Depois dos cafés e restaurantes, é a vez de também os museus recorrerem a técnicas capazes de atrair as gerações viciadas nas selfies, Instagram e afins, proporcionando cenários e experiências que permitam captar imagens atractivas.
São cada vez mais os cafés, restaurantes, e outros espaços que incluem alguns elementos visuais únicos que inspirem a partilha de fotos nas redes sociais.
Mas agora, conta a Wired, até os museus parecem querer entrar na mesma onda, disponibilizando experiências que proporcionam a oportunidade para captar imagens únicas que muitos gostarão de adicionar às suas colecções.
No Museu do Gelado, por seu turno, os visitantes têm a oportunidade de mergulhar numa piscina de coberturas coloridas de gelado, e outros espaços apostam em salas temáticas que incluem coisas como “globos de neve gigantes” onde os visitantes podem entrar, ou salas onde existe uma chuva contínua de confettis.
Este tipo de actrações poderiam ser divertidas por si… mas ganham interesse adicional para, literalmente, colorir as colecções de fotos que se partilham no Instagram ou outras redes sociais, distinguindo-se de todas as fotos “banais” do dia a dia.
Concorde-se ou não, a táctica tem resultado: no caso do Museu do Gelado, em Nova Iorque, os 300 mil bilhetes disponíveis para esta temporada foram vendidos em apenas cinco dias. No de São Francisco, que abriu recentemente, e com bilhetes a preço bem mais elevado, os seis meses de bilhetes disponíveis esgotaram em menos de 90 minutos.
Sem dúvida uma postura radicalmente diferente da que teve há apenas 2 anos o Palácio de Versailles, em França, que – provavelmente por boas razões – proibiu os bastões de selfie.