Quarta-feira, Maio 28, 2025
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Dubai vai construir uma cidade marciana no deserto

(dr) Bjarke Ingels Group

Mars Science City

O Dubai tem em mãos um projeto ambicioso: a construção de uma cidade marciana. O projeto foi apresentado por uma empresa sediada em Copenhaga e Nova Iorque e é uma parte do plano dos Emirados Árabes Unidos de colonizar Marte nos próximos 100 anos.

Na impossibilidade de irem até ao Planeta Vermelho, um conjunto de arquitetos decidiu arregaçar as mangas e recriar a ideia de uma cidade marciana em pleno deserto, nos arredores do Dubai.

O Mars Science City foi projetado para cobrir 176 mil metros quadrados de deserto, o equivalente a mais de 30 campos de futebol, e terá um custo aproximado de 120 milhões de euros.

Segundo a CNN, este projeto contempla a criação do Centro Espacial Mohammed Bin Rashid do Dubai (MBRSC) que visa desenvolver a tecnologia necessária para colonizar Marte nos próximos 100 anos. Foi com esse propósito que os arquitetos da Bjarke Ingels Group (BIG), empresa sediada em Copenhaga e Nova Iorque, apresentaram uma proposta para projetar no deserto um protótipo de uma cidade marciana.

Os especialistas tiveram de ter em consideração o facto de Marte ter uma atmosfera fina: pelo facto de haver pouca pressão de ar, os líquidos evaporam-se rapidamente. Além disso, não existe campo magnético e, como consequência, há pouca proteção à radiação solar.

Jonathan Eastwood, diretor do Laboratório Espacial do Imperial College London que não está ligado a este projeto, explicou que a possibilidade de se poder viver no Planeta Vermelho vai muito além dos aspetos técnicos. “O maior desafio não é de engenharia ou científico, mas humano. Ou seja, não é só saber como é possível sobreviver, mas também saber como é possível prosperar.”

Ainda assim, a equipa do Bjarke Ingels Group decidiu superar os desafios colocados em Marte. Desta forma, para manter uma temperatura confortável e uma pressão de ar habitável, a cidade seria composta por cúpulas pressurizadas, cobertas por uma membrana de polietileno transparente. Cada uma das cúpulas receberia oxigénio produzido por uma instalação de eletricidade no gelo subterrâneo.

À medida que a população crescesse, as cúpulas iriam ficar juntas para formar aldeias e cidades em forma de anéis. As cidades poderiam ser alimentadas e aquecidas usando energia solar e a atmosfera fina poderia ajudar as cúpulas a manter a temperatura.

Os engenheiros explicaram à CNN que os edifícios teriam uma sala debaixo do solo marciano, a uma profundidade até seis metros, para que as pessoas se pudessem proteger da radiação ou de meteoros. Nessas salas poder-se-iam construir “claraboias que poderiam ter aquários”. As janelas de água protegeriam os habitantes da radiação e permitiriam a entrada de luz nessas salas.

“A ideia de proteger gradualmente da radiação é sensata e a ideia das janelas de água é bastante elegante”, disse Jonathan Eastwood.

ZAP //



O que é o jet lag, que sintomas tem, como o eliminar

Quer seja de férias ou numa viagem de negócios, há um aspeto das viagens que nos afeta a todos — o jet lag. Este não só se torna pior à medida que atravessa mais fusos horários, como também pode demorar vários dias a dissipar-se, podendo, eventualmente, arruinar a sua viagem.

Não há uma cura instantânea para o jet lag, mas, felizmente, a condição trata-se por si só. A gravidade e a duração do jet lag variará de pessoa para pessoa, mas caso dê por si particularmente suscetível, então o óleo CBD poderá ser um suplemento ideal graças às suas propriedades naturais e não-tóxicas.

Antes de examinarmos a influência do óleo CBD, vejamos primeiro por que o jet lag ocorre e alguns dos sintomas comuns.

O que é o jet lag?

jet lag ocorre quando as alterações de fuso horário perturbam o nosso padrão de sono normal. Habitualmente, o corpo depende de um relógio interno sofisticado — o ritmo circadiano — para nos dizer quando acordar, dormir e comer. Se alguma vez se questionou sobre o porquê de acordar habitualmente à mesma hora todos os dias, independentemente de ter, ou não, definido o despertador — isso é o ritmo circadiano a intervir.

Uma pequena porção do cérebro conhecida como hipotálamo gere este processo, ativado pela exposição à luz solar. Quando o sol nasce, o hipotálamo ativa a resposta biológica relevante para nos ajudar a sentirmo-nos mais despertos. Quando o sol se põe, ocorre o oposto, e a hormona melatonina é libertada para encorajar um sono descansado.

Viajar por múltiplos fusos horários dessincroniza o seu ritmo circadiano. A diferença no tempo força o seu corpo (e o seu hipotálamo) a tentar ajustar-se rapidamente, algo que não pode fazer sem criar efeitos secundários adversos.

Quais são os sintomas do jet lag?

Os sintomas do jet lag manifestam-se tipicamente como:

  • Insónia
  • Prisão de ventre/diarreia
  • Confusão
  • Tontura
  • Dor de cabeça
  • Sonolência diurna
  • Náusea

A forma como o jet lag o afeta varia de pessoa para pessoa. No entanto, verá que os sintomas se tornam mais agudos se viajar por três ou mais fusos horários, se voar muito, se tiver uma doença pré-existente, ou à medida que envelhece. Beber álcool antes de um voo longo também agrava os sintomas do jet lag, portanto, se sabe que este o afeta muito, tente evitar bebidas alcoólicas antes do voo!

Quanto tempo é necessário para recuperar do jet lag?

Conforme destacámos supra, o jet lag é uma perturbação que se cura por si só, a qual, na maioria dos casos, se dissipará passados alguns dias. Embora não haja uma fórmula experimentada e testada, na maioria das vezes, basta um dia por cada hora de diferença horária para os sintomas do jet lag se dissiparem.

Por exemplo, o seu corpo demorará aproximadamente oito dias para se ajustar a uma diferença de oito horas nos fusos horários, ou três dias para uma diferença de três horas, e por aí adiante. Outro fator a ter em consideração para o tempo de recuperação é a direção da viagem.

Voar para norte ou para sul significa habitualmente muito pouca diferença de tempo e um risco baixo de jet lag. No entanto, voar para este é considerado pior do que voar para oeste, ainda que a distância seja a mesma. Quando voa para este, perde realmente tempo, tornando-se mais difícil ajustar e reiniciar o seu relógio interno. Voar para oeste é um “ganho” de tempo, tornando-se menos difícil para os viajantes.

Como é que o óleo CBD poderá ajudar com o jet lag?

Ao sabermos o impacto que o jet lag tem, podemos agora discutir como lidar com ele. Embora o tempo seja o melhor remédio quando se trata do jet lag, isso não serve de muito se estivermos a perder tempo precioso nas nossas merecidas férias. É aqui que os suplementos naturais como o óleo CBD se tornam um companheiro de viagem essencial.

O CBD é um composto orgânico encontrado nas plantas de cânhamo. Assim que tiver sido cuidadosamente extraído do material da planta, este é adicionado a óleos transportadores como o azeite, óleo de semente de cânhamo ou MCT e de seguida engarrafado e vendido como óleo CBD. O óleo CBD é único porque ativa uma ampla variedade de alterações biológicas subtis quando consumido.

Dentro de todos nós há uma rede de recetores especiais cuja única responsabilidade é manter o equilíbrio entre todos os nossos diferentes sistemas (imunitário, digestivo, nervoso central, etc.). O CBD pode interagir com esta rede de recetores, entre outros alvos moleculares, para produzir uma variedade de efeitos.

Como já deve ter reparado, muitas das áreas nas quais o CBD atua são as mesmas que são perturbadas quando atravessa múltiplos fusos horários. Além disso, uma vantagem significativa do CBD é a sua sinergia com outros compostos naturais — um dos quais a melatonina.

O CBD e a melatonina

Conforme mencionámos, a melatonina desempenha um papel crucial no ciclo de sono/despertar do corpo. É uma hormona natural libertada pela glândula pineal que diz ao nosso corpo que está na altura de descansar um pouco. Quando acordamos, os níveis de melatonina estão no seu patamar mais baixo; à medida que o dia progride e a luz do dia começa a esvanecer, os níveis aumentam.

Nas pessoas que têm sintomas de jet lag, a diferença de tempo perturba a libertação de melatonina, portanto, o corpo não sabe se deve adormecer ou acordar — daí os sintomas de sonolência diurna ou insónia.

Os suplementos de CBD com adição de melatonina fornecem uma abordagem multifacetada à recuperação do jet lag, trabalhando com o corpo para restaurar um ritmo circadiano saudável. Não há uma forma de prevenir o jet lag, mas com o descanso adequado e a ajuda do CBD e da melatonina, é possível reduzir-se os sintomas.

Pode viajar levando o óleo CBD consigo?

O CBD não está sinalizado pela Convenção de Substâncias Psicotrópicas, nem por quaisquer tratados da ONU relativamente a este tema, mas há algumas regras que os viajantes devem cumprir. Para os óleos CBD serem considerados legais, devem conter menos de 0,2% de THC, uma prática que se aplica à maioria dos países europeus. Nos EUA, o limite é ligeiramente superior, cifrando-se nos 0,3%.

Na maioria dos casos, o óleo CBD é um companheiro de viagem adequado desde que cumpra os limites legais de THC, e quaisquer requisitos de viagem (o limite líquido da bagagem de mão, por exemplo). No entanto, os regulamentos locais podem variar, e todos os países têm uma orientação ligeiramente diferente relativamente ao óleo CBD. Se planeia viajar com o suplemento de bem-estar, confirme sempre a legislação de antemão — tanto no seu país como no país para onde vai viajar

Que outros produtos à base de CBD existem?

Embora os óleos CBD sejam a opção mais popular, a gama de produtos CBD expandiu-se significativamente nos últimos anos. Consumir algumas gotas de óleo CBD pode não ser o mais adequado quando viaja, mas há inúmeras opões por onde escolher.

Cápsulas de CBD

As cápsulas de CBD contêm o mesmo extrato derivado do cânhamo que os óleos de CBD contêm, o que difere é o facto de estar encapsulado em cápsulas softgel. Os softgels de CBD são inodoros, insípidos e incrivelmente discretos. Também são disponibilizados numa ampla variedade de concentrações, tornando-os ideais para viajantes frequentes.

Cremes de CBD

Habitualmente, as pessoas consomem o CBD para influenciarem os recetores localizados dentro do corpo. Contudo, os cremes de CBD exercem o seu efeito atuando nos recetores a nível local na pele. Estritamente falando, os cremes de CBD não atuarão diretamente sobre os sintomas do jet lag, mas estes podem combater indiretamente os sintomas físicos de tensão e sensibilidade provocados por um padrão de sono interrompido.

Suplementos de CBD

Os suplementos de CBD englobam uma vasta gama de produtos infundidos em CBD, um dos quais já destacámos — CBD com melatonina. Todavia, a sinergia do CBD também se estende às vitaminas, minerais, sprays nasais e bálsamos de aquecimento.

Cibdol — um produtor de CBD no qual pode confiar

Com todos os diferentes produtos de CBD no mercado, pode tornar-se um verdadeiro desafio encontrar os mais indicados para si. A Cibdol é uma empresa cujo vasto conhecimento e experiência com o CBD é evidente em todos os produtos. E não se ficam por aqui, dispondo de um serviço de atendimento ao cliente e transparência comercial ímpares.

A Cibdol dispõe de todos os tipos de produtos supra mencionados, incluindo CBD com suplemento de melatonina, tão útil para o jet lag. Graças aos testes independentes, todos os seus produtos são verificados por terceiros com uma análise detalhada descarregável em PDF.

Sabemos que pode ser intimidante dar os primeiros passos no fascinante mundo do CBD. Há imensa informação para digerir e muitos dos estudos ainda estão nas fases pré-clínica ou nos primeiros estudos clínicos. É essencial avançar lentamente no mundo do CBD, levando o tempo necessário para ler os recursos disponíveis. Com esse intuito em mente, poderá encontrar as respostas para algumas das perguntas frequentes na Enciclopédia do CBD da Cibdol.

aeiou //



Cuba prestes a abrir portas ao turismo (exceto aos cubano-americanos)

Ernesto Mastrascusa / EPA

Depois de fechar as suas fronteiras para os turistas no final de março por causa da pandemia da covid-19, Cuba prepara-se agora para reabrir várias das suas baías ao turismo – mas há algumas exceções.

O Governo cubano anunciou esta quarta-feira que vai abrir as fronteiras aos turistas, mas, para já, os cubano-americanos ficam de fora da reabertura.

Tal como escreve a revista norte-americana Newsweek, isto acontece porque o Governo de Cuba orientou os seus cidadãos a não manter qualquer contacto com os cidadãos estrangeiros, tentando evitar assim a propagação da covid-19 no país.

Na prática, os cubano-americanos não poderão visitar os seus familiares até que toda a ilha esteja totalmente aberta ao turismo, na última fase de reabertura do setor. Mas também há restrições para os nativos: não podem ficar em hotéis destinados a acomodar turistas.

Apesar dos sinais e da vontade demonstrada para reabrir portas ao setor do turismo, Cuba não avançou ainda uma data oficial para reabrir, não dizendo também quando é que permitirá que os cubano-americanos visitem as suas famílias.

Quando chegarem à ilha, os turistas serão obrigatoriamente submetidos a testes rápidos de diagnóstico à covid-19, serão sujeitos a medições de temperatura quando voltarem a entrar nos hotéis e terão os seus quartos limpos e desinfetados diariamente.

Os funcionários das unidades hoteleiras também serão controlados frequentemente.

Além das questões de saúde pública, a covid-19 veio impactar fortemente a economia cubana. Entre janeiro e abril deste ano, a ilha recebeu menos um milhão de visitantes do que em igual período do ano passado.

A doença, causada pelo novo coronavírus oriundo da China, já fez 2.300 infetados e 86 vítimas mortais em Cuba, segundo dados da Universidade Johns Hopkins (EUA).

ZAP //



O Red Light District, famoso bairro de Amesterdão, pode não sobreviver à pandemia

Anthony Coronado / Flickr

Red Light District, Amesterdão

O famoso Red Light District, em Amesterdão (Holanda), conhecido pelos cafés onde o consumo de cannabis é permitido e pelas montras de trabalho sexual, pode não sobreviver à pandemia. As medidas de contenção – que levaram ao encerramento do comércio e à proibição da entrada de turistas no país – fragilizaram a economia do bairro, cujos moradores lutam por mudanças.

Segundo um artigo da jornalista Ciara Nugent, publicado na quarta-feira na Time, desde 15 de março que as cerca de 330 das montras de trabalho sexual do bairro estão fechadas. Para essa indústria, como para outras focadas no turismo, o impacto do confinamento foi grande, e muitos desses estabelecimentos correm o risco de não se conseguir manter.

Para Ciara Nugent, o impacto económico da pandemia pode alterar a região de forma permanente. Pela primeira vez, os moradores viram as ruas do bairro sem a agitação típica causada pelos turistas, uma das razões que os leva a pressionar os políticos para impedir o reabertura de alguns negócios, como é o caso das montras de trabalho sexual, cuja retoma está agendada para 01 de setembro.

Exemplo disso, continuou a jornalista, é uma petição que exige limitação no número de visitantes e mudanças rápidas na região, que conta já com cerca de 30 mil assinaturas – número acima do mínimo exigido para ser realizado um referendo sobre as propostas.

Embora os esforços anteriores para fazer alterações naquela região tenham falhado, a pausa no turismo – impulsionada pela pandemia – oferece às autoridades locais uma oportunidade única, indicou a presidente da câmara Femke Halsema.

Entre as medidas que podem ser implementadas, apontou a responsável, estão a compra de propriedades vazias e a restrição de licenças, garantindo assim que as empresas turísticas agora com problemas financeiros sejam substituídas por uma oferta mais “diversa”, que agrade aos locais.

Montras no Red Light District, o Bairro Vermelho de Amsterdão

Já antes da pandemia estavam a ser analisadas opções para limitar o trabalho sexual na região, transferindo-o para outras áreas de Amesterdão, o que permitiria reduzir o turismo e a sobrelotação no centro, esclareceu Halsema. Agora, continuou, os preparativos para a criação de um “hotel de prostituição” fora do bairro está “em pleno andamento”.

Os profissionais do sexo, que há muito acusam as autoridades da cidade de hostilidade, afirmam que o governo local se está a aproveitar da pandemia. “Estão a comemorar esta situação e estão apenas à espera que os empreendedores que alugam as montras cheguem à falência”, disse Jane, trabalhadora do sexo e membro do Centro de Informações sobre Prostituição do Red Light District.

O bairro hospeda trabalhadores do sexo há séculos. Mas os maiores problemas começaram  em 2013, devido à combinação de uma forte campanha de marketing por parte da cidade e ao aumento das viagens aéreas económicas, que levaram a uma explosão de visitantes em Amesterdão.

Curiosos sobre o trabalho sexual – legal na Holanda desde 2000 – e atraídos pela permissão de consumo de cannabis – descriminalizada na década de 1970 e disponível nos cafés -, a maioria dos turistas visita o Red Light District. Nas ruas estreitas do bairro, o número de lojas, bares e restaurantes cresceu significativamente ao longo dos anos.

O atual governo tem vindo a discutir como lidar com os problemas do bairro há muito tempo e a pandemia tornou-se um “catalisador” para a mudança, disse Mascha ten Bruggencate, presidente do distrito a que pertence centro da cidade.

Essa opinião é partilhada pelos moradores da zona. Inicialmente, o silêncio e a falta de pessoas nas ruas nas últimas semanas deixou-os inseguros, disse Lennard Roubos, um desses moradores. Contudo, com o passar do tempo, “a maioria desenvolveu a sensação de que recuperamos o nosso bairro”, referiu.

Red Light District, em Amesterdão

Habituados a empurrar multidões sempre que queriam sair de casa, os moradores sentem agora que podem caminhar ou andar de bicicleta pelas ruas limpas e conviver com os vizinhos, indicou Roubos. Moradores de outras zonas da cidade, que normalmente evitavam o centro, têm visitado o bairro.

Com do abrandamento das medidas de contenção, desde 01 de junho, os moradores procuram no momento formas de manter a vizinhança habitável. Para muitos, isso significa que os profissionais do sexo sejam transferidos.

“Pessoalmente, não me oponho a algumas montras na área”, indicou Roubos. “Mas acho que a maioria dos moradores do bairro, especialmente os que vivem no centro, estão tão cansados ​​que defendem que temos que fechá-las totalmente”.

Mas ainda não está claro o que acontecerá. “Estamos realmente orgulhosos de ser uma cidade liberal, onde as pessoas podem trabalhar na indústria do sexo”, apontou Bruggencate. “Por outro lado, não queremos que a indústria do sexo seja uma atração turística. Estamos a tentar avançar em direção a uma cidade mista”, acrescentou.

Para a jornalista Ciara Nugent, será difícil recuperar do impacto financeiro causado pela pandemia, apesar do apoio que o Governo fornece aos trabalhadores do sexo que  normalmente operam nas montras.

Felicia Anna, uma trabalhadora sexual romena que fundou o grupo Red Light United em 2019, contou que, sem receita e sem possibilidade de trabalhar legalmente durante mais três meses, muitos trabalhadores migrantes foram forçados a retornar aos países de origem ou a passar para formas ilegais e não regulamentadas de trabalho sexual.

Red Light District, em Amesterdão

Os cinemas eróticos, por sua vez, afirmam que terão dificuldade em acomodar os clientes a 1,5 metros de distância, quando puderam reabrir. Também os operadores das montras estão em risco de falência. Jane, da Centro de Informações sobre Prostituição, estima que metade dessas encerrará caso não consiga gerar receita no verão.

Apesar de Bruggencate ter sublinhado que o colapso das empresas naquela região seria uma “oportunidade” para as autoridades incentivarem os proprietários a alugar os seus imóveis a empresas que atendem aos locais, nem todos são a favor dessa mudança.

As empresas que operam no centro da cidade e os proprietários de edifícios, por exemplo, já haviam apresentado ações judiciais contra o governo local devido às suas políticas para limitar as empresas turísticas, acusando-o de discriminação e de violar as leis da União Europeia sobre serviços.

Em maio, buscando alguma alteração nas medidas impostas pelo Govenro, o Red Light United enviou uma proposta ao governo nacional, onde estabelecia um rigoroso protocolo de higiene que permitiria a reabertura do trabalho sexual. Este incluía medidas como o uso obrigatório de máscaras faciais e a suspensão do sexo oral.

Felicia, no entanto, acredita que, para as autoridades, não é possível realizar o trabalho sexual com segurança durante a pandemia. As autoridades agem “como se não fossemos capazes de seguir um protocolo de higiene quando isso sempre fez parte do trabalho”, indicou. “O coronavírus não é uma doença sexualmente transmissível”, rematou.

Enquanto as ruas do Red Light District permanecem silenciosas, o debate sobre o futuro aumenta, frisou a jornalista Ciara Nugent. Bruggencate, por seu lado, prevê um período de mudanças em julho, à medida que o centro da cidade volta à vida e moradores, profissionais do sexo e turistas lutam pelo seu lugar no famoso bairro. “Agora é a hora de ver quais medidas devemos tomar para manter o equilíbrio na cidade”, concluiu.

ZAP //



“Escapar da pandemia no paraíso”. Ilhas Fiji abrem as fronteiras aos bilionários

A indústria do turismo está a reabrir gradualmente em todo o mundo. Nas ilhas Fiji, compostas por 300 ilhas no Pacífico Sul, cuja economia depende em 40% do turismo, os alvos são os bilionários.

De acordo com a CNN, como forma de retomar o turismo, as ilhas Fiji estão a fazer um apelo a um público muito específico: os bilionários que procuram um retiro durante a pandemia.

Depois dem na semana passada, dizer no Parlamento das Ilhas Fiji que a sua visão para uma “sociedade pós-covid-19” incluía uma retomada gradual do setor de viagens, o primeiro-ministro Josaia “Frank” Voreqe Bainimarama ofereceu um convite aberto aos bilionários que desejam visitar o país.

Numa declaração na rede social Twitter, o primeiro-ministro das Ilhas Fiji escreveu: Então, digamos que é um bilionário que quer pilotar o seu próprio jato, alugar a sua própria ilha e investir milhões de dólares em Fiji no processo – se estiver a tomar todas as precauções de saúde necessárias e a suportar todos os custos associados, pode ter um novo lar para escapar da pandemia no paraíso“.

O procurador-geral do país, Aiyaz Sayed-Khaiyum, confirmou que um grupo de indivíduos teve permissão para viajar para Fiji. Sayed-Khaiyum disse que cerca de 30 pessoas de “uma empresa muito conhecida” chegariam ao país em aviões particulares, antes de ir de hidroavião para o seu destino final, onde permaneceriam durante três meses.

“Na nossa perspectiva, este é um equilíbrio entre gerir os nossos riscos de saúde e também abrir os caminhos económicos. É extremamente importante fazer isto”, acrescentou.

As Ilhas Fiji também iniciou uma iniciativa chamada “Blue Lanes” para receber turistas que chegam de iate. Os viajantes podem cumprir o período de quarentena de 14 dias a bordo dos seus navios particulares antes da chegada ou aportados nas Ilhas Fiji. Depois do resultado negativo no teste para covid-19, os visitantes estariam livres para “vaguear” pelo país.

As Ilhas Fiji também poderão acolher equipas de de cinema e televisão, desde que sigam as medidas de quarentena.

Na semana passada, o primeiro-ministro de Fiji anunciou que o país estava a trabalhar num plano de viagem chamado Bula Bubble entre si, Nova Zelândia e Austrália.

As Ilhas Fiji confirmaram 18 infecções por coronavírus, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Não houve mortes pelo vírus e nenhum novo caso foi diagnosticado desde meados de abril.

ZAP //



Férias no mar: opções de cruzeiro acessíveis para o verão

Depois de meses de confinamento, o anseio pela liberdade leva os turistas a procurar espaços abertos, natureza e vastos horizontes. Neste sentido, o turismo náutico pode sentir otimista para a próxima temporada de férias.

A procura pela navegação de recreio viu um retorno excecional nas últimas semanas e pode mesmo ser um dos motores da recuperação do setor turístico lusitano. E para redescobrir os seus destinos favoritos ao longo da costa portuguesa e de todo o mundo, o aluguer de barcos privados pode ser a solução ideal no próximo verão.

Não tem carta de navegação? Oferecendo preços menores do que os das agências tradicionais de locação, gigantes do setor como a startup francesa Click&Boat propõem ainda opções de cruzeiros acompanhados de um skipper profissional e barcos que contam com higienização rigorosa, adaptada às novas diretrizes sanitárias.

Está a pensar partir para o mar e permitir-se bons momentos ao sol? Confira algumas ideias de roteiros para conhecer destinos famosos a partir do mar!

 

Sete colinas, duas reservas e uma baía…

O aluguer de barco em Lisboa pode ser um bom ponto de partida para uma viagem. Comece o trajeto com uma navegação tranquila sobre o Rio Tejo e ao longo das margens da Reserva Natural do Estuário do Tejo. Antes de zarpar em direção ao sul, vale a pena uma visita ao Forte de São Lourenço, acessível apenas pelo mar.

Com um aluguer de catamarã ou de iate, aproveite em seguida o espaço e a estabilidade para um cruzeiro em grupo até Sesimbra. E porque não fazer paragens estratégicas em todas as praias no caminho?

A grande vantagem de viajar pelo mar é que o trajeto torna-se parte da aventura! Ao chegar ao destino, navegar com a visão do Parque Natural da Arrábida restaurará a conexão dos marinheiros com a natureza. Um pouco mais além, não deixe de parar na Praia dos Coelhos e de Galápagos. Um café da manhã a bordo é a maneira ideal de relaxar antes de continuar a viagem.

Depois de Sesimbra, é hora de erguer as velas (ou ligar os motores) em direção a Setúbal. As águas mais calmas e com menos inclinação da baía podem ser uma boa oportunidade para os iniciantes que desejam melhorar o currículo náutico.

Esta cidade, com o seu centro histórico conservado através dos séculos, possui uma fauna marinha incrível: a baía abriga uma grande população de golfinhos que acompanharão seu barco durante partes do trajeto. No porto, a pesca da sardinha é seguida pela degustação no próprio local! Para recarregar as energias, não deixa de experimentar o choco frito e os peixes assados dos restaurantes locais.

 

Algarve: navegue na terra do sol!

O aluguer de barcos no Algarve complementará em muito a visita da região. Com seu clima agradável e ensolarado, a região é um dos principais destinos turísticos europeus. Começar o cruzeiro da ponta oeste em Lagos pode ser uma boa opção.

Lagos é uma maravilha de ver do mar, com os seus antigos muros e penhascos formando uma paisagem saída de uma pintura renascentista. Ao alugar um barco em Lagos, pode visitar praias ensolaradas, com a Praia do Camilo.

Indo em direção à Olhão, não deixe de parar em Portimão, com o seu museu da pesca e famosa Praia da Rocha. Não perca também Albufeira e Quarteira.

Ao chegar a Faro, deixe-se levar através da história com as construções de diversas civilizações que colonizaram a região sul do país, ainda presentes no local. Com os seus inúmeros bares e restaurantes, mergulhe na culinária local e recarregue as energias antes de voltar a Lagos e completar o cruzeiro.

Para grupos maiores e para mais conforto, opte por uma viagem em catamarã ou num veleiro de grande porte. No entanto, se o objetivo for velocidade, adrenalina e desportos aquáticos, um veloz barco a motor será ideal para as suas férias!

 

Grécia: história e ilhas paradisíacas

Localizada no sul da península balcânica, entre o Mar Jónico e o Mar Egeu, a Grécia é também muito bem conhecida dos amantes da navegação. Os arquipélagos paradisíacos e o mar de águas claras a tornam um terreno fértil para velejar. Para quem não tem licença, o aluguer de barcos na Grécia pode sempre ser acompanhado por um experiente capitão.

Nas ruas de Atenas, prove as deliciosas Moussaka, Skordalia e Tzatziki locais, muito mais originais do que as consumidas mundo afora. Para finalizar a refeição, algumas Baklavas são a chave de ouro. Duas bebidas gregas conhecidas são a Retsina, com um gosto especial de pinhos e sementes, e a famosa Ouzo, bebida alcoólica à base de anis.

Explore também a arquitetura e os monumentos conservados através do tempo e prepare-se para lindas noites na praia jantando ao lado do mar. Para terminar, lembre-se de visitar também Thessaloniki, Patras, Heraklion e Corfu — além das maravilhosas cidades mais pequenas que a Grécia tem para lhe oferecer!

aeiou //



Nesta cidade francesa, o fogo de artifício do meio-dia marca o início do almoço

(dr) Nice Tourism

No dia 11 de maio às 12h, ecoou uma explosão comemorativa na cidade de Nice. O fogo de artifício não foi uma resposta ao declínio gradual da pandemia, mas sim o retorno de uma tradição com várias décadas.

Arnello, o pirotécnico responsável pelo “canhão do meio-dia” da cidade de Nice desde 1992, não conseguiu esconder a sua felicidade por trás da máscara. Para os residentes da cidade, a explosão pirotécnica do meio-dia nada mais é do que um lembrete para pegar nos talheres e almoçar.

A pitoresca explosão do meio-dia remonta a meados do século XIX, quando nobres britânicos costumavam passar o inverno em Nice. Em 1862, Thomas Coventry, residente em Edimburgo, cansou-se de esperar pela sua esposa para almoçar.

“Coventry disparou um canhão ao meio-dia como um sinal para que a sua esposa voltasse para casa”, explicou o historiador Alex Benvenuto, citado pelo Atlas Obscura. “Quando regressou ao seu castelo, em Edimburgo, deixou uma avultada quantia para o concelho da cidade de Nice manter esta tradição.”

O presidente da câmara, François Malausséna, garantiu que os seus desejos iriam ser atendidos. Em 1886, o “canhão” foi substituído por fogo de artifício incolor e manteve-se até hoje.

Assim que os sinos da igreja começam a tocar, ao meio-dia, acende-se o pavio de um pequeno pacote de pólvora. O primeiro estrondo só pode ser ouvido pelos presentes; segundos depois, outra explosão mais alta atinge toda a população, exceto os limites da cidade. Uma nuvem de fumo branca pinta o céu da cidade de branco.

Arnello nunca falhou o ritual e, em quase 30 anos, só chegou atrasado duas vezes. Existem apenas dois dias em que o fogo de artifício não é disparado em Nice: 14 de julho, Dia da Bastilha, e dia 1 de abril. “Costumava lançar o fogo às 11h, para enganar as pessoas. Mas, agora, elas já estão à espera dessa partida.”

A Islândia vai ter uma nova lagoa de água quente (com vistas panorâmicas para o oceano)

A Islândia já conta com o seu famoso spa Blue Lagoon, mas, em breve, os visitantes do país nórdico poderão mergulhar numa outra atração da lagoa geotérmica.

A nova lagoa islandesa, chamada Sky Lagoon, estará localizada no porto de Kársnes, Kópavogur, a poucos minutos de Reykjavik. O lugar não oferecerá apenas um refúgio para os visitantes relaxarem, como também vistas panorâmicas do Oceano Atlântico.

A nova lagoa artificial foi anunciada pela Pursuit, uma empresa especializada em programas turísticos de luxo, e deverá abrir portas na primavera do próximo ano.

A lagoa será uma espécie de piscina infinita com uma largura de 70 metros e contará com uma sauna com vista para o mar.

O centro da Sky Lagoon terá um bar instalado no meio da formação aquática, esculpido dentro de uma rocha, e está também prevista a abertura de um restaurante e de uma loja de produtos locais. Haverá também um serviço de massagens inspiradas na antiga tradição nórdica de relaxamento e paisagens do oceano.

“Estamos entusiasmados por revelar os planos para desenvolver uma experiência extraordinária numa lagoa geotérmica num dos lugares mais deslumbrantes da Islândia à beira-mar”, disse Dagny Petursdottir, gerente da Sky Lagoon, citado pelo New Atlas.

“O retiro rejuvenescedor e relaxante, situado no cenário dramático do Oceano Atlântico, mas tão perto do vibrante centro urbano de Reykjavik, permitirá que os hóspedes se conectem com a mente, corpo e espírito através dos poderes radiantes das águas geotérmicas, enquanto apreciam vistas impressionantes do oceano”, acrescentou.

Atualmente, qualquer pessoa que viaje para este país nórdico precisa de fazer um teste ao novo coronavírus, cumprir uma quarentena de 14 dias ou apresentar um atestado médico.

ZAP //



Baixa e Centro Histórico do Porto vão ter 16 ruas pedonais ao fim de semana

A partir deste fim de semana, entre as 08:00 de sábado e as 20:00 de domingo, 16 ruas da Baixa e do Centro Histórico do Porto vão ser transformadas em zonas pedonais temporárias, visando potenciar o lazer e o comércio na cidade, decorrente da retoma da atividade económica.

Segundo noticiou esta sexta-feira o Expresso, a medida tem igualmente como objetivo incentivar os cidadãos para uma mobilidade mais voltada os modos suaves de transporte nas deslocações. Esta iniciativa visa ainda conciliar a retoma da economia com o controlo da crise sanitária.

“É um duplo objetivo que se conjuga no plano de resgate do espaço público para os cidadãos, que foi anunciado pelo presidente da Câmara do Porto, no final do mês de maio”, lê-se num comunicado da autarquia.

Haverá três zonas da cidade só para peões – em Cedofeita e ruas adjacentes, outra na zona da movida na vizinhança dos Clérigos e ainda na área do Passeio das Virtudes, Passos Manuel, Caldeireiros e Avenida Rodrigues de Freitas. Nestas zonas, vai ser introduzido novo mobiliário urbano, temporário e amovível.

Essas serão também Zonas de Coexistência, onde será permitido o acesso a moradores e a parques, com velocidade máxima limite de 20 quilómetros por hora. Cargas e descargas são permitidas, entre as 06:30 e as 11:00, de sábados e domingos. O estacionamento nesses locais serão proibidos aos fim de semana, no horário referido.

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Não é 100% seguro ficar alojado num hotel (mas há formas de reduzir o risco)

GrupoSolverde.pt

Antes do aparecimento do novo coronavírus, poucas pessoas pensariam duas vezes antes de ficarem alojadas num quarto de hotel. Agora, essa parece ser uma preocupação incontornável.

Num artigo assinado no The Conversation, Elizabeth Marder, da Universidade da Califórnia, e Paloma Beamer, da Universidade do Arizona, consideram que viajar, hoje em dia, traz um risco acrescido, ainda que haja maneiras de minimizar esse risco.

Independentemente do tipo de estadia, a principal preocupação é o contacto próximo com uma pessoa infetada. Neste aspeto, há que ter em conta que uma pessoa infetada com covid-19 pode espalhar o vírus mesmo antes de desenvolver sintomas.

Ainda que o contacto com superfícies contaminadas seja menos preocupante, é algo que as investigadoras aconselham a considerar. Nesse sentido, a tocar o menos possível em superfícies (mesas, cadeiras, lavatórios, etc) que não foram limpos ou desinfetadas é o caminho.

O padrão e a extensão da covid-19 podem variar entre as comunidades, mesmo na mesma região, pelo que é muito útil verificar tanto as leis como as diretrizes de saúde pública antes de viajar.

Em relação à estadia, não há forma de a tornar 100% segura. Ainda assim, Marder e Beamer aconselham a fazer algumas perguntas ao estabelecimento sobre as medidas que estão a tomar para reduzir o risco de transmissão do vírus.

Neste ponto, as cientistas em exposição aconselham a questionar sobre a qualidade do ar (janelas, ar condicionado, purificador de ar, etc), opções sem contacto (como teclas digitais), políticas sobre máscaras e exames a funcionários e medidas de distanciamento social.

Já no que diz respeito à estadia, as investigadoras aconselham o uso de máscara, distanciamento social em áreas comuns, diminuir o tempo em espaços fechados e com menos ventilação e evitar o contacto com superfícies partilhadas (maçanetas, botões do elevador, mesas e cadeiras, etc).

Lavar as mãos e usar desinfetante estão também entre as recomendações. Para diminuir o risco na hora da refeição, as autoras do artigo aconselham ainda o serviço de quarto ou a entrega sem contacto, além de uma refeição ao ar livre.

Quanto ao serviço de limpeza, Elizabeth Marder e Paloma Beamer aconselham a desativá-lo: “solicite que as almofadas decorativas e as capas de edredom sejam removidas antes da sua chegada” e “desinfete as superfícies seguindo todas as orientações do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC)”.

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