Submarino com turistas desaparece misteriosamente em visita ao Titanic

OceanGate

Submarino Titan da OceanGate

Um submarino que transportava turistas em visita aos destroços do Titanic desapareceu esta segunda-feira no Oceano Atlântico.

Um submarino da empresa turística OceanGate Expeditions desapareceu este domingo no Atlântico Norte, quando se dirigia ao local do naufrágio do Titanic.

Segundo Lourdes Putnam, porta-voz da Guarda Costeira de Boston, está em curso uma operação de salvamento para encontrar o submersível e resgatar os seus ocupantes. Não é ainda claro quantas pessoas se encontravam a bordo.

A OceanGate, que opera o submarino desaparecido, diz que está a “explorar e mobilizar todas as opções” para trazer a tripulação de volta com segurança. “Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e nas suas famílias”, disse a empresa, em comunicado citado pelo New York Times.

A nota agradece a “extensa assistência de várias agências governamentais e empresas de águas profundas” nos seus esforços para restabelecer o contacto com o submarino.

Fundada em 2009,  a Ocean Gate é especializada na organização de expedições turísticas a locais de naufrágios e desfiladeiros a grande profundidade.  O CEO da empresa comparou o seu projeto à indústria emergente de turismo espacial.

Entre os seus programas, a empresa oferece visitas turísticas ao local do naufrágio do Titanic, a cerca de 600 km da costa de Newfoundland, no Canadá, e a uma profundidade superior a dois mil metros, com um custo de cerca de 230 mil euros por pessoa.

Com uma lotação máxima de cinco pessoas, o submarino leva habitualmente o piloto, três convidados e o que a empresa chama de “especialista em conteúdo”.

Segundo a BBC, os clientes não precisam de qualquer experiência prévia de mergulho, mas  existem “algumas exigências físicas, como ser capaz de embarcar em pequenos barcos em mares agitados.” Um mergulho completo até o naufrágio, incluindo a descida e a subida, leva cerca de oito horas.

O Titanic, o maior navio da sua época, atingiu um iceberg na sua viagem inaugural de Southampton a Nova Iorque em 1912. Dos 2.200 passageiros e tripulantes a bordo, mais de 1.500 morreram.

Desde que os seus destroços foram encontrados, a 1 de setembro de 1985, o Titanic deteriora-se ano após ano, mas novas imagens inéditas obtidas através de digitalização 3D a podem ditar o “começo de um novo capítulo” no estudo dos destroços da embarcação — no conforto e segurança de um sofa.

Parks Stephenson, analista e explorador do Titanic que estudou o naufrágio durante vários anos, diz que esta tecnologia pode “responder às questões básicas” sobre o naufrágio, revelando novas pistas sobre a tragédia que afundou o navio mais luxuoso da sua época.

ZAP //



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