Sábado, Maio 31, 2025
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Já pode viver num cruzeiro durante um ano pelo preço de um carro

Life at Sea Cruises

MV Gemini do Life at Sea Cruises.

Uma empresa está a lançar um cruzeiro de três anos, que percorrerá mais de 200 mil quilómetros, por um preço relativamente acessível de 30 mil dólares por ano.

A Life at Sea Cruises já abriu reservas para a sua viagem de três anos no MV Gemini, que vai partir de Istambul no dia 1 de novembro.

Viver num navio de cruzeiro pode ser um estilo de vida único e emocionante, mas infelizmente também pode ser bastante caro.

O custo de vida num cruzeiro varia de acordo com vários fatores, incluindo a empresa, a duração, a categoria da cabine e o itinerário. Normalmente, o custo de um cruzeiro de luxo pode chegar aos 10 mil dólares por mês, por pessoa — o equivalente a 120 mil dólares por ano.

Assim, os 30 mil dólares cobrados pelo novo cruzeiro podem parecer uma pechincha. Principalmente tendo em conta que a empresa espera passar por 375 portos, de 135 países à volta do mundo.

Além de destinos como Brasil, Índia, México, Egito, Peru e China, onde os viajantes visitarão algumas das atrações mais emblemáticas, o cruzeiro passará ainda em 103 “ilhas tropicais”.

Segundo a CNN Travel, dos 375 portos, 208 contarão com estadia noturna, dando mais tempo para aproveitar a cidade.

O MV Gemini tem 400 cabines, com espaço para 1.074 passageiros. Dada a longa estadia dos viajantes, além das tradicionais instalações de um cruzeiro luxuoso, o navio terá ainda espaços destinados a trabalho remoto. O cruzeiro terá várias salas de reuniões, com uma biblioteca e um lounge.

Também haverá um hospital a bordo, que permitirá aos passageiros consultar um médico sem qualquer custo.

A Life at Sea Cruises menciona ainda a possibilidade de “benefícios fiscais adicionais ao trabalhar como residente internacional a bordo do navio”.

Os preços das cabines variam entre 30 mil dólares, por pessoa, por ano, e 110 mil dólares, por ano, por pessoa.

Os passageiros são obrigados a inscrever-se para os três anos, embora a empresa esteja a estudar um esquema onde podem “partilhar” uma cabine com outra pessoa, entrando e saindo do itinerário.

ZAP //



Uma praia portuguesa é a sexta melhor do mundo

A Praia da Falésia, no Algarve, está entre as 25 melhores praias do mundo deste ano, segundo o site TripAdvisor. É a única presença portuguesa na lista.

Portugal é um destino turístico reconhecido mundialmente — não só, mas também — pelas suas magníficas praias, do norte ao sul do país. Não seria de estranhar que alguma delas estivesse entre as melhores do mundo, apesar da concorrência de feroz de várias nações paradisíacas.

Nas 25 melhores praias segundo os utilizadores do TripAdvisor, o site de viagens que fornece informações e opiniões de conteúdos relacionados com o turismo, há uma praia portuguesa: a Praia da Falésia, no Algarve.

“Areias douradas, costas escarpadas, águas azuis cristalinas — as praias vencedoras deste ano são as favoritas dos viajantes para tudo, desde dias de praia preguiçosos até aventuras subaquáticas”, lê-se na introdução ao ranking deste ano.

A melhor praia segundo os utilizadores do TripAdvisor é a Baía do Sancho, no Brasil, descrita como “uma bela praia remota que só pode ser alcançada descendo escadas e degraus de pedra”.

O top três fica completo com a Eagle Beach, em Aruba, e a Cable Beach, na Austrália.

A Praia da Falésia surge no sexto lugar da lista, com o TripAdvisor a salientar “as lindas falésias de areia vermelha” que “levam ao oceano azul-esverdeado e a uma praia de areia branca que parece prolongar-se para sempre”.

A lista completa das 25 melhores praias do mundo:

  1. Baía do Sancho (Brasil)
  2. Eagle Beach (Aruba)
  3. Cable Beach (Austrália)
  4. Reynisfjara (Islândia)
  5. Grace Bay (Ilhas Turcas e Caicos)
  6. Praia da Falésia (Portugal)
  7. Radhanagar (Ilhas de Andamã e Nicobar)
  8. Spiaggia dei Conigli (Itália)
  9. Varadero (Cuba)
  10. Ka’anapali (EUA)
  11. Siesta Beach (EUA)
  12. Driftwood (EUA)
  13. Manly Beach (Austrália)
  14. Seven Mile Beach (Ilhas Caimão)
  15. La Concha (Espanha)
  16. Kelingking (Indonésia)
  17. Playa de Muro (Espanha)
  18. Playa Manuel António (Costa Rica)
  19. Ipanema, Rio de Janeiro (Brasil)
  20. Nungwi (Tanzânia)
  21. Falassarna (Grécia)
  22. Nissi (Chipre)
  23. Playa Norte (México)
  24. Magens Bay (Ilhas Virgens dos EUA)
  25. Lagoa de Balos (Grécia)

ZAP //



O Ponto Nemo é o local mais remoto da Terra. Eis oito factos que não sabe sobre ele

Google Maps

Localização do ponto Nemo: 48°52.6′S 123°23.6′W

Na imensidão do oceano Pacífico, há um ponto que não é ladeado por nenhuma porção de terra ao longo de milhares de quilómetros.

É o chamado Ponto Nemo, um dos lugares mais isolados do planeta, mas que se tornou um dos destinos favoritos de cientistas — e, consta, a casa de criaturas míticas.

Trata-se de um local único e fascinante, com muitas surpresas escondidas certamente.

Localizado no sul do Oceano Pacífico, nas coordenadas GPS 48°52.6′S 123°23.6′W, está a exatamente 2.688 quilómetros de distância da costa mais próxima, o que o torna o ponto mais isolado do planeta.

A ilha Ducie, pertencente às Ilhas Pitcairn, a ilha Motu Nii, pertencente a Páscoa, e a ilha Maher, próximo de Marie Byrd Land, são os massas terrestres mais próximas, quebrando assim o isolamento a que o Ponto Nemo está sujeito.

No entanto, também estes territórios estão desabitados, pelo que para encontrar vida humana nas redondezas teria que viajar até à Nova Zelândia, a 4.023 quilómetros, ou até à Ilha de Páscoa, a 3.540 quilómetros.

A viagem, que teria de ser feita de barco, seria só para os mais corajosos, já que duraria qualquer coisa como duas semanas (ou mais).

Um elemento curioso é que, na realidade, os vizinhos mais próximos do Ponto Nemo são, na verdade, os astronautas que vivem na Estação Espacial Internacional (ISS), no Espaço. Sim, porque estão a 415 quilómetros de distância do local exato.

Caso nunca tenha ouvido falar de um ponto de inacessibilidade, fique a saber que este consiste no ponto mais afastado de qualquer massa terrestre ou costa. É, também, o centro geográfico de uma área. Como tal, o ponto Nemo é o ponto de inacessibilidade Ocêanico por ser o lugar mais afastado da terra.

A singularidade do Ponto Nemo, como ponto de inacessibilidade, é também vista na sua distância igual de todas as massas de terra próximas, que são Moto Nui, Ilha Ducie, e Ilha Maher, cada uma a 2.688 quilómetros de distância.

Apesar de todas as viagens de exploração marítima e todos os instrumentos de navegação, o Ponto Nemo só foi descoberto há cerca de três décadas.

O responsável foi Hrvoje Lukatela, um engenheiro com nacionalidade croata e canadiana, que recorreu a ideias teóricas para determinar a posição do ponto Nemo.

Os dados utilizados foram fornecidos pela Agência de Mapeamento da Defesa dos EUA, uma base de dados abrangente de órbitas de satélite e localizações terrestres.

Lukatela nem precisou de visitar o Ponto Nemo para verificar a sua existência, tirando partido de um software computacional que lhe permitiu fazer modelagens e simulações realistas.

Não, não está relacionado com o peixe da Disney

O nome pelo qual é conhecido pode facilmente ser confundido com o do peixe mais famoso do cinema, no entanto, não há qualquer relação entre os dois, para além da forte ligação ao mar.

O ponto Nemo foi nomeado em homenagem à personagem Capitão Nemo em Vinte Mil Léguas Submarinas de Júlio Verne. Pode ser traduzido como “nenhum homem” do latim, um nome que se encaixa que nem uma luva num lugar tão isolado e sem vida humana.

O ponto Nemo é uma zona de oceano profundo, sem ilhas vizinhas, recifes ou infraestruturas construídas por humanos. Na superfície oceânica reinam planícies abissais, trincheiras e cadeias de montanhas marcadas por um profundo silêncio.

Apesar da riqueza das águas, a pressão extrema do mar profundo e as temperaturas baixas fazem dele um ecossistema quase inabitável para a maioria das formas de vida.

A ausência de luz solar e outros nutrientes também torna a sobrevivência difícil, mesmo para as espécies mais resilientes.

Casa de Cthulhu e cemitério de naves espaciais

Curiosamente, este território é também o lar de Cthulhu, uma entidade cósmica saída da cabeça do autor H.P. Lovecraft, na sua famosa obra fictícia – O Chamado de Cthulhu.

Tal como lembra o History Defined, Cthulhu é um enorme monstro que é parte polvo e parte dragão e que exerce enorme poder e influência.

Na mitologia de Lovecraft, ele supostamente idolatra entidades alienígenas, conhecidas como os “Grandes Antigos” que o adoram.

Point Nemo é, por isso, o lugar perfeito para Cthulhu se esconder do mundo. É incrivelmente remoto, as águas profundas são geladas, tornando-o um lar ideal para uma criatura deste tipo. Para tornar o enredo ainda mais credível, o ponto Nemo é considerado águas internacionais.

Apesar da sua ausência de vida e localização periférica, os humanos rapidamente viram no ponto Nemo uma utilidade. É o sítio perfeito para fazer aterrar satélites artificiais e outras estruturas espaciais que tenham saído da sua órbita.

Servindo-se de mecanismos de controlo de aterragem seguros, os cientistas conseguem, através desta localização, garantir que as estruturas voltam à Terra sem representarem um perigo para a vida humana, mas também para o tráfego marítimo.

Outro fator que contribuiu para a escola deste local é o facto de a zona ter pouquíssimas correntes, o que significa que as peças não irão navegar para outras geografias.

A primeira nave espacial a ser enviada para Point Nemo foi a Salyut 1 da União Soviética em 1971.

Desde então, mais de 250 naves espaciais tiveram o ponto Nemo como última morada, nomeadamente a estação espacial Mir e o laboratório espacial Skylab.

Outrora, pensou-se que podia ter vida

Corria o ano de 1997 quando a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos gravou um som alto com origem no ponto Nemo, um local que se acreditava não ter qualquer mostra de vida.

De facto, não foi apenas o organismo norte-americano a aperceber-se destes ruídos.

Mais tarde, acabou por se perceber que o misterioso som viajava por todo o oceano Pacífico através do eco, sendo conhecido atualmente por Bloop.

Após alguns estudos, percebeu-se que o Bloop nada mais era do que uma série de sinais de baixa frequência e de alta amplitude que viajavam a intervalos irregulares.

O som foi comparado ao canto de uma baleia, embora muito mais alto e poderoso, ao ponto de poder ser detetado em muitos sensores ao longo de milhares de quilómetros.

Na altura, muitas teorias circularam na tentativa de explicar as origens do Bloop. Desde um grande animal aquático, como uma baleia ou uma lula gigante, como causadoras do som.

ZAP //



Amesterdão vai proibir consumo de cannabis nas ruas do Red Light District

Anthony Coronado / Flickr

Red Light District, Amesterdão

Amesterdão anunciou um plano destinado a combater os efeitos negativos do turismo de massas na capital neerlandesa, que prevê a proibição do consumo de cannabis em espaços públicos e a limitação dos horários para restaurantes ou locais de prostituição no Red Light District.

As medidas anunciadas na quinta-feira pela Câmara Municipal de Amesterdão devem entrar em vigor a partir de meados de maio, noticiou a agência Europa Press.

A proibição de fumar na rua visa corresponder às contínuas e crescentes críticas dos moradores. “Se o incómodo não diminuir o suficiente, vamos investigar se podemos proibir o fumo nas esplanadas dos ‘coffee-shops’“, alertaram as autoridades da capital, em comunicado.

Da mesma forma, a Câmara de Amesterdão informou que a limitação dos horários para os restaurantes e locais de prostituição será aplicada durante os fins de semana.

Também está a ser definido um calendário para a proibição da venda de bebidas alcoólicas, bem como o seu consumo na via pública, para o qual serão tomadas “medidas contra os vendedores ambulantes”.

“Estas medidas propostas para o Red Light District devem neutralizar ainda mais o enorme inconveniente, especialmente à noite”, defendeu o município de Amesterdão.

Esta autarquia acrescentou que os novos regulamentos para o conhecido bairro da capital neerlandesa também incluem a limitação do trânsito num único sentido e a possibilidade de encerrar as ruas do Red Light District “durante os períodos de atividade máxima”.

“Os moradores do centro histórico sofrem muito com o turismo de massa e o abuso de álcool e drogas nas ruas. Os turistas também atraem vendedores ambulantes que, por sua vez, causam crime e insegurança”, argumentou a Câmara de Amesterdão.

Lusa //



A maior linha reta do mundo une uma cidade portuguesa e um porto chinês

ZAP // Vecteezy | dados: Chabukswar & Mukherjee

Mapa da maior linha reta entre dois pontos terrestres une Sagres a Quanzhou, na China

Apesar de ser uma aventura atrativa, os investigadores não aconselham que alguém se atreva a seguir a travessia. Tem 11 mil quilómetros e atravessa 15 países.

Aparentemente, nada parece ligar Quanzhou, um porto chinês, a Sagres, a vila portuguesa que se encontra no extremo sudoeste da Europa continental.

Mas as duas localidades têm algo em comum.

Não, não se trata da Nova Rota da Seda, a linha de comboio inaugurada em 2017 e que une a Europa à China. De facto, o elemento comum é tão inesperado que provavelmente surpreende a maioria dos habitantes de Sagres e Quanzhou.

Estas localidades são, na verdade, as pontas da maior linha reta terrestre que se pode traçar no planeta Terra.

De acordo com o Big Think, quem quisesse seguir tal traçado teria que renunciar ao conforto de estradas e atravessar montanhas agrestes e desertos inóspitos. A jornada implicaria atravessar qualquer coisa como 15 países.

Como consequência do facto de o globo ser (quase) esférico, e não plano como nos mapas, a sua representação gráfica aparece com curvas. No entanto, qualquer pessoa que percorresse a linha verificaria que esta é reta como uma régua, e que, no final dessa viagem, teria caminhado cerca de 11.241 km.

ZAP // Vecteezy / Google Earth | dados: Chabukswar & Mukherjee

Mapa da maior linha reta entre dois pontos terrestres une Sagres a Quanzhou, na China

Mapa da maior linha reta entre dois pontos terrestres une Sagres a Quanzhou, na China

Rohan Chabukswar, investigador do United Technologies Research Centre (UTRC) em Cork (Irlanda) e Kushal Mukherjee, do Laboratório de Investigação da IBM em Nova Deli (Índia) foram os responsáveis pelo cálculo desta linha.

Num artigo científico, os dois investigadores expuseram a sua solução para a questão de encontrar as linhas retas mais longas do mundo — uma questão que, aparentemente, é simples, mas não é: “Este é um problema de otimização, tornado caótico pela presença de ilhas e lagos, e mesmo pela natureza fatal das costas”.

A pesquisa foi motivada por um mapa que suscitou muita discussão quando foi pela primeira vez publicado, na rede social Reddit, em 2012. A publicação pretendia mostrar a rota de navegação em linha reta mais longa possível no mundo: do Paquistão à península da Kamchatka, na Rússia.

Chabukswar & Mukherjee

Mapa da maior linha reta navegável na Terra

Porém, desde então, os utilizadores têm-se manifestado a favor e contra as propostas de rota marítima e terrestre em linha reta mais longa.

Entre as rotas mais longas sugeridas, mas já refutadas, encontram-se duas versões náuticas: da Noruega à Antárctida — uma rota válida, mas não tão longa como a do Paquistão a Kamchatka; e do Quebeque à Colúmbia Britânica, que se revelou uma linha perfeitamente reta.

Sugeriu-se outra uma rota terrestre mais longa, que vai de Wenling na China até Greenville, na Libéria. Mas esta linha atravessa o Mar Morto e se, como dizem os autores, isso se qualifica como uma “grande massa de água”, desqualifica a rota como sendo inteiramente sobre terra.

Para colocarem os seus conhecimentos à prova, Chabukswar e Mukherjee decidiram transpor a questão para uma disputa científica.

Em vez de efetuarem uma pesquisa exaustiva de todas as vias possíveis — mais de 233 milhões de grandes círculos, como os autores sugerem — calcularam as duas vias usando o chamado algoritmo de ramificação e de ligação.

Aí descobriram que a publicação original no Reddit estava correta: o caminho mais longo em linha reta e navegável liga o Paquistão a Kamchatka.

Especificamente, liga Sonmiani, uma cidade costeira a aproximadamente 145 km a noroeste de Karachi, a uma localidade no distrito de Karaginsky, uma parte praticamente desabitada no norte da península de Kamchatka. O trajeto tem quase 32.090 km.

Chabukswar & Mukherjee

Mapa da maior linha reta navegável na Terra

Os investigadores têm, ainda assim, algumas advertências teóricas sobre o seu resultado e a possibilidade de alguém o querer testar na prática: “O problema foi abordado como um exercício puramente matemático. Os autores não recomendam que se veleje ou conduza ao longo destas rotas”.

ZAP //



O Principado de Sealand é o país mais pequeno do mundo. A sua História é, no mínimo, estranha

Av Ryan Lackey

Principado de Sealand

A Constituição do país levou as autoridades britânicas a enviar helicópteros para destruir os restantes fortes avançados.

Pode ser que nunca tenha ouvido falar dele, mas o Principado de Sealand tem uma particularidade que o torna especialmente interessante: é o mais pequeno do mundo. Localizado a 19,3 quilómetros da costa de Inglaterra, a nação contou outrora com uma população de 50 pessoas, tendo sido criado em 1967 por Paddy Roy Bates, um antigo radialista e major. No entanto, desengane-se que a ideia de criar um novo país está envolta num enorme contexto histórico.

Na verdade, tudo aconteceu quando Bates e a sua família ocuparam um antigo forte militar, com o antigo major da marinha britânica a autoproclamar-se chefe do país, algo que tem passado de geração em geração. Como não poderia deixar de ser, o país e a sua consagração estão envoltos em polémica.

Segundo os livros, tudo terá começado com uma ideia de presente para a sua esposa, Joan, no seu aniversário. Bates terá entrado numa embarcação e navegado até à plataforma. Depois, recorrendo apenas a um gancho e a corda. Após subir à plataforma, terá reclamado a sua posse e concedendo-as à esposa como presente.

Outrora, a estrutura teve um propósito muito mais digno. Por exemplo, durante a Segunda Guerra Mundial, o posto era uma ferramenta avançada e um dos cinco do seu género usados para defender o Tamisa.

Tem aproximadamente o tamanho de dois campos de ténis situados no topo de duas torres de betão, a aproximadamente 20 metros de altura. Nos seus tempos áureos, a estrutura era vigiada por mais de cem militares britânicos, nomeadamente com armas anti-aéreas. O seu declínio iniciou-se nos finais dos anos 50, depois da vitória dos aliados sobre os os alemães. De facto, quando Bates se lembrou de o reclamar o Reino Unido já o tinha abandonado.

O que não é o mesmo dizer que as autoridades do país ficaram indiferentes à aparentemente invasão. No início, foi ordenado o abandono do forte, avisos que Bates ignorou sempre, dando mostras da sua personalidade forte e resistente que durante anos esteve ao serviço da marinha. Ao mesmo tempo, e enquanto a disputa continuava, a reputação de Sealand crescia.

Um passo determinante para a conquista da soberania do país é a instalação de uma estação de rádio pirata na plataforma em 1965. Na altura, este procedimento era ilegal, mas Bates viu nele uma oportunidade. Inicialmente, a primeira estação de rádio foi instalada num outro forte, também usado durante a Segunda Guerra Mundial. Mas este passo não teve nada que ver com conquistas territoriais, mas sim com o pouco gosto que tinha pela cobertura da BBC.

Desta forma, Bates, e outros, poderiam dar uma alternativa, sobretudo musical, aos ouvintes do Reino Unido. No entanto, esta opção não era viável, já que s autoridades britânicas bloqueavam todas as rádios piratas. Bates acabou por desistir, ainda que contra a vontade de alguns amigos que o incentivaram a continuar.

Foi assim que se lembrou se renomear o forte onde estava instalada a estação de rádio “Principado de Sealand”. Estávamos a 2 de setembro de 1967, o aniversário da sua esposa, tendo a família transferido a sua habitação para a infraestrutura.

O estabelecimento deste território soberano não reconhecido em águas britânicas rapidamente atraiu a atenção do governo britânico. As autoridades do país mostraram o seu descontentamento com esta alteração, descrevendo Sealand como “uma ocupação ilegal de uma estrutura não reconhecida como uma ilha ao abrigo do direito internacional”.

Bates, por seu lado, foi inflexível ao afirmar que Sealand era o seu próprio país e que era o seu legítimo líder. As autoridades viram isto como uma versão de Cuba e estavam determinadas a impedi-la.

Assim, em 1968, os militares enviaram helicópteros para destruir os restantes postos avançados, a fim de impedir o aparecimento de mais principados. Mais uma vez, Roy e a sua família encararam a abordagem como uma potencial ameaça à sua subsistência.

Num episódio que acabaria por mudar para sempre a história do principado, dois  funcionários britânicos faziam manutenção numa bóia perto do principado quando, Michael, filho de Roy, os atingiu com tiros de pistola. Em resposta, o governo britânico apresentou queixa contra Michael, mas o tribunal não decidiu como as autoridades antecipavam. Uma vez que as ações ocorreram fora da jurisdição britânica, estas eram impunes por lei.

Este era o estímulo que faltava para que os seus proprietários declarassem independência.

ZAP //



Hong Kong oferece meio milhão de bilhetes de avião

Hong Kong anunciou esta quinta-feira que vai oferecer meio milhão de bilhetes de avião para atrair turistas e empresários de todo o mundo, no âmbito da campanha “Hello Hong Kong”.

“Hong Kong está agora perfeitamente ligada ao continente chinês e a todo o mundo internacional. E não haverá isolamento, nem quarentena”, disse o chefe do Governo, na cerimónia de apresentação da campanha.

“Este é o momento perfeito para turistas, viajantes de negócios e investidores, de perto e de longe, virem dizer ‘Olá, Hong Kong'”, acrescentou John Lee, lembrando que os visitantes também vão poder desfrutar de ofertas e vales especiais, entre outros incentivos.

Os bilhetes serão distribuídos pelas companhias aéreas domésticas Cathay Pacific, HK Express e Hong Kong Airlines. A oferta vai começar no dia 1 de março e vai prolongar-se pelos seis meses seguintes.

As companhias aéreas vão distribuir os bilhetes de avião em fases e vão lançar vários eventos promocionais. Mais 80.000 bilhetes serão distribuídos aos residentes de Hong Kong no verão.

“Podemos esperar que a economia seja definitivamente melhor este ano com o número de viajantes e a capacidade de carga em alta”, disse o secretário financeiro, Paul Chan Mo-po, em conferência de imprensa, citado pelo jornal de Hong Kong The Standard.

ZAP // Lusa



Melhores casinos para visitar na época baixa em Portugal

A época baixa de turismo em Portugal abre sempre as portas pela procura por contextos e diversões diferentes. Os casinos são, na verdade, uma porta aberta para as pessoas que procuram diversão na época baixa do ano.

O grupo Solverde é um dos grupos onde aposta claramente no país, tendo diversos casinos espalhados pelo país, estando aberto em qualquer época, assim como toda a sua concorrência.

Os 5 melhores casinos para visitar em Portugal

Em Portugal a época baixa é sempre sinónimo de menos diversidade para quem procura diversão. Sabemos que existem muitas opções de casino online, mas há quem prefira o presencial.

Este é uma das apostas claras de quem reside no centro do país. Situado em Lisboa, mais sensivelmente no Estoril, é um dos casinos mais reconhecidos em Portugal, no mercado há vários e longos anos.

Um local que é bastante procurado na época baixa no país para apostas, proporcionando um local calmo e com diversidade nos jogos que oferece aos visitantes.

Além disso, é um estabelecimento que tem disponível áreas de lazer, seja restaurante, café ou até mesmo um parque exterior bastante interessante e relaxante.

Ainda que haja menos diversidade no norte de Portugal, a verdade é que é na Póvoa de Varzim que se encontra um casino bastante completo, podendo assim usufruir e divertir-se com as suas apostas.

amaianos / Wikipedia

Casino da Póvoa de Varzim

Um local bastante calmo e carismático, situado no centro da cidade, com várias opções de jogos, local para torneios e ainda vários pontos onde se pode comer e beber, espalhado por um local bastante seguro e com qualidade garantida.

Quem viaja até ao Algarve ou sul do país sabe, de antemão, que as apostas nesta cidade são especificamente no verão, onde as praias e gastronomia são atrações. Contudo, o casino, localizado em Vilamoura, com bastante requinte, é um dos locais mais procurados na época baixa.

Na verdade, um local que é mais do que apenas um casino. Encontra jogos de fortuna ou azar, apostas em diversos jogos, mas também um restaurante de requinte e uma zona de espetáculos, sendo um local calmo para as famílias e não só para os apostadores.

Vitor Oliveira / Wikipedia

Casino de Vilamoura

Este foi o primeiro casino a abrir em Portugal, abrindo assim as mãos para as apostas nesta indústria. Desde 1904 que está em pé um dos casinos mais carismáticos do país.

Uma estrutura muito interessante e que faz relembrar momentos de história. É um dos locais mais populares da Figueira da Foz, perto da cidade do Porto.

A sua bonita arquitetura é um ponto de atração, mas a diversidade dos seus jogos coloca o casino com mais interesse. No interior da mesma, além dos famosos jogos de fortuna ou azar, pode desfrutar de um excelente restaurante, sendo prato principal da passagem pelo casino Figueira.

69joehawkins / Wikipedia

Casino da Figueira da Foz

Não podia faltar um casino na capital de Portugal para apostas. O Casino Lisboa faz parte de um grupo bastante reconhecido, sendo um dos 19 casinos da Stanley Ho. Situado no Parque das Nações, o casino não era uma atração para os residentes, mas sim para os turistas, por conta de um investimento que foi, na altura, ajudado pela Câmara Municipal.

Contudo, é um dos locais com mais apostas na época baixa na cidade, com uma construção muito interessante e um serviço de entretenimento acima da média.

Com mais de mil máquinas de jogo, 20 mesas de póquer, roleta e blackjack, este é um dos locais favoritos para quem procura realizar apostas neste tipo de jogos.

Outra opção na procura por casinos em Portugal

Ainda assim, com diversidade no país, vale salientar que os casinos online têm um crescimento muito notório em Portugal. A indústria cresce gradualmente, assim como o número de apostadores. Assim sendo, poderá encontrar mais informação através dos Mister Casinos.

aeiou //



Zeus: a Ascensão ao Olimpo, os Poderosos Filhos, os seus Adoradores e as suas Obras de Arte

É inegável que Zeus é uma das figuras divinas mais importantes da cultura humana. Mais do que um deus da antiguidade, ele mostrou-se um personagem interessante para várias obras. 

Dessa forma, vamos falar sobre como chegou ao poder, quem são os seus famosos descendentes, como era idolatrado e as obras de arte mais famosas com ele.

Da Caverna Para o Trono

De acordo com o site gpa.pt, a origem de Zeus é conhecida por muitos. Filho mais novo de Cronos, rei dos titãs, foi o único que não foi engolido pelo pai, tendo sido criado numa caverna. As histórias sobre a sua infância variam muito, com alguns relatos que dizem ter sido criado pela avó, cabras, ninfas, etc.

De qualquer forma, o que importa é que o deus dos trovões chegou à idade adulta com uma força descomunal. Armando-se com um escudo mágico (chamado de “Égide”), ele foi em busca de vingança e da libertação dos seus irmãos.

Assim, deu ao seu pai uma poção mágica que o fez vomitar cada um dos filhos, já crescidos. Alguns ainda contam que não houve poção: Zeus teria aberto o ventre do pai com uma espada.

Com isso, os seus irmãos juntaram-se a ele e subjugaram o tirano Cronos. Junto deles, lutaram os gigantes, os ciclopes e os hecatonquiros, seres que haviam sido aprisionados pelo titã.

Após a batalha, Zeus recebeu o trovão e o raio dos seus companheiros ciclopes. Mas, com os titãs expulsos do poder, quem governaria a existência e a humanidade?

Os irmãos Zeus, Poseidon e Hades juntaram-se num acordo. Poseidon ficou com os mares, sendo o rei das águas. Hades recebeu o controlo da terra dos mortos, também conhecido como mundo inferior, para onde toda a alma vai após à morte.

E Zeus? Ele ficou com o céu, mas não só isso. Ele se tornou o rei dos deuses, o mais poderoso de entre os olimpianos. Com isso, tornava-se o ser mais forte do universo, acima até mesmo do seu pai.

Os Filhos de Zeus

Podíamos contar uma linda história de amor e fidelidade envolvendo Zeus e a sua esposa, Hera. Os dois tiveram três filhos:

  • Ares, o deus da guerra grego;
  • Hebe, a deusa da juventude;
  • Hefesto, o deus do fogo, da metalurgia, escultura e outras tecnologias avançadas para a época.

Uma família feliz, certo? Na verdade, não. Zeus podia ser poderoso, benevolente e um bom rei, mas não era um esposo fiel. No decorrer da sua história, teve diversos casos fora do casamento, geralmente com o uso do seu poder de mudar de forma.

A tática do deus era curiosa: ao olhar para os mortais, uma vez ou outra se apaixonava por uma mulher. Assim, descia para a terra e tomava a forma do seu marido. Após engravidá-la, voltava para o Olimpo e vivia outras aventuras. Disso, nasceram:

  • Herácles, ou Hércules;
  • Arcas;
  • Perseu;
  • Tício;
  • Helena de Troia;
  • Dezenas de outros.

As crianças foram personagens de alguns dos mitos gregos mais famosos. Aliás, sofriam bastante com a ira de Hera, que sofria com os casos extraconjugais do esposo.

Agora, a mais famosa filha de Zeus não foi fruto do seu casamento com Hera e nem de casos por fora. Atena, a deusa da sabedoria, da justiça, da estratégia e protetora dos homens.

Ela nasceu da cabeça do seu pai, já armada e pronta para a batalha. Dizem que, por conta disso, a deusa nunca perdeu uma batalha, nunca teve um amante e nunca foi derrotada em guerras, até mesmo quando lutou contra o seu irmão Ares.

O Culto a Zeus

Zeus era um dos deuses mais cultuados do mundo antigo. Alguns relatam que já era adorado antes mesmo da Grécia se desenvolver e da cultura grega surgir de forma semelhante ao que vemos hoje.

A cidade que mais o cultuava era Olímpia, onde foi criado um festival em sua homenagem. Foi nesse festival que surgiram os jogos olímpicos, com o objetivo de mostrar o que havia de melhor entre os humanos para os reis dos deuses.

Fora da Grécia, foi incorporado a mitologia romana como Júpiter, sendo um dos principais no panteão romano. Ainda, alguns indicam que o deus Tinia, da civilização Etrusca, era uma denominação alternativa para Zeus.

Também, é possível ver a sua influência no deus egípcio Amom, que comandava os ventos e os céus, e no deus indiano Indra.

J. Paul Getty Museum / Wikipedia

“O Rapto de Europa”, Rembrandt, 1632

Zeus na História da Arte

Desde os gregos, a arte sempre usou os mitos como inspiração. Com o seu papel como rei, Zeus protagonizou peças teatrais, pinturas e estátuas na antiguidade, idade média, modernidade e na era contemporânea.

As obras mais famosas com Zeus são:

  • O rapto de Europa, pintada por Rembrandt em 1632;
  • Leda, pintada por Leonardo da Vinci em 1510;
  • Júpiter e Semele, pintada por Gustave Moreau em 1895.

aeiou //



Há um hotel onde pode dormir com a cabeça num país e as pernas noutro

Hotel L'Arbézie

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“De uma divisão a outra e até de um degrau a outro, irá da França à Suíça sem perceber”. É assim que o Hotel L´Arbézie se apresenta aos seus visitantes como um espaço único, uma vez que está mesmo no traço de fronteira entre aqueles dois países. E tudo começou com a manha de um contrabandista.

Construído no Século XIX, o Hotel L´Arbézie tem o típico estilo alpino de tantos outros estabelecimentos procurados por turistas adeptos dos desportos de inverno nas montanhas da Suíça. Mas a sua história é inigualável!

Este hotel único fica situado mesmo em cima da fronteira entre a França e a Suíça, no “coração” do Parque Natural do Haut-Jura e Vaudois, a cerca de duas horas de carro da cidade francesa de Lyon, e próximo do Lago Léman, o maior da Europa ocidental, que banha Genebra, a capital suíça.

Mas “de uma divisão a outra e até de um degrau a outro, irá da França à Suíça sem perceber“, nota-se no site oficial do hotel, sublinhando-se os “quartos pitorescos muito confortáveis”.

Tem também um restaurante com “cozinha de montanha, simples e saborosa, onde a França e a Suíça se unem, por vezes, no prato“, nota-se ainda.

Mas o que distingue, afinal, este hotel dos demais? É essa história que lhe vamos contar…

Hotel L'Arbézie

Contrabando originou hotel único no mundo

Tudo começou com um tal de Ponthus que, em Dezembro de 1862, foi directamente afectado pelas novas fronteiras redesenhadas por Napoleão III de França no âmbito do Tratado de Drappes.

A nova fronteira entre França e Suíça atingiu a propriedade de Ponthus que decidiu construir o seu negócio mesmo em cima do traço divisório. Uma ideia que tinha más intenções por trás, uma vez que se dedicava ao contrabando – seria, portanto, uma forma de fugir às autoridades dos dois países.

Assim, entre a proposta de Napoleão III e a consumação das novas fronteiras, o que ocorreu em 1863, construiu uma loja no lado suíço e um bar no lado francês, como se relata no site do L´Arbézie.

Foram os descedentes de Ponthus que, mais tarde, transformaram o espaço no Hotel Franco-Suíço.

“Quartel” da resistência contra os nazis

Durante a Segunda Guerra Mundial, o hotel era a divisória entre a zona ocupada pelos alemães e a zona livre. Nessse período, dada essa situação particular, tornou-se num “quartel” da resistência contra os nazis, ajudando a esconder judeus, fugitivos e até pilotos ingleses.

Após a guerra, os donos do estabelecimento foram recompensados pelo General De Gaulle pelos actos de bravura nesse período.

Foi também depois desse conflito mundial que as autoridades suíças e francesas chegaram a “um acordo” – “o hotel será considerado suíço pelos franceses e francês pelos suíços“, como se relata no site oficial do estabelecimento.

A “situação inédita” levou o então dono, Max Arbez, a proclamar, com sentido de humor, o Principado de Arbézie em 1958. E Max até dotou a sua “micro-nação” com uma bandeira própria em formato triangular, tal como a propriedade, e com um brasão.

Em 1962, o local foi palco das negociações que puseram fim à guerra da Argélia, com a posterior assinatura dos Acordos de Evian.

Conta-se no site do Arbézie que foi lá que se realizaram “as preliminares” daquele tratado, com as autoridades francesas a negociarem com representantes da Frente de Libertação Nacional da Argélia que chegavam ao local vindos de Vaud, na Suíça.

Para lá de toda esta história, e da curiosidade de poder passar fronteiras sem sair do quarto, o Hotel L´Arbézie tem até preços acessíveis – pelo menos, para o bolso de alguns.

Um quarto para uma ou duas pessoas custa a partir de 89 euros. Para três pessoas os preços começam nos 109 euros e para uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças, começam nos 129 euros.

Em regime de meia-pensão, os valores começam nos 124 euros por pessoa, ou nos 169 euros por duas pessoas.

Susana Valente, ZAP //



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