Domingo, Junho 8, 2025
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Portugal eleito destino preferido pelo European Best Destinations

Portugal é considerado o melhor país da Europa a visitar em 2021 pelos utilizadores do site European Best Destinations, que destacam Braga, Porto, as praias de Cascais e do Algarve, a Madeira e os Açores como locais imperdíveis.

Num comunicado divulgado, esta quarta-feira, pelo Turismo de Portugal, a entidade considera que esta distinção “consolida a posição do país como destino de excelência, mantendo-se no topo das preferências dos turistas”.

Segundo os utilizadores do site, que é visitado por mais de seis milhões de viajantes por ano, Portugal distingue-se pela beleza natural, gastronomia, praias e pela história rica em tradição.

De acordo com o European Best Destinations, a viagem a Portugal não fica completa sem uma visita a Braga (eleita o ‘Melhor Destino Europeu’ de 2021 por este site), ao Porto e ao seu património histórico classificado pela UNESCO, às praias de Cascais e do Algarve (“ideais para recarregar baterias ao sol”) e, para os apreciadores de turismo de natureza, aos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

Citado no comunicado, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, salienta que, “mais do que um destino, Portugal é uma experiência que impacta o turista”.

“Porque o nosso país tem de tudo, para todos. De norte a sul, interior ou litoral e ilhas, quem nos visita quer regressar. E este ranking mostra-nos que, apesar de tudo o que aconteceu nos últimos meses, os turistas não esquecem Portugal e estão ansiosos por voltar. E nós cá estaremos, como sempre, para os receber bem e em segurança”, afirma.

No ranking dos melhores países para visitar em 2021 da European Best Destinations, elaborado com base nos dados de tráfego e de pesquisas dos últimos meses, França surge no segundo lugar, seguida da Grécia (3.º lugar), Itália (4.º lugar) e Croácia (5.º lugar).

Lusa //



O hotel mais antigo do mundo é da mesma família há mais de 1.300 anos

O hotel Nishiyama Onsen Keiunkan, no Japão, foi fundado em 705 e recebe hóspedes há mais de 1.300 anos. A pousada de águas termais é administrada pela mesma família há 52 gerações.

A pousada de 37 quartos fica no sopé das Montanhas Akaishi, também conhecidas como Alpes do Sul do Japão, a aproximadamente 140 quilómetros do Monte Fuji, de acordo com o Interesting Engineering. Desde que abriu as suas portas, há 1.316 anos, toda a água quente vem diretamente das fontes locais de Hakuho.

Graças à sua proximidade às fontes termais, o hotel, chamado onsen – uma fonte termal ou uma casa de hóspedes construída em torno de fontes termais – possui banhos termais de origem natural em cada quarto de hóspedes, bem como banhos termais públicos para os hóspedes nas principais áreas da pousada.

A utilização de fontes termais está associada a uma série de benefícios para a saúde, o que explica por que pessoas de todo o mundo procuram regularmente fontes de água mineral quente.

No Japão, até os animais gostam de fontes termais. Os macacos japoneses que vivem no parque de macacos Jigokudani são famosos por tomar banho nas fontes termais próximas.

À medida que a água aquecida no subsolo se infiltra pelas camadas de rocha no seu caminho para a superfície, pode acumular muitos minerais diferentes, que se dissolvem nas águas. De cálcio e magnésio a sódio e sulfato, há muito que se acredita que estas fontes minerais oferecem propriedades curativas.

Desde que Fujiwara Mahito construiu a pousada, esta passou por uma série de remodelações, uma delas em 1997. Mesmo assim, a pousada manteve o seu estilo arquitetónico tradicional onsen e apresenta elementos de estilo washitsu com tatames e arte e móveis japoneses clássicos em todos os quartos e instalações.

Este estilo inclui muita madeira. Com altos níveis de humidade, tufões frequentes e muitos terramotos, a madeira era tradicionalmente preferencial quando comparada a outros materiais como a pedra, mesmo para grandes edifícios. É um recurso disponível, oferece mais ventilação, é mais flexível e pode ser mais durável nessas condições.

Combinando esses materiais naturais com o estilo de arquitetura tipicamente minimalista japonesa, a natureza e a sustentabilidade estão interligadas para criar uma atmosfera relaxante.

Os telhados, além de agradáveis ​​à vista, são também projetados para proteger as janelas da chuva.

Em 2011, o Guinness World Records reconheceu o hotel como o mais antigo do mundo. O Japão também possui o segundo hotel mais antigo do mundo, o Hōshi Ryokan.

Maria Campos, ZAP //



Europa prepara “com urgência” passaportes verdes, que serão alargados a países terceiros

A Europa está a preparar “com urgência” os passaportes verdes de viagens até junho. Estes deverão ser alargados a países terceiros do espaço Schengen. 

O eurodeputado socialista espanhol Fernando Aguilar defendeu esta segunda-feira que o certificado verde digital, proposto pela Comissão Europeia, deve ser um “incentivo” à circulação e não uma discriminação “negativa”, devendo estabelecer-se um “prazo” para o uso do mesmo.

Intervindo num ‘webinar’ para jornalistas sobre o livre-trânsito digital, o eurodeputado, presidente da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos (LIBE) do Parlamento Europeu, começou por frisar ser necessária “confiança” para “restaurar a livre circulação de pessoas na União Europeia” (UE).

Fernando Aguilar ressalvou, no entanto, estar preocupado com a “proteção de todos os direitos fundamentais que potencialmente poderão ser afetados por esta iniciativa, particularmente a confidencialidade dos dados, a privacidade e a consistência da regulação”.

Isto “significa que o consentimento deve ser a base para o tratamento de dados pelas autoridades nacionais“, defendeu o socialista, acrescentando que “não devem ser centralizados” e que “serão guardados pelo país de origem do cidadão e não pelo país de destino”.

O eurodeputado apontou por outro lado a necessidade da definição de um “prazo” para o uso do certificado, que “só deverá ser usado durante a situação de emergência sanitária declarada pela Organização Mundial de Saúde” (OMS).

Nesse sentido, reforçou que este instrumento “deve ser um incentivo e não uma discriminação negativa àqueles que não tiveram acesso seja a vacinação, seja a certificados de imunização porque já tiveram covid-19″.

Segundo o socialista, é a “fragmentação” que leva à discriminação “no que toca a impor medidas de emergência como a quarentena” e, por isso, é necessário “assegurar que [o certificado] é consistente em todos os Estados-membros”.

Concordando com o socialista, a eurodeputada social-democrata Cláudia Monteiro de Aguiar defendeu que o certificado “não pode ser discriminatório”, pois, mesmo que “as pessoas viajem por lazer ou em trabalho, [ele] pretende indicar se as pessoas já foram vacinadas contra a covid-19, se foram submetidas a teste ou se já estiveram infetadas”.

O certificado deve servir para “facilitar, de uma forma segura”, a livre circulação dos cidadãos da UE durante a pandemia, e esse deve ser o seu “único propósito”, sublinhou a eurodeputada.

É nesse sentido que a parlamentar europeia considera “positiva” a proposta da Comissão, enquanto “resposta de coordenação ao nível europeu”.

“No início da pandemia, tivemos várias medidas diferentes e descoordenadas entre os vários países da UE. Agora, o objetivo é tentar ter uma resposta coordenada“, argumentou.

A eurodeputada, que foi autora do relatório sobre turismo aprovado na passada semana pelo Parlamento Europeu, apontou esta medida como “muito positiva” também para países como Portugal e regiões insulares como a Madeira, tendo em conta o “forte impacto” causado pela pandemia no setor do turismo a nível nacional.

A social-democrata garantiu ainda que as três instituições europeias estão a trabalhar “o mais rápido possível” para a aprovação do certificado, que “precisa de ser flexível, tendo em conta que as regras poderão ter de mudar, dependendo da evolução da situação pandémica” em cada país.

Ao mesmo tempo, Cláudia Monteiro de Aguiar referiu que o Parlamento Europeu questionou a Comissão e o Conselho sobre “quando seria possível ter a interoperabilidade [do certificado] entre diferentes zonas de transporte”, o que deveria ser “muito concreto”.

“Este certificado é apenas um elemento do conjunto de medidas [propostas pela Comissão Europeia] para combater esta pandemia e restaurar a economia. O objetivo principal para os 27 Estados-membros é que, de uma maneira coordenada, aceleremos o processo de vacinação”, concluiu.

Proposto pela Comissão Europeia, o certificado verde digital deve constituir um livre-trânsito, semelhante a um cartão de embarque para viagens, disponível em formato digital e/ou papel, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos, e disponibilizado gratuitamente, na língua nacional do cidadão e em inglês.

Fernando Aguilar e Cláudia Monteiro de Aguiar participaram esta segunda-feira num ‘webinar’ para jornalistas, intitulado “Certificado Digital Verde: passaporte para normalidade?”, organizado pelo Parlamento Europeu em Portugal e no qual participou também a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e a diretora-geral da Justiça e Consumidores da Comissão Europeia, Salla Saastamoinen.

Os passaportes verdes deverão ser usados também por cidadãos de países terceiros do espaço Schengen.

“Portugal vai aprovar esta proposta de regulação e trabalhamos muito com a Comissão para ter uma resposta rápida, que vai ter efeitos massivos no ecossistema do turismo mas também em outros sectores”, disse Rita Marques, citada pelo semanário Expresso.

“A razão de ser deste passe verde europeu é a de garantir que as pessoas depois de entrarem num país não precisem de fazer quarentena, auto-isolamento ou outro tipo de teste”, especificou Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, lembrando que, até haver o certificado europeu, em junho, “vários países, incluindo Portugal, já têm soluções e requisitos para quem quer viajar e passar as suas fronteiras e até junho continuaremos com esses procedimentos”.

ZAP // Lusa



Na Tailândia, turistas vão poder passar a quarentena a bordo de um iate

Os turistas que quiserem visitar a Tailândia vão poder passar a quarentena obrigatória de duas semanas a bordo de um iate, como parte de uma proposta do Governo para relançar o turismo do país.

O programa foi anunciado, esta segunda-feira, pela Agência de Promoção da Economia Digital do Governo tailandês (DEPA), juntamente com alguns parceiros, como o grupo de telecomunicações do país Advanced Info Service, conta o jornal japonês Nikkei.

Os visitantes com um teste PCR negativo poderão passar a quarentena obrigatória de duas semanas a bordo de um iate ou de um pequeno navio de cruzeiro na ilha de Phuket, um dos principais destinos turísticos deste país asiático e que foi muito atingido pela pandemia.

Os participantes terão de usar uma pulseira inteligente que não só monitoriza os sinais vitais, incluindo temperatura e pressão arterial, como também rastreia a localização do utilizador via GPS. O dispositivo consegue transmitir informações até no mar, num raio de 10 quilómetros, acrescenta o mesmo jornal.

Esta iniciativa chega poucas semanas depois de uma outra, também promovida pelo Governo tailandês, que dá aos turistas a possibilidade de passarem a quarentena num resort com campo de golfe.

Neste caso, se o visitante apresentar um teste negativo à covid-19, depois de três dias confinado num quarto, poderá desfrutar do resto da quarentena nas instalações desse hotel a praticar a modalidade. Os pacotes estão à venda a partir de 90 mil baht, cerca de 2500 euros.

A Tailândia proibiu a entrada de turistas estrangeiros em março de 2020 para conter a propagação do novo coronavírus e começou, em outubro, a reabrir de forma gradual, uma vez que este é um setor crucial para a sua economia.

Já em janeiro deste ano, a Autoridade de Turismo (TAT) lançou um programa especial, batizado de “Single Journey”, que oferece pacotes turísticos criados com o objetivo de ajudar os solteiros a encontrar uma companhia durante a viagem.

ZAP //



Itália vai lançar comboios “covid-free” para não deixar morrer o turismo

A industria do turismo está a lutar arduamente contra a pandemia. Agora, chega de Itália uma novidade: comboios covid-free.

A principal operadora ferroviária de Itália, a Ferrovie dello Stato Italiane, anunciou os planos para a criação de comboios covid-free, incluindo para os principais destinos turísticos do país já neste verão.

Segundo a CEO da empresa, Gianfranco Battisti, tanto os passageiros como os trabalhadores serão testados para a covid-19 antes do embarque. Para isso, salienta a CNN, os passageiros deverão chegar à estação ferroviária uma hora antes da partida.

“Vamos lançar um comboio covid-free no início de abril”, disse Battisti. “Escolhemos a rota Roma-Milão para a fase inicial de testes. Depois, vamos implementá-lo para outros destinos turísticos durante o verão”, como Veneza, Florença e Nápoles.

“Será uma oportunidade única que permitirá que as pessoas visitem destinos como Veneza e Florença”, acrescentou a responsável, adiantando que a empresa está a trabalhar com a Cruz Vermelha e a Proteção Civil Italiana nos testes.

Esta é a primeira iniciativa deste género implementada no continente europeu e visa a retoma das viagens um ano depois do início da pandemia. Antes da chegada devastadora da covid-19 ao país, o setor do turismo representava 14% do PIB italiano, mas a pandemia prejudicou o setor, que é vital para a terceira economia da zona do euro.

Atualmente, os comboios italianos só operam com 50% da sua lotação. Os passageiros devem usar máscaras e, em comboios de alta velocidade, devem sentar-se nos assentos atribuídos.

O anúncio de Battisti foi feito durante uma apresentação, em Roma, do “treno sanitario”, ou “comboio da saúde”, – um hospital móvel, com oito carruagens, desenhado para cuidar dos pacientes que necessitam de ser transportados entre as regiões. Foi desenvolvido enquanto a Itália luta contra uma terceira onda de covid-19.

Liliana Malainho, ZAP //



Esta pequena caravana (em forma de lágrima) foi pensada para ser rebocada por bicicletas

(cv)

Uma empresa alemã criou pequenas caravanas pensadas para serem rebocadas por bicicletas e assim facilitar a vida dos ciclistas. Em forma de lágrima, a caravana é feita de compostos leve.

Fundada em 1995, a ModyPlast, com sede em Rösrath, na Alemanha, é especializada em componentes compostos para carros de corrida. No entanto, em 2020, viu a sua produção diminuir devido à crise derivada da pandemia de covid-19, por isso tentou inovar.

Foi assim que surgiu a ideia de criar uma caravana compacta que deverá ser rebocada por bicicleta, diz o New Atlas.

Na composição do modelo, a empresa utiliza a resistência estrutural do design composto para eliminar a necessidade de um chassis de metal ou quadro interno, reduzindo assim o peso para facilitar o reboque da bicicleta.

Cada reboque é cortado e moldado em forma de lágrima com uma linha do telhado que pode cair acentuadamente. Dada a ausência de um chassis de metal, a barra de reboque e o eixo são aparafusados diretamente a inserções de alumínio no piso.

A empresa criou três modelos diferentes, mas todos foram projetados para se mover a 25 km / h – o limite de velocidade da União Europeia para bicicletas Pedelec. Todos os veículos incluem luzes LED externas e refletores para visibilidade noturna.

No seu interior, cada caravana tem um interior estreito, mas que fornece largura suficiente para o utilizador dormir. A Mody oferece uma cozinha opcional dobrável, bem como instrumentos de refrigeração.

A caravana inclui um respirador no teto, ventilação na porta, luz LED interna, painéis de parede de tecido, apoios de perna de canto inferior e uma janela. Possui ainda um painel solar no telhado, uma estação de energia e um toldo externo. A ModyPlast também está a trabalhar em opções adicionais, como é o caso de uma proteção antiderrapante.

Os reboques são capazes de carregar 50 kg quando estão em andamento e suportam até 190 kg quando estão parados no acampamento, com as pernas de apoio instaladas em solo nivelado.

Os preços dos modelos podem variar entre 4.999 e 6.999 euros.

Ana Isabel Moura, ZAP //



Há um parque de diversões onde as crianças brincam com equipamentos de construção reais

Retroescavadoras, tratores e veículos todo-o-terreno. Nos Estados Unidos, há uma parque temático que permite que as crianças brinquem com equipamentos de construção reais.

De acordo com o The Drive, na Nova Jérsia, nos Estados Unidos, há um parque de diversões que permite que crianças pilotem diversos tipos de máquinas de construção e demolição, como retroescavadoras gigantes.

No Diggerland USA, crianças com pelo menos 1,06 metros podem operar retroescavadoras JCB 8030/8029 sozinhas no parque. Embora não sejam as maiores máquinas, pesam mais de 3.175 quilogramas e são movidas por um motor a diesel de 26,8 cavalos.

Crianças um pouco mais altas podem pilotar retroescadavadoras JCB de 47,9 HP.

Tal como em qualquer outro parque temático, as crianças são supervisionadas por funcionários.

Se a criança foi um pouco mais baixo e não atender aos requisitos de altura, pode conduzir o Mahindra Roxor, um veículo utilitário todo-o-terreno, no local lado a lado, desde que tenham 1,01 metros de altura. Isso ajuda os iniciantes a aprender à medida que avançam para UTVs Kubota maiores, bem como para tratores agrícolas.

Além das máquinas de construção, o parque temático Diggerland possui carrosséis, viagens de comboio, montanhas-russas e máquinas mais pequenas que podem ser desfrutadas por todos os membros da família.

Há uma mistura de equipamentos reais para os mais jovens operarem, mas também existem ainda mais opções para os adultos que tenham a necessidade de esmagar, levantar, cavar e destruir qualquer coisa e que decidam deixar os filhos em casa.

Para visitar o parque, estão disponíveis bilhetes individuais e os pacotes de grupo começam em 895 dólares (equivalente a 752 euros) para cinco pessoas durante três horas. Para levar 10 convidados, o preço sobre para os 1.295 dólares (1.088 euros). Por 395 dólares extra (331 euros), é possível ter a experiência de esmagar um carro.

A rede de parques Diggerland foi idealizada por Hugh Edeleanu, presidente da HE Services, a maior fornecedor de máquinas de escavação na Europa. Hugh teve a ideia de criar o paeque durante um passeio com a sua família num dos seus empreendimentos. Nesse dia, as crianças ficaram fascinadas com todo as máquinas e disseram que queriam sentar-se e brincar nas retroescavadoras.

O Diggerland Kent, o primeiro parque da empresa, foi inaugurado em abril de 2000, sendo um sucesso imediato que atraiu mais de 20 mil visitantes só no primeiro ano de funcionamento.

Há cinco parques – quatro no Reino Unido e um nos Estados Unidos – e cada um deles oferece mais de 20 atrações diferentes e mais de 100 máquinas, sendo que novos brinquedos e veículos são apresentados aos visitantes do parque todos os anos.

O Diggerland USA vai reabrir em 13 de março depois de ter estado encerrado devido à pandemia de covid-19.

Maria Campos, ZAP //



A pandemia ainda não deu tréguas, mas Itália já tem forma de revolucionar o turismo

Itália é um dos países mais procurados da Europa pelos turistas. Contudo, o excesso de visitantes em algumas cidades pode tornar a experiência menos agradável, por isso surgiu uma ideia que pode revolucionar o turismo no país.

Antes da pandemia de covid-19, Florença estava a lutar contra o excesso de turismo. A Galeria Uffizi – um dos museus mais conhecidos do mundo – era dos locais que mais visitantes recebia.

Nos meses mais movimentados, o museu chegava a receber cerca de 12 mil visitantes por dia. Na maior parte das vezes os turistas vão até ao local histórico para poderem ver grandes obras de arte, como é o caso da Sagrada Família de Michelangelo.

Porém, conseguir entrar no museu não é uma tarefa fácil. Todos os dias, os turistas encontram grandes filas de espera e a experiência cultural que os visitantes tanto desejam pode tornar-se num verdadeiro tormento.

Para além das filas intermináveis, a direção do museu disse à CNN que muitos visitantes tinham alguns comportamentos menos próprios dentro do local e, como tal, tiveram que instituir uma campanha de bom comportamento.

No entanto, a pandemia fez destes problemas questões não prioritárias. Ainda assim, com a esperança de uma recuperação do turismo já no próximo verão, o diretor da Galeria Uffizi está a desenvolver um plano para ter certeza de que as coisas não vão voltar a ser como no passado.

Interior da Galeria Uffizi, Itália

Com a necessidade de dispersar os turistas da região, e sobretudo do famoso museu, surgiu o projeto Uffizi Diffusi. Este é uma reconstrução do conceito de “hotel disperso”, no qual “quartos” individuais estão localizados em diferentes casas de uma aldeia.

Neste projeto, as obras de arte de Uffizi serão exibidas na região da Toscana, transformando a zona num grande museu “disperso”. Para já, as cidades e as vilas ainda estão a nomear edifícios que podem vir a tornar-se espaços de exposição.

O diretor da Uffizi, Eike Schmidt, disse à CNN que a ideia surgiu durante o confinamento de 2020, por isso passou a maior parte do tempo a trabalhar em potenciais locais e a analisar combinações de obras de arte.

O objetivo é “criar um turismo diferente”, referiu, acrescentando que, para a região, vai “alicerçar a cultura ao quotidiano das pessoas”.

Schmidt considera que “a arte não pode sobreviver apenas com grandes galerias. Precisamos de múltiplos espaços de exposições em toda a região – especialmente nos lugares onde a própria arte nasceu”, frisou.

Não é a primeira vez que o diretor “empresta” obras de arte do museu a outras cidades. Em 2019, o responsável enviou uma pintura de Leonardo da Vinci para a cidade natal do artista, no 500.º aniversário de sua morte.

Os detalhes do novo projeto Uffizi Diffusi ainda estão guardados, mas Schmidt avança que deverão existir “pelo menos 60, talvez até 100 espaços de exposição” em toda a Toscana.

O projeto Uffizi Diffusi visa enviar a arte de volta para o lugar de onde veio, ligando as pessoas diretamente à sua herança, refere o CNN.

A primeira fase do projeto deverá começar no próximo verão, mas para já o país ainda está a lutar contra a subida diária de novos casos de covid-19.

Ana Isabel Moura, ZAP //



China lança certificado digital de vacinação para viajar

A China lançou esta terça-feira uma aplicação móvel que permite aos seus cidadãos mostrar além-fronteiras os certificados de vacinação anti-covid e os resultados dos testes ao novo coronavírus.

Trata-se de um mini programa que pode ser aberto através da aplicação móvel WeChat, usada na China como serviço de mensagens instantâneas e carteira digital. Os utilizadores devem indicar o país que pretendem visitar ou a partir de onde retornam.

O programa, denominado “Código de Saúde contra a Epidemia, versão internacional”, ainda não permite a visualização dos resultados da vacinação e está restrito aos cidadãos chineses.

No domingo, o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, anunciou que o país asiático vai emitir certificados de saúde para viajantes internacionais, com o objetivo de “facilitar o trânsito seguro e ordenado”.

No entanto, não se sabe que países ou territórios vão aceitar este novo certificado digital ou se há alguma negociação em curso com outros governos.

O epidemiologista-chefe do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da China, Wu Zunyou, disse que, caso a China não registe infeções e os Estados Unidos atinjam uma taxa de vacinação de 90%, os dois países poderão retomar as viagens entre si.

A China fechou as suas fronteiras a 28 de março do ano passado, mesmo para muitos estrangeiros que têm autorização de residência no país, à medida que a covid-19 se alastrou pelo mundo.

Atualmente, todos os visitantes que viajam para a China devem passar por rigorosas medidas de prevenção contra o vírus.

As regras incluem um teste de deteção do coronavírus no país de origem, antes de embarcar no avião, e outro logo à chegada. O recém-chegado tem ainda de cumprir um período de quarentena de pelo menos 14 dias num local designado.

ZAP // Lusa



Portugal eleito como um dos destinos preferidos “pós-covid”

A Condé Nast Johansens realizou um estudo onde prevê como serão os hábitos dos viajantes depois da pandemia da Covid-19. Portugal é indicado como um dos destinos que terá mais afluência.

A pandemia da Covid-19 colocou muitos planos em pausa, principalmente para os viajantes que já tinham os destinos escolhidos, as férias marcadas e os bilhetes comprados. Após ter vivido anos promissores, o sector do turismo foi dos mais afetados com os decretos de estado de emergência e confinamentos, tendo assistido a um decréscimo acentuado em termos económicos.

No entanto, já se consegue ver alguma luz ao fundo do túnel. Especialmente depois da administração das primeiras vacinas e por alguns países da Europa se prepararem para desconfinar. Entre as melhorias nesta área, o turismo português poderá receber destaque e ser um dos melhores posicionados.

Isso é o que aponta um estudo da Condé Nast Johansens que distingue Portugal como um dos países em que ocorrerá uma melhor recuperação após a pandemia. Na lista de prediletos, Portugal surge como o oitavo destino favorito para mais de 95 mil pessoas que preferem viagens de luxo. O top 3 é liderado pelo Reino Unido, aparecendo Itália e Espanha logo de seguida. Olhando apenas para o continente europeu, Portugal ocupa o sexto lugar.

O ranking de destinos pós-covid preferidos pelos viajantes de luxo é:

  • Reino Unido
  • Itália
  • Espanha
  • França
  • Grécia
  • Estados Unidos da América
  • Caraíbas
  • Portugal

Quando questionados sobre a melhor altura para voltar a viajar, o estudo concluiu que os inquiridos indicam setembro como o mês escolhido, visto que nessa altura a União Europeia já prevê ter concluído a vacinação de 70% da população.

Como as pessoas tiveram de aprender a conviver com este vírus, existe um maior cuidado com a qualidade da higiene dos locais. E isso também se revela neste estudo. É que a maior parte dos participantes mostrou uma grande preocupação com a higiene dos hotéis e com o cumprimento dos protocolos de segurança, sendo que 71% afirmaram exigir que a unidade hoteleira comprove que pratica as normas de higiene locais e de distanciamento social através de uma declaração formal.

Já são vários os países que anunciaram a sua gradual reabertura e medidas para facilitar o retorno do turismo. O governo português já anunciou que vai começar o desconfinamento gradual antes da Páscoa e António Costa prevê a criação de um certificado europeu para viajar até ao verão. Para o primeiro-ministro, “aquilo que está a ser previsto é a existência de um documento que agilize e dispense a realização de quarentenas”.

No caso de Cuba, que está a produzir a vacina Soberana 02, as autoridades já declararam que quem viajar para o país sul-americano poderá ser vacinado contra a Covid-19, sem qualquer vínculo oficial com o país. A única exigência feita é que o visitante cumpra uma quarentena à chegada. Segundo o diretor do Instituto Finlay de Vacinas de Havana, Vicente Verez, “Se tudo correr bem, este ano toda a população cubana será vacinada”. Por isso, não seria nada má ideia fazer uma visita a Cuba.

Por causa do contexto pandémico atual, obter um financiamento para uma viagem até se tornou mais simples. O sector financeiro investiu em formas de oferecer as suas soluções sem que as pessoas tenham de se deslocar a um balcão possibilitando fazer um crédito pessoal online. Assim, os contactos são reduzidos. Além disso, já existem empréstimos específicos para férias com melhores condições para os viajantes.

Espanha admitiu que vai começar a utilizar em maio um passaporte que facilite a circulação de quem está vacinado. França também está a preparar um passe de identificação e vacinação. Já na Grécia, espera-se reabrir o turismo dentro de dois meses, deixando entrar no país qualquer pessoa vacinada, com anticorpos ou com um teste negativo à covid-19.

A China também se prepara para lançar passaportes de vacinação para viagens internacionais. Esse documento vai mostrar o estado de vacinação das pessoas para a Covid-19 e para outros testes relevantes. O certificado estará disponível no programa WeChat e poderá ser apresentado em formato eletrónico ou em papel.

A Itália também se destaca em termos de medidas aplicadas a viagens. Já existem voos internacionais “Covid-free” em que os passageiros são testados antes do embarque e depois da chegada. Exemplos disso são os voos de Roma para Atlanta ou para Nova Iorque. Esse conceito foi agora alargado para a rede de comboios nacional, incluindo os principais destinos turísticos do país.

“Vamos lançar um comboio COVID-free no início de abril”, disse Gianfranco Battisti, CEO da Ferrovie dello Stato Italiane, à CNN. “Escolhemos a rota Roma-Milão para a fase inicial de testes. Depois, vamos implementá-la para destinos turísticos durante o verão. Será uma oportunidade única que permitirá que as pessoas visitem destinos como Veneza e Florença.” Estes comentários foram feitos na presença do ministro da Saúde de Itália, Roberto Speranza.

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