Segunda-feira, Junho 9, 2025
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O país com mais edifícios tortos da Europa mora aqui ao lado

A Itália é o país com maior número de torres inclinadas, mas é na Alemanha que elas são mais tortas, de acordo com a Rádio Renascença.

A inclinação da torre de Pisa, em Itália foi corrigida em cerca de 40 centímetros. É o suficiente para tornar esta atração turística estável durante, pelo menos, 300 anos. A inclinação deve-se ao terreno instável onde foi erguida. A tal ponto que a construção teve de ser interrompida depois de concluído o terceiro andar.

Seguiram-se 100 anos de pausa que acabaram por contribuir para a estabilização do edifício e prosseguir com a construção. Mas a inclinação nunca desapareceu e até aumentou, de acordo com a RR.

A Torre de Pisa é um daqueles casos que parece confirmar o provérbio que diz que o que “nasce torto tarde ou nunca se endireita” – ou quanto mais se mexe mais se estraga.

Em 1918, o desvio da vertical ultrapassava cinco metros num edifício com 56 metros de altura e mais de 14 mil toneladas. Entre 1984 e 2001 a Torre de Pisa esteve fechada para obras. Foi preciso trabalhar 17 anos para que o monumento reabrisse 40 centímetros menos torto.

Mas este não é caso único em Itália. A torre da Igreja de San Martino di Burano, também conhecida como a “torre embriagada”, tem uma inclinação ainda mais acentuada do que a da torre de Pisa. Fica em Veneza, que encolhe 23 centímetros por década.

Na verdade, o país em forma de bota apresenta a maior densidade de edifícios tortos. Só que a Alemanha é o país onde as torres são ainda mais tortas: na cidade de Suurhusen há uma torre com 27 metros de altura que, de acordo com o livro de recordes do Guiness, é a mais inclinada do mundo, com mais de 5 graus de desvio.

O mesmo acontece com a torre da igreja de Bad Frankenhausen, abandonada há praticamente 60 anos: 4,5 metros de inclinação e a caminhar rapidamente para um possível colapso.

Nem o famoso Big Ben escapa desta lista: tem meio metro de desvio entre a base e o ponto mais alto. Alguns especialistas avisam que o Tower Clock inclina-se 0,9 milímetros por ano. A explicação reside na instabilidade dos terrenos em todos os casos.

ZAP //



China proíbe estrangeiros de visitarem o Tibete em março

A China está a proibir o acesso de estrangeiros ao Tibete, durante o mês de março, quando se celebra um par de aniversários sensíveis que questionam a legitimidade da soberania chinesa naquela região dos Himalaias.

Segundo confirmou a agência Lusa, as agências de viagens estão a recusar turistas estrangeiros em visitas ao Tibete, durante o próximo mês.

Em 10 de março celebra-se o 60.º aniversário desde uma frustrada rebelião contra a administração chinesa, que terminou com o exílio na vizinha Índia do líder político e espiritual dos tibetanos, o Dalai Lama, que Pequim acusa de ter “uma postura separatista”.

Em 14 de março de 2008, a capital da região autónoma do Tibete, Lhasa, foi palco de violentos ataques contra a presença chinesa, que resultaram em 18 mortos, segundo dados do Governo chinês. Um número desconhecido de tibetanos foi morto pelas tropas chinesas na sequência daquele incidente.

Além do visto chinês, os estrangeiros precisam da uma autorização especial para visitar o Tibete, uma exigência que as autoridades justificam com as “tradições únicas da etnia tibetana, o património cultural, a capacidade de receber turistas e as necessidades de proteção ambiental”.

No ano passado, o número de turistas que visitou a região registou um crescimento homólogo de 31,5%, para 33,68 milhões de pessoas, mas apenas 270 mil dos visitantes eram estrangeiros, segundo dados oficiais.

A região é mantida sob rigoroso controlo pelo Governo central e as autoridades locais, enquanto Pequim proíbe diplomatas e jornalistas estrangeiros de entrarem na região, exceto em visitas organizadas pelas autoridades ou pelo departamento de propaganda do Partido Comunista.

Os turistas estrangeiros que querem visitar o Tibete, incluindo a capital Lhasa, têm de fazê-lo em grupo e acompanhados de um guia. Pequim considera que a região é desde há séculos parte do território chinês.

Mas seguidores do Dalai Lama, que em 1989 foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz, acusam Pequim de tentar destruir a identidade religiosa e cultural do Tibete.

Segundo a organização com sede em Washington International Campaign for Tibet, mais de 150 tibetanos imolaram-se pelo fogo, desde fevereiro de 2009, em protestos contra o que classificam de opressão do Governo Chinês.

Mas apesar do apertado controlo, o Tibete é um destino cada vez mais popular para os turistas que procuram aventura de montanha e monumentos únicos da cultura budista tibetana.

// Lusa



Autocaravana: uma forma de viajar que conquistou os Portugueses

Desde que chegou a Portugal em julho de 2018, a Yescapa, uma startup de origem francesa, mudou o modo como contemplamos as férias em autocaravana!

O conceito: tornar simples e seguro o aluguer de autocaravanas e campervans entre particulares. A meio-caminho entre mobilidade e alojamento, esta forma de viajar está a ser cada vez mais popular na Europa, e Portugal não é exceção.

Em 8 meses de atividade em terras lusas, a plataforma conta já com 250 proprietários registrados no país e mais de 3.500 viajantes portugueses que alugaram a outro particular, em busca de umas férias diferentes.

O conceito tem tido um acolhimento bastante satisfatório em Portugal e os motivos são vários:

  • Portugal tem um património natural, cultural e histórico muito importante que está ligado por uma infraestruturas rodoviárias de excelente qualidade.
  • É um país que se presta totalmente a esta forma de viajar e que pode oferecer muitas surpresas a nível de sítios para descobrir fora dos caminhos turísticos.
  • O encanto da autocaravana é mesmo poder alterar os planos em cima da hora, escolher onde dormir e o que visitar, e ser totalmente livre.

A Yescapa não só conquistou a confiança dos viajantes sedentos de aventura mas também a confiança dos proprietários de autocaravanas e campervans. Porque o segredo da plataforma reside aí: ser o intermediário de confiança entre particulares.

Yescapa

Os proprietários destes veículos não usufruem deles todo ano: em média, ficam parados 295 dias por ano. No entanto, o veículo continua a dar despesas ao seu dono.

Daí surgiu a Yescapa: um site com que propõe serviços indispensáveis para criar laços de confiança, tanto do lado de quem organiza as suas férias, como daqueles que têm um veículo de grande valor.

O funcionamento do site é simples: do lado dos proprietários, basta criar um anúncio com as características principais do veículo, o preço de aluguer e indicar no calendário a disponibilidade do veículo para somente receber pedidos de aluguer quanto realmente seja desejado. Uma vez o anúncio moderado pela equipa Yescapa, o veículo tornar-se-á visível para os outros utilizadores.

Para quem deseja organizar uma “road-trip” basta colocar a cidade de recolha do veículo; quer seja perto de casa ou no seu destino, as datas da viagem e os veículos disponíveis na área irão aparecer. Em cada anúncio é possível ver fotos do veículo, bem como os seus equipamentos e as características importantes.

É possível também, face ao veículo selecionado, ver as opiniões dos antigos viajantes, o que reforça a confiança na plataforma. O preço total da reserva estará indicado desde que indique suas datas, por isso é muito simples comparar as tarifas.

O preço médio varia em função do tipo do veículo e da localidade onde se encontra. Por exemplo, se pretende efectuar um aluguer de autocaravana no Porto para 6 pessoas saiba que pode encontrar veículos desde 35€.

Para mais informação sobre os veículos, é possível entrar em contacto com os proprietários através do site. No caso do veículo estar perto da sua casa, é possível até combinar com o proprietário ver o veículo antes de confirmar o aluguer.

Yescapa

Uma vez a escolha feita, a plataforma irá verificar que o viajante cumpre com os requisitos para conduzir o veículo: este é mais um ponto forte da plataforma: o fornecimento de um seguro específico para aluguer entre particulares que trata-se de uma apólice que se substitui à do proprietário durante os dias do aluguer. Para beneficiar do seguro, apenas necessita cumprir com os requisitos e imprimir os documentos fornecidos pela plataforma.

O viajante realiza o pagamento da reserva através da plataforma e a Yescapa transfere o montante correspondente ao proprietário do veículo um dia após o início do aluguer.

Com a Yescapa não é só possível descobrir Portugal mas também o resto da Europa pois que a assistência em viagem cobre todos os países da União Europeia. Para quem deseja conhecer um país vizinho mas quer poupar alguns quilómetros, a Yescapa permite alugar veículos em 5 outros países: Espanha, França, Reino-Unido, Alemanha e Itália.

Os portugueses já aproveitaram a dica, dado que 20%reservaram veículos no estrangeiro. Portugal também é destino com muito escolhido. Nos 8 meses que se seguiram ao lançamento da plataforma tornou-se o destino n°1 dos viajantes alemães e franceses.

O objetivo dos turistas é conhecer Portugal pelo interior, longe das zonas mais turísticas, o que a plataforma considera uma grande oportunidade para dinamizar o turismo em zonas mais rurais.

aeiou //



Portugal já tem mais turistas do que habitantes

Guido Radig / Wikimedia

Elétrico na baixa de Lisboa

A Nova Zelândia prepara-se para receber anualmente mais turistas do que habitantes, mas Portugal já vive esse fenómeno.

Recentemente, o New York Times fez de uma família de férias na Nova Zelândia notícia, isto porque as 12 pessoas e o seu comportamento questionável transformou-se no símbolo dos efeitos indesejados do turismo.

A família acabou por ser destaque depois de deixar um monte de lixo numa praia, ter roubado uma árvore de Natal numa bomba de gasolina e ter causado um pequeno motim num Burguer King, tendo acabado por serem expulsos do país.

O comportamento da família inglesa foi documentada por neozelandeses nas redes sociais e acabou por se tornar o centro de uma polémica num dos países nos quais o turismo mais tem crescido. Aliás, segundo a Visão, nos próximos anos, estima-se que mais pessoas visitem a Nova Zelândia do que este país tem de habitantes.

No entanto, há já vários países com esse indicador ultrapassado: é o caso de Portugal, que tem um rácio de 1,499 turistas por cada habitante.

Segundo os dados do Banco Mundial trabalhados pela revista Visão, há 20 países com mais visitantes do que habitantes, uma tabela liderada pela Croácia, com um rácio de 3,79 turistas por cada residente. Seguem-se Hong-Kong (região autónoma mas pertencente à China), Áustria, Grécia, Singapura e Irlanda.

Na tabela, com dados relativos a final de 2017, Portugal surge na 12.ª posição, à frente de França e a seguir à Albânia. Assim, em 2017, por cada residente, recebemos no nosso país quase 1,5 turistas.

No que diz respeito a Portugal, este efeito deverá ter-se acentuado no ano passado e pode até mesmo continuar a crescer, uma vez que o fluxo turístico tem aumentado muito acima da população residente.

ZAP //



Budapeste é o destino europeu do ano. Cidade portuguesa é “vice-campeã”

Peter Horenský / Flickr

Braga ficou a 3 mil votos da cidade campeã

A cidade de Braga foi eleita o segundo Melhor Destino Europeu para 2019, ficando a cerca de 3 mil votos da cidade húngara de Budapeste, o destino “campeão” do ano, eleito na votação European Best Destinations 2019. 

Em comunicado enviado às redações, a Câmara de Braga dá conta que a cidade minhota era a única nomeada portuguesa na edição deste ano, conseguindo arrecadar 59.092 votos. Budapeste, por sua vez, somou 62.128 votos.

De acordo com a autarquia, Braga foi a idade que recolheu mais votos fora do território nacional, assumindo-se como destino favorito dos viajantes oriundos do Brasil e Reino Unido. Tendo em conta o elevado número de votos, escreve a Câmara, a organização irá, pela primeira vez, comprometer-se a aumentar a visibilidade e criar conteúdos promocionais sobre os dois destinos mais votados em 2019.

A autarquia bracarense frisa ainda que o número de votos arrecadados pela cidade nesta edição ultrapassou os resultados obtidos por destinos vencedores de edições anteriores.

Para Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, esta votação é a “prova inquestionável da afirmação internacional da marca Braga”. O autarca acredita que o resultado terá reflexos positivos no turismo e na economia local nos próximos anos.

“Esta distinção fará com que Braga esteja presente nas mais reputadas publicações na área do Turismo de todo o mundo, fazendo da Cidade um destino cada vez mais obrigatório para milhões de viajantes”, sustentou Ricardo Rio citado em comunicado.

No total, e nesta edição de 2019, foram distinguidas 15 cidades. Ao lado da cidade húngara de Budapeste (62.128 votos) e de Braga (59.092 votos), juntou-se Monte Isola, em Itália (56.024); Metz, em França (52.569); Poznan, na Polónia (43.057) no top five.

Seguiu-se depois Málaga, em Espanha (36.485); Genebra, na Suíça (31.112); Cavtat, na Croácia (26.943); Bratislava, na Eslováquia (24.749); Sainte-Maxime, na França (20.458); Dinant, na Bélgica (17.122); Atenas, na Grécia (16.024); Kotor, em Montenegro (14.882); Riga, Letônia (12.024); Florença (10.068).

“A votação foi aguerrida“, revelou em declarações à Fugas Maximilien Lejeune, responsável pela organização que gere a iniciativa. “Braga recebeu mais votos do que Bordéus ou Wroclaw” quando venceram (2015 e 2018, respetivamente), notou, dando conta que até já se pode dizer definitivamente que Braga é trendy.

A iniciativa foi já vencida por outras cidades portuguesas. Lisboa venceu a primeira edição em 2010 e o Porto venceu nas três ocasiões em que esteve nomeado (2017, 2014, 2012).

Criada em 2009, a European Best Destinations, sediada em Bruxelas, promove a cultura e o turismo na Europa e distingue, desde 2010, as cidades mais modernas e atraentes para visitar na União Europeia. Este é considerado o maior evento de e-turismo da Europa.

ZAP //



Crocodilos “mudam de casa” para que turistas possam ir de hidroavião até à maior estátua do mundo

Divyakant Solanki / EPA

A Índia está a retirar crocodilos de uma reserva junto à Estátua da Unidade, a maior estátua do mundo e a realocá-los a cerca de quatro quilómetros de distância, na barragem de Sardar Sarovar, no estado de Gujarat.

Os crocodilos, o maior deles com cerca de três metros, estão a ser atraídos com peixe e a ser transportados em jaulas de metal, para que se possa instalar no rio um serviço de hidroavião, que pode permitir trazer mais turistas para a região que ganhou popularidade com a construção da estátua. O objetivo passa também por “limpar” a zona para se diminua o risco de acidentes com a espécie.

No início desta semana, diz o Indian Express, tinham sido retirados cerca de 15 animais, mas estima-se que sejam cerca de 500 os crocodilos que vivem nas duas lagoas adjacentes ao rio. O crocodilo-persa é protegido pelo Programa de Proteção da Vida Selvagem — que inclui espécies em vias de extinção.

K. Sasi Kumar, representante do Departamento da Floresta, afirmou que “estão a ser resgatados crocodilos das duas lagoas mais próximas do local por dez equipas de oficiais do exército”. Durante uma semana, os répteis ficaram sob a guarda do Departamento da Floresta, altura em que se ponderou se deveriam ser libertados no seu habitat natural.

Questionado sobre a decisão dos crocodilos serem transportados para a barragem de Sardar Sarovar, um funcionário da barragem afirmou que o Departamento da Floresta já libertou crocodilos no reservatório, mas “como envolve centenas de crocodilos pode não ser possível fazê-lo de uma só vez. Terão de ser distribuídos por outros locais”.

Muitas foram as vozes que criticaram a mudança. Jitendra Gavali, diretor do Centro de Ciências Comunitárias da cidade de Vadodara, afirmou que a transferência vai “contra os princípios da Lei de Proteção da Vida Selvagem”. Gavali avisa que a espécie pode vir a ser prejudicada e que as autoridades não podem ter certeza do número de crocodilos que habitam as lagoas.

“Libertá-los no reservatório significaria que as fêmeas podem não ser capazes de aninhar e sair da água se a barragem for muito inclinada. Se o governo gastou milhões de rupias para fazer a Estátua da Unidade, podia gastar um pouco mais para criar uma lagoa artificial onde os hidroaviões poderiam aterrar sem perturbar o equilíbrio ecológico e o habitat natural dos crocodilos”, disse.

Outro dos críticos da transferência foi Bittu Sahgal, editor da revista Sanctuary Asia, uma publicação dedicada à vida selvagem e notícias ambientais. No Twitter, o editor questionava se “perdemos todos a cabeça” para que esta realocação estivesse a acontecer.

A estátua foi inaugurada em outubro pelo primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e homenageia Sadar Vallabhbhai Patel, antigo vice-primeiro-ministro da Índia.

A estrutura de 182 metros – equivalente ao dobro do tamanho da Estátua da Liberdade, em Nova York – dá “resposta a todas as questões existenciais da Índia”, segundo Modi. A figura de bronze de Patel, que tem um jardim e um museu na sua base, terá custado cerca de 355 milhões de euros e esteve em construção durante quatro anos.

ZAP //



“A maior ponte pedonal suspensa do mundo” vai “morar” em Arouca (e já há fundos comunitários)

O município de Arouca revelou esta quinta-feira que vai receber 800 mil euros de fundos comunitários para a construção da “maior ponte pedonal suspensa do mundo” e cuja construção, em curso, custará cerca de 1,8 milhões de euros.

O financiamento foi atribuído no âmbito do PROVERE – Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos, que assim aprovou a candidatura municipal relativa à estrutura, que terá 516 metros de vão sobre o rio Paiva, a uma altura de 175 metros do solo.

Para Margarida Belém, presidente da Câmara de Arouca, “a aprovação do financiamento, ao pressupor uma redução do esforço financeiro do município, é assim uma excelente notícia e também um sinal inequívoco de que, junto das entidades que aprovaram esse apoio, o projeto é relevante em termos da valorização económica de toda a região”.

Realçando que, enquanto pedonal e suspensa, a ponte em construção sobre o rio Paiva “será a maior do mundo”, a autarca encara-a como “uma infraestrutura turística essencial para reforçar a atratividade do município”.

Margarida Belém justifica com essa perspetiva, aliás, que a obra tenha avançado antes de ter financiamento comunitário garantido: “Contra algumas vozes locais, decidimos avançar com a sua construção porque estávamos – e estamos – plenamente convictos de que o retorno financeiro ultrapassará de modo significativo o investimento efetuado“.

Segundo a autarquia, a nova estrutura pedonal em construção desde maio de 2018 em Arouca é inspirada nas pontes incas que atravessavam os vales mais profundos das montanhas dos Andes e vai integrar a rede de vias pedestres já existentes no concelho.

Localizada junto ao geossítio da Cascata das Aguieiras e nas imediações da escarpa conhecida como a Garganta do Paiva, a ponte deverá ficar concluída ainda em 2019 e apresentar-se-á com o tabuleiro em gradil, com uma largura útil de 1,20 metros.

Uma vez aberta ao público, será de utilização paga, devendo o respetivo preço apresentar-se em duas modalidades diferentes, consoante o visitante deseje conhecer apenas a ponte ou percorrê-la como parte integrante dos Passadiços do Paiva, cujo acesso, por enquanto, custa no máximo dois euros para cidadãos residentes fora do concelho e 2,5 euros para moradores locais que adquiram um passe vitalício de acesso ao percurso.

// Lusa



Machu Picchu, a “cidade perdida dos Incas”, já tem acessos para pessoas com deficiência

Com quase seis séculos, e sendo um dos locais mais visitados do mundo, conta-se pelos dedos o número de meses em que Machu Picchu teve acessos para pessoas que necessitam de utilizar uma cadeira de rodas para se deslocar.

Agora, a empresa “Wheel the World” propõe-se tornar Machu Picchu, que se encontra a mais de 2.400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, visitável a todas as pessoas portadoras de deficiência motora.

Para a “Wheel the World”, tudo começou no Chile. Alvaro Silberstein, deficiente motor, e o amigo Camilo Navarro, ambos chilenos e estudantes de gestão na Universidade de Berkeley, na Califórnia, propuseram-se visitar o Parque Nacional Torres del Paine, na Patagónia, que tal como Machu Picchu, fica situado numa encosta montanhosa.

Para facilitar a visita a Alvaro, resolveram desenvolver uma cadeira de rodas retrátil e leve – composta sobretudo por alumínio –, adaptada a este tipo de trajetos, projeto esse que foi financiado através de uma campanha de crowdfunding na Internet.

Desenvolvida a cadeira, e desenvolvida a empresa “Wheel the World”, Alvaro e Camilo resolveram levar o projeto a outros deficientes motores e a outros países: depois do Chile, o México,e, depois do México, o Peru.

“As visitas são muitas vezes ‘acessíveis’…. mas não são inclusivas. Há milhões e milhões de pessoas no mundo com deficiência. Mas não há uma só companhia de viagens dedicada a elas”, explicou à CNN Camilo Navarro.

Os dois chilenos querem tentar baixar os custos de uma viagem a Machu Picchu, parte destes, explicam, relacionada com o próprio custo de construção de uma cadeira adaptada a este tipo de percurso íngreme e sinuoso. Uma viagem de quatro dias a Machu Picchu através da “Wheel the World” custa cerca de 1.500 dólares.

Outro problema com que a “Wheel the World” se depara tem que ver com a dificuldade em adaptar os percursos. Em muitos destes locais, seculares e protegidos ambientalmente, instalar novas estruturas “exige muita criatividade”. Ainda assim, Camilo Navarro garante que a empresa “tem sido contactada por muitos outros parques naturais” para desenvolver o mesmo tipo de projeto.

Machu Picchu, também chamada “cidade perdida dos Incas”, é uma cidade pré-colombiana bem conservada. O lugar foi elevado à categoria de Património Mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.

A organização suíça New Open World Corporation (NOWC) em votação mundial gratuita pela Internet e por chamadas telefónicas e com analise de arquitetos e arqueólogos classificou Machu Picchu como umas das sete maravilhas do mundo moderno.

ZAP //



Eleito o destino turístico mais barato para 2019 (e Portugal fica à espreita)

(CC0/PD) nextvoyage / Pixabay

Sunny Beach é um conhecido complexo balnear na costa do Mar Negro da Bulgária

O complexo Sunny Beach, na Bulgária, foi eleito o destino mais barato para turistas em 2019, de acordo com um estudo levado a cabo pela British Post Office, que analisou preços dos 42 pontos turísticos mais populares em todo o mundo.

Para eleger o destino turístico mais em conta, a empresa britânica desenvolveu o ranking com base no preço de oito bens e serviços, que incluem jantar para duas pessoas com vinho, uma variedade de bebidas – água, refrigerantes, café, cerveja -, protetor solar e repelente para insetos. Os preços foram disponibilizados por habitantes locais e turistas.

De acordo com os resultados da análise, o preço médio destes produtos em Sunny Beach é de 37,92 libras, cerca de 42,64 euros.

Entre os doze destinos mais em conta está também Portugal (3.ª posição), representado pelo Algarve, onde, segundo este estudo, o preço médio dos produtos acima apresentados ronda os 44,25 libras, cerca de 49 euros. Espanha, representado pela região Costa del Sol surge na sexta posição, com um preço médio de 62 euros.

A lista final com os doze destinos mais baratos está disponível no site da empresa, onde é também possível ver os destinos mais baratos agrupados de acordo com as regiões do mundo. Entre os destinos mais baratos de todo mundo afiguram-se os seguintes locais, apresentados por ordem ascendente e já convertidos de libra para euro.

  1. Sunny Beach, na Bulgária (42,64 euros)
  2. A cidade de Tóquio, no Japão (48,51 euros)
  3. Algarve, Portugal (49,76 euros)
  4. Praga, capital da República Checa (60,05 euros)
  5. A Cidade do Cabo, na África do Sul (61,79 euros)
  6. Zona espanhola da Costa del Sol (62,07 euros)
  7. Região turca de Marmaris (62,58 euros)
  8. A cidade turística de Pafos, no Chipre (64,90 euros)
  9. A cidade de Porec, na Croácia (69,20 euros)
  10. Budapeste, capital da Hungria (73,53 euros)
  11. Hoi An, no Vietname (74,04 euros)
  12. Bali, Indonésia (74,90 euros).

Na região das Américas e das Caraíbas, destaca-se Punta Cana (75,86 euros), na República Dominicana, Orlando (80,76 euros), nos Estados Unidos e Cancun (90,74 euros), no México, registando todos estes destinos valores acima dos doze locais mais baratos.

SA, ZAP //



Zurique: a cidade mais rica (e com melhor qualidade de vida) da Europa

Zurique é a maior cidade da Suíça. Situa-se na ponta noroeste do Lago Zurique, onde o lago desagua no Rio Limmat, no norte da Suíça. O aeroporto e a estação ferroviária de Zurique são os maiores e mais movimentados do país. É uma cidade líder e entre os maiores centros financeiros do mundo.

Em 2012, numa pesquisa feita em relação à qualidade de vida, Zurique ficou em primeiro lugar num top de 25 cidades do mundo com melhor qualidade de vida. Considerada a cidade mais rica da Europa, viver em Zurique só está ao alcance de quem tiver sorte com o seu código promocional betclic, um bom salário, ou um pé de meia recheado

Em 2011, Zurique foi considerada pela pesquisa anual Mercer Human Resource a cidade com a melhor qualidade de vida do mundo – mas também uma das mais caras. É a capital do Cantão de Zurique, e a sua região metropolitana, também a maior aglomeração urbana do país, tem cerca de 1.8 milhão de habitantes, alojando assim cerca de 20% da população do país. A cidade tem uma grande comunidade portuguesa.

A cidade é sede de inúmeros bancos de todo o mundo, diversas instituições financeiras, organizações e entidades internacionais.

Zurique oferece uma combinação única de cultura e natureza, misturando a metrópole moderna com o lado histórico de cidade antiga. Mais de 50 museus e 100 galerias de arte podem ser encontrados na cidade, incluindo o Museu Nacional Suíço e o Kunsthaus. Zurique também abriga um dos mais importantes teatros do mundo de língua alemã.

Para além de centenas de bares, restaurantes e clubes, Zurique hospeda também a maior festa de rua anual da Europa.

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Existem várias excursões pela cidade onde poderá ver os mais belos pontos turísticos de Zurique, como o Landesmuseum – Museu Nacional de Castelo, a mundialmente famosa rua Bahnhofstrasse, onde encontra algumas das lojas mas caras do mundo (entre as quais a Burberry, Prada, Armani, Tiffani), a casa de ópera de Zurique, Limmatquai na zona histórica, o bairro universitário.

Outros dos locais de passagem obrigatória dos turistas são a catedral de Zurique, Grossmünster, a Igreja de Fraumünster e a igreja de S.Pedro, que tem o maior relógio de igreja da Europa.

Um passeio pela rua Augustinergasse permite-lhe ficar a conhecer as casas mais antigas da cidade. O famoso Jardim Chinês de Zurique é também uma visita obrigatória, um local muito bonito onde pode encontrar relaxar e encontrar bons momentos de paz. E quem gosta de futebol não quererá certamente perder o FIFA World Football Museum.

Poderá também fazer um passeio de teleférico que o leva até “Felsenegg”, um local popular 2600 metros acima do nível do mar com vistas deslumbrantes sobre a cidade, o Lago de Zurique e os Alpes.

Para finalizar, relaxe num pequeno cruzeiro de barco no Lago de Zurique que o leva pelas aldeias e cidades pitorescas no sopé de vinhas e pomares, praias e vilas. Aproveite a vista fantástica de Zurique e dos Alpes cobertos de neve.

João Mendonça, GdV //



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