Dois turistas foram apanhados a nadar nus em Veneza. Vão pagar 3 mil euros cada um

Os homens checos estavam em Itália para apoiar a sua equipa de futebol – o Slavia de Praga que jogou contra o Inter em Milão -. Os dois visitantes, em Veneza, decidiram dar um mergulho.

Um salto, antes do dia da partida, à cidade dos canais pareceu boa ideia e, melhor ideia ainda, um mergulho nu nas suas águas.

Numa ronda, os carabinieri detectaram o acontecimento e acorreram de barco ao local da natação, próximo do epicentro veneziano, a praça de São Marcos. Os homens foram de imediato detidos. Segundo relata a agência noticiosa ANSA, os agentes receberam como motivo para o banho o facto de estar “uma noite muito quente”.

Os dois homens, completamente nus, divertiam-se, riam e brincavam, tentando chamar as atenções dos transeuntes. “Parecia um cenário de filme”, disseram as autoridades à CNN.

Os homens foram vestidos, levados para a esquadra e foram condenados a pagar uma multa de três mil euros cada um por “aplicação da sanção administrativa prevista para atos contrários à decência pública”, noticia a ANSA.

Para responder ao excesso de turismo e aos comportamentos considerados incivilizados de visitantes, a cidade de Veneza aprovou uma série de regulamentações, incluindo uma taxa de entrada na cidade – três euros para quem só a visita sem ficar alojado -, além de torniquetes ou regras mais apertadas para comportamento em público.

Por toda a Itália, regras similares estão a começar a ser aplicadas: uma das mais célebres é a proibição de comer junto a monumentos, tomar banho em fontes, não usar uma camisola em espaços públicos ou sentar em alguns locais, o que tem originado discussões entre turistas e polícia, especialmente em locais como as escadas da Praça de Espanha em Roma.

Recentemente, dois turistas foram apanhados a fazer café junto à ponte de Rialto e multado em 950 euros. Em agosto, um casal francês foi detido ao transportar 40 quilos da famosa areia da ilha da Sardenha, em Itália, e agora pode enfrentar até seis anos de prisão, caso a justiça italiana os considere culpados.

ZAP //



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