Domingo, Abril 27, 2025
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“Muito mau”. Austrália baixa classificação do estado da Grande Barreira de Coral

Keith Ellenbogen

A agência governamental australiana que gere a Grande Barreira de Coral baixou a classificação do estado dos corais de “mau” para “muito mau”, devido ao aquecimento global.

O relatório da Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Coral, que é atualizado a cada cinco anos, é a mais recente má notícia para os mais de 345 mil quilómetros quadrados de recife que se estendem ao longo da costa nordeste da Austrália, à medida que se agrava o impacto das alterações climáticas e do branqueamento de corais, provocado pelo aumento da temperatura da água.

O documento, divulgado esta sexta-feira, revela que a maior ameaça ao recife continua a ser a mudança climática. As outras ameaças estão associadas ao desenvolvimento costeiro, escoamento de águas de terrenos agrícolas e atividades humanas como a pesca ilegal. “Ações globais significativas para lidar com as alterações climáticas são cruciais para retardar a deterioração do ecossistema”, lê-se no relatório.

“Tais ações completarão e aumentarão muito a eficácia das iniciativas de gestão local nos recifes e na bacia hidrográfica”, frisam os relatores. Este é o terceiro relatório da agência e a deterioração continua desde o primeiro, em 2009.

A deterioração dos recifes reflete-se essencialmente na expansão da área de corais mortos ou danificados pelo branqueamento.

O documento aponta também que as ameaças — que incluem a estrela do mar Coroa de Espinhos (Acanthaster planci) espécie predadora dos pólipos dos corais — são “múltiplos, cumulativos e crescentes”. “A acumulação de impactos, através do tempo e numa área crescente, está a afetar a capacidade de recuperação, com implicações nas comunidades e indústrias dependentes dos corais”, afirmou o presidente da autoridade, Ian Poiner.

Um estudo recente, publicado no passado mês de abril na revista científica Nature, dava conta de uma uma descida histórica no surgimento de novos corais na Grande Barreira de Coral, apontando o aquecimento global como o principal culpado.

ZAP // Lusa



Portugal é o melhor destino turístico do mundo para pessoas com deficiência

Portugal é o primeiro país a receber o prémio “Destino Turístico Acessível 2019” da Organização Mundial do Turismo (OMT), que reconhece o esforço na promoção de acessibilidades, anunciou esta terça-feira o Governo.

“Portugal é o único país a receber esta distinção, que é atribuída pela primeira vez este ano pela OMT em parceria com a Fundação ONCE, e que reconhece o esforço de Portugal na promoção da acessibilidade no Turismo”, avançou, em comunicado, o Ministério da Economia. A distinção foi na terça-feira entregue durante a 23.ª assembleia-geral da OMT, em São Petersburgo, na Rússia.

De acordo com o Governo português, só na Europa existem 90 milhões de turistas com necessidades específicas de mobilidade, “pelo que esta distinção é muito importante para posicionar Portugal como líder na acessibilidade”.

Para a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, citada no mesmo documento, este prémio constitui “um grande impulso para que Portugal se torne o destino mais inclusivo do mundo”. Apesar de considerar que esta é “uma questão de cidadania”, a governante admitiu que “ainda há muito a fazer”, sublinhando que “quem perde esta carruagem perde o comboio”.

Por sua vez, a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, defendeu que este é o reconhecimento “de um trabalho sólido e estruturado” que Portugal tem realizado em matéria de acessibilidades.

Promoção de acessibilidades

Esta governante destacou ainda o programa Mais Acesso, que irá apoiar projetos de promoção de acessibilidades em cerca de 50 municípios num valor global de 15 milhões de euros, bem como a realização de levantamentos globais das condições de acessibilidade do edificado público.

“Este Governo tem dado passos seguros no sentido de transformar Portugal num verdadeiro país inclusivo. É um caminho sem retorno, pois a isso nos obrigam todos aqueles para quem trabalhamos”, afirmou Ana Sofia Antunes.

Paralelamente, em 2016 foi lançado o programa All for All (tudo para todos), com o objetivo de capacitar a oferta turística portuguesa e de criar roteiros acessíveis em todo o país. Segundo os dados do Ministério da Economia, até ao momento foram apoiados 116 projetos, que representam um investimento de 20 milhões de euros e que receberam um apoio de 14 milhões de euros.

Entre estes encontram-se a criação de acessibilidades no Castelo de São Jorge, em Lisboa, no Convento de Cristo, em Tomar e nas Caves Calém, em Vila Nova de Gaia.

Neste âmbito foi também lançado o portal Tur4All (turismo para todos), que permite conhecer a oferta hoteleira, de restauração e cultura para pessoas com “necessidades específicas de mobilidade em Portugal e Espanha“.

Nas escolas de Turismo, por seu turno, passou a ser incluído um módulo dedicado ao turismo acessível e, além do programa Praia Acessível, foi este ano lançado o Festivais + Acessíveis, que visa distinguir eventos que apresentem “condições de acessibilidade para pessoas com necessidades específicas”.

// Lusa



“Incomparável beleza e autenticidade”. New York Times rasga elogios ao Alentejo

Digitalsignal / wikimedia

Um artigo do jornal norte-americano New York Times, assinado pelo jornalista Eric Lipton, rasga largos elogios ao Alentejo, região que considera ser de “incomparável beleza e autenticidade”.

A publicação fala de Melides, que Lipton observa que fica apenas a “uma hora de Lisboa”, e da Comporta, mas é a primeira freguesia que arrecada mais elogios.

Melides é uma “aldeia simples”, a “a meio de um processo de transformação, à medida que uma onda de super-ricos descobre este local extraordinariamente bonito”. O jornalista escreve que a freguesia tem cerca de “quatro restaurantes, uma igreja, algumas lojas pequenas e um supermercado”.

E há ainda as praias: “Situa-se a meio de um trecho de 64 km de praias quase intocadas e próximo de centenas de quilómetros quadrados de campos de sobreiros, vinhas e arrozais”.

A aldeia, “quase vazia”, é como “Saint-Tropez costumava ser nos anos 1950, antes de Brigitte Bardot, ou Ibiza, antes da primeira vaga de festas de Verão ter ouvido falar daquele hot spot no Mediterrâneo”, compara.

O jornalista e a sua família – que chegaram ao Alentejo quase por acaso, impulsionados por um desconto da TAP – ficaram alojados em Melides, onde o designer Christian Louboutin se prepara para construir o primeiro hotel da aldeia.

Outros nomes têm procurado este “paraíso português“: a produtora de vinhos Noemi Marone Cinzano, o do designer Philippe Starck, o artista alemão Anselm Kiefer, o pintor inglês Jason Martin, elenca o semanário Expresso. “O Alentejo é uma região sem paralelismo na beleza e na autenticidade”, frisa o repórter.

Já a Comporta, no entender do jornalista está transformada “numa mini-versão dos Hamptons”. “Carros luxuosos enchem as estradas, casais vestidos de modo boémio passeiam pelas galerias de arte, as lojas de decoração e utilidades domésticas, bares, discotecas e esplanadas. Na descrição não são os esquecidos os ataques dos mosquitos à noite na localidade construída em cima dos campos de arroz”.

“Toda a gente sabe que isto dificilmente poderá durar, com gente rica a acorrer a uma comunidade rural imaculada em busca de natureza e solidão. Mas, pelo menos por agora, o Alentejo é uma região de incomparável beleza e autenticidade”.

ZAP //



O primeiro hotel espacial low cost poderá abrir em 2025

A Estação Espacial Von Braun, que pode acomodar 400 pessoas ao mesmo tempo, poderá receber os primeiros turistas dentro de alguns anos.

“O objetivo da Gateway Foundation é que em 2025 Von Braun já esteja em funcionamento e que 100 turistas a visitem por semana”, disse , disse Tim Alatorre, arquiteto sénior da Gateway Foundation, empresa responsável pelo design da estação, ao portal Deezen.

Segundo o designer, a estação, que terá a forma de uma enorme roda de 190 metros de diâmetro, girará constantemente, criando uma gravitação artificial comparável à da Lua e tornando a estadia nela muito mais confortável do que na Estação Espacial Internacional, onde não é possível ter sentido de direção.

A presença de gravidade significa que muitos problemas que astronautas na EEI sofrem não afetarão a Estação Espacial Von Braun. Os visitantes poderão ir à casa de banho de maneira normal, os chuveiros usarão água reciclada e os alimentos serão servidos em restaurantes comuns.

“Estamos a planear cozinhas com serviço completo com todos os pratos que se esperaria num navio de cruzeiro de luxo ou num grande hotel”, disse Alatorre. “Muitas questões logísticas para serviços de alimentação foram resolvidas há anos pela indústria de navios de cruzeiro”.

Alatorre disse que, além dos quartos, o hotel apresentará “muitas das coisas vistas em navios de cruzeiro”, como restaurantes, bares, concertos de música, exibições de filmes e seminários educacionais, e que o interior não terá nada a ver com a esterilidade das estações espaciais nos filmes de ficção científica.

“Como seres humanos, estamos intimamente conectados com materiais e cores naturais. O uso de tecidos, iluminação e tintas de cores quentes e materiais texturizados ajuda-nos a conectar e a sentirmo-nos em casa”, explicou o arquiteto, embora tenha admitido que materiais pesados, como madeira e pedra, serão substituídos por “substitutos para materiais naturais leves e fáceis de limpar”.

O projeto, que pressupõe a criação de hotéis espaciais ainda maiores, tem como objetivo acabar com os altos preços atuais do turismo orbital, tornando-o acessível a amplos setores sociais e facilitando a exploração extraterrestre.

“Como os preços são tão altos, a maior parte das pessoas assume que o turismo espacial só está disponível para os super-ricos. A Gateway Foundation visa tornar as viagens espaciais abertas a todos“, explicou Alatorre.

Depois de 2030, a estação Von Braun será uma prova de conceito para o próximo projeto da Gateway Foundation, que abrigará mais de 1.400 pessoas. O próximo projeto da empresa será uma “verdadeira cidade no Espaço que será um porto de escala para quem vem e vai da Lua e Marte”.

ZAP //



 

A ilha de Santa Helena está à procura de um novo Napoleão

A ilha de Santa Helena, onde Napoleão Bonaparte terminou os seus dias, está a iniciar as comemorações do bicentenário da sua morte, que se assinala em 2021.

O imperador francês, derrotado na histórica batalha de Waterloo, foi exilado numa pequena ilha na costa atlântica de África: Santa Helena. Napoleão Bonaparte chegou ali a 15 outubro de 1815 e viveu lá os seus últimos seis anos de vida.

Apesar de não ter sido o único habitante da ilha, foi, certamente, o mais célebre. Por esse motivo, ainda hoje as autoridades de Santa Helena exploram a imagem de Napoleão, em prol do turismo.

Segundo o The Guardian, a ilha está agora a oferecer um “Bona-part-time”. As autoridades locais publicaram no Twitter um anúncio que diz: “O Turismo de St. Helena procura uma pessoa do sexo masculino disposta a atuar como imitador de Napoleão para aparecer em eventos ao longo das celebrações do bicentenário. Espera-se do candidato adequado que funcione como embaixador de St. Helena e sobretudo do bicentenário”.

O cargo não é pago e as autoridades vão dar primazia aos habitantes da ilha, uma vez que não é para ser desempenhado todos os dias.

O anúncio esclarece que a pessoa em causa “deve estar disponível para todos os futuros eventos em 2019, 2020 e 2021, ter boa apresentação e a capacidade de engajamento com indivíduos de todos os níveis, em especial dignitários. As pessoas interessadas devem contactar Sophia Joshua”.

Sophia Joshua é a responsável do turismo local e já adiantou, segundo o Expresso, que já existe um fato disponível para o efeito e um chapéu bicórnio, em tempos usados por outro imitador que, entretanto, deixou a ilha.

Os interessados podem candidatar-se, com a nota de que o primeiro evento será já no próximo dia 15 de outubro, dia de celebração da chegada de Napoleão – o original – à ilha.

ZAP //



A Rússia tem cinco novas ilhas (e isso é má notícia)

Investigadores encontraram cinco novas ilhas nas águas geladas da costa norte da Rússia. Embora novas descobertas sejam tipicamente algo para comemorar, desta vez, é má notícia.

As ilhas encontradas na Rússia só foram reveladas graças ao derretimento glacial acelerado das mudanças climáticas.

A presença de novas ilhas na área foi sugerida pela primeira vez por uma estudante universitária que estudava imagens de satélite enquanto escrevia o seu trabalho final no fim de 2016. A presença de pelo menos cinco novas ilhas foi confirmada esta semana pelo Ministério da Defesa da Rússia após uma expedição recente pelo Vizir, um navio de investigação da Marinha Russa.

“Foi realizada uma investigação topográfica nas novas ilhas”, disseram os militares em comunicado. “Foram descritos em detalhes e fotografados.” As novas ilhas, com tamanho entre 900 a 54.500 metros quadrados, podem ser encontradas perto de Novaya Zemlya e Franz Josef Land, no Oceano Ártico, dois arquipélagos de centenas de ilhas habitadas apenas por militares.

Todas as ilhas foram anteriormente engolidas pelo gelo do glaciar Nansen, também conhecida como Vylka. No entanto, foram expostas após o recuar do gelo devido ao aumento da temperatura do ar e do oceano.

O Círculo Polar Ártico está a experimentar alguns dos aumentos mais acentuados no clima mais quente do mundo, especialmente no ano passado, que registou um calor recorde em grande parte do Ártico. Num exemplo particularmente chocante, as temperaturas numa vila sueca no Círculo Polar Ártico atingiram 34,8°C em 26 de julho de 2019. O noroeste da Rússia também viu as temperaturas subirem para 29°C..

Com as temperaturas quentes, vem o degelo do gelo e o derretimento dos glaciares. Os principais episódios de derretimento de superfície ocorreram em muitas partes do Ártico este ano, principalmente na Gronelândia, onde cerca de 197 mil milhões de toneladas de gelo derreteram apenas no mês de julho.

Um estudo de 2018, publicado na revista especializada Remote Sensing of Environment, analisou os glaciares em redor do arquipélago de Franz Josef Land e descobriu que a perda de massa de gelo entre 2011 e 2015 duplicou em comparação com os intervalos de tempo anteriores.

“Atualmente, o Ártico está a aquecer duas a três vezes mais rápido que o resto do mundo, por isso, naturalmente, glaciares e calotas polares reagirão mais depressa”, disse Simon Pendleton, da Universidade do Colorado, no Instituto de Pesquisa Ártica e Alpina de Boulder, que não está envolvido nesta nova descoberta, em janeiro.

Além da descoberta de novas terras, as dramáticas mudanças no Ártico estão a causar um efeito devastador na biodiversidade e assentamentos humanos na área e fora dela.

ZAP //



Passadiços do Paiva encerrados até domingo devido a elevado risco de incêndio

passadicosdopaiva.pt

Os Passadiços do Paiva estão encerrados até domingo devido ao alerta de agravamento do risco de incêndio no distrito de Aveiro.

“Estando os Passadiços do Paiva inseridos em espaço florestal e sendo uma das atracções locais com maior afluência turística, o município de Arouca, enquanto entidade gestora desta infra-estrutura, determinou o seu encerramento até domingo, procurando assim salvaguardar quem visita o local”, explicou à agência Lusa a presidente da autarquia e também responsável da associação Geoparque de Arouca.

A decisão da Câmara dá cumprimento ao despacho do Governo assinado na terça-feira que declara “situação de alerta vermelho” até às 23h59 de domingo face às previsões meteorológicas, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio florestal até segunda-feira em Aveiro e noutros distritos de Portugal Continental.

“Entre outros aspetos, o despacho conjunto dos ministros da Administração Interna e da Agricultura determina a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos como tal nos planos municipais de defesa da floresta contra Incêndios”, realçou Margarida Belém.

Já várias vezes premiados internacionalmente enquanto projeto de turismo de natureza e de desenvolvimento integrado e sustentável, os Passadiços do Paiva têm uma extensão linear de 8,7 quilómetros ao longo da margem do rio, junto a escarpas de elevado declive, e apresentam apenas quatro pontos de entrada e saída.

O acesso a essa infra-estrutura em madeira implica compra antecipada de bilhete e está limitado a duas mil pessoas por dia, para garantia de que a presença humana não perturba demasiado o habitat local e de que, na eventualidade de evacuação, essa se verifica de forma rápida e ágil. Até esta manhã, o Geoparque de Arouca já tinha vendido 1300 bilhetes para acesso aos Passadiços até domingo, pelo que as datas para usufruto desses ingressos serão agora reagendadas de acordo com a conveniência dos compradores.

O despacho governativo assinado na terça-feira refere que a Proteção Civil determinou a passagem de estado de alerta especial nível vermelho do dispositivo especial de combate a incêndios rurais para 13 distritos do Centro e Norte do país, até às 23h59 de domingo.

Os distritos em alerta vermelho, o mais elevado da escala, são Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Santarém, Coimbra, Guarda, Portalegre, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Viseu e Leiria, devido às altas temperaturas esperadas para os próximos dias e o agravamento do risco de incêndios.

ZAP // Lusa



Cidade turca vai afundar-se já em outubro. É uma das mais antigas do mundo

A histórica cidade de Hasankeyf, na Turquia, vai afundar-se nas próximas semanas devido à construção de uma barragem que produzirá energia para a região, noticia a CNN. Milhares de habitantes terão de mudar de casa.

A cidade, junto ao caudal do rio Tigre, na província de Batman, no sudeste da Turquia, a alberga cerca de 3 mil pessoas, havendo mais 3 mil pessoas que vivem nas redondezas em pequenas populações rurais, explica a cadeia de televisão norte-americana.

Neste momento, os habitantes locais estão a deixar as suas casas e a mover-se para uma cidade que o Governo turco construiu para ao efeito. Foram construídas cerca de 700 habitações, tal como escreve a revista Visão.

Contudo, e apesar das novas casas construídas pelo Governo, os habitantes não parecem estar muito satisfeitos. Hasankeyf tem cerca de 11 mil anos de história, sendo uma das cidades mais antigas da Mesopotâmia.

“Vivíamos com esperança [de que não seríamos obrigados a sair], mas agora perdemo-la. Deram-nos de três a cinco meses [para sairmos] (…) Preciso começar tudo de novo. Sinto-me como se tivesse acabado de chegar a este mundo. Não sei se será bom ou mau”, disse Firat Argun, um habitante que pertence a uma família que vive na cidade há 300 anos, em declarações à CBS, que frisa que esta é uma das cidades mais antigas do mundo.

A construção da barragem de Ilisu é um projeto envolvido em polémica já há vários anos, tendo mesmo perdido o apoio de vários Governos e investidores estrangeiros por implicar a destruição de grande parte da cidade antiga. A barragem Ilisu fará desaparecer várias ruas, casas e locais históricos, com exceção da cidadela.

Contudo, ao que parece, a construção vai mesmo avançar na primeiras semanas de outubro. A Turquia defende, por sua vez, que a construção trará inúmeros benefícios económicos e ambientais à região.

ZAP //



Serra da Estrela já é Geopark Mundial da UNESCO

Serra da Estrela

A candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial foi aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na 4.ª Sessão do Conselho de Geoparks Mundiais, realizada na Indonésia.

“A região da Serra da Estrela viu ontem [segunda-feira] aprovada pelo Conselho de Geoparks Mundiais da UNESCO a sua candidatura a Geopark Mundial e fica agora apenas a aguardar o parecer do Conselho Executivo da agência das Nações Unidas”, refere a Associação Geopark Estrela em comunicado hoje enviado à agência Lusa.

Segundo Joaquim Brigas, presidente da Associação Geopark Estrela e do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), a aprovação da candidatura por parte da UNESCO “é o reconhecimento do potencial geológico do território e do seu património natural e cultural e, nessa medida, um primeiro passo para o desenvolvimento sustentável de toda a região da Estrela”.

“Um efeito natural deste primeiro passo será o aumento do potencial turístico, económico e social dos municípios que fazem parte do território. E, por conseguinte, o aumento da qualidade de vida das populações”, vaticina Joaquim Brigas.

A candidatura da Estrela a Geopark Mundial foi aprovada pela UNESCO na 4.ª Sessão do Conselho de Geoparks Mundiais, que decorreu entre sábado e esta seguna-feira em Gili.

A Associação Geopark Estrela é composta por nove municípios dos distritos da Guarda, Castelo Branco e Coimbra (Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia) e também pelo IPG e pela Universidade da Beira Interior (UBI).

A presidência da associação é assegurada pelo presidente do IPG, Joaquim Brigas, e a vice-presidência por José Páscoa Marques, vice-reitor da UBI. “As duas instituições de ensino superior da região pretendem apostar na investigação científica para garantir o melhor conhecimento possível das características do território e as suas potencialidades geológicas e paisagísticas”, afirma Joaquim Brigas no comunicado enviado à agência Lusa.

Portugal passa a ter cinco geoparques

Portugal passa assim a ter cinco geoparques mundias. Serra da Estrela junta-se aos geoparques de Terras de Cavaleiros, Açores, Arouca e Naturtejo.

O Geoparque Naturtejo da Meseta Meridional, com 4.624,4 quilómetros quadrados, inclui os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão. Por ser uma região vasta, mas homogénea, este geoparque “oferece uma grande variedade de produtos turísticos, tendo como mais-valia comum a natureza e as excelentes infraestruturas”, pode ler-se no seu site oficial.

Em Arouca, todo o município está classificado como Geoparque Mundial da UNESCO, que ocupa 327 quilómetros quadrados. “Todo este manto verde guarda, cioso, 41 sítios de interesse geológico (geossítios) e quase metade dele está classificado pela Rede Natura 2000″, refere o site, chamando a atenção para os percursos pedestres, os trilhos de BTT, os desportos de aventura do Paiva, as aldeias tradicionais, o artesanato, o folclore e as tradições que continuam a contar a história daquele território.

Também o arquipélago dos Açores apresenta “uma rica e vasta geodiversidade e um importante património geológico, composto por diversos locais de interesse científico, pedagógico e turístico”, segundo o seu sítio na Internet.

“O Geoparque Açores (com 12.884 quilómetros quadrados) assenta numa rede de geossítios dispersos pelas nove ilhas e zona marinha envolvente”, explica, apontando “vulcões, caldeiras, lagoas, campos lávicos, fumarolas, águas termais, grutas e algares vulcânicos, fajãs, escarpas de falha e depósitos fossilíferos marinhos” como elementos caracterizadores do património geológico.

O Geoparque Terras de Cavaleiros, que coincide com os limites administrativos do concelho de Macedo de Cavaleiros, tem 700 quilómetros quadrados e integra “um importante património geológico ao qual se soma um grande património de biodiversidade, um notável património histórico-cultural, os produtos locais, a rica gastronomia e a arte de bem receber das suas gentes”.

De acordo com a sua página oficial, o geoparque “assume um papel proativo no sentido de estimular o turista a viver experiências gratificantes, que o façam tornar-se num protagonista ativo e não um mero observador da paisagem”.

Depois de integrarem a Rede Global de Geoparques — Naturtejo em 2006, Arouca em 2009, Açores em 2013 e Terras de Cavaleiros em 2014 – todos foram designados, em 2015, Geoparques Mundiais da UNESCO.

ZAP // Lusa



Disney inspira-se na Guerra das Estrelas e cria hotel com o formato de uma nave espacial

Walt Disney Studios

Mais do que um hotel, o Star Wars: Galactic Starcruiser – que será criado pela Disney tendo como inspiração a saga Guerra das Estrelas – promete uma “experiência imersiva”, como se de um cruzeiro temático se tratasse.

Os hóspedes fazem check-in num terminal do Walt Disney World Resort, em Orlando, nos Estados Unidos (EUA), entram numa cápsula de lançamento para simular a viagem até ao hotel em forma de nave espacial e, durante dois dias e duas noites, embarcam numa viagem sideral, noticiou o Público na segunda-feira.

A nova atração do parque temático da Disney, no estado da Flórida, já tinha sido anunciada em 2017. Mas os primeiros detalhes chegaram agora, revelados durante a D23 Expo, uma convenção bienal do gigante da animação, que decorreu este fim-de-semana na Califórnia.

Durante a estadia a bordo da nave Halcyon, os hóspedes vão poder interagir com algumas das personagens da saga Guerra das Estrelas – dos novos filmes, mas também caras conhecidas, como Chewbacca e Rey -, treinar com um sabre de luz ou aprender sobre os sistemas de navegação e de defesa da nave.

Os hóspedes vão ainda poder participar ativamente nas atividades que se vão desenrolar. Segundo Ann Morrow Johnson, diretora criativa do Walt Disney Imagineering, as escolhas feitas por cada hóspede “afetam a forma com a história da Guerra das Estrelas se desenrola para cada um”, citou a CNN.

A estadia inclui igualmente um dia em Batuu, o planeta fictício que compõe a área temática dedicada à Guerra das Estrelas do parque, que será inaugurada esta semana (o primeiro espaço Galaxy’s Edge, em tudo semelhante, foi inaugurado em maio no Disneyland Resort, na Califórnia).

Durante a apresentação, não foi anunciada uma data prevista de abertura nem revelados preços. Avançou-se apenas que as reservas deverão abrir em breve.

Além do novo hotel, foram apresentadas outras novidades dos parques temáticos Disney: para o Epcot, um dos quatro parques temáticos que integram o Walt Disney World Resort, está prevista uma profunda renovação e ampliação, com novas atrações, incluindo uma inspirada no filme Vaiana, e as personagens da Marvel vão surgir em novos Avengers Campus, previstos para os parques da Califórnia, de Paris e de Hong Kong.

TP, ZAP //



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