Vai nascer uma “piscina” no meio do Rio Tejo

bilderkombinat berlin / Flickr

Badeschiff, em Berlim

Vai nascer uma piscina natural flutuante no meio do Rio Tejo, na zona da bacia norte da marina do Parque das Nações, em Lisboa, até 2022. 

A piscina natural flutuante, com 230 metros quadrados, foi divulgada durante a Lisboa Capital Verde Europeia, que arrancou este sábado. A piscina ecológica, de acordo com o semanário Expresso, vai funcionar com água do Tejo tratada, explicou a Águas do Tejo Atlântico, a entidade responsável pelo projeto.

A área total da futura praia artificial deve estender-se por 2.400 metros quadrados, incluindo esplanada, solário, cafés e balneários. Não foi revelado, no entanto, o valor do investimento.

Com capacidade para cerca de 800 a 1100 pessoas, apresenta semelhanças às piscinas flutuantes de La Villette, no Sena, em Paris; a Badeschiff no rio Spree, em Berlim; ou a do mar Báltico, em Helsínquia.

Foram avaliadas sete localizações diferentes em Lisboa, entre as quais o Cais das Colunas, e as zonas ribeirinhas de Santos, Belém e Pedrouços, mas apresentavam problemas de segurança, incluindo os perigos associados às correntes do Tejo

No âmbito da Lisboa Capital Verde Europeia, no domingo foram plantadas um total de 20 mil árvores: 4000 em Rio Seco (Ajuda), 6000 no parque do Vale da Ameixoeira (Santa Clara), 9000 no parque do Vale da Montanha (Areeiro/Marvila) e mil no corredor verde de Monsanto. O objetivo da autarquia é ter mais 100 mil árvores na cidade até 2021. Hoje, de acordo com o jornal Público, Lisboa tem 800 mil árvores.

Ao assumir-se como capital verde, Lisboa assume também compromissos como ser uma cidade europeia de referência ao nível da mobilidade em 2030 e atingir a neutralidade carbónica até 2050.

ZAP //



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