Domingo, Junho 8, 2025
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Nova Deli vai ter transportes públicos gratuitos para mulheres

Depois de uma violação coletiva a bordo de um autocarro, em 2012, que provocou a indignação internacional, Nova Deli vai criar transportes públicos gratuitos para as mulheres como forma de reforçar a segurança.

A medida será criada nos próximos dois ou três meses, anunciaram esta segunda-feira as autoridades da capital da Índia, adiantando que estes transportes gratuitos deverão servir cerca de 850 mil mulheres.

O custo estimado desta medida é de 115 milhões de dólares, cerca de 102 milhões de euros por ano, explicou o representante das autoridades locais Arvind Kejriwal, em conferência de imprensa, acrescentando que o objetivo é melhorar a segurança das mulheres, mas também reduzir a poluição do ar.

A segurança das mulheres na capital será ainda reforçada com a instalação, até ao final do ano, de 150 mil câmaras de videovigilância em Nova Deli, adiantou Arvind Kejriwal. “As mulheres poderão deslocar-se gratuitamente [em transportes coletivos) e de uma forma em que se sentirão seguras”, defendeu.

Com cerca de 20 milhões de habitantes, Nova Deli é uma das cidades mais poluídas do mundo, de acordo com dados das Nações Unidas. A rede de transportes públicos da cidade é pouco eficiente e a duplicação das tarifas de metro nos últimos meses obrigou muitas pessoas a passarem a deslocar-se a pé.

Arvind Kejriwal é o líder do pequeno partido Aam Aadmi (AAP), que ganhou as eleições locais em 2015 com promessas de água potável gratuita, eletricidade subsidiada e oferecer acesso a serviços de saúde e melhor educação aos pobres.

O responsável também prometeu melhorar a segurança das mulheres, depois de uma violação coletiva de uma estudante por seis homens, num autocarro, e que levou à morte da jovem. O assunto ganhou um grande mediatismo internacional e mostrou ao mundo a vulnerabilidade das mulheres na Índia.

Em 2016, foram registadas 40 mil agressões sexuais na Índia, mas o número real deverá ser muito mais elevado, já que ainda se mantém a tradição de esconder este tipo de crime.

ZAP // Lusa



O maior avião do mundo pode ficar em terra depois de apenas um voo

(h) Stratolaunch / EPA

Em abril passado, o Stratolaunch levantou voo e foi classificado como o maior avião do mundo em envergadura. Desta forma, a missão estava projetada para lançar foguetes em órbita do ar.

Contudo, a empresa aeroespacial fundada por Paul Allen está a fechar as operações, de acordo com um relatório da Reuters que cita fontes anónimas. A empresa cessará atividade deixando por terra o objetivo de desafiar as empresas aeroespaciais tradicionais numa nova “corrida espacial”.

Segundo a Reuters, a Stratolaunch Systems Corporation, empresa espacial fundada pelo bilionário Paul Allen, está a encerrar operações. Desta forma, caem por terra os planos ambiciosos para desafiar as empresas aeroespaciais tradicionais.

A empresa desenvolvia assim um portefólio de veículos de lançamento, incluindo o maior avião do mundo em envergadura de asas. Dessa forma, conjugava-se a ambição para lançar satélites e, eventualmente, humanos no Espaço.

Com a morte do seu fundador Paul Allen, no passado mês de outubro aos 65 anos, a empresa poderia perder uma vital fonte de investimento. Allen fundou a Stratolaunch em Seattle em 2011.

Após este acontecimento, a empresa de Paul, a Vulcan inc, tem explorado uma possível venda dos ativos e propriedade inteletual da Stratolaunch, segundo as informações veiculadas. Um porta-voz da Northrop Grumman Corp, dona da Scaled Composites, principal fornecedora do avião da Stratolaunch, recusou-se a discutir as operações da empresa. A Stratolaunch pretendia lançar o pequeno Pegasus da Northrop a partir do avião da Stratolaunch em 2020.

A Stratolaunch de Allen foi comparada à Virgin Galactic, do bilionário Richard Branson. É uma empresa que está a desenvolver um sistema semelhante de lançamento em alta altitude, o Blue Origin. Pertence então a Jeff Bezos e à SpaceX, de Elon Musk.

Todos anseiam lucrar com a crescente procura por serviços de lançamento de satélites e, eventualmente, viagens espaciais. Este é um mercado há muito tempo dominado por várias empresas. Entre elas, a United Launch Alliance – uma parceria entre a Boeing e a Lockheed Martin.

A peça central da estratégia da empresa era o seu avião de transporte fabricado em fibra de carbono. A sua envergadura de 117 metros e os seis motores que o equipavam obtiveram o respeito mundial, assim como a curiosidade. O avião voou pela primeira vez em abril.

Em janeiro, três meses após a morte de Allen, a Stratolaunch disse que estava a desmantelar a parte de construção de foguetes da empresa. No entanto, continuaria a concentrar-se no seu avião. No dia 1 de abril, a Stratolaunch tinha apenas 21 funcionários, em comparação com 77 em dezembro, disse uma das fontes à agência noticiosa.

A maioria dos funcionários restantes estava concentrada no completar do voo de teste do avião da companhia aérea. Depois de algum alento acrescentado à conquista espacial, a empresa parece claudicar numa altura onde só os mais fortes financeiramente sobrevivem.

ZAP //



Parque temático recria acidente de viação da Princesa Diana

O parque temático americano National Enquirer Live, no Tennessee, inaugurou esta sexta-feira uma nova atração que recria o acidente de carro que matou a Princesa Diana.

A Princesa Diana morreu no ano de 1997, após um acidente de viação, enquanto fugia dos paparazzi. Os relatórios oficiais relatam que o seu motorista conduzia sob a influência de álcool e antidepressivos, o que pode ter contribuído para que tenha perdido o controlo da viatura.

Contudo, desde a sua morte, teorias da conspiração não pararam de emergir com o objetivo de derrubar a versão oficial publicada pela Família Real Britânica e apoiada pela equipa de investigação.

Testemunhas asseguram que, após o acidente, notaram a presença de dois carros oficiais “estranhos” e mal estacionados em frente ao Mercedes onde Diana estava a ser transportada. No entanto, “o polícia nem sequer nos quis ouvir e, sem hesitar, disse que tinham testemunhas suficientes.

A polémica prolonga-se e o parque temático americano aproveitou-se disso para anunciar uma nova atração 3D, na qual, segundo o ABC, os visitantes poderão reviver o acidente e comentar se acreditam que a Família Real teve alguma coisa a ver com o acidente ou não.

Para dar mais realismo à recriação, o visitante percorre o caminho exato que a Princesa Diana fez desde a sua saída do Hotel Ritz, em Paris. Os paparazzi que a perseguiram estarão incluídos na atração, que também faz alusão a algumas teorias da conspiração que surgiram ao longo dos anos.

O parque é também conhecido por ter uma réplica da cena do crime de OJ Simpson e de quando Michael Jackson balançou um bebé na varanda de um hotel. O ator americano Dave Vescio alertou para a situação na sua conta do Twitter.

Desde o anúncio da abertura da nova atração, o parque tem sido alvo de várias críticas. A Família Real Britânica ainda não teceu qualquer comentário até ao momento em relação ao assunto.

ZAP //



Conseguir um visto acaba de ficar mais fácil (principalmente para viajantes regulares)

-BeNnO- / Flickr

O Conselho da União Europeia (UE) adotou esta quinta-feira novas regras que simplificam a concessão de vistos de entrada no bloco europeu, nomeadamente para viajantes regulares.

As novas regras permitem a apresentação dos pedidos por via eletrónica e entre seis meses e 15 dias antes da viagem, passando a ser permitida a emissão de vistos de entradas múltiplas a viajantes regulares com um historial de vistos favorável, por um período que aumenta gradualmente de um para cinco anos.

As alterações ao Regulamento Código de Vistos preveem ainda que os custos de emolumentos serão aumentados para 80 euros e avaliados de três em três anos.

Segundo as novas regras, a Comissão Europeia avaliará periodicamente a cooperação dos países terceiros em matéria de readmissão e, quando um país não colaborar, poderão ser adotadas medidas restritivas específicas relacionadas com o tratamento e, em última análise, com os emolumentos do visto.

Em contrapartida, se se considerar que um país está a cooperar em matéria de readmissão, a Comissão pode propor que o Conselho adote uma decisão de execução que preveja uma redução dos emolumentos do visto, uma redução do tempo de decisão sobre os pedidos de visto ou uma prorrogação do período de validade dos vistos de entradas múltiplas.

// Lusa



Se chover durante a estadia, esta ilha italiana reembolsa os turistas

Há uma ilha italiana que reembolsa os turistas em aso de chuva. A iniciativa desafia as unidades hoteleiras a reembolsarem os clientes se chover mais de duras horas durante o dia.

Se é daquelas pessoas que sonha com umas férias cheias de sol, praia e águas cristalinas, o pior que lhe pode acontecer é chegar ao destino e estar a chover. Foi a pensar nesta potencial contrariedade que uma ilha italiana, Elba, começou a oferecer uma garantia.

A maior ilha do arquipélago toscano desafiou as unidades hoteleiras a reembolsar os turistas caso chova muito durante as férias. Elba no Rain é o nome da iniciativa que começou este ano. Decorre até ao final de maio e volta a estar ativa em setembro até finais de outubro, avança o Público.

Caso chova mais de duas horas entre as 10h e as 20h, os hóspedes serão reembolsados por dia. No entanto, a estadia pode ser completamente gratuita se chover mais de duas horas durante todos os dias das férias reservadas.

Claudio Della Lucia, coordenador do Turismo local, referiu em comunicado que esta é uma forma de dar “garantias aos visitantes que, no caso raro de um dia com muita chuva, estes poderão aproveitar a ilha sem pagar um só euro pela estadia”.

Apesar de ser nova, alguns hotéis já tinham aderido a iniciativas semelhantes. Della Lucia contou ao The New York Times que apenas um hotel reembolsou uma noite aos seus hóspedes no ano passado. Desde que esta medida foi oficialmente posta em prática não houve qualquer reembolso.

Os períodos de chuva em Elba são poucos e curtos. Nos últimos cinco anos, durante os meses de abril e maio, só se registaram dois dias em que choveu mais de duas horas.

ZAP //



 

Síndrome de Jerusalém. Há cidades que levam os turistas a desenvolver surtos psicóticos

Oliver McAfee desapareceu em 2017 e nunca mais voltou. Rapidamente foi levantada a hipótese de o turista ter sido afetado pelo Síndrome de Israel, um estado psicótico muitas vezes relacionado com experiências religiosas.

Oliver McAfee, um jardineiro de 29 anos, desapareceu em 2017 quando percorria de bicicleta a Trilha Nacional de Israel, perto da cidade de Mitzpe Ramon. Alguns dos seus pertences, incluindo a própria bicicleta, foram encontrados na cratera de Ramon, a sul de Israel.

A imprensa rapidamente levantou a hipótese de o turista ter sido afetado pela Síndrome de Israel, um estado psicótico muitas vezes relacionado com experiências religiosas que deixa os doentes paranoicos e obcecados.

No ano 2000, médicos do Centro de Saúde Mental Kfer Shaul, em Israel, relataram ter recebido cerca de 100 turistas por ano com esta síndrome. A maioria dos doentes eram cristãos, mas alguns judeus e muçulmanos também precisaram de ajuda médica. A Síndrome de Jerusalém é uma forma de psicose, escreveram os cientistas num artigo científico publicado no British Journal of Psychiatry.

Muitos dos pacientes já apresentavam um distúrbio mental, como esquizofrenia ou transtorno bipolar, que era agravado com a síndrome e os levava a embarcar num delírio de missão sagrada. No entanto, outros turistas desenvolveram psicose já em Israel, sem apresentar qualquer histórico de doença mental.

De acordo com os especialistas, estas pessoas tinham tendência para ficarem obcecadas com a higiene, tomando inúmeros banhos e cortando compulsivamente as unhas dos pés e das mãos. A psicose durava cerca de uma semana. Estes turistas eram tratados com sedativos ou terapia, ainda que a cura definitiva fosse “distanciar-se fisicamente de Jerusalém e dos seus locais sagrados”.

Os autores sugerem que estes turistas (geralmente de “famílias ultrarreligiosas”) sofrem com a discrepância entre a imagem idealista que, subconscientemente, projetam de Jerusalém e a realidade concreta de uma cidade comercial movimentada, desencadeando a síndrome.

Quanto a Oliver McAfee, os investigadores descobriram passagens bíblicas colocadas debaixo das pedras onde o jardineiro desapareceu e escrituras feitas com a sua própria caligrafia. O turista, natural da Irlanda do Norte, ainda continua desaparecido e a Síndrome de Israel é uma das razões apontadas para o seu desaparecimento.

A verdade é que, segundo a BBC, as questões de saúde mental estão entre as principais causas de problemas de saúde entre os turistas. A psicose aguda é responsável por cerca de um quinto de todos os problemas de saúde mental dos viajantes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os turistas são afetados de várias formas. Desidratação, insónias e o famoso jetlag estão entre os fatores que contribuem para a “psicose de viagem”, juntamente com a ingestão de medicamentos para dormir ou de álcool durante um voo, por exemplo. Além disso, o medo de voar e a ansiedade aguda são alguns dos fatores que aumentam o stress dos turistas.

Num estudo publicado pela revista científica British Journal of Psychiatry, os autores  sugerem que “Jerusalém não deveria ser considerada um fator patogénico, uma vez que a idealização mórbida dos turistas afetados começou noutro lugar”.

Isto significa que é muito provável que os turistas que sofreram desta síndrome tivessem uma condição psiquiátrica não diagnosticada ou uma predisposição à psicose muito antes de visitarem Israel.

ZAP //



Comporta: um paraíso no litoral alentejano a uma hora de Lisboa

Há um pequeno paraíso à sua espera a pouco mais de uma hora de distância de Lisboa. A Comporta, na península de Tróia, oferece-lhe vinte quilómetros de dunas douradas e praias brancas com um límpido mar azul turquesa, abraçadas por fileiras de pinheiros que emprestam ao cheiro do mar o das pinhas.

Freguesia do concelho de Alcácer do Sal, com 150,54 km² de área e cerca de 1200 habitantes, a Comporta é limitada a norte pelo estuário do rio Sado e a oeste pela península de Troia, da qual fica separada pela ribeira da Comporta. A opção de transporte mais frequente é atravessar o ferry em Setúbal, na Doca do Comércio.

A curta distância a que se encontra da capital fazem da Comporta uma escolha de eleição para casais que procuram uma escapadinha relaxada, ou famílias que procuram a beleza das praias alentejanas para um fim de semana tranquilo, muito diferente da agitação típica das praias algarvias. Também os amantes de surf ou golf encontram na Comporta um local de eleição para praticar a sua atividade favorita.

A abundante oferta de hotéis em Tróia torna fácil encontrar local para pernoitar. Provavelmente nenhum tão sublime como a Comporta Beach House, um conjunto de acolhedoras vilas junto à Lagoa Formosa, a escassas dezenas de metros da Praia do Carvalhal, que lhe oferecem tudo o que poderia esperar num fim de semana no Paraíso.

Também a oferta de restauração da Comporta faz justiça à rica gastronomia alentejana, mas um restaurante em particular merece a nossa mais viva recomendação: A Escola.  Situado em Cachopos, entre Alcácer do Sal e Tróia, este soberbo restaurante está instalado (tal como o nome indica) numa antiga escola primária. A especialidade da casa é a sua empada de coelho, e as sobremesas são imperdíveis.

Então não perca mais tempo, siga as nossas sugestões e aproveite a Comporta enquanto este ainda é o segredo mais bem guardado do turismo português.

Guia de Viagens //



Nova Iorque supera Londres como capital financeira do mundo

Hostelworld.com

Empire State Building, Nova York (EUA)

Devido à turbulência causada pelo Brexit, Nova Iorque (Estados Unidos) superou Londres (Reino Unido) como a capital financeira global. De acordo com uma pesquisa divulgada na terça-feira, a cidade norte-americana lidera os serviços financeiros na atualidade.

No Panorama Regulatório Global de 2019, desenvolvido pela empresa de consultoria Duff & Phelps, foram entrevistados 183 líderes especializados em capital privado, gestão de ativos, bancos e política, entre outros, sobre a sua opinião quanto à localização do maior centro financeiro do mundo, noticiou o Week na quarta-feira.

Segundo a CNBC, “Londres e Nova Iorque trocaram de lugar no ‘ranking’ a partir de 2018, com 52% dos entrevistados a escolher Nova Iorque como o centro financeiro global, enquanto 36% escolheram Londres. No ano anterior, 42% tinha escolhido Nova Iorque e 53% Londres”.

“No ano passado, o Brexit lançou uma sombra de incerteza sobre a economia do Reino Unido. Agora transformou-se numa crise completa”, informou o relatório.

Como informou a Reuters, ministros britânicos disseram na semana passada que o setor financeiro do Reino Unido sairia mais forte do Brexit. No entanto, o relatório da Duff & Phelps mostrou que Dublin (Irlanda), Frankfurt (Alemanha) e Luxemburgo (Luxemburgo) também se saíram melhor este ano, à medida que a indústria financeira da União Europeia (UE) procura um novo centro financeiro.

Parlamento britânico / House of Commons em Westminster, Londres, Reino Unido

Citando o sócio-gerente de serviços financeiros da EY, Omar Ali, a Sky News avançou que “o quadro económico moderado, a incerteza do Brexit e o surgimento de algumas tendências de longo prazo – como o declínio na compra de carros e os altos preços das casas – estão a cobrar o seu preço”.

Mencionados no relatório são também outros potenciais candidatos para a posição. “Olhando para o futuro, a difusão da globalização da influência começa a ser aparente: 12% dos entrevistados esperam que Hong Kong [China] seja o centro financeiro mais proeminente do mundo daqui a cinco anos, um forte contraste com os 3% que tinham essa opinião há apenas um ano”.

A pesquisa abordou igualmente os esforços globais contra o branqueamento de capitais e o combate ao terrorismo financeiro, concluindo que a fraqueza nessa área não é uma questão de recursos mas sim de coordenação interinstitucional, bem como outras questões relativas à regulamentação financeira.

Esta não é a primeira vez que o Brexit acarreta más notícias para a cidade. Em 2018, a Sky News noticiou que o Índice Global de Centros Financeiros da Z/Yen revelou que Nova Iorque já tinha ultrapassado a capital do Reino Unido.

O mesmo índice apontou que Zurique [Suíça], Frankfurt, Amesterdão [Holanda], Viena [Áustria] e Milão [Itália] subiram significativamente no ‘ranking’. “Esses centros podem ser os principais beneficiários da incerteza causada pelo Brexit“.

TP, ZAP //



Uma praça em Paris vai mudar de nome em homenagem à Princesa Diana

A Câmara Municipal de Paris quer renomear uma pequena praça com o nome da princesa Diana, que morreu perto do local, em 1997, num acidente de carro, disse esta quinta-feira fonte da câmara à agência Associated Press.

Segundo a mesma fonte, a Câmara irá votar a proposta no próximo mês.

A praça chama-se atualmente Maria Callas e a fonte explicou que já existe uma avenida com o nome da cantora de ópera e que a ideia de renomear tem como objetivo homenagear Diana pelo seu trabalho humanitário.

“Decidimos renomear a praça porque esta já tinha sido reivindicada em nome de Diana por parisienses e turistas”, disse uma autoridade da Câmara, citada pelo The Telegraph.

O novo nome será oficialmente inaugurado após uma votação, mas as autoridades dizem que a decisão está quase fechada e que a mudança será certamente aprovada.

Diana tinha 36 anos quando o carro em que seguia, onde também estavam o seu namorado e o motorista, embateu num pilar de cimento do túnel por onde passava e morreu no acidente. Perto do local do acidente já existe um monumento com a forma de uma chama dourada em sua homenagem.

ZAP // Lusa



O Etna voltou a acordar. O maior vulcão da Europa entra em erupção

O vulcão Etna, situado na região italiana da Sicília, voltou a entrar em erupção esta quinta-feira, com novas fendas abertas na sua face sudeste.

Dois fluxos de lava percorrem algumas centenas de metros no cume do vulcão ativo de maior altitude na Europa. A atividade é de intensidade média e caracterizada pela ejeção de cinzas, gases e rochas.

A erupção, no entanto, não afeta as operações no Aeroporto de Catânia, maior cidade dos arredores do Etna. “Estamos no início de uma nova fase eruptiva do Etna, que pode acabar rapidamente ou durar meses”, explicou o diretor do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) em Catânia, Eugenio Privitera.

“Os fenómenos estão confinados ao cume do vulcão e não constituem um perigo para centros habitados e pessoas, mas é preciso controlar os fluxos de turistas na zona para sua própria segurança”, acrescentou.

Embora o Etna esteja ativo há algum tempo, esta erupção foi significativa, já que foi a erupção do primeiro flanco (lateral), e não a erupção do cume, no Etna por mais de uma década. De acordo com o Programa Global de Vulcanismo da Smithsonian Institution, este paroxismo fazia parte de uma sequência vulcânica prolongada que começou em setembro de 2013.

Apesar de ser um pouco imprevisível, o Etna está em erupção há anos. Já em fevereiro deste ano, por exemplo, nuvens de cinzas foram vistas a subir em direção ao céu a partir de uma série de pequenas explosões do chamado Telhado do Mediterrâneo.

Em dezembro do ano passado, um sismo de magnitude 4,8 na escala de Richter atingiu a província de Catânia, na Sicília, junto ao monte Etna, fazendo pelo menos dez feridos e provocando alguns danos em edifícios. O sismo ocorreu dois dias depois de o Etna ter entrado em erupção, intensificando a atividade vulcânica na e atividade sísmica na região.

O vulcão do Monte Etna, na parte oriental da Sicília, está a escorregar lentamente para o mar. Um estudo mostrou que há um risco muito maior do que o anteriormente previsto de um colapso originar um tsunami. O Monte Etna está a deslizar para o Mediterrâneo a cerca de três a cinco centímetros por ano.

O Etna é o maior vulcão ativo da Europa e um dos vulcões mais ativos do mundo. É também a mais alta montanha da Sicília. A extensão total da sua base é de 1190 quilómetros quadrados, com uma circunferência de 140 quilómetros, o que o torna quase três vezes maior que o Vesúvio.

ZAP //



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