Sábado, Maio 31, 2025
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Companhias aéreas convertem aviões de passageiros para transportar carga médica no combate à pandemia

foto: TUIfly

Devido à pandemia de covid-19, houve uma queda acentuada no transporte de passageiros e algumas companhias aéreas estão a alterar as suas frotas para o transporte de medicamentos e material médico.

De acordo com o Expresso, a Emirates SkyCargo começou a utilizar o Airbus A380 – o maior avião de passageiros de sempre, com mais de 500 lugares – para operações de carga especialmente orientadas para o transporte de material médico.

A transportadora dos Emirados Árabes Unidos, que é uma das maiores à escala mundial, anunciou que essas operações surgiram em resposta ao aumento da procura de capacidade de carga aérea no mercado internacional, para transportar mercadorias essenciais, como material médico de apoio ao combate à pandemia da covid-19.

O primeiro voo de carga dedicado operado pela Emirates SkyCargo com o A380 transportou esta semana suprimentos médicos entre Seul, na Coreia do Sul, e Amesterdão, na Holanda.

Mas o anúncio da Emirates SkyCargo é apenas o exemplo mais recente de um avião de passageiros a ser readaptado para o serviço de carga devido à pandemia, segundo adianta o site Airline Geeks.

Além da Emirates, outras companhias aéreas recorreram aos seus aviões de passageiros para transportar mercadorias, principalmente em resposta à pandemia.

Depois de mais de 30 anos sem operar o serviço de carga, a American Airlines começou a usar os seus aviões de passageiros para transportar cargas em março, com a operação de um Boeing 777-300 de Dallas para Frankfurt, na Alemanha.

A United Airlines também tem utilizado aviões de passageiros de fuselagem larga – dois corredores entre as cadeiras -, para serviços de carga, usando os modelos Boeing 777 e 787 Dreamliner.

A transportadora portuguesa Hi Fly também chegou a utilizar o seu A380 para viagens de longo curso no transporte de carga médica entre continentes e, em maio, a TAP readaptou dois dos seus novíssimos Airbus A 330 neo para transporte de carga médica, em pleno confinamento, a partir das cidades chinesas de Pequim e Xiamen.

Vão ser precisos 8 mil aviões para transportar vacina

Por outro lado, o sector da aviação – que enfrenta a pior crise da sua história, com muitas companhias e aeroportos à beira da falência – irá ter um papel crucial quando a vacina anti-covid começar a ser distribuída.

Estimativas da Agência Internacional de Transporte Aéreo apontam para a necessidade de oito mil aviões transportarem a vacina até às 7,8 mil milhões de pessoas.

Aquela entidade garante também que já está a trabalhar com companhias aéreas, aeroportos, organizações internacionais de saúde e empresas farmacêuticas na montagem de um plano para criar uma ponte aérea mundial.

Até ao momento ainda não há nenhuma vacina contra a covid-19 aprovada, mas já existem vacinas – como o caso da Pfizer e, mais recentemente, da Moderna – com uma eficácia superior a 90% nos testes experimentais.

ZAP //



Expedições turísticas aos destroços do Titanic arrancam em maio de 2021 (e custam uma pequena fortuna)

A partir de maio de 2021, vai ser possível mergulhar e visitar o naufrágio do famoso Titanic, que afundou em 1912 no Atlântico Norte. A expedição custa uma pequena fortuna – 125 mil dólares por pessoa. 

O mergulho exclusivo será realizado pela OceanGate Expeditions, uma empresa com sede em Washington, nos Estados Unidos. De maio a setembro dos próximos anos, a OceanGate Expeditions visitará o navio para realizar uma série de expedições de investigação e levar um pequeno número de convidados para desfrutar do mergulho.

Haverá seis missões de 10 dias e o submersível da classe Cyclops, Titan, vai transportar especialistas, investigadores e cientistas cidadãos treinados como Especialistas de Missão para o Titanic.

Segundo o Interesting Engineering, Stockton Rush, presidente da OceanGate Expeditions, terá trabalhado com a Boeing e a NASA para criar e construir o submersível.

Cada descida demorará 90 minutos e os passageiros terão três horas para explorar os destroços, juntamente com biólogos e especialistas marinhos.

O submersível pode acomodar um piloto, um cientista e três especialistas de missão – cada um pagará 125 mil dólares (equivalente a 105 mil euros). Titan, que levará passageiros a 3.800 metros sob o mar tem uma janela circular de 53 centímetros que permitirá que duas pessoas olhem para o lado de fora. Os especialistas da missão ajudarão a documentar o local.

O objetivo do estudo será analisar a taxa de decomposição do Titanic e relatar os artefactos que cercam os destroços. Além disso, os especialistas listarão alguns dos 300 tipos de animais que residem atualmente no Titanic.

Ao usar um sonar multifeixe, scanners a laser e tecnologia fotogramétrica, os investigadores também criarão um modelo 3D detalhado dos destroços da embarcação e as porções do campo de destroços que a rodeiam.

Segundo o Gizmodo, a expedição faz do Titanic um dos destinos turísticos mais caros do planeta. Em comparação, escalar o Monte Everest com um guia experiente e sherpas – pessoas da etnia da região montanhosa do Nepal – vai custar mais de 45 mil dólares (38 mil euros).

Considerado o navio mais luxuoso e seguro do mundo, o Titanic naufragou com mais de 1.500 pessoas a bordo na madrugada de 15 de abril de 1912, depois de colidir com um icebergue. A embarcação fazia a sua viagem inaugural, depois de partir de Southampton, em Inglaterra, com destino a Nova Iorque, nos Estados Unidos.

O RMS Titanic está submerso há mais de 100 anos, a cerca de 600 quilómetros da costa de Newfoundland, no Canadá.

ZAP //



Túnel de três quilómetros vai ser construído debaixo de Stonehenge (mas nem todos estão contentes)

O governo do Reino Unido autorizou o projeto de expansão da rodovia A303, que inclui a construção de um túnel de cerca de três quilómetros que passará sob o sítio arqueológico de Stonehenge, no sul da Inglaterra.

De acordo com a agência Reuters, o projeto, avaliado em mais de 1,8 mil milhões de euros, visa aliviar o congestionamento do tráfego na área e permitir que “os visitantes de Stonehenge vejam o círculo de pedras sem a distração visual e auditiva do tráfego”, disse Grant Shapps, secretário dos Transportes.

A mudança foi bem recebida pela English Heritage, que administra o sítio pré-histórico. Uma porta-voz disse, em declarações à CNN, que substituir a “movimentada” A303 por um túnel “transformaria Stonehenge, reuniria a paisagem e permitiria que as pessoas não só desfrutassem e compreendessem melhor as pedras antigas, mas também explorassem a paisagem circundante e descobrissem os seus muitos outros monumentos pré-históricos fascinantes. ”

No entanto, a Alliance for Stonehenge, associação que se opõe à construção da nova estrada, afirma que o túnel é muito curto, o que pode danificar irreversivelmente os arredores do sítio arqueológico. Um grupo de arqueólogos solicitou que o comprimento do túnel fosse de pelo menos 4,5 quilómetros.

A partir da autorização do projeto, datada de 12 de novembro, foi aberto um prazo de recurso perante o Supremo Tribunal Britânico, de forma que a Alliance for Stonehenge já está a explorar a possibilidade de contestar a decisão.

Num comunicado publicado no Facebook na quinta-feira passada, o grupo disse que “lamenta profundamente uma decisão que enviará mensagens chocantes ao redor do mundo” e que vai rever cuidadosamente os documentos de consentimento de planeamento antes de decidir os próximos passos.

O grupo de campanha ambiental Greenpeace também criticou a decisão do governo, de acordo com a CNN. Richard George, chefe de transportes da Greenpeace Reino Unido, disse que o túnel seria um “desastre para o património da Inglaterra e para o clima mundial”.

“Se o governo leva a sério uma recuperação ecológica da pandemia, deveria investir nos transportes públicos, mas, em vez disso, estamos a obter mais tráfego e mais poluição”, disse George.

O sítio arqueológico de Stonehenge é o lar de um sofisticado monumento megalítico construído para fins rituais e funerários durante os períodos Neolítico e da Idade do Bronze, há mais de 5.000 anos.

Devido ao seu grande valor histórico, foi considerado Património Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1986.

ZAP //



A cabana Anna Stay reúne conforto e contacto com a vida selvagem num só lugar

Embora à primeira vista a cabana Anna Stay pareça normal, as paredes incomuns da casa têm uma particularidade: deslizam e dão acesso ao exterior, permitindo que os proprietários estejam em constante contacto com a natureza, enquanto estão no conforto da cabana.

A ideia de Anna Stay foi concebida originalmente quando o holandês Caspar Schols pensou numa casa de jardim para a sua mãe há alguns anos. O projeto foi um grande sucesso e o arquiteto a recebeu atenção dos media de todo o mundo. Desde então, Schols começou a trabalhar numa versão que pudesse ser vendida.

Atualmente a casa já está disponível e é muito apelativa, sobretudo para os verdadeiros amantes da natureza.

A casa tem um espaço interior onde o utilizadores podem descansar confortavelmente e tem ainda um espaço ao ar livre na mesma estrutura. Carateriza-se pelo facto das suas paredes serem deslizáveis em algumas partes da casa, e por serem compostas por vidros, tal como os tetos. Desta forma os habitantes conseguem contemplar a natureza mesmo estando no conforto do interior da casa.

Segundo o designer, a estrutura geral é inspirada em edifícios ferroviários. Para travar as paredes deslizáveis o arquiteto usou um sistema de mola, que combinado com um outros componentes montados nos trilhos, acaba por garantir que os elementos deslizantes estejam sempre seguros.

As paredes também contêm um sistema montado com ganchos de aço que se prendem sob a plataforma em caso de ventos fortes.

O interior da cabana conta com sala de estar, cama, cozinha e zona de refeições, para além de uma casa de banho com duche. Uma escada removível também fornece acesso a um quarto secundário. A habitação é aquecida com recuperador de calor, podendo ser opcionalmente instalado um sistema de aquecimento central.

Para quem gosta da ideia, mas prefere usá-la como um escritório em casa, Schols também projetou uma versão Anna Meet que funciona como um local de trabalho. Esta deverá ter uma estrutura ligeiramente diferente que inclui quatro secções de paredes deslizantes, para além de outras funcionalidades adaptadas.

A cabana Anna Stay está agora à venda e custa cerca de 87 mil euros, o que inclui móveis. A casa de sonho está disponível em todo o mundo e é entregue numa só peça ou em kit flat pack que demora cerca de cinco dias para ser montado, diz o New Atlas.

ZAP //



Hong Kong, Zurique e Paris são as cidades mais caras do mundo

Hostelworld.com

Torre Eiffel, Paris (França)

Hong Kong, Zurique e Paris são as três cidades mais caras do mundo, enquanto Damasco ocupa a última posição no relatório global do custo de vida publicado hoje pela Unidade de Inteligência do semanário britânico The Economist.

De acordo com as últimas descobertas do Estudo Mundial do Custo de Vida da Unidade de Inteligência do The Economist, Hong Kong, Zurique e Paris – capital francesa que foi ainda considerada uma cidade dos 15 minutos –  dividem o primeiro lugar do top de cidades com o custo de vida mais alto do mundo.

Esta é a segunda vez que três cidades partilham o primeiro lugar neste estudo, que tem em conta os preços de 138 bens e serviços em 133 grandes cidades de todo o mundo.

Os preços desse conjunto de produtos subiram apenas cerca de 0,3 pontos em média no último ano, principalmente devido ao efeito da pandemia de covid-19, o que também significou que os principais aumentos foram em categorias como o tabaco ou atividades recreativas – estas últimas incluindo os produtos eletrónicos – enquanto as maiores quedas se verificaram no vestuário.

Para além destes três setores, a Unidade de Inteligência analisa outros parâmetros tais como os montantes associados às rendas, transporte, educação, alimentação, bebida ou artigos domésticos e de cuidados pessoais.

A lista completa das dez cidades onde a vida é mais cara fica assim ordenada:

  • Hong Kong (China);
  • Zurique (Suíça);
  • Paris (França);
  • Singapura;
  • Osaka (Japão);
  • Telavive (Israel);
  • Copenhaga (Dinamarca);
  • Nova Iorque (Estados Unidos);
  • Genebra (Suíça);
  • Los Angeles (Estados Unidos).

No ano passado, o top 3 foi formado por Hong Kong, Singapura e Osaka, embora em 2020 estes dois últimos tenham caído devido, no caso da cidade-estado, a um “êxodo de trabalhadores estrangeiros” e, no caso da cidade japonesa, à estagnação da inflação e aos subsídios do governo japonês para despesas como os transportes públicos.

A cidade cujos preços mais evoluíram ao longo do último ano é o Teerão, que subiu 27 lugares na tabela devido às sanções dos Estados Unidos, o que dificultou o fornecimento de bens ao Irão.

A maioria das cidades chinesas subiram muito na tabela devido à guerra comercial Estados Unidos-China, que testou a resiliência das cadeias de abastecimento e aumentou os preços ao consumidor.

No fundo da tabela estão cinco cidades: Damasco (capital da Síria), Tashkent (Uzbequistão), Lusaka (Zâmbia), Caracas (Venezuela) e Almaty (Cazaquistão).

A América Latina e a África são as duas regiões onde os preços desceram mais devido à fragilidade das moedas locais e ao aumento da pobreza.

A taxa de câmbio tem sido um fator chave na determinação do ranking das cidades no estudo, já que o dólar enfraqueceu enquanto as moedas da Europa Ocidental e do Norte da Ásia se fortaleceram.

ZAP // Lusa



A icónica “Manhattan do Deserto” resistiu à guerra civil do Iémen, mas agora está em risco de colapso

Apelidada de “Manhattan do deserto” devido aos seus arranha-céus centenários, a antiga cidade de Shibam no Iémen escapou aos danos da guerra civil, mas enfrenta um possível colapso devido ao abandono.

É conhecida por ser a cidade que usou pela primeira vez a técnica de construção em altura. Shibam, no Iémen, surgiu no século IX e resiste até aos dias de hoje, embora esteja em risco.

Com uma paisagem que lembra o Grand Canyon, a histórica cidade iemenita de Shibam, apelidada de “Manhattan do deserto”, escapou da guerra, mas está ameaçada por desastres naturais. A cidade, localizada no centro do vale de Hadramut está a sofrer os efeitos das chuvas intensas que caíram entre abril e meados de setembro.

Inscrita em 1982 no Património Mundial da UNESCO como “a cidade mais antiga com arranha-céus do mundo”, Shibam carrega os problemas de uma meteorologia desfavorável. “A cidade foi atingida pelo que parece ser uma catástrofe sem precedentes”, disse Abdallah bin Ali Jaber, oficial local. Segundo o responsável, pelo menos quatro casas de vários andares foram totalmente destruídas e 15 danificadas.

A cidade é protegida por uma muralha retangular de 330 por 250 metros, pois foi construída num promontório rochoso. Os edifícios com vários andares são separados apenas por ruas estreitas.

Hasan Aidid, diretor da organização para a preservação das cidades históricas do Iémen, uma entidade pública, referiu que “os telhados e fachadas foram os que sofreram mais danos. “Para proteger as torres de barro, uma capa protetora deve ser colocada periodicamente, mas “os moradores não puderam por falta de meios e devido à guerra”, explica Aidid.

De acordo com o Raw Story, Shibam permaneceu longe do conflito que opôs o governo aos rebeldes Houthi desde 2014, que tomaram a capital Sana e grande parte do norte do país.

A guerra entre o governo e os rebeldes devastou o país, deixando dezenas de milhares de mortos e causando a pior crise humanitária do mundo. Shibam ainda sofre as consequências indiretas do conflito com a desaceleração da atividade económica e a queda nos gastos públicos.

Aidid apela a que o programa de preservação atenda o mais rápido possível, indicando que está a ser realizada uma operação de restauro de 40 casas, com o apoio da UNESCO, num valor equivalente a cerca de 166 mil euros.

Shibam afirmou-se como um ponto de trocas comerciais de incenso e especiarias, o que atraiu famílias ricas para a região. As construções em altura eram uma forma de proteção contra ataques de beduínos, além de exibirem a riqueza das famílias.

A maioria dos edifícios que hoje podem ser vistos foram construídos depois de 1532, data em que uma grande inundação danificou as fundações da antiga cidade que, pela localização geográfica, é atingida frequentemente por inundações.

ZAP //



Pelo quarto ano consecutivo, Portugal eleito melhor destino da Europa

 

Rititaneves / Wikimedia

A cidade do Porto é mais cool do que Lisboa, segundo a CNN

Portugal foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, como o Melhor Destino da Europa na edição 2020 dos World Travel Awards, segundo os resultados divulgados este domingo à noite.

Conhecidos como os “Óscares do Turismo”, os World Travel Awards são atribuídos pelos profissionais do setor e a cerimónia em que são divulgados foi este ano substituída por um formato virtual devido à pandemia de covid-19.

Da extensa lista de prémios Portugal arrecadou 21, entre eles a cidade do Porto, com o galardão de Melhor Destino ‘City Break’ da Europa, e Lisboa, eleita como o Melhor Destino Europeu de Cruzeiros.

O Algarve voltou a ser o Melhor Destino de Praia da Europa e os Açores foram distinguidos como o Melhor Destino de Turismo de Aventura.

É com particular orgulho que recebemos este prémio, neste ano atípico”, disse a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, num comunicado divulgado pelo Ministério da Economia e Transição Digital.

“É mais uma prova da confiança internacional no nosso destino e um reconhecimento de que os atributos de Portugal permanecem intactos e prontos a ser descobertos por todos quantos nos desejam visitar, sempre respeitando as regras definidas pelas autoridades”.

Para Rita Marques, “saúde, proteção e confiança são sinónimos inquestionáveis da oferta turística nacional”.

Na edição deste ano, além de vários hotéis e resorts, foram ainda reconhecidas iniciativas e entidades como o projeto Dark Sky Alqueva, os Passadiços do Paiva ou a transportadora aérea TAP. No dia 27 serão conhecidos os prémios da edição mundial.

// Lusa



Aeroporto “amaldiçoado” de Berlim abre portas em plena pandemia (e com uma década de atraso)

SXC

O aeroporto de Brandemburgo em Berlim, na Alemanha, vai abrir portas este sábado, em plena pandemia de covid-19 e crise na indústria de aviação, depois de uma década de atraso e um orçamento excedido em 4 mil milhões de euros.

Conta a emissora norte-americana CNN que em causa está um terreno com 1.470 hectares na região de Schönefeld, a sudeste da cidade Berlim.

O projeto, que já enfrentou uma série de contratempos e atrasos ao ponto de ser rotulado como “amaldiçoado”, tem como objetivo ser o centro de transporte de última geração que a capital alemã sempre precisou e abrirá conexões para destinos de longa distância.

Agora, abrirá finalmente portas, mas o futuro parece não se avizinhar muito risonho.

A agência ACI Europe (Airports Council International Europe) alertou esta semana que quase 200 aeroportos na Europa correm o risco de insolvência nos próximos meses se o tráfego de passageiros não começar a recuperar até ao final do ano.

Segundo o organismo europeu, 193 centros europeus são  “aeroportos de risco” e contribuem atualmente para uma atividade económica com 277.000 empregos e 12,4 mil milhões de euros do PIB europeu.

Os aeroportos em risco são principalmente os regionais menores (menos de 5 milhões de viajantes anuais), cujo encerramento teria um impacto desproporcional na empregabilidade local, afirmou um porta-voz da ACI, em declarações à agência Reuters.

O Aeroporto Willy Brandt (BER) de Berlim-Brandenburg, que já recebeu 300 milhões de euros em apoios estatais sem transportar um único passageiro, deverá também sentir os efeitos desta crise sanitária e económica.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

ZAP //



Espanha quer ter serviço de táxi aéreo nas grandes cidades (e pode ser já em 2022)

Enaire

A Enaire, o principal prestador de serviços de navegação aérea e informação aeronáutica em Espanha, revelou que pretende introduzir táxis voadores em Barcelona e Santiago de Compostela em 2022.

De acordo com o diretor-geral da Enaire, Ángel Luis Arias, está na altura de “levar a mobilidade urbana para a terceira dimensão: o espaço aéreo. E precisamos fazê-lo da maneira mais eficiente e sustentável possível ”, referiu durante uma conferência online esta semana.

Arias divulgou que a Enaire está a trabalhar em projetos europeus que envolvem o uso de táxis voadores, e outros veículos aéreos, para transportar pessoas em áreas urbanas e semi-urbanas. Também o uso de drones para entrega mercadorias está a ser estudado.

Esta é uma vantagem da qual os habitantes e (visitantes) das cidades de Barcelona e Santiago de Compostela podem vir a usufruir num futuro próximo. Ambas as cidades se caraterizam pela grande circulação de pessoas.

A ideia da empresa que está a desenvolver o projeto é que, por exemplo, em Santiago, os peregrinos que chegam exaustos da caminhada possam ser recebidos na cidade com uma experiência diferente e consigam apreciar algumas das mais belas paisagens urbanas sem terem de se preocupar em andar de lado para lado.

O diretor da Enaire garante que a empresa está “disposta a cumprir as suas funções de atrair e ajudar as empresas do setor privado ou organismos públicos que tenham interesse em permitir que Espanha se posicione na vanguarda do desenvolvimento deste novo setor”.

A Enaire está a participar em dois projetos financiados pela UE que pertencem ao plano Horizonte 2020, o maior programa de pesquisa e inovação da organização europeia até ao momento.

“A ideia é demonstrar táxis aéreos na Europa em 2022. A Enaire irá administrar o voo dos primeiros táxis aéreos em Espanha, que acontecerá em Barcelona e Santiago de Compostela.” disse a Enaire num comunicado.

Em julho do ano passado, como noticia o The Guardian, a empresa espanhola de tecnologia Tecnalia também apresentou o seu protótipo de táxi aéreo sem piloto. O táxi foi pensado para transportar uma pessoa, ou carga, de até 150kg e pode percorrer distâncias de 15km em 15 minutos.

ZAP //



Machu Picchu reabriu após quase oito meses fechada (mas com apertadas regras de segurança)

Hostelworld.com

Caminho Inca – Machu Picchu (Peru)

A reabertura do principal ponto turístico do Peru gerou grandes expectativas, principalmente entre os peruanos, que esgotaram todos os lugares disponíveis durante os primeiros 15 dias de novembro, quando o acesso ao sítio arqueológico será gratuito.

O furor para voltar a visitar Machu Picchu foi notado na manhã de domingo na estação de Ollantaytambo, paragem quase obrigatória para todos os turistas que vão contemplar a cidadela escondida entre a cordilheira dos Andes.

À estação chegaram os primeiros visitantes que não quiseram perder o reencontro com a joia do turismo peruano, desprovida de turistas desde que foi declarado o estado de emergência no Peru, em 16 de março.

O primeiro comboio partiu com 50% da capacidade, cumprindo o protocolo de segurança contra a covid-19, que também prevê que todos os passageiros usem máscara e protetor de rosto, e atestem que não apresentaram sintomas da doença antes de embarcar. Na entrada da estação, também é medida a temperatura de cada viajante e a bagagem é rigorosamente desinfetada.

“A nossa tarefa é fornecer todas as condições de segurança que permitam aos visitantes sentirem-se confiantes de que podem ir a um lugar seguro”, disse o ministro de Cultura do Peru, Alejandro Neira, em declarações na plataforma da estação

Questionado sobre se a reabertura de Machu Picchu é o impulso definitivo para o relançamento do setor turístico no Peru, Neyra indicou que deseja dar esse passo “com muito cuidado”.

“O mais importante é reativá-la porque a cultura tem que se manter viva. Embora lugares como Machu Picchu tenham sido preservados durante o confinamento, é importante que as pessoas se reencontrem com a cultura e temos que provar que podemos fazer isso com segurança”, adiantou.

As entradas na cidade mítica vão estar limitadas a 675 pessoas por dia, o que corresponde a 30% dos visitantes habituais. Para além disso, serão permitidas apenas 75 pessoas por hora, em grupos de no máximo oito visitantes, incluindo o guia, que durante todo o trajeto deverá manter uma distância de pelo menos dois metros entre si e não inferior a 20 metros entre os demais grupos.

Declarada Património da Humanidade pela UNESCO em 1983, Machu Picchu foi eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007.

ZAP // Lusa

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