“I have a dream”. Realidade Virtual permite ouvir o discurso de Martin Luther King como se estivesse lá

Toda a gente conhece ao famoso discurso de Martin Luther King Jr. “I have a dream”. Porém, ver um vídeo não é a mesma coisa do que ter estado lá – e a Realidade Virtual chegou para ajudar.

De acordo com o jornal norte-americano USA Today, uma nova exposição de alta tecnologia em Chicago pode realmente fazer com que alguém “experimente” todo o discurso de Martin Luther King como se estivesse lá.

“The March”, uma exibição no Museu DuSable de História Afro-Americana de Chicago, permite que os visitantes usem a tecnologia de realidade virtual para entrar na marcha de 1963 em Washington, onde King fez o seu discurso icónico. A experiência de ouvir as palavras de King quase como se estivesse ao seu lado poderá trazer uma nova compreensão sobre este discurso.

Na experiência, os visitantes entram num quarto escuro e ouvem a narração em áudio de outras pessoas que foram fundamentais na marcha de Washington, incluindo Hank Thomas. Como óculos de realidade virtual, os participantes mergulham totalmente nos eventos de 1963, inclusive no Lincoln Memorial, a poucos metros de King, que fecha os olhos e faz o seu famoso discurso.

A revista Time ajudou a criar o projeto. “O discurso é tão conhecido e a forma como as pessoas estão habituadas a vê-lo é um filme bidimensional granulado e de arquivo”, disse Mia Tramz, diretora editorial de experiências imersivas da Time, em declarações ao USA Today. “Ao poder vê-lo com os seus próprios olhos e sentir que está lá parado, não só recebe a mensagem das palavras, mas também a energia que colocou por trás dessas palavras”.

A Juvee Productions, uma produtora de propriedade da premiada atriz Viola Davis e do seu marido, Julius Tennon, também ajudou a criar o projeto. Davis fornece algumas narrações. Além disso, o projeto conta com o apoio da propriedade King.

“Não estamos a ouvir. Não estamos a ler. Estamos realmente lá“, disse Davis. “São estas experiências que são inesquecíveis.”

A experiência em si dura apenas 15 minutos. A exposição, que demorou três anos a ser montada, foi inaugurada oficialmente em 28 de fevereiro e estará aberta até novembro.

Os bilhetes para a exposição custam 14,50 dólares para adultos não residentes (12,50 dólares para residentes de Chicago), 11 dólares para estudantes e idosos não residentes (9 dólares para estudantes e idosos residentes) e são totalmente gratuitos para membros do museu.

ZAP //



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