Sábado, Junho 7, 2025
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Passadiços do Paiva encerrados até domingo devido a elevado risco de incêndio

passadicosdopaiva.pt

Os Passadiços do Paiva estão encerrados até domingo devido ao alerta de agravamento do risco de incêndio no distrito de Aveiro.

“Estando os Passadiços do Paiva inseridos em espaço florestal e sendo uma das atracções locais com maior afluência turística, o município de Arouca, enquanto entidade gestora desta infra-estrutura, determinou o seu encerramento até domingo, procurando assim salvaguardar quem visita o local”, explicou à agência Lusa a presidente da autarquia e também responsável da associação Geoparque de Arouca.

A decisão da Câmara dá cumprimento ao despacho do Governo assinado na terça-feira que declara “situação de alerta vermelho” até às 23h59 de domingo face às previsões meteorológicas, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio florestal até segunda-feira em Aveiro e noutros distritos de Portugal Continental.

“Entre outros aspetos, o despacho conjunto dos ministros da Administração Interna e da Agricultura determina a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos como tal nos planos municipais de defesa da floresta contra Incêndios”, realçou Margarida Belém.

Já várias vezes premiados internacionalmente enquanto projeto de turismo de natureza e de desenvolvimento integrado e sustentável, os Passadiços do Paiva têm uma extensão linear de 8,7 quilómetros ao longo da margem do rio, junto a escarpas de elevado declive, e apresentam apenas quatro pontos de entrada e saída.

O acesso a essa infra-estrutura em madeira implica compra antecipada de bilhete e está limitado a duas mil pessoas por dia, para garantia de que a presença humana não perturba demasiado o habitat local e de que, na eventualidade de evacuação, essa se verifica de forma rápida e ágil. Até esta manhã, o Geoparque de Arouca já tinha vendido 1300 bilhetes para acesso aos Passadiços até domingo, pelo que as datas para usufruto desses ingressos serão agora reagendadas de acordo com a conveniência dos compradores.

O despacho governativo assinado na terça-feira refere que a Proteção Civil determinou a passagem de estado de alerta especial nível vermelho do dispositivo especial de combate a incêndios rurais para 13 distritos do Centro e Norte do país, até às 23h59 de domingo.

Os distritos em alerta vermelho, o mais elevado da escala, são Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Santarém, Coimbra, Guarda, Portalegre, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Viseu e Leiria, devido às altas temperaturas esperadas para os próximos dias e o agravamento do risco de incêndios.

ZAP // Lusa



Cidade turca vai afundar-se já em outubro. É uma das mais antigas do mundo

A histórica cidade de Hasankeyf, na Turquia, vai afundar-se nas próximas semanas devido à construção de uma barragem que produzirá energia para a região, noticia a CNN. Milhares de habitantes terão de mudar de casa.

A cidade, junto ao caudal do rio Tigre, na província de Batman, no sudeste da Turquia, a alberga cerca de 3 mil pessoas, havendo mais 3 mil pessoas que vivem nas redondezas em pequenas populações rurais, explica a cadeia de televisão norte-americana.

Neste momento, os habitantes locais estão a deixar as suas casas e a mover-se para uma cidade que o Governo turco construiu para ao efeito. Foram construídas cerca de 700 habitações, tal como escreve a revista Visão.

Contudo, e apesar das novas casas construídas pelo Governo, os habitantes não parecem estar muito satisfeitos. Hasankeyf tem cerca de 11 mil anos de história, sendo uma das cidades mais antigas da Mesopotâmia.

“Vivíamos com esperança [de que não seríamos obrigados a sair], mas agora perdemo-la. Deram-nos de três a cinco meses [para sairmos] (…) Preciso começar tudo de novo. Sinto-me como se tivesse acabado de chegar a este mundo. Não sei se será bom ou mau”, disse Firat Argun, um habitante que pertence a uma família que vive na cidade há 300 anos, em declarações à CBS, que frisa que esta é uma das cidades mais antigas do mundo.

A construção da barragem de Ilisu é um projeto envolvido em polémica já há vários anos, tendo mesmo perdido o apoio de vários Governos e investidores estrangeiros por implicar a destruição de grande parte da cidade antiga. A barragem Ilisu fará desaparecer várias ruas, casas e locais históricos, com exceção da cidadela.

Contudo, ao que parece, a construção vai mesmo avançar na primeiras semanas de outubro. A Turquia defende, por sua vez, que a construção trará inúmeros benefícios económicos e ambientais à região.

ZAP //



Serra da Estrela já é Geopark Mundial da UNESCO

Serra da Estrela

A candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial foi aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na 4.ª Sessão do Conselho de Geoparks Mundiais, realizada na Indonésia.

“A região da Serra da Estrela viu ontem [segunda-feira] aprovada pelo Conselho de Geoparks Mundiais da UNESCO a sua candidatura a Geopark Mundial e fica agora apenas a aguardar o parecer do Conselho Executivo da agência das Nações Unidas”, refere a Associação Geopark Estrela em comunicado hoje enviado à agência Lusa.

Segundo Joaquim Brigas, presidente da Associação Geopark Estrela e do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), a aprovação da candidatura por parte da UNESCO “é o reconhecimento do potencial geológico do território e do seu património natural e cultural e, nessa medida, um primeiro passo para o desenvolvimento sustentável de toda a região da Estrela”.

“Um efeito natural deste primeiro passo será o aumento do potencial turístico, económico e social dos municípios que fazem parte do território. E, por conseguinte, o aumento da qualidade de vida das populações”, vaticina Joaquim Brigas.

A candidatura da Estrela a Geopark Mundial foi aprovada pela UNESCO na 4.ª Sessão do Conselho de Geoparks Mundiais, que decorreu entre sábado e esta seguna-feira em Gili.

A Associação Geopark Estrela é composta por nove municípios dos distritos da Guarda, Castelo Branco e Coimbra (Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia) e também pelo IPG e pela Universidade da Beira Interior (UBI).

A presidência da associação é assegurada pelo presidente do IPG, Joaquim Brigas, e a vice-presidência por José Páscoa Marques, vice-reitor da UBI. “As duas instituições de ensino superior da região pretendem apostar na investigação científica para garantir o melhor conhecimento possível das características do território e as suas potencialidades geológicas e paisagísticas”, afirma Joaquim Brigas no comunicado enviado à agência Lusa.

Portugal passa a ter cinco geoparques

Portugal passa assim a ter cinco geoparques mundias. Serra da Estrela junta-se aos geoparques de Terras de Cavaleiros, Açores, Arouca e Naturtejo.

O Geoparque Naturtejo da Meseta Meridional, com 4.624,4 quilómetros quadrados, inclui os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão. Por ser uma região vasta, mas homogénea, este geoparque “oferece uma grande variedade de produtos turísticos, tendo como mais-valia comum a natureza e as excelentes infraestruturas”, pode ler-se no seu site oficial.

Em Arouca, todo o município está classificado como Geoparque Mundial da UNESCO, que ocupa 327 quilómetros quadrados. “Todo este manto verde guarda, cioso, 41 sítios de interesse geológico (geossítios) e quase metade dele está classificado pela Rede Natura 2000″, refere o site, chamando a atenção para os percursos pedestres, os trilhos de BTT, os desportos de aventura do Paiva, as aldeias tradicionais, o artesanato, o folclore e as tradições que continuam a contar a história daquele território.

Também o arquipélago dos Açores apresenta “uma rica e vasta geodiversidade e um importante património geológico, composto por diversos locais de interesse científico, pedagógico e turístico”, segundo o seu sítio na Internet.

“O Geoparque Açores (com 12.884 quilómetros quadrados) assenta numa rede de geossítios dispersos pelas nove ilhas e zona marinha envolvente”, explica, apontando “vulcões, caldeiras, lagoas, campos lávicos, fumarolas, águas termais, grutas e algares vulcânicos, fajãs, escarpas de falha e depósitos fossilíferos marinhos” como elementos caracterizadores do património geológico.

O Geoparque Terras de Cavaleiros, que coincide com os limites administrativos do concelho de Macedo de Cavaleiros, tem 700 quilómetros quadrados e integra “um importante património geológico ao qual se soma um grande património de biodiversidade, um notável património histórico-cultural, os produtos locais, a rica gastronomia e a arte de bem receber das suas gentes”.

De acordo com a sua página oficial, o geoparque “assume um papel proativo no sentido de estimular o turista a viver experiências gratificantes, que o façam tornar-se num protagonista ativo e não um mero observador da paisagem”.

Depois de integrarem a Rede Global de Geoparques — Naturtejo em 2006, Arouca em 2009, Açores em 2013 e Terras de Cavaleiros em 2014 – todos foram designados, em 2015, Geoparques Mundiais da UNESCO.

ZAP // Lusa



Disney inspira-se na Guerra das Estrelas e cria hotel com o formato de uma nave espacial

Walt Disney Studios

Mais do que um hotel, o Star Wars: Galactic Starcruiser – que será criado pela Disney tendo como inspiração a saga Guerra das Estrelas – promete uma “experiência imersiva”, como se de um cruzeiro temático se tratasse.

Os hóspedes fazem check-in num terminal do Walt Disney World Resort, em Orlando, nos Estados Unidos (EUA), entram numa cápsula de lançamento para simular a viagem até ao hotel em forma de nave espacial e, durante dois dias e duas noites, embarcam numa viagem sideral, noticiou o Público na segunda-feira.

A nova atração do parque temático da Disney, no estado da Flórida, já tinha sido anunciada em 2017. Mas os primeiros detalhes chegaram agora, revelados durante a D23 Expo, uma convenção bienal do gigante da animação, que decorreu este fim-de-semana na Califórnia.

Durante a estadia a bordo da nave Halcyon, os hóspedes vão poder interagir com algumas das personagens da saga Guerra das Estrelas – dos novos filmes, mas também caras conhecidas, como Chewbacca e Rey -, treinar com um sabre de luz ou aprender sobre os sistemas de navegação e de defesa da nave.

Os hóspedes vão ainda poder participar ativamente nas atividades que se vão desenrolar. Segundo Ann Morrow Johnson, diretora criativa do Walt Disney Imagineering, as escolhas feitas por cada hóspede “afetam a forma com a história da Guerra das Estrelas se desenrola para cada um”, citou a CNN.

A estadia inclui igualmente um dia em Batuu, o planeta fictício que compõe a área temática dedicada à Guerra das Estrelas do parque, que será inaugurada esta semana (o primeiro espaço Galaxy’s Edge, em tudo semelhante, foi inaugurado em maio no Disneyland Resort, na Califórnia).

Durante a apresentação, não foi anunciada uma data prevista de abertura nem revelados preços. Avançou-se apenas que as reservas deverão abrir em breve.

Além do novo hotel, foram apresentadas outras novidades dos parques temáticos Disney: para o Epcot, um dos quatro parques temáticos que integram o Walt Disney World Resort, está prevista uma profunda renovação e ampliação, com novas atrações, incluindo uma inspirada no filme Vaiana, e as personagens da Marvel vão surgir em novos Avengers Campus, previstos para os parques da Califórnia, de Paris e de Hong Kong.

TP, ZAP //



Vikings conquistam semáforos de uma cidade na Dinamarca

Aarhus, cidade na Dinamarca está a substituir os peões dos semáforos por vikings. As luzes vermelhas e verdes para peões passam a ter figuras vikings, para assinalar a história da cidade.

Os primeiros 17 sinais de trânsito com figuras vikings, que estão ilustrados com machados e escudos, foram revelados esta segunda-feira por Bünyamin Simsek, vereador responsável pela pasta da Tecnologia e Ambiente de Aarhus.

Bünyamin Simsek escreveu no Twitter que Aarhus tem um “papel especial na história Viking dinamarquesa” e, lembrou que muitas das ruas no centro da cidade se encontram exatamente no mesmo sítio em que estavam no século X.

Na publicação o vereador acrescentou ainda que “em colaboração com o Museu Moesgaard, vamos partilhar histórias do espaço urbano e fortalecer a narrativa do nosso ADN“. Esta colaboração faz com que os 17 semáforos colocados formem uma rota da antiga Aarhus, criada pelos vikings há mais de mil anos.

Mads Kähler Holst, diretor do Museu Moesgaard espera que a transição de peões para vikings nos semáforos consciencialize as pessoas sobre a história de Aarhus. “Os semáforos são uma das coisas que não se pode evitar olhar quando estamos no trânsito, então acho que a mudança vai fazer as pessoas parar e pensar”, revelou o diretor.

Temos que ter mais orgulho da nossa história. Precisamos de partilhá-la e transmiti-la. Os jovens precisam de a aprender, os turistas precisam de a ouvir” disse o vereador à TV2 East Jyland.

Os sinais vão ser colocados nas ruas que circundam o centro de Aarhus, uma cidade fundada pelos vikings no século VIII e que se tornou na altura um movimentado centro portuário.

DR, ZAP //



A capital da Indonésia vai mesmo mudar para a ilha de Bornéu

O Presidente da Indonésia, Joko Widodo, anunciou esta segunda-feira que o país vai mesmo transferir a sua capital do arquipélago de Jacarta para Kalimantan, na província do Bornéu Oriental, no centro geográfico do arquipélago.

Segundo o The Jakarta Post, que avança com a notícia esta terça-feira, a decisão foi tomada depois de o Governo levar a cabo um estudo nos últimos três anos.

Widodo disse que Jacarta tem um “fardo pesado de mais” e que a mudança da capital procura um “local mais ideal” para o centro administrativo do país.

O governante explicou que além de  Kalimantan apresentar um “risco mínimo” de vir a sofrer desastres naturais, ocupa ainda uma posição “estratégica”, uma vez que está localizado “no centro da Indonésia e perto das áreas urbanas”.

Widodo disse já ter informado o Parlamento, assegurando também que o Governo pagará apenas 19% dos 32.790 milhões de dólares necessários para transferir a capital para a nova região escolhida. O montante restante será financiado por parcerias público-privadas e investidores privados, apontou.

O Presidente indonésio propôs oficialmente a transferência dos poderes públicos do país para a ilha de Bornéu em meados deste mês.

“Uma cidade capital não é apenas um símbolo de identidade nacional, mas também uma representação do progresso da nação“, disse Widodo há uma semana, sublinhando que a mudança ajudará a conquistar a “igualdade económica e a justiça”.

ZAP //



Há uma piscina natural no meio do deserto mais quente do mundo

Um casal a viajar pela Etiópia aventurou-se no deserto e experimentou nadar numa piscina natural num dos lugares mais quentes do planeta.

A neozelandesa Bridget Thackwray e o namorado, Topher Richwhite formam a Expedition Earth, a dupla que viaja pelo mundo a bordo de um jipe (batizado de Gunther) e visita os lugares mais belos e remotos do planeta.

A dupla visitou a depressão de Danakil, na Etiópia, que é um dos lugares mais quentes do planeta. A área é salpicada de desertos e fontes termais. Bridget foi filmada a dar um mergulho numa piscina natural no meio de um imenso deserto de sal.

Bridget, citada pelo Daily Mail, explicou que “a depressão de Danakil é um dos locais mais quentes e mais baixos do planeta. A piscina estava a 127 metros abaixo do nível do mar e era muito, muito salgada”.

Diz-se que o deserto de Danakil, no Corno de África, é o local mais parecido na Terra para a vida extraterrestre. As suas altas temperaturas, que durante o dia excedem 50ºC, e as altas concentrações de enxofre e sal que brotam da terra, tornam a área da depressão de Afar na Etiópia num lugar inóspito onde apenas os turistas mais intrépidos se atrevem a entrar.

A Depressão Danakil foi formada pela divergência de três placas tectónicas no Corno da África. É conhecido como “o berço da humanidade” após a descoberta de um fóssil do hominídeo mais antigo já encontrado – chamado Lucy – que remonta a 3,2 milhões de anos.

O que caracteriza a paisagem do deserto de Danakil é o vulcão Dallol, uma cratera localizada a 45 metros abaixo do nível do mar e cujas correntes crescentes criam fontes de enxofre e sal.

Os turistas que se atrevem a entrar nesta área perigosa devido à situação política na Etiópia vai descobrir uma paisagem impressionante onde a areia do deserto é substituída pelas fontes de enxofre e minerais que dão tons amarelos, verdes ou brancos ao terreno.

Nesta grande área da Etiópia, conhecida como “inferno na terra” e à qual a National Geographic denominou o “lugar mais cruel”, a vida parece muito complicada, mas é a terra natal dos povos nómadas Afar conhecidos pela sua capacidade de suportar o calor intenso e os ventos escaldantes e dedicados ao comércio de sal.

ZAP //



Desapareceu o famoso mural de Banksy que criticava o Brexit

O trabalho de Banksy que representava o Brexit, com um homem a partir uma das estrelas da bandeira da União Europeia, desapareceu do edifício onde estava pintado.

Foi durante o fim de semana e apenas se sabe que o mural terá sido coberto com tinta. Para trás ficaram apenas andaimes.

O mural foi pintado em 2017 num edifício em Dover, Inglaterra, e tornou-se um marco da cidade inglesa. À CNN, um morador conta que os andaimes foram montados no sábado e que, na manhã de domingo, a obra tinha desaparecido.

O edifício que Bansky escolheu para criticar o Brexit vai ser demolido em breve e os Godden, a família que é proprietária aquele prédio, já tinha demonstrado interesse em, de alguma forma, vender a obra de Bansky.

Ainda não se sabe se a ilustração foi completamente removida do edifício ou se alguém pintou por cima do trabalho original. Mas testemunhas, que viram o início dos trabalhos, relatam que viram homens a cobrir o mural com tinta.

O desaparecimento da obra está a gerar polémica entre os habitantes da cidade, que falam num ataque à cultura e criticam aqueles que terão feito desaparecer o trabalho. “Porquê??? Não consigo perceber porque pintariam por cima desta obra-prima, é uma tragédia”, escreveu no Facebook uma moradora de Dover.

“Em nome do povo de Dover, queria mostrar o meu desagrado pela destruição do nosso Banksy”, criticou outro utilizador do Twitter. “É um vandalismo cultural da pior espécie”, acrescenta. “Espero que isto seja só tinta para proteção, ficaria muito triste se o mural fosse removido”, escreveu outro.

Apesar das críticas, há quem defenda que a infraestrutura deve ser demolida e que o mural de Bansky não deveria ser considerado na decisão. “Gosto do Bansky mas, no fim das contas, é um edifício que estava condenado a ser demolido. Não podemos preservar um edifício só porque tem uma obra de arte. Não deixa de fazer mal aos olhos”, defendeu uma outra moradora.

Banksy ainda não comentou o desaparecimento da sua obra.

ZAP //



 

A Volocopter apresenta o seu táxi voador mais potente (e já andou no ar)

Desde 2013 a Volocopter tem vindo a aprimorar o seu projeto de táxi voador. Desta vez, o design é mais redondo, mais simples e mais potente.

O Volocopter é uma aeronave 100% elétrica que os criadores ambicionam que um dia transporte duas pessoas de cada vez, com as suas respetivas malas, sobre os centros das cidades. Espera-se uma viagem autónoma e rápida, que alivie o tráfego e a poluição.

O VoloCity, como é agora conhecida a aeronave, foi projetado para corresponder aos padrões estabelecidos pela EASA, a Agência Europeia de Segurança da Aviação. Utiliza oito rotores, ou hélices, e baterias de bordo para se transportar de forma silenciosa no ar, com componentes redundantes nos sistemas críticos que garantem a segurança.

A empresa explicou que o novo design resultou da análise de mais de mil voos de testes de modelos anteriores. O resultado foi um aumento de raios de rotor aerodinâmicos, um novo estabilizador de voo e maior capacidade de elevação.

O design mais eficiente subiu a velocidade mínima de 30km/h para 35km/h e a velocidade máxima de 100km/h para 110km/h. A companhia diz que esta aeronave é a mais potente que já criou, mas que vai continuar a utilizar modelos anteriores como parte do seu programa de testes.

Do ponto de vista estético, o VoloCity é semelhante às versões anteriores, com a diferença de que o exterior está mais arredondado, avança a News Atlas.

Já com um largo currículo de voos de testes em diversos locais, a próxima viagem pública do Volocopter está marcada para Singapura, no último trimestre do ano.

DR //



Município alemão está a oferecer um milhão de euros a quem provar que a cidade não existe

Uma cidade na Alemanha está a oferecer um milhão de euros à primeira pessoa que fornecer “provas incontestáveis” de que aquele local não existe.

Autoridades em Bielefeld, a cerca de 100 quilómetros de Hanover, estão a oferecer uma recompensa de um milhão como uma piada antiga de que a cidade, que não tem grandes marcos ou características geográficas, na verdade, não existe.

De acordo com a Newsweek, tudo começou em 1993, quando o estudante universitário de engenharia informática Achim Held criou uma teoria sobre a inexistência de Bielefeld e publicou-a num grupo de conversação Usenet, vindo a ganhar grande popularidade depois na Internet.

Seria uma piada com retoques satíricos, embora repleta de “factos” e “argumentos”  e baseava-se numa premissa simples: “algumas pessoas perceberam que nos media se falava muito de uma cidade chamada Bielefeld, mas ninguém conhece ninguém de Bielefeld nem alguma vez lá esteve”.

Em 1999, era um tópico de conversação nacional e os fundadores da cidade publicaram um comunicado de imprensa no Dia das Mentiras, confirmando que a cidade, de facto, existia. Num discurso de 2012, a chanceler Angela Merkel chegou a dizer numa reunião que tinha estado recentemente em Bielefeld, acrescentando “se existir mesmo”.

Diferentes teorias surgiram para explicar a “conspiração de Bielefeld”. A mais popular afirma que uma organização obscura conhecida como SIE (“eles” em alemão) manteve a ilusão de uma cidade para fins nefastos. Outros dizem que é uma fraude perpetrada pelo Mossad de Israel, pela CIA e por alienígenas que operam na Universidade de Bielefeld.

A “conspiração” pode ser consultada, por exemplo, no WayBackMachine, o site-arquivo de páginas da Internet (aqui via Google Translate em tradução automática para português – e tem também direito a página na Wikipédia e está preservada no Google Groups). Mas quem hoje aceder ao site bielefeldverschwoerung.de vai encontrar outro material: o concurso acabado de lançar pela cidade-alvo da conspiração.

É uma campanha oficial de promoção da cidade e da sua “existência” – Die Bielefeldmillion – O Fim de uma Conspiração ​- e é um plano para acabar de vez com a piada sobre a cidade que “ninguém conhece” e que “não é célebre por nada”. Oferece-se um milhão de euros a quem provar que a dita, de facto, não existe. Segundo a radiotelevisão alemã Deutsche Welle, para ganhar o prémio será necessário defender e fundamentar bem a teoria.

Bielefeld, com mais de 800 anos e que fica no estado da Renânia do Norte-Vestefália, tendo mais de 300 mil habitantes, espera com esta campanha não só afastar a duradoura conspiração como aproveitar para promover-se como destino turístico.

“Estamos muito animados com todas as criativas contribuições e estamos 99,99% seguros de que conseguiremos rebater quaisquer reivindicações”, comentou o diretor de marketing do município, Martin Knabenreich, à Deutsche Welle. No site, há contribuições em fotografia, texto e vídeo.

A competição está aberta até 4 de setembro e toda a gente que quiser concorrer tem até, pelas contas das autoridades da cidade, 0,01% de possibilidades de ganhar o milhão.

Além do concurso, Bielefeld planeou uma festa para comemorar os 25 anos da piada sobre a sua existência. O criador da teoria de conspiração é um dos convidados.

ZAP //



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