Uma equipa de investigadores da Universidade de Auburn, no Estado do Alabama (sudeste dos Estados Unidos) concluiu que há bactérias perigosas que podem sobreviver em aviões durante uma semana, segundo um estudo divulgado hoje.
As bactérias testadas – Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA na sigla em inglês) e E. coli O157:H7 – sobrevivem em superfícies normalmente encontradas em aviões, como braços ou bolsas traseiras de cadeiras, bem como noutras superfícies comuns, afirmaram.
No estudo, os investigadores aplicaram os agentes patogénicos num braço de cadeira, num tabuleiro de plástico, num botão de metal de casa de banho, em tecido de assentos e em couro utilizado nos aviões de uma grande companhia aérea cujo nome não foi divulgado.
Depois, expuseram as superfícies a condições encontradas nos aviões, e concluíram que a bactéria MRSA sobreviveu durante sete dias numa bolsa traseira de cadeira, e que a E.coli sobreviveu num braço de cadeira durante 4 dias.
“Os dados apresentados mostram que as bactérias podem sobreviver dias independentemente do tipo de fluido corporal presente”, disse Kiril Vaglenov, chefe da equipa de investigadores.
“Isto significa que estas bactérias colocam um risco de transmissão através da pele”, acrescentou o investigador.
/Lusa