A histórica cidade inca de Machu Picchu, grande atração turística do Peru, vai reabrir no sábado para os habitantes locais, e em novembro para os restantes peruanos e estrangeiros.
O Peru iniciou, esta quinta-feira, uma reabertura progressiva dos seus museus e sítios arqueológicos após sete meses de encerramento devido à pandemia covid-19, que tem afetado o acesso de visitantes ao património cultural em todo o mundo.
Os habitantes da região de Cuzco poderão visitá-la novamente a partir de sábado, enquanto os outros peruanos e os estrangeiros serão autorizados a entrar a partir de 1 de novembro.
Na quinta-feira foram reabertos 18 museus em todo o país a uma capacidade de 50%, indicou o ministro da Cultura, Alejandro Neyra, falando no templo pré-hispânico de Pachacamac, no sul de Lima.
A entrada nestes espaços culturais – abertos apenas três dias por semana – será gratuita durante um mês, segundo o responsável, para “estimular a retoma cultural e económica da região e do país”.
No entanto, serão exigidos rigorosos protocolos sanitários para os visitantes: medição de temperatura, máscara obrigatória, distanciamento físico, grupos limitados a oito pessoas, com pré-reserva.
Machu Picchu, classificado Património Mundial da Humanidade, vai ter entrada limitada a 675 turistas por dia, quando na estação alta os números ascendem a 5.000 entradas diárias. Com 33 milhões de habitantes, o Peru é o terceiro país da América Latina com maior número de mortes por covid-19, depois do Brasil e do México.