Sexta-feira, Maio 30, 2025
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Egito: um país envolto em mistério e fascínio

Os grandiosos feitos pela antiga civilização egípcia são, ainda hoje, fonte de inspiração para turistas que desejam ver em primeira mão as grandiosas pirâmides, mas também para diversas indústrias que se inspiram em todo o ambiente que envolve este país para criarem produtos que cativem o seu público-alvo.

As pirâmides egípcias são construções de pedra realmente incríveis construídas a partir do Antigo Império, na época entre 2686 a 2181 a.C. A mais antiga delas, a Pirâmide de Djoser, passou por mais de 14 anos de trabalhos de restauração para poder receber turistas e ser uma das maiores atrações turísticas do país.

A pirâmide, património mundial da UNESCO, poderá ter servido de protótipo para outras, incluindo as mais famosas, pirâmides de Gizé. No entanto, a verdade, é que ainda hoje, as pirâmides e personagens icónicas como a Cleópatra e os faraós servem de base a muitas outras indústrias sempre que objetivo é associar algo à temática do Egito.

A indústria cinematográfica imortalizou o Antigo Egito

Sempre que se tenta responder à questão: O que atrai tanto no Antigo Egito? O cinema estará presente na resposta. Hollywood desde muito cedo que olhou para esta cultura com fascínio suficiente para fazer grandes marcos de cinema que vão desde as aventuras de Astérix e Obélix, também eles imortalizados nos famosos livros de quadradinhos, até às grandes produções, como Cleópatra (1963), que ainda hoje serve de inspiração para novos lançamentos cinematográficos.

Uma vez que a própria indústria cinematográfica, serve ela mesma como inspiração para outras, é naturalmente expectável que o tema do Antigo Egito seja reciclado e aproveitado por diferentes setores.

Não é apenas a indústria cinematográfica, ou literária, que se inspira no antigo Egito e em toda a mística que envolve a história das pirâmides, ou de personagens icónicas como a Cleópatra.  Outras indústrias relacionadas com o entretenimento recorrem muitas vezes a esta temática para cativar o seu público-alvo.

A tecnologia mantém o fascínio do Antigo Egito

Como hoje vivemos num mundo digital e global, é muito fácil aproveitar imagens e personagens icónicas para diversos nichos de mercado. Neste aspeto, a indústria do entretenimento é uma das que melhor tem sabido aproveitar as diferentes formas de rentabilização de algo com impacto mundial.

A indústria dos jogos é uma das que possui uma oferta diversificada relacionada a este tema. O sector dos casinos, por exemplo, desde que as suas versões online se tornaram populares, ganharam uma enorme facilidade em personalizar jogos com diferentes temáticas com grande rapidez.

Isso é especialmente visível nas máquinas de slot, altamente personalizáveis, disponíveis, por exemplo, em plataformas como a PokerStars Casino, onde facilmente se encontram centenas de títulos com diferentes temáticas, sendo que algumas das mais populares possuem precisamente a temática do antigo Egito, como a Queen of Gold, com a presença de deuses egípcios e da Cleópatra, The Great Egypt e outras onde símbolos como as pirâmides e os deuses marcam presença.

Outros sites especializados como o joga.pt também contam com diversos títulos que evocam a temática egípcia. Tais como os jogos Ancient Mahjong e Guerra de Pedra do Egito, que trazem toda a temática desse antigo povo.

Ainda na indústria dos jogos, mas desta vez mais voltada para o mercado das consolas, como a Playstation, ou a Nintendo Switch, também o antigo Egito marca uma presença forte em títulos como God of War, ou Sphinx and the Cursed Mummy, jogo de aventura com inspiração no antigo Egito.

Irá esta temática desaparecer com o tempo?

Ainda que o aparecimento de novas tecnologias permitam novas possibilidades a todos os níveis, o encantamento pela história e o desconhecido tem ainda um impacto significativo para muitas pessoas.

É muito provável que locais com tanta história, como o Egito, continuem a suscitar grande interesse e procura por turistas que desejam ver in loco os monumentos que marcaram uma época. Mas, é igualmente normal que essa curiosidade continue por muitas gerações, essas mais adeptas das possibilidades digitais e que procurem descobrir o passado histórico não só através de visitas aos locais como através de visitas virtuais, ou através de filmes e jogos temáticos.

aeiou //



Já pode reservar um almoço no Espaço com vista para a Terra

Zephalto

Já pode fazer uma reserva para almoçar num balão estratosférico com vista para a Terra. O único problema é que tem de esperar até 2025… e pagar 120 mil euros.

A Zephalto é uma nova concorrente na corrida espacial comercial. A empresa francesa está a oferecer uma experiência única de voo num balão estratosférico. As viagens vão começar em 2025 e têm um preço de 120 mil euros por pessoa.

O balão pode levar seis passageiros em 60 voos anuais, que incluem boa comida e vinho franceses. O balão, cheio de hélio ou hidrogénio, partirá de França com dois pilotos a bordo e subirá 25 quilómetros na estratosfera durante uma hora e meia, permanecendo na altitude máxima por três horas.

A vista de cima oferece aos passageiros a oportunidade de contemplar vistas que só foram presenciadas por astronautas. A descida terá mais uma hora e meia, para uma viagem de ida e volta de seis horas, explica a Bloomberg.

A empresa pretende proporcionar uma experiência turística serena e menos arriscada que os foguetões, podendo qualquer pessoa ir sem formação prévia.

O fundador da Zephalto, Vincent Farret d’Astiès, fez parceria com a agência espacial francesa CNES e o designer Joseph Dirand para criar o balão e os interiores, respetivamente. O estilo de design minimalista de Dirand visa atrair o foco dos passageiros para as vistas da Terra, excluindo qualquer distração.

A experiência a bordo será adaptada às preferências individuais dos clientes, com Wi-Fi para partilhar a experiência com amigos e familiares na Terra, além da opção de falar com um psicólogo antes do voo.

A preparação psicológica ajuda os passageiros a estarem prontos para o “efeito de visão geral” — ou “overview effect”, em inglês — um fenómeno bem documentado que descreve uma mudança cognitiva de consciência, resultante da experiência de ver a Terra a partir da sua órbita

O balão da Zephalto pousar no chão e não no mar, ao contrário da sua concorrente norte-americana, a Space Perspectives, que oferece viagens a bordo do Neptune One, subindo mais por um preço um pouco mais baixo.

A inovação do balão está na vertente do turismo tripulado, com balões capazes de atingir a estratosfera utilizados por cientistas e meteorologistas desde a década de 1930. A EASA certificará o balão como um avião comercial após a conclusão de todos os testes, permitindo que os balões pousem em qualquer lugar da Europa.

No entanto, os voos iniciais descolarão e pousarão em solo francês. Farret d’Astiès diz que o sucesso do balão está garantido porque a agência espacial francesa trabalha há muito tempo com balões de alta altitude.

ZAP //



Portugal tem uma das 10 melhores atrações turísticas na Europa

Diliff / Wikimedia

Fontana de Trevi

Itália destaca-se nestas listas. No top-10 de número de avaliações só há locais de Itália, França e Espanha.

É uma lista sempre subjectiva, mas é uma lista interessante: as 50 atracções turísticas mais populares da Europa.

A análise foi publicada recentemente na Musement, a plataforma digital de reservas para turistas.

Foram analisados mais de 4.200 locais de interesse em todos os países europeus. Depois disso, foi contabilizado o número de avaliações recebidas no Google (mais de 94 mil, no total) para cada um desses locais.

A partir daí, podemos ter duas classificações: as atracções com maior número de avaliações (em princípio, as mais visitadas, as mais populares) e os locais com melhor avaliação, mesmo que tenham menos votos.

Um monumento destaca-se, em qualquer um dos casos: a Fontana de Trevi. Situada em Roma, capital de Itália, recebeu quase 350 mil avaliações e uma nota global de 4.8 (de 0 a 5). A Fontana de Trevi, construída no cruzamento de três ruas, é quase grande demais para um espaço tão pequeno.

A Itália destaca-se nesta tabela de locais mais visitados: o Coliseu de Roma foi o segundo monumento com mais avaliações.

No top-10 dos mais populares só há atracções de Itália, França e Espanha: Torre Eiffel, Museu do Louvre, Disneyland Paris, Sagrada Família, Arco do Triunfo, Panteão de Roma, Parque do Retiro e Parque Güell, por esta ordem.

Se olharmos para os locais com melhores avaliações, o panorama muda um pouco.

A Fontana de Trevi continua a liderar e continuamos a ver Panteão de Roma e Parque do Retiro no topo. Todos com nota 4.8.

Mas depois surgem novidades. Locais com menos votos mas que receberam – todos – a avaliação 4.8: Energylandia (Polónia), Basílica de São Pedro (Vaticano), Duomo de Milão (Itália), Alhambra e Aqueduto de Segóvia (ambas em Espanha), Acrópole de Atenas (Grécia) e… Santuário de Fátima.

O Santuário de Fátima é o único local português nesta lista das melhores e mais populares atracções turísticas na Europa.

No número de avaliações (mais populares) está no 42.º lugar, com cerca de 94 mil avaliações. Mas recebe nota quase máxima (4.8) e surge no top-10 nesse contexto.

O templo na Cova da Iria (Ourém) é uma das referências do culto mariano no mundo, recebendo todos os anos milhares de peregrinos de diversas partes do mundo.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //



A casa mais solitária do mundo é um mistério por resolver

Buffa di Perrero, nos Alpes italianos.

Buffa di Perrero, nos Alpes italianos.

A Buffa di Perrero é uma casa situada na encosta de uma montanha italiana. Construída no século XX, ainda hoje é um mistério.

Longe da vista das pessoas nos Alpes italianos esconde-se a casa solitária de Buffa di Perrero, no topo do Monte Cristallo. Esta casa remota, com a sua localização e história peculiares, tornou-se objeto de muito fascínio e especulação entre locais e turistas.

A casa, que remonta ao início do século XX, foi construída por um rico engenheiro chamado Felice Buffa di Perrero. O italiano escolheu este local isolado como um refúgio da agitação da vida da cidade, na qual poderia dedicar-se ao seu amor pelo montanhismo e pela solidão.

A casa, à qual só se acede por uma traiçoeira subida pela montanha, está há décadas abandonada, mas a sua intrigante história continua a cativar a imaginação de quem a encontra.

Apesar da sua localização remota, a casa tornou-se um local de peregrinação para aventureiros curiosos, que relataram ocorrências estranhas e experiências misteriosas dentro das suas paredes.

Um dos mistérios mais duradouros que cercam a casa são as circunstâncias em que Felice Buffa di Perrero morreu. Alguns acreditam que morreu na casa, enquanto outros acham que morreu numa das suas expedições. O seu corpo nunca foi encontrado e o seu destino permanece um mistério até hoje.

Outro mistério são os estranhos símbolos e marcas gravadas nas paredes e pisos do edifício. Alguns acreditam que foram deixados pelo próprio Buffa di Perrero, como testemunho da sua personalidade excêntrica e fascínio pelo misticismo. Outros acreditam que são obra de visitantes.

Apesar da sua aura de mistério, a casa solitária de Buffa di Perrero continua a atrair turistas. Alguns vêm para se maravilhar com as vistas deslumbrantes, enquanto outros vêm à procura de respostas para os mistérios que envolvem a sua história.

Nos últimos anos, houve esforços para restaurar a casa e transformá-la num museu ou centro cultural. No entanto, esses planos encontraram resistência daqueles que acreditam que a casa deve ser deixada como está.

ZAP //



De comboio desde Lisboa a Nova Iorque? O plano louco que passa pela Sibéria e pelo Alasca

ZAP // InterContinental Railway

Mapa de ligação ferroviária Paris – Nova Iorque proposto pela InterContinental Railway

E se houvesse um Comboio InterContinental, que o levasse de Lisboa a Nova Iorque, passando pela Sibéria e pelo Alasca? Engenheiros e empresários acreditam que um dia se pode tornar realidade.

A ideia de criar um InterContinental Railway (ICR)  é anterior à Guerra na Ucrânia e consequente isolamento geopolítico da Rússia da Europa e da América do Norte. Naturalmente, estas circunstâncias teriam de mudar para que o plano fosse considerado por todas as partes envolvidas.

Mas este “plano louco” talvez não o seja assim tanto — e a China tem até o seu próprio projeto de uma linha férrea subaquática para ligar o país aos Estados Unidos.

Segundo o Big Think, o ICR precisaria antes de mais de cerca de 8.850 km de uma ferrovia inteiramente nova desde Yakutsk, na Sibéria oriental, até Forte Nelson, no noroeste do Canadá — incluindo uma travessia do Estreito de Bering.

Atravessar este estreito, que separa a Rússia do Alaska, implicaria a construção do túnel ferroviário mais longo do mundo, com 113 km de extensão.

Adicionar esta nova linha às ligações ferroviárias existentes iria criar uma ligação terrestre entre a Eurásia (massa que forma o conjunto da Europa e da Ásia) e o Novo Mundo pela primeira vez em cerca de 12.000 anos.

É mais do dobro do comprimento do Túnel Seikan, que liga as ilhas japonesas de Honshu e Hokkaido, que é atualmente o túnel ferroviário subaquático mais longo do mundo — com 54 km de extensão.

Teria também de ser construído em condições adversas, uma vez que os trabalhos no clima agreste próximo do Ártico só podem ter lugar durante os quatro meses de tempo mais quente e quase todos os materiais ou pessoas que fossem enviados para escavar o túnel teriam de vir de muito longe.

Em contrapartida, os promotores dizem que a geologia local significa que este túnel fosse “mais fácil de construir do que o Túnel do Canal da Mancha“.

Além disso, os poços de ventilação necessários para um túnel deste comprimento poderiam ser facilmente colocados nas ilhas Diomede, localizadas quase exatamente a meio caminho do Estreito de Bering.

InterContinental Railway

Plano do hipotético túnel a ligar Uelen, na Rússia, a Wales, no Alaska

Estima-se que a realização deste projeto acarretasse um custo de 100 mil milhões de dólares, ainda assim é “menos do que o investimento na Estação Espacial Internacional temporária”.

Além disso, esse “custo pode ser distribuído ao longo da vida útil, de 100 a 200 anos, dos ativos da infraestrutura”.

O ICR “criaria uma oportunidade de cooperação pacífica entre os EUA, Canadá, Rússia e China” e “estimularia a atividade económica global ao longos dos próximos 100 a 200 anos”.

Esta linha férrea poderia transportar anualmente até 100 milhões de toneladas brutas de mercadorias através do Estreito de Bering — o que equivale a cerca de 3% do comércio mundial — e poderia fazê-lo em menos de metade do tempo, com poupança de custos, e eliminando duas transferências portuárias para as mercadorias envolvidas.

InterContinental Railway

Conceito artístico da entrada do túnel do InterContinental Railway em Wales, no Alaska

A construção do ICR estimularia o comércio entre o Canadá e os EUA de um lado e a Rússia, a China e a Europa do outro, integrar mercados como o México e as Coreias, e eliminaria muitas das emissões de CO2 provenientes do transporte marítimo.

Uma das dificuldades a superar, na era dos mísseis intercontinentais hipersónicos é de natureza geopolítica: a ferrovia russa funciona numa linha mais larga (1520 mm) do que as homólogas ocidentais, que usam a linha padrão (1435 mm) — uma diferença que se destina a dificultar qualquer invasão da Rússia por via férrea.

É assim pouco provável que este “plano louco” aconteça na realidade, pelo menos num futuro próximo. Mas não é impossível que um dia destes possa apanhar o comboio em Santa Apolónia e apear-se no Grand Central Terminal de Nova Iorque — um dos edifícios mais icónicos e principais atrações turísticas da cidade.

Teresa Campos, ZAP //



Os passaportes têm os dias contados

Um estudo da easyJet antecipa que os passaportes acabem em 2070 e que sejam substituídos por sistemas de identificação à base de dados biométricos.

Os passaportes tradicionais têm os dias contados. Foi esta a conclusão de um novo estudo feito pela companhia aérea easyJet, que procurou antecipar como será viajar daqui a 50 anos.

O relatório antecipa que, em 2070, os passaportes serão substituídos pelas assinaturas biométricas que são únicas a cada pessoa, como os batimentos cardíacos.

“Os novos passaportes vão acelerar a segurança do aeroporto, já que, tal como as impressões digitais e a íris, a assinatura cardíaca de cada pessoa é única”, revela o estudo, que estima que será criado um sistema global de armazenamento destes dados, tal como a tecnologia actual de identificação de impressões digitais.

Karoli Hindriks, fundadora da Jobbatical — empresa dedicada a facilitar os processos de deslocação e migração — concorda.

“Usamos o passaporte como a verdade sagrada. Algo que temos nas nossas mãos quando atravessamos fronteiras e que acreditamos ser a forma de atravessar fronteiras. Mas o passaporte, e a forma como o sistema foi criado, remonta ao pós-Primeira Guerra Mundial no Ocidente. Portanto, se um passaporte nos permite viajar com facilidade ou não, foi definido há um século. E essas são as mesmas regras que se aplicam hoje em dia”, afirma ao Expresso.

Hindrinks afirma ainda que o sistema “não está funcionar para nenhuma economia” e lembra que é discriminatório e foi criado num contexto muito diferente do actual.

“Nessa altura, a crença era a de que os países ocidentais eram altamente qualificados e o resto do mundo não. Se olharmos para onde vêm os migrantes mais qualificados hoje, então o top três não tem nada a ver com o Ocidente. São a Índia, China e Filipinas. Isto embora os seus passaportes digam logo à partida que estes não são bons países para deixar entrar no nosso país”, afirma Karoli Hindriks.

Táxis voadores e comida impressa a 3D

A morte dos passaportes não é a única mudança prevista pelo estudo da easyJet. Os bancos dos aviões terão sensores biométricos que se vão adaptar ao corpo de cada passageiro e haverá opções de entretenimento optoelectrónico transmitido directamente para os olhos dos viajantes. Os porteiros também passarão a ser totalmente digitais.

A pesquisa antecipa ainda que serão distribuídos aparelhos auditivos que farão a tradução em tempo real e nos ajudarão a comunicar em línguas que não dominamos. As estadias nos hotéis também serão personalizadas, com os turistas a chegar aos quartos já com as camas feitas a seu gosto, as suas temperaturas ideais e até músicas pré-escolhidas.

A impressão em 3D também vai ser usada para reduzir o desperdício alimentar, com os hotéis a permitir que os hospedeiros imprimam apenas aquilo que lhes apetece no buffet do hotel. As roupas usadas nas viagens também podem ser impressas a 3D e recicladas, prevê o estudo.

Caso esteja com dificuldades a escolher um destino, será possível fazer uma “viagem no tempo” e usar sistemas de realidade virtual para ter uma ideia de como é cada lugar antes de poder escolher.

Casado do trânsito até ao aeroporto e de ter de pagar estacionamento ou arranjar boleia? O estudo antecipa uma solução para este problema — no futuro, haverá táxis voadores que poderão transportar 85% dos passageiros directamente de casa até ao terminal do aeroporto.

Adriana Peixoto, ZAP //



O país mais feliz do mundo está a oferecer viagens a quem quer aprender a ser feliz

A Finlândia está a convidar 10 estrangeiros a visitar o país e participar numa masterclass da felicidade para descobrirem o seu “finlandês interno”.

Já desde 2018 que a Finlândia é coroada como o país mais feliz do mundo. 2023 não foi excepção, com o país nórdico a ficar no topo da lista do Relatório Mundial de Felicidade das Nações Unidas pelo sexto ano consecutivo.

Desde uma relação próxima com a natureza, um estilo de vida simples, passando pela apreciação da gastronomia local, há vários segredos para a felicidade finlandesa. O país lançou agora uma campanha para ensinar aos estrangeiros curiosos a sua receita para a felicidade.

A Visit Finland, entidade responsável pelo turismo no país, anunciou na semana passada que está a aceitar candidaturas para a sua “Masterclass de Felicidade“, que inclui uma viagem gratuita de quatro dias ao país para que o visitante possa “aprender os métodos para encontrar o seu finlandês interior”.

“A questão que recebemos frequentemente é ‘como é que são tão felizes?’. Nós acreditamos que a felicidade finlandesa vem de uma relação próxima com a natureza e do nosso estilo de vida terra-a-terra. Não é algum estado místico, é uma capacidade que pode ser aprendida e partilhada“, explica Heli Jimenez, diretor de Marketing Internacional na Business Finland.

A masterclass terá lugar entre 12 e 15 de Junho de 2023 numa vila privada no resort de luxo Kuru, relata o USA Today. A Finlândia torna-se assim o primeiro país a organizar a sua própria masterclass.

“Agora queremos ajudar as pessoas a encontrar e dominar o estado mental finlandês. Escolhemos os melhores treinadores, um resort de tirar o fôlego e uma data no início do Verão no meio da deslumbrante natureza finlandesa para a nossa masterclass. Achamos que é uma oportunidade única para se descobrir algo maravilhoso e de valor”, acrescenta Jimenez.

O curso tem 10 vagas e vai focar-se em quatro principais parâmetros: natureza e estilo de vida, saúde e equilíbrio, design e quotidiano e comida e bem-estar. Os interessados precisam de ter pelo menos 18 anos e podem ser feitas candidaturas em grupo.

O processo de candidatura está dividido em dois passos — preencher um formulário e particpar num desafio no TikTok ou no Instagram — está explicado no site da Visit Finland. A data limite para as candidaturas é 2 de Abril e os vencedores serão anunciados a 2 de Maio nas redes sociais da Visit Finland.

ZAP //



Vinho. Portugal é o país mais barato do mundo

Associação de Turismo do Porto e Norte

O vinho verde está a ser progressivamente descoberto pelo mercado internacional, que destaca o seu baixo preço.

Uma nova pesquisa sobre padrões de consumo de vinho em todo o mundo descobriu que Portugal é o país produtor da bebida que mais barata a venda. O estudo teve por base quantas garrafas eram consumidas e produzidas por mil habitantes, concluindo que o custo médio por garrafa é de 4,30 dólares. O pódio fica completo com a presença da Hungria e do Chile.

Do ponto de vista internacional, os vinhos portugueses são vistos como um salto rumo ao desconhecido, sobretudo se o consumidor se afastar do famoso Porto e optar por Vinho Verde, uma opção que os visitantes estrangeiros devem evitar traduzir literalmente. Tal como destaca o The Daily Meal, esta opção combina na perfeição com diferentes pratos, sobretudo no verão.

Já a Wine Folly, uma publicação da especialidade, descreve o vinho verde português como uma “escapadinha à praia” devido aos seus sabores frescos, mas também à pouca quantidade de álcool. Há ainda quem o inclua no grupo de vinhos e aperitivos, da qual fazem parte Aperol Spritz ou Sbagliato.

A versatilidade do acompanhamento é outro dos pontos positivos referidos, para além do preço. No plano internacional é ainda dado destaque aos néctares da Bairrada, sobretudo os espumantes, uma tendência que começa a dar nas vistas no exterior.

ZAP //



A nova atração turística da Polónia é um gato (com 5 estrelas no Google Maps)

Gacek / Instagram

Gacek, conhecido como o “rei da rua Kaszubska”.

Um gato preto e branco tornou-se a principal atração da cidade polaca de Szczecin. Gacek tem uma avaliação de cinco estrelas no Google Maps.

Quando está a sondar as atrações turísticas antes de visitar um país, provavelmente não espera encontrar um gato. A não ser que esteja a pensar fazer uma passagem por Szczecin, na Polónia, onde o gato Gacek rouba o protagonismo.

O animal, que vive numa pequena casa na rua Kaszubska, é cuidado pelos moradores e comerciantes locais. A sua fama é de tal ordem que Gacek tem uma avaliação de cinco estrelas no Google Maps. A fama do gato teve uma ascensão meteórica após este ter aparecido num documentário em 2020.

Depois de verem o gato no documentário, as pessoas começaram a passar pela casa de Gacek e a marcar o local como uma atração turística no Google Maps. Além da avaliação de cinco estrelas, o animal conta com vários comentários positivos dos utilizadores do serviço.

“Há anos que passo por este local. Gacek gosta de seguir os seus próprios caminhos, mas às vezes deixa ser acariciado”, disse um morador, citado pela Folha de S. Paulo.

“O gatinho está em boas condições e é amado por todos. Ele só precisa perder peso”, sublinhou uma mulher.

Os locais que tomam conta de Gacek pediram para que quem o visite não lhe dê comida. Já são tantos turistas a visitá-lo e a dar-lhe uma guloseima, que os responsáveis pelo gato preto e branco colocaram um sinal para apenas fosse deixada comida embalada. Isto permite aos habitantes locais gerirem melhor as suas refeições.

“Fico feliz em posar para fotos, mas, por favor, não me acaricie enquanto estou a tirar uma soneca”, lê-se ainda na placa.

ZAP //



Já pode viver num cruzeiro durante um ano pelo preço de um carro

Life at Sea Cruises

MV Gemini do Life at Sea Cruises.

Uma empresa está a lançar um cruzeiro de três anos, que percorrerá mais de 200 mil quilómetros, por um preço relativamente acessível de 30 mil dólares por ano.

A Life at Sea Cruises já abriu reservas para a sua viagem de três anos no MV Gemini, que vai partir de Istambul no dia 1 de novembro.

Viver num navio de cruzeiro pode ser um estilo de vida único e emocionante, mas infelizmente também pode ser bastante caro.

O custo de vida num cruzeiro varia de acordo com vários fatores, incluindo a empresa, a duração, a categoria da cabine e o itinerário. Normalmente, o custo de um cruzeiro de luxo pode chegar aos 10 mil dólares por mês, por pessoa — o equivalente a 120 mil dólares por ano.

Assim, os 30 mil dólares cobrados pelo novo cruzeiro podem parecer uma pechincha. Principalmente tendo em conta que a empresa espera passar por 375 portos, de 135 países à volta do mundo.

Além de destinos como Brasil, Índia, México, Egito, Peru e China, onde os viajantes visitarão algumas das atrações mais emblemáticas, o cruzeiro passará ainda em 103 “ilhas tropicais”.

Segundo a CNN Travel, dos 375 portos, 208 contarão com estadia noturna, dando mais tempo para aproveitar a cidade.

O MV Gemini tem 400 cabines, com espaço para 1.074 passageiros. Dada a longa estadia dos viajantes, além das tradicionais instalações de um cruzeiro luxuoso, o navio terá ainda espaços destinados a trabalho remoto. O cruzeiro terá várias salas de reuniões, com uma biblioteca e um lounge.

Também haverá um hospital a bordo, que permitirá aos passageiros consultar um médico sem qualquer custo.

A Life at Sea Cruises menciona ainda a possibilidade de “benefícios fiscais adicionais ao trabalhar como residente internacional a bordo do navio”.

Os preços das cabines variam entre 30 mil dólares, por pessoa, por ano, e 110 mil dólares, por ano, por pessoa.

Os passageiros são obrigados a inscrever-se para os três anos, embora a empresa esteja a estudar um esquema onde podem “partilhar” uma cabine com outra pessoa, entrando e saindo do itinerário.

ZAP //



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