Cerveja de esquilo ou gin de formiga. Museu exibe as bebidas mais nojentas do mundo

Uma exposição do Disgusting Food Museum apresenta algumas das bebida alcoólicas mais ‘nojentas’ do mundo. Uma delas é a cerveja de testículos de baleia aromatizada com esterco defumado de ovelhas islandesas.

O Disgusting Food Museum, em Malmo, Suécia, é conhecido pela sua coleção de comidas nojentas, como, por exemplo, o queijo de larvas da Sardenha, carne de tubarão fermentada da Islândia e smoothies de rã peruana. Há um pouco de tudo para todos os gostos.

Agora, numa nova exposição, este peculiar museu concentrou-se em mostrar aos seus visitantes algumas das bebidas mais bizarras do mundo. Da cerveja de esquilo ao gin de formiga ou do vinho de fezes à cerveja de testículos de baleia aromatizada com esterco defumado de ovelhas islandesas, as iguarias disponíveis são variadas.

“Encontramos as bebidas alcoólicas mais estranhas, interessantes e desafiantes do mundo”, disse o diretor do museu, Andreas Ahrens, num comunicado citado pela Live Science. “Algumas das bebidas alcoólicas exibidas mostram diferentes tipos de álcool caseiro que remontam há milhares de anos, enquanto outros são experimentais, feitos por cervejeiros locais”.

A exposição abriu ao público no dia 5 de setembro e vai ficar em Malmo durante três meses.

Um dos destaques vai para a cerveja com o maior teor alcoólico do mundo, com cerca de 55%. Para referência, uma cerveja normal tem cerca de 4,5%. Não só esta é a cerveja mais forte do mundo, como também tem uma particularidade curiosa: é servida dentro de um esquilo de taxidermia.

“Há muito tempo que sou fascinado por porque nós, humanos, nos forçamos a superar a nossa antipatia por bebidas alcoólicas de ‘sabor adquirido'” – bebidas que podem ser intensamente amargas, pungentes ou desagradáveis, disse Ahrens à Live Science. “Esta exposição é um mergulho profundo sobre por que bebemos e como começamos a nossa estranha relação com as bebidas espirituosas”.

O Disgusting Food Museum apela às pessoas que visitem o museu e que venham “desafiar as suas noções” sobre aquilo que é comestível ou não: “O que é delicioso para uma pessoa pode ser repugnante para outra”, escreve o museu no seu site.

Para que possam estar expostas, as bebidas alcoólicas tiveram de ser consideradas potáveis em alguma parte do mundo.

Um vinho de arroz, chamado Ttongsul, usado no passado como remédio medicinal na Coreia do Sul, é produzido com fezes humanas fermentadas. “O pensamento por si só é suficiente para fazer a maioria das pessoas quase vomitar”, atira Ahrens.

Entre outros, há ainda o primeiro gin produzido com insetos, em que cada garrafa é embebida com cerca de 62 formigas Formica rufa, uma espécie quase ameaçada de extinção.

ZAP //



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