Domingo, Maio 25, 2025
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Sexo no Espaço: os riscos que a indústria do turismo espacial está a ignorar

SpaceX

Os seres humanos têm um talento especial para partilhar momentos íntimos em lugares improváveis, como demonstra a adesão ao “mile high club” das pessoas que fazem sexo em aviões.

Portanto, há uma probabilidade significativa de que o lançamento do setor de turismo espacial seja rapidamente seguido pelo primeiro sexo no Espaço.

Mas as empresas de turismo espacial não se prepararam adequadamente para as consequências de as pessoas entrarem no que poderíamos chamar de “clube da linha Kármán” (referindo-se à fronteira de 100 km de altura entre a Terra e o resto do cosmos).

A conversa sobre turismo espacial sempre foi em termos de um futuro distante. Mas o turismo espacial suborbital – voos curtos com apenas alguns minutos de voo espacial e ausência de gravidade – já existe. Os bilhetes variam de brindes a milhões de dólares.

Voos muito mais longos estão ao virar da esquina. Empresas como a SpaceX de Elon Musk têm um histórico bem estabelecido de desenvolvimento de naves espaciais mais rapidamente do que o setor público. A nave Starship maior e mais capaz da SpaceX provavelmente operará rotineiramente nos próximos anos.

Quando, não se

Os voos foram reservados e as listas de passageiros reunidas para voos privados que darão a volta na Lua. Naves espaciais como a Starship terão capacidade para dezenas de passageiros, em ambiente de cabine ampla, possivelmente com cabines privadas.

Considerando que as viagens espaciais já não estão reservadas para astronautas profissionais, as várias motivações dos turistas espaciais e os próximos desenvolvimentos de naves espaciais, o sexo no Espaço provavelmente acontecerá nos próximos 10 anos.

A verdadeira preocupação não são as interações sexuais em si, mas sim se elas levam à conceção humana no Espaço. Espera-se que os primeiros voos de turismo espacial orbital durem entre dias e semanas, portanto, apenas as fases iniciais da reprodução humana poderiam acontecer no Espaço.

As passageiras não terão permissão para embarcar se já estiverem grávidas, embora a indústria do turismo espacial não pareça ter considerado gravidez oculta ou desconhecida. Às vezes, as mulheres não percebem que estão grávidas até entrarem em trabalho de parto.

De décadas de voos espaciais tripulados, já sabemos que a ausência de peso e o aumento dos níveis de radiação ionizante têm um efeito profundo nos nossos corpos. Não sabemos como isso afetará os processos fisiológicos de reprodução.

Os astronautas rotineiramente sofrem desgaste muscular e ósseo, pois os seus corpos não precisam mais de resistir às forças da gravidade. Na Terra, a gravidade influencia a distribuição dos fluidos corporais, como o sangue. A falta de gravidade pode resultar num aumento da pressão dentro do crânio, o que pode tornar a visão das pessoas turva e até mesmo alterar a estrutura do cérebro.

Experiências limitadas em embriões de camundongos, que incluem um que usou uma mini incubadora num satélite, mostraram mudanças na viabilidade do embrião depois de serem expostos ao Espaço. O conhecimento do impacto na reprodução humana é efetivamente zero, mas podemos assumir que haverá efeitos.

Portanto, existe um potencial desconhecido para anormalidades de desenvolvimento em embriões humanos concebidos no Espaço. Além disso, pode haver um risco aumentado de gravidez ectópica em condições de ausência de peso (quando o embrião se liga fora do útero, por exemplo, nas trompas de falópio).

Mesmo que os turistas espaciais usem contraceção, não podemos ter certeza de que será tão eficaz fora do planeta Terra. Não houve estudos sobre como os contracetivos serão afetados pelos ambientes espaciais.

Assumir a responsabilidade

Para a indústria do turismo espacial, há riscos comerciais de litígio, danos à reputação e perdas financeiras se as pessoas conceberem durante o voo espacial – bem como questões éticas e de direitos reprodutivos. Há poucas evidências de que o setor está a tomar medidas para mitigar estes riscos.

Há também um lado sombrio a considerar – o risco de agressão sexual no Espaço. Imagine tentar evitar os avanços de um passageiro ou membro da equipa durante um voo espacial. Ficaria completamente preso.

A indústria do turismo espacial e outras partes relevantes devem reunir-se urgentemente para discutir estas questões e formular uma estratégia para proteger todos os envolvidos.

Uma solução simples poderia ser uma combinação de aconselhamento pré-voo espacial com todos os turistas espaciais sobre os riscos da conceção humana no espaço e isenções legais que absolvam os operadores de turismo espacial de responsabilidade se a conceção humana ainda ocorrer.

O turismo espacial já está a acontecer e parece provável que as interações sexuais entre alguns participantes ocorram muito em breve. A questão é se o setor estará preparado para as possíveis consequências.

Casais de reformados vivem em navios de cruzeiro. “Mais barato do que um lar”

Perante o crescente custo de vida nos EUA, alguns reformados norte-americanos estão a fazer opções de vida pouco convencionais. É o caso de Nancy e Robert Houchens — que decidiram viver num navio de cruzeiro.

Nancy e Robert Houchens decidiram fazer uma escolha de vida invulgar: venderam a maior parte dos seus bens e embarcaram numa viagem única, que irá durar até (quase) ao fim dos seus dias.

O casal de reformados  de Charlottesville, na Virgínia, vive agora em viagem permanente, em diferentes navios de cruzeiro — cujas estadias ficam mais baratas do que a mensalidade de um lar.

A sua antiga casa, com 280m2, foi substituída por um estilo de vida minimalista. Todos os bens com que ficaram cabem agora na traseira de uma carrinha. Mantiveram apenas um pequeno apartamento na Flórida, para quando forem demasiado velhos para fazer cruzeiros, e dois veículos.

Os Houchens afirmam que a vida num navio de cruzeiro é relaxante, sem qualquer tipo de stress.

Segundo o casal, a inflação não afetou significativamente a indústria dos cruzeiros, o que torna o seu estilo de vida no oceano mais barato do que a residência em lares de idosos. O seu plano de reforma pouco convencional envolve gastar cerca de 3.600 euros por mês — incluindo comida e gorjetas.

Em julho , os Houchens celebraram o seu 1000º dia a navegar, e pretendem continuar as suas aventuras marítimas. “Para nós, o que interessa já não são os destinos, é a viagem — e a maior parte da viagem são as pessoas”, diz Richard ao Miami Herald.

A sua abordagem única envolve também escolher as suas viagens com base nas melhores oportunidades e promoções — em vez de apontar para um destinos — e tentar reservar os seus cruzeiros “em cadeia”, para evitar gastar dinheiro em hotéis quando mudam de cruzeiro.

De acordo com o Genworth Cost of Care de 2020, a vida assistida em lares de idosos na Virgínia custa cerca de 4.700 euros por pessoa, por mês, ou seja, 9.400 euros por casal — um custo bastante mais alto do que o seu orçamento para um navio de cruzeiro.

Numa conjuntura de escalada do custo de vida, a opção de viver em navios de cruzeiro apresenta-se como uma alternativa relativamente económica, se considerarmos os padrões de vida nos Estados Unidos.

Resta saber quanto tempo falta para que o custo crescente das mensalidades dos lares em Portugal nos leve também a começar a ver, no nosso país, casais de reformados a embarcar num qualquer cruzeiro “baratinho”.

ZAP //



Os melhores locais para desfrutar da vida noturna em Cascais

Conheça os melhores estabelecimentos de diversão para usufruir de Cascais à noite. Do jazz à música eletrónica, sem esquecer os melhores espetáculos culturais e cocktails.

Planeia sair à noite em Cascais e não sabe onde ir? Veja em seguida cinco referências da vida noturna da Baía, com diversidade de gostos e experiências para assegurar que encontrará um bar ou estabelecimento à sua medida.

Cascais Jazz Bar

O Cascais Jazz Bar é um local encantador numa localização privilegiada, em pleno centro histórico, a 5 minutos a pé do pontão e da Praia da Rainha. Com uma atmosfera intimista e aconchegante, oferece uma experiência incrível para os amantes de jazz, orgulhando-se de ser o único estabelecimento da vila que oferece jazz, bossa nova e blues todas as noites entre quarta-feira e domingo.

Os clientes elogiam a qualidade das apresentações musicais ao vivo e a seleção variada de artistas talentosos. Além da música de alta qualidade, o bar também oferece uma larga seleção de bebidas e petiscos saborosos. O serviço é referido pela sua simpatia e pelo profissionalismo. É definitivamente um lugar incontornável para quem visita Cascais e aprecia música jazz de qualidade.

Casino Estoril

Quase dispensando apresentações, o Casino Estoril é uma infraestrutura única não apenas de Cascais mas do conjunto da região de Lisboa e do próprio país.

Reconhecido como um dos maiores casinos da Europa, oferece uma variedade impressionante de jogos de azar, desde mesas de blackjack e roleta até máquinas de slot machines emocionantes.

De resto, além do casino “físico”, o Grupo Estoril Sol gere também o casino ESC Online, um dos melhores casinos online em Portugal.

Mas importa não esquecer o papel do Casino além das salas de jogo. O Salão Preto e Prata recebe espetáculos de música ao vivo, teatro e eventos culturais. Os visitantes destacam a atmosfera luxuosa e sofisticada do local, bem como a excelência do serviço oferecido.

Com uma seleção de restaurantes de alta qualidade, o Casino Estoril é um destino de entretenimento completo para aqueles que procuram uma experiência memorável.

Umbar Estorilv

Bem perto do Casino é o Umbar Estoril, na Rua Biarritz, quase contígua ao jardim e bem perto das praias do Tamariz e da discreta praia do Pescoço do Cavalo. Com uma atmosfera descontraída e vibrante, é conhecido por suas deliciosas bebidas e ambiente acolhedor.

Os clientes elogiam a variedade de cocktails criativos e a equipa simpática e atenciosa. Além disso, o bar oferece uma vista deslumbrante para o mar, tornando-o um lugar perfeito para relaxar e desfrutar de momentos agradáveis com amigos ou familiares.

Stairway Club

O Stairway Club é um espaço a ser escolhido como prioritário pelos apreciadores das tendências musicais mais recentes, com destaque para a música eletrónica e de dança, o psych rock ou o bass music.

Stairway Club

Com uma atmosfera vibrante, o clube atrai uma mistura diversificada de DJ’s e de bandas de rock. Situa-se no centro histórico, relativamente perto do Jazz Bar.

Piano Bar

Também situado no “eixo do Casino”, em pleno Estoril e próximo ao Umbar, o Piano Bar oferece apresentações ao vivo de pianistas talentosos.

Com uma extensa lista de bebidas e cocktails, é o local ideal para desfrutar de uma noite relaxante e apreciar música ao vivo de alta qualidade, num ambiente “smooth” e tranquilo.

aeiou //



A torre inclinada de Pisa não é a mais inclinada do Mundo. Nem a mais antiga

A mais famosa torre inclinada do planeta encontra-se em Pisa, Itália. Mas a icónica torre, cenário de criativas selfies e destino turístico de milhões de pessoas todos os anos, não é a mais inclinada do mundo. Nem a mais antiga.

Quando falamos em “torre inclinada”, a primeira palavra que nos vem à cabeça é inevitavelmente “Pisa”.

Mas na realidade, a torre mais inclinada do mundo encontra-se na China, nos arredores de Shangai.

O edifício, com quase 1000 anos, é não só muito mais inclinado mas também mais antigo do que a torre italiana, que tem “apenas” 650 anos.

De acordo com um estudo realizado em 2015 por uma equipa de investigadores chineses, a torre de Shangai, que se eleva junto ao monte de Tianmashan, tem uma inclinação de 7,10º — um ângulo maior do que o que se estimava até então. Em contrapartida, a famosa torre de Pisa tem uma inclinação inferior a 4°.

Segundo o China Daily, em 1982 a torre de Shangai tinha já uma inclinação para sudeste num ângulo de 6.51°.

A torre foi construída durante a dinastia Song (960-1127), tem sete andares e mede 20 metros de altura. O edifício era originalmente usado para guardar relíquias budistas. Em 1983, as autoridades chinesas acrescentaram a própria torre à lista de relíquias culturais da região.

Segundo Li Kongsan, responsável do Gabinete de Património Cultural de Shangai, o interior da torre está perfeitamente conservado, mas o exterior está deteriorado e requer cuidados.

Os cientistas acreditam que a inclinação da torre é causada pela sua localização num terreno assimétrico, uma vez que o edifício está assente em solo arenoso, de um lado, e na base rochosa do monte Tianmashan, do outro.

A inclinação da torre de Pisa tem origem semelhante. Com uma altura de cerca de 56 metros no lado mais alto e 55 metros no lado mais baixo, a torre tem um desvio de mais de 5 metros em relação ao eixo vertical.

Esta inclinação é devida a uma combinação de fatores: foi construída sobre um solo instável e as fundações não são suficientemente robustas para suportar o peso da estrutura.

A construção da torre começou em 1173 e foi concluída em 1372. Quando a obra atingiu o terceiro andar, em 1178, a fundação do lado sudeste começou a afundar, causando a inclinação característica da torre. Esta inclinação foi aumentando à medida que mais andares eram adicionados ao longo dos séculos.

O solo sob a torre é uma mistura de argila, areia e cascalho, conhecida como “marisma”, que é bastante macia e tende a compactar sob pressão. Apesar dos esforços para corrigir a inclinação durante a construção, o peso adicional apenas piorou a situação.

No entanto, apesar da instabilidade, a Torre de Pisa sobreviveu a sismos e a várias tentativas de correção ao longo dos séculos, mantendo-se de pé e inclinada — estando atualmente aberta ao público.

ZAP //



“Combate ao turismo”. Cruzeiros banidos de Amesterdão

Nos últimos meses, tem-se assistido a um fenómeno curioso. Amesterdão está a desincentivar os turistas a visitarem a cidade. Para isso, tem vindo a aplicar um conjunto de medidas – às quais agora se junta a proibição dos cruzeiros entrarem na capital holandesa.

Esta quinta-feira, os governantes de Amesterdão chegaram a um consenso e decidiram que vão banir os cruzeis da cidade.

A informação é avançada pela AFP. A medida é mais uma das que visam controlar e mitigar o turismo na capital dos Países Baixos.

As preocupações ambientais são outro fator por trás da decisão, como explica o conselho municipal de Amesterdão, em comunicado.

“Os navios de cruzeiro poluentes não estão de acordo com as ambições sustentáveis da nossa cidade”, pode ler-se.

Além disso, vai ser construída uma ponte incompatível com a passagens de cruzeiros, como conta AFP.

Amesterdão quer ‘combater o turismo’

Em fevereiro, o conselho municipal de Amesterdão anunciou um plano destinado a combater os efeitos negativos do turismo de massas, na capital neerlandesa.

Duas das medidas anunciadas, na altura, foram a proibição do consumo de canábis, em espaços públicos, e a limitação dos horários, para restaurantes ou locais de prostituição, no Red Light District.

Em março, foi lançada uma campanha, onde se apelou aos turistas britânicos que não visitassem a cidade: “Stay Away!”.

Em português “Não Venham!”, a campanha foi dirigida, especialmente, aos turistas que costumam planear festas com drogas e álcool.

“A campanha terá início no Reino Unido, estando dirigida aos homens da categoria etária dos 18 aos 35 anos. Esta campanha de desincentivo destina-se aos turistas que queiram visitar Amesterdão para ‘enlouquecer‘, com todas as consequências daí resultantes”, explicou o Governo de Amesterdão em comunicado.

Preocupações ambientais

Reduzir as emissões de gases poluentes é outro motivo pelo qual os cruzeiros vão deixar de poder atracar em Amesterdão.

Esta não é a única medida, relacionada com transportes, que a capital holandesa quer implementar, nos próximos tempos.

Em abril, Amesterdão anunciou que vai banir os jatos privados do Aeroporto de Schiphol – o quarto aeroporto mais movimentado da Europa -, até 2026.

O objetivo é reduzir as emissões dos gases poluentes, uma vez que os jatos produzem 20 vezes mais dióxido de carbono do que os aviões comerciais.

Miguel Esteves, ZAP //



“Há tantas coisas boas em Portugal. E os portugueses não vendem o país”, dizem estrangeiros

Alan e Vincent nem conheciam Portugal. Mas conheceram o Alentejo, construíram uma casa e iam ficar por cá – o desfecho não é feliz.

“Há tantas coisas boas em Portugal. E os portugueses não vendem, de todo. São muito humildes”.

“Os portugueses são extremamente abertos. Dois gays vivem numa quinta, no interior de Portugal – não é problema nenhum”.

“As pessoas realmente fazem o lugar. É um local muito acolhedor. E acho que, como a população do país está a diminuir, eles são realmente pró-imigração”.

“Parece que querem realmente que as pessoas venham para cá. Eles apreciam o facto de as pessoas estarem a investir no país e a tentar cuidar dessas velhas quintas que estão em ruínas”.

Começamos quase pelo fim o relato do casal Alan Andrew e Vincent Proost. Alan é dos Estados Unidos da América, Vincent é da Bélgica.

Os dois viveram no Reino Unido durante 20 anos. Quando decidiram mudar de país, escolheram um que praticamente nem conheciam: Portugal.

Figueira e Barros

Contaram à CNN Travel que viajaram por Portugal durante alguns meses e identificaram a sua paixão: Alentejo.

“Cada direcção tem uma bela vista. Para mim, é como uma mistura da savana africana e da Toscana”, descreveu Alan.

Depois de verem 80 imóveis, compraram uma casa rural abandonada em Figueira e Barros, Avis. A ideia era remodelar mas acabaram por construir uma casa de raiz. Só ficou o portão, da casa original.

Compraram no Verão de 2019, iriam avançar com o projecto nos meses seguintes… mas veio a pandemia. Já se tinham mudado para Portugal mas, com hotéis fechados, dormiram numa tenda durante duas semanas.

Acabaram por se mudar para um celeiro junto à futura casa, sem electricidade, e com as obras na casa ainda por começar.

Na altura, eram estrangeiros na zona, fechados para o resto do mundo, ficaram só os dois 24 horas por dia – e, por um lado, ainda bem: havia muito trabalho para fazer.

A casa está pronta. Ia demorar um ano a ser construída, demorou quase três. Tem piscina própria, cinco quartos e um celeiro transformado em casa com piscina. Chama-se Casa Baio.

Vale a pena sobretudo “pelas vistas, pelo sossego e pela tranquilidade”, segundo Vincent.

O casal não revelou quanto dinheiro gastou neste projecto.

Elogios, mas…

Hoje sentem-se em casa, muito bem acolhidos pelos locais e têm vários amigos portugueses. Foram convidados para jantar mal compraram a propriedade.

Mas Alan deixou um apontamento sobre o que é ser alentejano: “Ninguém tem pressa. Se estás na fila de um supermercado, é habitual que o caixa tenha uma conversa de 10 minutos com a pessoa que está à tua frente – e ninguém se importa com isso, simplesmente esperas na fila. É assim que as coisas são.”

Entretanto, algo mudou.

Alan soube há pouco tempo que tem Cardiomiopatia/Displasia Arritmogénica do Ventrículo. É uma rara doença do coração, que aumenta o risco de ataque cardíaco ou mesmo de morte súbita.

Por isso, e porque está impedido de fazer o que seria necessário na quinta, vão vender a casa.

“Tudo mudou”, admite Alan.

Os dois pensavam que iam continuar em Portugal durante anos. Agora sabem que vão embora mas não estão arrependidos de tudo o que fizeram – e já estão prontos para a próxima aventura.

ZAP //



Um bunker da Segunda Guerra Mundial pode agora ser arrendado como casa de férias

Will Scott

O bunker, localizado no Reino Unido, foi desativado em 1956. Os arquitetos quiseram torná-lo mais acolhedor, mas manter o aspeto original.

Está sem ideias sobre onde passar as suas férias? Um bunker de betão construído no Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial pode ser o seu destino ideal.

O bunker Transmitter foi comissionado no início de 1941 e fazia parte do sistema de radar Chain Home do Reino Unido, que foi a primeira rede de radar de alerta precoce do mundo e teve um papel crucial durante a Batalha da Grã-Bretanha. O bunker foi finalmente desativado em 1956.

Agora, foi transformado numa casa de férias, pela mão do escritório de arquitetura Corstorphine & Wright e dos engenheiros da Symmetrys. Os especialistas trabalharam para manter o aspeto do bunker, mas dar-lhe um ambiente mais acolhedor, com uma nova janela com vista para a costa.

Will Scott

Além de uma grande nova secção envidraçada, criada para parecer um buraco criado por uma bomba em vez de uma janela bem cortada, o exterior do bunker ficou praticamente intacto e está coberto de vegetação. As paredes ásperas de betão também foram deixadas inacabadas.

O interior mede 60 metros quadrados, muitos dos quais são ocupados por uma ampla sala de estar, que inclui um fogão a lenha. A casa conta ainda com uma casa de banho, dois quartos e uma sala de jantar, escreve o New Atlas.

“O design dos bunkers é completamente único e não há detalhes padrão para lidar com tal edifício. A parte mais desafiante do projeto foi o detalhamento para manter o betão interno original, além de isolá-lo e impermeabilizá-lo. No final, a única opção foi expor completamente a estrutura do bunker, isolar e impermeabilizar o prédio por fora”, explica o arquiteto Jonny Plant, diretor da Corstorphine & Wright.

A janela “explosão de bomba” também foi um desafio. “Ao formar a abertura, queríamos jogar com a história do bunker e decidimos formar uma abertura de explosão para o novo envidraçamento, em vez de uma corte simples”, acrescenta.

Will Scott

O bunker está atualmente disponível para estadias curtas. Os preços variam de acordo com a época do ano, mas os preços não são para qualquer carteira. Para duas noites em março de 2024, por exemplo, teria de desembolsar 1050 euros.

ZAP //



Atrasos nos voos causam desespero. Mas por que é que têm aumentado?

Está a ser um Verão desesperante para muitos passageiros que fazem planos de viagens nas suas férias. Os voos atrasados, ou cancelados, têm sido uma constante e ninguém entende muito bem o que se está a passar. Na verdade, há uma combinação de factores que complica a situação nos aeroportos.

As queixas dos passageiros sucedem-se, não apenas em Portugal, mas um pouco por toda a Europa. Com algumas greves à mistura, há outros factores que estão a contribuir para um cenário de pesadelo nos aeroportos.

Por um lado, há um aumento do número de passageiros, nomeadamente de portugueses que estão a viajar. A par disso, o sector da aviação mantém um problema de falta de mão-de-obra depois de cortes no pessoal feitos pelas empresas durante a pandemia.

Nas redes sociais, há muito quem lamente os incómodos sofridos com voos atrasados, ou simplesmente cancelados. E se há quem aponte a mira das críticas à TAP, também há quem note que o problema não é apenas da companhia portuguesa.

Aeroporto de Lisboa é o segundo pior da Europa

Nos primeiros seis meses de 2023, o número de voos alvo de algum tipo de incidente, por exemplo, um atraso ou cancelamento, subiu 67% relativamente ao mesmo período de 2022, de acordo com dados da empresa AirHelp, especializada na defesa dos direitos dos passageiros, que são citados pelo Jornal de Negócios.

Em mais de 100 mil voos agendados nos aeroportos portugueses até Junho, cerca de 35 mil sofreram algum atraso ou foram cancelados, o que coloca Portugal acima da média europeia.

Pelo menos 4,8 milhões de passageiros foram afectados por este cenário, segundo os dados da AirHelp.

De acordo com esta empresa, a pior companhia de aviação foi a Swiss Air Lines, com 45% dos passageiros afectados. Seguem-se Lufthansa e Easyjet, com a TAP a surgir no meio da tabela com quase 40% dos passageiros afectados.

O aeroporto de Lisboa surge como o segundo pior da Europa neste âmbito, logo atrás de Gatwick, em Londres, conforme dados divulgados no início deste mês pelo jornal britânico Daily Mail. Cerca de 43% dos passageiros do aeroporto da capital portuguesa foram afectadas por atrasos, ou cancelamentos.

Este dado é tão mais preocupante quando se aproxima a Jornada Mundial da Juventude, altura em que se espera uma grande afluência de visitantes. E a situação tende a agravar-se devido a greves marcadas para essa altura.

Falta o novo aeroporto

“Mais de metade dos voos no Aeroporto Humberto Delgado sofrem atrasos superiores a 15 minutos ou são cancelados”, lamenta, na rede social Twitter, o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, do PSD.

O político critica, assim, a “inércia” do Governo, notando que “assumiu compromissos urgentes com o PSD em relação a obras necessárias”, mas queixando-se de que “nada foi feito” e que, por isso, Lisboa está no “pódio do caos”.

“Com o PSD já teríamos obras prontas e novo aeroporto a funcionar”, frisa ainda Pinto Luz a propósito da obra que tarda em nascer.

Em termos nacionais, o aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira, é o segundo pior, com 31% dos passageiros afectados por atrasos ou cancelamentos.

Por outro lado, o aeroporto do Porto é o melhor com 27% dos passageiros afectados.

Recorde de passageiros em Maio

Os aeroportos nacionais movimentaram 6,2 milhões de passageiros em Maio, uma subida homóloga de 15,2% e 10,7% acima de Maio de 2019, antes da pandemia, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Desde o início de 2023 têm-se verificado máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais”, destaca o INE no relatório “Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo” que é relativo a Maio.

No mês em análise, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 100 mil passageiros nos aeroportos nacionais, valor superior ao registado em Maio de 2022 (87,1 mil; +15,0%) e 10,6% acima do verificado em Maio de 2019 (90,6 mil).

Destes números, 82,3% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 2,6 milhões de passageiros, na maioria provenientes do continente europeu (70,1% do total), um aumento de 14,0% face a Maio de 2022.

O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 8,6% do total de passageiros desembarcados.

Relativamente aos passageiros embarcados, 81,9% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,5 milhões, tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (71,2% do total), registando um crescimento de 14,3% face a Maio de 2022.

Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (7,6% do total).

No acumulado de Janeiro a Maio, o número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 33,6% face a igual período de 2022, e 13,0% relativamente a 2019.

O aeroporto de Lisboa movimentou 51,8% do total de passageiros (12,9 milhões), tendo crescido 36,9% quando comparado com o mesmo período de 2022.

Já o aeroporto do Porto concentrou 22,7% do total de passageiros movimentados e aumentou 32,0%, enquanto o aeroporto de Faro registou um crescimento de 24,0% (+6,2% face ao mesmo período de 2019).

Falta de mão-de-obra preocupante

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) já veio manifestar a sua “preocupação” com a situação do tráfego aéreo na Europa e nos EUA. “Ambos são decepcionantes”, salienta o director-geral da IATA, Willie Walsh, num comunicado que é citado no site da Confederação do Turismo de Portugal.

A IATA repara que as companhias aéreas continuam a “registar um atraso inaceitável em relação aos níveis de 2019″, apesar de estarem a trabalhar “arduamente para garantir que seriam disponibilizados recursos suficientes para minimizar as perturbações e levar os passageiros a tempo para onde precisam de estar”.

Mas há uma “falta de recursos” e os “aeroportos mais congestionados da Europa” são os que mais sofrem com a situação, aponta ainda a IATA deixando críticas aos Governos que, em 2022, “foram rápidos a criticar as companhias aéreas”, mas que nada fizeram para melhorar os mecanismos do Controlo do Tráfego Aéreo (ATC).

A IATA defende que é preciso contratar “pessoal adequado”, bem como apostar na “modernização através do Céu Único Europeu e encontrar formas de manter os serviços essenciais de ATC durante os períodos de greve, respeitando os direitos dos trabalhadores”.

ZAP // Lusa



Férias: há formas de não gastar (tanto) dinheiro… no Dubai

Parece pouco provável mas há forma de desfrutar do Dubai gastando um pouco menos.

Não sabemos se está nas prioridades de alguns dos nossos leitores mas o Dubai é um destino de férias para muita gente. Aliás, é mesmo o destino mais popular no planeta, segundo a TripAdvisor.

A cidade dos Emirados Árabes Unidos é conhecida pelos seus edifícios muito altos e… pelo dinheiro.

O muito dinheiro que circula e o muito dinheiro que se gasta (e ganha) lá.

Mesmo assim, há maneiras de poupar, de desfrutar da cidade seguindo algumas sugestões económicas.

O Departamento de Economia e Turismo do Dubai deixou algumas dicas para poupar dinheiro durante as férias na cidade.

A primeira sugestão não se aplica nesta altura: viajar entre Outubro e Março, fora da denominada “época alta”; há voos mais baratos, estadias em hotéis mais baratas, descontos em centros comerciais e atracções.

A segunda dica é utilizar transportes públicos, essencialmente o metro, que chega aos pontos turísticos mais populares e onde não se gastam muitos euros. Os táxis também não são má opção, a nível económico, lê-se em informação enviada ao ZAP.

Em relação à alimentação, há alguns locais mais em conta: os bairros de Karama, Bur Dubai e Deira. Come-se bem e paga-se menos, indica o departamento.

Para passear de borla: praias públicas, Dubai Marina, assistir aos espectáculos de som e luz na Dubai Fountain, andar pela City Walk.

ZAP //



Machine Learning e Big Data: Transformando Dados em Conhecimento

No mundo digital de hoje, a quantidade de dados gerados e recolhidos está crescendo exponencialmente a cada dia.

Empresas, organizações e até mesmo indivíduos são inundados com uma enorme quantidade de informações, que podem ser uma mina de ouro de insights e conhecimento.

No entanto, a mera recolha e armazenamento de dados não é suficiente; é preciso encontrar maneiras eficazes de extrair valor dessas informações, para tomar decisões mais informadas e alcançar objetivos específicos. É aí que entra o Machine Learning e o Big Data.

O que é o Big Data?

O termo “Big Data” refere-se a conjuntos de dados extremamente volumosos e complexos, que não podem ser facilmente processados ou gerenciados por métodos tradicionais. Esses dados são caracterizados por três “Vs”: volume, velocidade e variedade.

O volume refere-se à enorme quantidade de informações disponíveis, a velocidade diz respeito à velocidade com que os dados são gerados e transmitidos, e a variedade refere-se à diversidade dos tipos de dados. Que podem incluir texto, áudio, vídeo, imagens, redes sociais, sensores e muito mais.

O Big Data é proveniente de diversas fontes, como transações de comércio eletrônico, registros de clientes, dispositivos ligados à Internet, e redes sociais.

Esses dados podem ser valiosos para organizações de diferentes setores, pois fornecem insights sobre comportamentos do consumidor, tendências de mercado, desempenho operacional e muito mais. No entanto, o desafio reside em extrair conhecimento significativo desses dados em tempo util.

O que é o Machine Learning?

O Machine Learning por sua vez, é uma disciplina da inteligência artificial que se concentra no desenvolvimento de algoritmos e técnicas, que permitem que sistemas computorizados aprendam e melhorem com base em dados.

O objetivo principal do Machine Learning é capacitar as máquinas a tomar decisões ou executar tarefas sem serem explicitamente programadas.

Em vez disso, elas aprendem a partir dos dados disponíveis, identificando padrões, fazendo previsões e tomando decisões com base nesses padrões identificados.

A relação entre Machine Learning e Big Data

O Machine Learning e o Big Data estão intrinsecamente relacionados e se complementam. O Machine Learning lida com o desafio de extrair informações valiosas dos grandes volumes de dados disponíveis no Big Data.

Por sua vez, o Big Data fornece a matéria-prima necessária para treinar e melhorar os modelos de Machine Learning.

Ao aplicar técnicas de Machine Learning ao Big Data, é possível descobrir padrões ocultos, identificar correlações complexas, realizar previsões e tomar decisões mais informadas.

Por exemplo, uma empresa de comércio eletrônico pode usar Machine Learning em Big Data, para personalizar recomendações de produtos com base nas preferências e histórico de compras dos clientes.

Da mesma forma, uma empresa de saúde pode utilizar o Machine Learning em Big Data, para analisar registros médicos e identificar padrões que ajudem no diagnóstico precoce de doenças.

Conclusão

O Machine Learning e o Big Data, são dois campos interdependentes que estão moldando a forma como as empresas e organizações, lidam com a explosão de dados no mundo digital.

A capacidade de extrair conhecimento significativo, e tomar decisões mais informadas a partir de grandes volumes de dados, oferece oportunidades sem precedentes para melhorar processos, identificar tendências, personalizar experiências e impulsionar a inovação.

aeiou //



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