Domingo, Junho 8, 2025
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Uma das ilhas mais remotas do mundo está a afogar-se num mar de plástico

Localizada a mais de dois mil quilómetros da costa noroeste da Austrália, a ilha dos Cocos pode não ter muita população, mas lidera em termos de acumulação de plástico.

De acordo com um estudo publicado na revista Scientific Reports, as praias remotas encontradas nas ilhas do Oceano Índico estão repletas com cerca de 414 milhões de resíduos de plástico com cerca de 238 toneladas – incluindo quase um milhão de sapatos e 373 mil escovas de dentes.

“Ilhas como estas são como canários numa mina de carvão e é cada vez mais urgente que ajamos em relação aos alertas que nos estão a dar”, disse a autora do estudo, Jennifer Lavers, em comunicado. “A poluição plástica é agora omnipresente nos nossos oceanos e as ilhas remotas são o lugar ideal para obter uma visão objetiva do volume de detritos plásticos que circulam pelo globo”.

De acordo com o IFL Science, Jennifer Lavers esteve nas manchetes dos jornais quando revelou que a Ilha Henderson, uma das mais remotas ilhas do Oceano Pacífico, estava envolvida em lixo plástico. Praticamente intocada pelos humanos, o atol do Património Mundial da UNESCO tem a maior densidade de plástico do que qualquer lugar da Terra.

“A nossa estimativa de 414 milhões de peças com um peso de 238 toneladas na Ilha dos Cocos é conservadora, já que apenas amostramos uma profundidade de dez centímetros e não pudemos aceder algumas praias conhecidas como locais de destroços“, disse Lavers, acrescentando que ilhas remotas sem grandes populações humanas para depositar lixo destacam a extensão da circulação de plástico nos oceanos do planeta.

Aproximadamente um quarto de todos os plásticos estudados ​​eram itens de uso único. Já 93% dos detritos estavam enterrados até dez centímetros abaixo da superfície do solo.

ZAP //



Zona da Torre Eiffel vai ser quase toda pedonal a partir de 2024

Hostelworld.com

Torre Eiffel, Paris (França)

A zona da Torre Eiffel será devolvida aos peões e transformada numa zona verde até 2024, anunciou a autarca de Paris durante a apresentação do projeto de reabilitação, projetado por uma arquiteta paisagista norte-americana.

“Temos realmente o grande objetivo de transformar a área numa zona pedonal”, disse hoje a autarca de Paris, Anne Hidalgo. “Vamos ter um jardim extraordinário para ouvir os pássaros a cantar novamente”, acrescentou.

Estas alterações, para as quais foi lançado um concurso internacional em 2018, deverão estar prontas antes dos Jogos Olímpicos de 2024, organizados em Paris.

O projeto da arquiteta paisagista americana Kathryn Gustafson, intitulado “One”, foi o selecionado. Assim, após o final das obras, os automóveis não poderão continuar a entrar pela ponte Iéna, que se tornará pedonal com um acesso para transportes públicos e veículos não poluentes.

O número de vias para os carros na Quai Branly passará de quatro para duas, numa área limitada a 20 quilómetros por hora, onde os peões terão prioridade.

No final dos Jogos Olímpicos, um segundo espaço será aberto no Campo de Marte. “É coerente que se torne um espaço para caminhar, andar, respirar”, disse Anne Hidalgo.

No total, 54 hectares vão sofrer transformações e a obra deverá custar 72 milhões de euros com todos os impostos incluídos.

A cada ano, sete milhões de pessoas visitam a Torre Eiffel e mais de 20 milhões visitam Paris para vê-la, embora não entrem no monumento. O monumento parisiense celebrou o seu 130.º aniversário este ano.

A arquiteta paisagista Kathryn Gustafson está na origem, entre outros, do projeto da Fonte Memorial Diana, Princesa de Gales, em Londres.

// Lusa



O café mais caro do mundo vende-se na California. Custa 66 euros

Um café na California, nos EUA, prepara o que apresenta como o café mais caro do mundo. Chama-se Elida Natural Geisha 803 e custa 75 dólares (66 euros) por chávena.

A rede Klatch Coffee Roasters, que possui filiais no sul do estado e em San Francisco, conseguiu adquirir 4,5 quilos deste café panamense dos 45 quilos que estavam à venda no concurso de café Best of Panama e tornou-se o único local na América do Norte que o oferece.

O Elida Geisha Coffee é produzido nas plantações da The Lamastus Family, uma empresa familiar no Panamá que colhe esses grãos desde 1918.

A maior parte dessa variedade, que bateu recorde mundial quando foram vendidas 450 gramas por 803 dólares (718 euros), foi para o Japão, China e Taiwan. O preço por grama paga pelos grãos orgânicos no leilão, onde a oferta limitada provocou uma guerra de lances, foi refletida no seu nome e esse é o significado do número 803, disse à AP Bo Thiara, co-proprietário do café Klatch em San Francisco.

Thiara explicou que os 4,5 quilos de Elida Natural Geisha 803 equivalem a 80 chávenas. O objetivo da venda deste café exclusivo, segundo os proprietários da Klatch Coffee Roasters, é informar os seus clientes sobre este produto de qualidade.

Alguns amantes de café puderam provar amostras grátis na quarta-feira na filial de San Francisco, onde havia cartazes a anunciar “o café mais caro do mundo”.

Uma das sortudas foi Lauren Svensson, uma moradora da cidade, que considerou o café “muito diferente” de qualquer outro que já tinha experimentado, mas “incrivelmente bom”. “Fiquei surpreendida que pudesse haver uma chávena de café que custasse 75 dólares”, disse.

O seu amigo Charlie Sinhaseni também ficou satisfeito com a amostra grátis que provou. “Quando vi pela primeira vez pensei que seria hiperpretensioso, e pensaria em todas as diferentes classificações de sabor para o café, mas estava muito ocupada a aproveitar a bebida”, referiu.

ZAP //



Parque em Berlim cria zonas para compra e venda de droga

O Görlitzer Park, no distrito de Kreuzberg, na capital alemã, tornou-se, ao longo dos anos, num ponto de encontro para a compra e venda de droga. Este problema tem afastado o resto dos visitantes, que passaram a sentir-se pouco confortáveis e inseguros.

Os esforços da polícia para combater o negócio da droga, incluindo a adoção de uma política de “tolerância zero”, não têm conseguido grandes resultados, por isso, Cengiz Demirci, diretor do parque, decidiu pintar a cor-de-rosa zonas específicas onde os vendedores de droga são autorizados a atuar.

Com esta medida, Demirci pretende conquistar novamente os visitantes e evitar que estes se sintam intimidados pelos grupos de dealers que anteriormente obstruíam a entrada.

Em declarações à rádio alemã RBB, citado pelo jornal britânico The Guardian, Demirci explicou que “este método tem um raciocínio puramente prático subjacente”, fazendo questão de sublinhar que não estão a “legalizar a venda de droga”.

Para o diretor do parque, atribuir aos vendedores um espaço próprio é a estratégia mais eficaz, uma vez que a maioria deles é candidata a asilo e ainda não tem autorização para trabalhar no país. Segundo Demirci, é por essa razão que, se esta medida fosse adotada pelas autoridades, “90% deles iriam parar imediatamente”.

A polícia critica, no entanto, esta abordagem. “O que é preciso é assegurar que o parque está livre das drogas e do crime, uma presença constante de polícia e uma resolução judicial”, defende Benjamin Jendro, do sindicato da polícia de Berlim, ao jornal alemão Bild.

Esta notícia desencadeou também uma onda de críticas por parte de diversos políticos. “Se isto é verdade, então marca a capitulação do nosso Estado de direito. Não devíamos estar a emitir aos negociantes uma licença para negociar”, afirmou Marlene Mortler, do partido conservador, União Social Cristã.

ZAP //



Alerta de erupção vulcânica. Monte Hakone fechado a turistas

As autoridades japonesas activaram este domingo o alerta por possível erupção vulcânica no monte Hakone, e fecharam todos os acessos à popular paisagem natural, que é visitada anualmente por milhões de turistas.

A Agência Meteorológica do Japão, JMA, declarou o segundo nível de alerta numa escala de cinco níveis, após detectar um aumento da actividade sísmica e emanações incomuns de vapores perto da cima do vulcão.

As autoridades fecharam todas as estradas e caminhos de acesso e recomendaram que os turistas não se aproximem do monte, situado num parque nacional  a cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Tóquio, e para o qual não se activava a alerta vulcânico desde 2015.

A zona de Hakone é conhecida pelas paisagens naturais e pela vista que oferece para o famoso monte Fuji, o mais alto do Japão, pelas suas rotas de caminhada e pelos onsen, os conhecidos banhos termais japoneses).

O parque natural em que o monte está localizado foi o mais visitado no país em 2017, com um total de 2,58 milhões de visitantes, segundo dados do Ministério do Ambiente do país.

O Japão, que tem mais de cem vulcões activos e latentes, está localizado no chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de forte actividade sísmica e vulcânica, com mais de 400 vulcões, dos quais pelo menos 129 se encontram activos.

Anel de Fogo do Pacífico

Anel de Fogo do Pacífico

Em setembro 2014, uma erupção inesperada do Monte Ontake surpreendeu um grupo de montanhistas e provocou 27 mortos. O Monte Ontake, localizado a 200 quilómetros de Tóquio, começou a expelir grandes quantidades de cinzas e rochas, formando uma imensa nuvem de fumo sobre a sua cratera.

ZAP // EFE



 

São Francisco é a primeira cidade dos EUA a banir o reconhecimento facial

Beatrice Murch / Wikimedia

Esta terça-feira, São Francisco tornou-se a primeira cidade norte-americana a proibir o uso da tecnologia de reconhecimento facial pela polícia e por outros órgãos da administração municipal.

O Conselho de Supervisores de São Francisco votou a favor da aprovação da proibição do uso da tecnologia de reconhecimento facial por agências da cidade, incluindo o departamento de polícia. Esta é a primeira proibição do género numa grande cidade norte-americana. Está prevista para a próxima semana uma segunda votação, que é encarada apenas como uma mera formalidade.

As forças policiais norte-americanas começaram a usar o reconhecimento facial como uma forma de encontrar os suspeitos de pequenos e grandes crimes. Esta tecnologia já foi usada para ajudar a identificar o suspeito de um massacre que aconteceu em junho do ano passado, no jornal de Annapolis, em Maryland.

No entanto, grupos de defesa da liberdade civil expressaram algum desconforto em relação ao potencial abuso da tecnologia pelas autoridades. Segundo estes grupos, os Estados Unidos corriam o risco de ser empurrados para um estado de vigilância excessivamente opressivo.

O supervisor Aaron Peskin, que anunciou a lei, afirmou que esta proibição envia uma forte imagem a todo o país, principalmente por São Francisco ser uma cidade grande transformada pela tecnologia.

“Esta não é uma política anti-tecnologia”, disse, citado pelo The Verge, sublinhando que muitas ferramentas usadas pela aplicação da lei ainda são importantes para a segurança da cidade. Ainda assim, acrescentou que o reconhecimento facial é, de facto, “excecionalmente perigoso e opressivo“.

Proibições desta natureza estão a ser igualmente consideradas em Oakland, na Califónia, e Sommerville, em Massachussets. Estes movimentos têm o apoio dos defensores da privacidade, de legisladores e até mesmo de empresas tecnológicas.

Em julho, a Microsoft pediu ao governo federal norte-americano que regulasse o uso da tecnologia de reconhecimento facial antes que a tecnologia se difundisse.

Além desta salvaguarda da Microsoft, muitos gigantes dos softwares recusaram-se a vender esta tecnologia a forças policiais. Os críticos apontam que esta inovação apresenta taxas de erro elevadas e que, mesmo quando a tecnologia for melhorada, permitirá aos governos e às empresas privadas saberem de tudo sobre os movimentos e a vida quotidiana de qualquer cidadão.

Por outro lado, há quem defenda que proibir a polícia de usar o reconhecimento facial tira à segurança pública uma ferramenta potencialmente valiosa. Além disso, os defensores avançam com motivos legítimos para o uso desta tecnologia, como os grandes eventos que atraem atenção externa – o Super Bowl, por exemplo.

ZAP //



Eleições de seis semanas na Índia tornaram-se numa atração turística

Domingo é o último dia das eleições que decorrem na índia há seis semanas, com os votos a serem contados a 23 de maio. No início do mês, foi estimado o comparecimento de 67% de eleitores. Mas estas eleições ficam também marcadas por outro tipo de afluência: as turnés turísticas.

Num terreno cheio de pó entre campos de cultivo, um ministro do Gabinete indiano passa por entre a multidão de pessoas que grita o seu nome. Homens locais sobem às árvores para conseguirem ver o famoso político. Mulheres em saris coloridos abanam os seus bebés, num calor de 100 graus, enquanto aplaudem.

Segundo noticiou a NPR na quarta-feira, são em comunidades rurais como esta, em Uttar Pradesh – o estado mais populoso da Índia -, que as eleições indianas são muito disputadas e ganhas. Dois terços dos indianos vivem no campo, e votam numa taxa maior do que aqueles que moram nas cidades.

Neste comício, organizado pelo Partido Bharatiya Janata, do primeiro-ministro Narendra Modi, há um grupo de indianos que se destacam, com os seus óculos escuros e roupas ocidentais. Ficam separados dos agricultores locais por um abismo de classe e riqueza: são turistas domésticos, em visita ao local para assistirem à sua própria democracia

Com quase 900 milhões de eleitores, as eleições indianas são consideradas as maiores do mundo – um festival de democracia com quase seis semanas de comícios, discursos e votações. Algo que, cada vez mais, os turistas querem experimentar. Devido a isso, um conjunto de operadores turísticos começou a oferecer turnés políticas nesta temporada.

“Ele me arrastou até aqui”, disse Rian Narvekar, de 13 anos, revirando os olhos para o pai, que se encontrava ao seu lado. Viajaram desde a capital indiana, Nova Deli, a mais de 800 quilómetros de distância. “Ele queria que eu experimentasse as eleições”.

O pai, Rahul Narvekar, de 46 anos, empresário na área da Internet, contou que o filho “vive uma vida muito protegida”. “Ele chega a casa num carro conduzido por um motorista. Nunca teve este tipo de exposição. Eu queria experimentar isto e queria que ele também experimentasse”, afirmou.

Foi assim que Rahul Narvekar levou o filho numa turné educacional de quatro dias sobre as eleições na Índia, organizada pela empresa de media indiana Firstpost. O guia turístico é um veterano jornalista político, Ajay Singh, que conduz um grupo de leitores fiéis – a maioria auto-descrita como a elite urbana de Nova Deli e Mumbai – a partes do país que muitos deles nunca visitaram.

“Costuma-se dizer que o caminho para o poder em Nova Deli passa por Uttar Pradesh”, afirmou Rahul Narvekar.

Nestas eleições, o Partido Bharatiya Janata está a concorrer a mais um mandato de cinco anos no poder. A turné Firstpost leva os visitantes a comícios de campanha no coração rural e na cidade sagrada hindu Varanasi, o eleitorado de Narendra Modi.

Enquanto a família Narvekar conversava com os moradores locais, uma multidão formava-se ao seu redor. Rian pediu ao pai para segurar a sua mão. “Estou desconfortável”, declarou. Mas pai tranquilizou-o e, em pouco tempo, Rian estava a usar o telemóvel para gravar vídeos de garotos da sua idade, perguntando-lhes o que pensavam das eleições.

Outro dos turistas, Suraj Kishore, que está na faixa dos 40 anos e trabalha em publicidade em Mumbai, ficou chocado ao descobrir como os eleitores rurais são experientes em tecnologia. “Houve ‘liveestreaming’ no Facebook! Geralmente, enquanto sociedade, achamos que a Índia rural significa que não querem progredir. Mas não, é pulsante”, afirmou. “É muito mais pulsante do que a Índia urbana, que está feliz com a ingestão de sushi. Neste momento estou preenchido com muito discernimento”.

Excursões como está estão a acontecer em toda a Índia, tanto nos distritos rurais quanto nos urbanos, orientada para os indianos e para estrangeiros.

“Quando viajamos, gostamos de entender o país em que estamos”, disse Maddie Borrey, uma turista australiana que, em abril, juntou-se a uma turné eleitoral em Mumbai, uma nova oferta da Reality Tours, uma loja local que também conduz os turistas pela maior favela da cidade, Dharavi.

Na turné eleitoral, a empresa disponibiliza uma rota a pé, passando pela sede da Comissão Eleitoral local. Os guias esclarecem as dúvidas dos turistas sobre os assentos na câmara baixa do Parlamento da Índia (545), a altura em que ocorre a votação (em sete etapas, de 11 a 19 de maio) e como são as cédulas (onde ficam as máquinas para votação).

Um dos guias da ‘tour’ de Maddie Borrey também tenta educar os turistas sobre o problema da corrupção na Índia, compartilhando a sua própria experiência.

“Quando eu tinha 18 anos, recebi 200 rúpias (cerca de 2,7 euros) para votar em alguém”, contou Balaji Subramanyam aos turistas. “Eu não fazia ideia naqueles dias do que a política significava”, frisou.

A turné Firstpost culmina numa viagem de barco ao pôr do sol ao longo do rio Ganges, onde milhares de hindus rezam e queimam incenso todas as noites. À medida que o barco passa pelas piras funerárias que queimam nas suas margens, um turista de Mumbai observou como pode haver duas Índias, acrescentando que essa excursão lhe deu uma amostra daquela em que ela não vive.

“Sentimos realmente o calor e a poeira das eleições”, declarou o empresário da área das finanças Kavita Sachwani. “Sabia que seria muito especial, mas superou as minhas maiores expetativas”.

Perto dali, um trabalhador das docas, Babu Sahani, observava Kavita Sachwani e outros turistas da cidade grande a iluminar pequenas lâmpadas a óleo e a colocá-las à deriva no Ganges. Posteriormente, a NPR perguntou ao estivador, de 18 anos, se achava que há de facto duas Índias – o seu país e o deles.

“Há apenas uma Índia”, apontou Babu Sahani. “Mas essas pessoas”, disse, apontando para os turistas, “acho que devem ser estrangeiras”.

TP, ZAP //



EUA suspendem todos os voos para a Venezuela por motivos de segurança

SXC

Os Estados Unidos (EUA) anunciaram esta quarta-feira a “suspensão imediata” de todos os voos para a Venezuela, considerando que há uma ameaça à segurança dos viajantes, aeronaves e tripulações, segundo informou a administração norte-americana em comunicado.

“Essa decisão é baseada na instabilidade política em curso e no aumento das tensões na Venezuela e no risco involuntário associado às operações de voo”, afirmou o Departamento de Segurança Nacional, avançou o Expresso, citando a agência Lusa.

Acrescentou ainda que a suspensão dos voos permanecerá “em vigor indefinidamente” e que os departamentos de Estado, Transportes e Segurança Nacional continuarão a supervisionar as condições no país e que irão rever a medida se se alterarem.

Num outro comunicado, o Departamento de Transportes explicou que a lei federal autoriza a suspensão dos serviços de companhias aéreas estrangeiras e norte-americanas entre os EUA e um país estrangeiro quando há condições em aeroportos que ameaçam “a segurança de passageiros, aeronaves ou tripulações”.

Esta medida acresce à já tomada pela Administração Federal de Aviação que proibiu operadores de aeronaves e pilotos certificados pelos EUA de voarem abaixo de 26 mil pés sobre território venezuelano, “também por razões de segurança”.

Em 28 de março, a companhia aérea americana American Airlines anunciou a suspensão indefinida dos seus voos entre os EUA e a Venezuela, que já haviam sido interrompidos temporariamente em 15 de março, alegando “razões de segurança”.

A American Airlines, com sede em Fort Worth (Texas), voava de Miami para Caracas e para a cidade de Maracaibo. Esta era a única grande companhia aérea dos EUA que mantinha os seus voos para a Venezuela a partir de Miami, depois de a United e a Delta terem suspendido os seus serviços em 2017.

Washington e Caracas suspenderam as relações diplomáticas depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter reconhecido o líder da oposição Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.

Além desta decisão, a administração de Trump anunciou várias sanções contra funcionários e familiares de pessoas ligadas ao Governo do Presidente Nicolás Maduro, que, por seu lado, acusou os EUA de intervir nos assuntos internos do seu país.

TP, ZAP //



Os melhores destinos para viajar neste verão com um pacote de viagem da Logitravel

Logitravel

Sicilia, Itália

Procura os melhores destinos para viajar neste verão com os preços mais económicos? A reserva online coloca à nossa disposição muitas possibilidades na hora de planear umas férias.

Entre elas, os Pacotes de Viagem, que são uma boa opção para conseguir o menor preço e tempo para realizar uma reserva.

Escolha o seu destino preferido e, com uma agência de viagem como a Logitravel, que com poucos cliques terá um pacote voo+hotel, voo+hotel+transfer ou voo+hotel+carro.

Para este artigo, nós do Guia de Viagens, iremos mostrar os melhores destinos para viajar neste verão com os pacotes de Voo+Hotel da Logitravel que coloca a sua disposição os destinos que lhe farão sonhar acordado neste verão.

Mas antes de começar trazemos uma grande surpresa: Logitravel está oferecendo-lhe os mais espetaculares descontos da temporada com a campanha “O Logi está Louco!¨.

Que desta vez propôs-se a oferecer-lhe dinheiro para as suas próximas férias, até um máximo de 400€ para reservas realizadas desde o dia 30 de abril a 31 de maio e para as viagens realizadas entre o dia 01 de junho e o dia 30 de setembro de 2019.

Esta é uma das melhores ofertas de viagens para o verão que vai encontrar no mercado.

Verão inesquecível nas Ilhas Baleares ou Canárias

As costas espanholas, aguardam-no autênticos paraísos em lugares para desfrutar de umas férias de verão.

Com os pacotes de viagem da Logitravel, poderá relaxar em um dos melhores destinos da Espanha com preços tentadoramente baratos. As ilhas Baleares reúnem paisagens tão incríveis e diferentes como Maiorca e Menorca. Ambas ilhas contam com praias magníficas, natureza preservada e todas as comodidades turísticas que se pode imaginar.

Em Maiorca encontrará de tudo em um só lugar: boas praias, alojamentos para todo tipo de carteira, a histórica cidade de Palma de Maiorca, pequenas localidades, vida noturna e lugares naturais. Porém, se está a desejar mais sossego, conexão com a natureza e um lugar mais tranquilo, Menorca deve ser o seu destino nas próximas férias.

O arquipélago Canário se mostra a uma paisagem totalmente diferente de toda a Espanha. As Ilhas Canárias, de origem vulcânica, oferece um clima suave para que possa desfrutar das suas praias de águas cristalinas todo o ano.

A beleza das paisagens é impressionante e conta com quatro dos Parques Nacionais do País. Entre as suas ilhas, Tenerife e Gran Canária são os destinos mais completos com as suas praias, seus espaços naturais e infraestrutura turística, além de contar com ótimas ofertas de pacotes de viagem com a Logitravel.

Os melhores destinos de praias do Mediterrâneo

O Mar Mediterrâneo oferece ao viajante uma grande quantidade de destinos de cortar a respiração.

Lugares especiais para experiências culturais autênticas em cidades monumentais e além disso, poder descansar nas suas fabulosas praias limpas e de águas cristalinas.

Descobre as ofertas dos pacotes de viagem da Logitravel com destinos de sol e praia tão destacados como Malta e as suas preciosas ilhas, uma Itália autêntica com destinos como Sardenha e Sicilia, a antiga Grécia com a sua espetacular Creta ou a exótica Tunísia com destinos tão encantadores como Hammamet.

Madeira e Açores: destinos top de sol e praia

As costas e os arquipélagos de Portugal colocam aqui tão perto, alguns dos melhores destinos de sol e praia do mundo.

Agora falamos de Madeira e Açores, com paisagens naturais, temperatura amena, tradições seculares, boa comida que prometem um verão que ficará na memória.

Os pacotes de viagem da Logitravel dispõem de numerosas ofertas para o verão na Madeira e Porto Santo, e nos Açores com a ilha de São Miguel. Estes são lugares onde pode desfrutar de praias impressionantes, gastronomia, e paisagens naturais de prestígio internacional.

Desfrute das suas férias de verão!

Guia de Viagens //



De Lisboa aos EUA em uma hora e meia. Eis os planos para o avião mais rápido do mundo

A Hermeus anunciou que está a planear construir a aeronave mais rápida do mundo, que seria usada para viagens comerciais supersónicas. É esperado que o avião atinja uma velocidade cinco vezes superior à velocidade do som.

Esta segunda-feira, a Hermeus revelou que tem planos para construir aquele que será o avião mais rápido do mundo. A velocidade de Mach 5 — cinco vezes superior à velocidade do som — permite viajar de Lisboa a Washington em apenas uma hora e meia. Uma viagem normal demora mais de 7 horas.

A ideia tem tudo para avançar e conta já com um financiamento inicial da Khosla Ventures. Esta injeção de capital permite à Hermeus desenvolver as tecnologias iniciais necessária para tornar o projeto numa realidade.

A Hermeus conta com uma grande competição, já que outras empresas têm já planos para aeronaves supersónicas, como é o caso da X-59, encomendado pela NASA, e o SR-72, criado pela Lockheed Martin. No entanto, nenhum deles atinge a velocidade prevista para o avião da Hermeus.

Ainda assim, as previsões feitas dependem da tecnologia e materiais existentes, explicou Skyler Shuford, diretor de operações da empresa, em declarações ao ArsTechnica. “Queremos fazer engenharia, não ciência”, disse Shuford.

(dr) Hermeus

O conceito da Hermeus para a aeronave mais rápida do mundo

Para a construção da aeronave será necessário titânio e um sistema de propulsão especializado. Dentro dos próximos cinco anos, a empresa espera conseguir um protótipo a viajar à velocidade Mach 5. Só dentro de oito a dez anos é que esperam poder iniciar a produção de aeronaves para serviços comerciais.

Os fundadores da empresa têm já uma grande experiência na matéria, tendo anteriormente trabalhado na SpaceX e na Blue Origin, e tendo estado envolvidos na criação do avião-foguete hipersónico da Generation Orbit.

Depois do falhanço de alguns serviços de transporte aéreo supersónico, Shuford explica que houve dois fatores que fizeram renascer o interesse. Um deles é o maior investimento no setor aeroespacial, que pode proporcionar retorno financeiro a longo prazo. O outro é a melhorada tecnologia atual e a maior disponibilidade dos materiais usados, como por exemplo o titânio.

ZAP //



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