um barco-táxi amigo do ambiente e pode ser o futuro das deslocações na capital francesa.

A “bolha do mar” é uma embarcação oval, elétrica e com hidrofólios na sua base. Segundo a Visão, o conceito é bastante simples: em baixo do casco, o barco tem um conjunto de hidrofólios, que não são mais do que asas aquáticas.

O facto de o casco não estar em contacto com a água faz com que ande mais rápido, uma vez que não há atrito causado pela hidrodinâmica. O casco só enfrenta a resistência do ar, pelo que parece estar a voar baixinho, alcançando entre os 12 e os 18 quilómetros por hora.

A SeaBubble, empresa franco-suíça responsável pela construção, espera que este projeto de transporte de táxi aquático seja aprovado rapidamente pelas autoridades locais e que possa começar a circular no rio Sena e noutros rios da Europa já no próximo ano.

O barco consegue transportar quatro pessoas. Para o alugar, basta aceder a uma aplicação para smartphone semelhante às que já são utilizadas para alugar bicicletas ou trotinetas.

Segundo os designers, o sea bubble faz “zero barulho, zero ondas e zero emissões de dióxido de carbono“. Voar sobre as águas do Sena com a consciência ambiental tranquila torna-se agora possível.

ZAP //



Tempestade em Espanha derrubou palmeira que era Património da Humanidade

Diego Delso / Wikimedia

Palmeiral de Elche

A queda de “La Centinela”, a árvore mais alta do conjunto que a Unesco classificou como Património da Humanidade desde 2000, está entre os danos materiais causados pela passagem da “gota fria” – um fenómeno meteorológico que provocou cheias no sul de Espanha.

“La Centinela”, como era chamada, tinha 25 metros e era a mais alta do Parque Municipal de Elche, em Alicante, onde se concentra este palmeiral, o maior da Europa. Pelas suas características, incluía-se no conjunto de palmeiras singulares, isto é, tinha cuidados adicionais e revisões periódicas por parte da autarquia, segundo explicou o vereador dos Parques de Jardins da câmara de Elche, Héctor Díez, à Europa Press.

Essa atenção, porém, não impediu que fosse derrubada. Os especialistas vão procurar saber nos próximos dias qual a causa da queda de “La Centinela”, um exemplar com mais de 200 anos de vida.

A idade avançada pode ser uma das causas do sucedido, disse um engenheiro florestal que esteve no local. “O facto de ser uma palmeira muito velha pode ter influído na sua queda, não tanta por causa das rajadas de vento, mas pela grande quantidade de água que caiu” na última semana e que deixou submersas várias zonas de Espanha.

A acumulação de água faz com que as palmeiras absorvam uma grande quantidade de água na parte superior, “o que poderá ter feito quebrar o tronco”, afirmou o engenheiro florestal da autarquia, o primeiro a fazer uma inspeção no local.

“La Centinela”, que se encontrava nas traseiras da Horta do Chocolateiro, era a palmeira mais alta do centro histórico de Elche depois de em 2015 ter sido declarado o óbito de “La Golodrina” (Andorinha), outra das chamadas palmeiras singulares, que sucumbiu, acredita-se, devido à idade. Tinha 220 anos.

O palmeiral de Elche é um oásis de entre 200 a 300 mil árvores, o maior da Europa com os seus mais de 500 hectares e um dos mais extensos do mundo. Servia fins agrários e as parcelas em que foram plantadas são chamadas de hortas. Pelas suas condições meteorológicas, a cidade sempre teve muitas palmeiras.

Os extensos e complexos sistemas de rega do palmeiral foram reconhecidos pela Unesco. Começaram a ser estruturados no século VIII, embora já existissem antes, como demonstram os desenhos de folhas desta árvore em cerâmicas com mais de 2 mil anos e remontando à ocupação fenícia. É “um exemplo único das técnicas agrícolas árabes no continente europeu”.

ZAP //



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