Sexta-feira, Maio 2, 2025
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A maior cascata do Equador desapareceu repentinamente

A maior cascata do Equador, com cerca de 150 metros, desapareceu repentinamente por causa de uma dolina. Investigadores ainda não sabem se esta apareceu por causas naturais ou humanas.

Em fevereiro, a cascata de San Rafael, a maior do Equador, desapareceu. De acordo com a revista Newsweek, que cita o site Mongabay, a “culpada” pode ter sido uma dolina que afundou o leito do rio Coca vários metros a montante.

Porque é que a dolina apareceu continua, no entanto, a ser um mistério. Alguns especialistas pensam que o buraco se formou como resultado de processos naturais, enquanto outros argumentam que os humanos podem ter a sua quota parte de culpa.

Alfredo Carrasco faz parte do primeiro grupo. O geólogo considera que se trata de um fenómeno natural, dado que o rio está localizado numa área vulcânica e com uma atividade sísmica significativa.

“Existem terramotos bastante intensos aqui. Em março de 1987, surgiu um muito forte que causou danos tremendos ao oleoduto trans-equatoriano que passa por ele. Para mim, o fenómeno é eminentemente de origem natural”, disse Carrasco ao Mongabay.

Por outro lado, Emilio Cobo, coordenador do South America Water Program, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), aponta para a potencial influência da usina hidroelétrica, inaugurada em 2016, que se encontra próxima do local.

“Uma cascata que está lá há milhares de anos não desmorona, coincidentemente, alguns anos após a abertura de um projeto hidroelétrico. Estes são processos que estão em artigos científicos e há evidências suficientes de que uma barragem pode causar efeitos deste tipo num rio”, contrapõe Cobo ao mesmo site.

Jorge Celi, diretor do Laboratório Nacional de Referência da Água (LNRA), da Universidade Regional Amazónica IKIAM, também acredita que a construção da barragem pode ter tido influência.

“O que aconteceu não é comum, só devia acontecer uma vez a cada mil anos, mas acho que é um processo que é acelerado um pouco mais pelas atividades humanas na bacia”.

Os cientistas continuam divididos e dizem que é necessária uma investigação mais aprofundada para determinar o que realmente provocou esta dolina.

ZAP //



Quadro de Van Gogh roubado de um museu nos Países Baixos

O quadro “Spring Garden” (1884) do pintor holandês Vincent Van Gogh foi roubado na manhã desta segunda-feira do museu Singer Laren, na cidade de Amesterdão, nos Países Baixos.

A informação foi avançada pela agência Reuters, que cita a agência local ANP, dando conta que o museu estava fechado ao público devido à pandemia de covid-19, que já infetou mais de 740.000 pessoas e fez mais de 35.000 vítimas mortais por todo o mundo.

A imprensa internacional precisou depois que se tratava de “Spring Garden”, uma obra emprestada pelo museu Groningen, também localizado nos Países Baixos.

Estamos com raiva, chocados e triste”, disse Evert van Os, diretor do museu, numa conferência de imprensa transmitida através da rede social YouTube.

Os responsáveis revelaram ainda que mais nenhuma obra foi roubada do museu, segundo adianta o jornal britânico The Independent.

A polícia está agora a investigar o roubo.

ZAP //



Os Mais Bem Guardados Segredos de Portugal

Aline Flor / ZAP

Loja de artesanato em Óbidos

Poucos Países no Mundo conseguem numa faixa relativamente curta de território oferecer tanta diversidade paisagística, histórica e lúdica como Portugal.

A acrescentar a tamanha beleza uma população afável, uma gastronomia absolutamente irresistível e uma oferta turística e de alojamento que certamente agradará a quaisquer exigências, temos os ingredientes certos para, neste território, criar as férias de sonho que sempre quisemos sem ter que nos deslocar para demasiado longe. 

À medida que nos afastamos dos principais e mais procurados pontos do território nacional, iremos deparar-nos com imensos lugares que, apesar de não serem enormes segredos em si, parecem escapar ao conhecimento de muitos viajantes.

Dada a sua beleza e carácter único, é sobre eles que hoje nos debruçamos e o convidamos a descobrir.

Óbidos

A nossa própria vila medieval em pleno Oeste de Portugal.

Óbidos é uma das mais charmosas vilas portuguesas. Plena de eventos durante todo o ano, ganhou notoriedade maior nesta última década devido ao cuidado planeamento de catividades que atraem ainda mais visitantes às suas singelas ruas que se escondem por trás da sua imponente muralha.

Quer visitemos Óbidos durante o Natal para a sua “Vila Natal”, para o Festival Medieval onde são recriados inúmeros momentos de épocas passadas ou para o irresistível “Festival do Chocolate”, em qualquer dia do ano encontramos aqui um charme ímpar que nos convida a reviver a visita por anos vindouros.

Arquipélago dos Açores

Não somos (apenas) nós que o dizemos. Inúmeras publicações de renome colocam hoje o arquipélago dos Açores como um dos mais belos destinos do Mundo.

Com nove ilhas a visitar, encontramos nove mundos distintos, unidos apenas pelas semelhanças no seu incrível verde contrastante com o azul do Atlântico.

Terra de gentes absolutamente ímpares e de um receber que define o termo “acolhedor”, a maioria da população Portuguesa não teve ainda a oportunidade de se deleitar com as paisagens únicas e absolutamente gloriosas do arquipélago.

Ainda que a ilha maior, São Miguel, seja sempre a principal referência, existem em ilhas como as Flores ou a Graciosa lugares que viverão muito para além da visita.

Giåm / Flickr

Fajã da Caldeira de Santo Cristo, Açores

Tomar

A cidade dos Templários é uma das mais belas paragens de Portugal. Com o seu Convento de Cristo que completa agora 500 anos, cruzam-se aqui diversos estilos arquitetónicos que vão do Gótico ao Manuelino.

É uma verdadeira viagem no tempo passear pelos seus corredores e jardins e nunca demais relembrar que o mesmo é Património Mundial da UNESCO, juntamente com o Castelo de Tomar. 

O centro da cidade é extremamente charmoso e palco da Festa dos Tabuleiros, que todos os anos a enche de cor e alegria.

Piódão

Passear pelas ruas de Piódão é, em si, uma viagem no tempo de uma beleza indiscritível.

Como uma das principais Aldeias de Xisto de Portugal, esta incrível paragem atrai inúmeros visitantes que aqui encontram não só um modo de vida único como uma oportunidade para relaxar.

A par destes exemplos, existem inúmeras aldeias, vilas, cidades e tesouros naturais escondidos ao virar de cada esquina. É na descoberta de cada um destes que nos apercebemos da riqueza ímpar do nosso território e de quantas vezes, tanto desconhecemos acerca do mesmo.

aeiou //



O palco onde os Beatles atuaram pela primeira vez está à venda

O palco de madeira onde os Beatles atuaram pela primeira vez está à venda. Agora, alguém poderá replicar o primeiro concerto da famosa banda.

A 10 de abril, em comemoração dos 50 anos da separação da banda, a Julien’s Auctions, sediada na Califórnia, vai pôr em leilão uma série de recordações dos Beatles, desde as letras manuscritas de “Hey Jude” até às calças de veludo usadas por John Lennon.

Embora possa não parecer tão ilustre, o conjunto de pranchas de madeira foram, um dia, o palco pisado pela banda no seu primeiro concerto e pode valer 20 mil dólares.

De acordo com o Atlas Obscura, a data do primeiro concerto ainda é muito debatido porque depende de como cada pessoa define a banda.

As suas origens remontam ao final dos anos 50, quando John Lennon, George Harrison e Paul McCartney tocaram como um trio de skiffle chamado The Quarrymen. Este palco de madeira do Lathom Hall de Liverpool não é aquele onde tocaram pela primeira vez, mas é anterior aos Beatles como os conhecemos.

Em 14 de maio de 1960, a banda apresentou-se como um quinteto, com Stuart Sutcliffe no baixo e Tommy Moore na bateria, no Lathom Hall. Ainda não tinham um nome e tocaram com o nome de The Silver Beats. Nem Harrison nem McCartney tinham 18 anos e o grupo subiu ao palco, não só para o seu concerto de estreia, mas também para uma audição para o promotor de concertos local, Brian Kelly.

A audição correu bem e Kelly fez com que os The Silver Beats voltassem ao palco do Lathom Hall na noite de sábado seguinte.

Porém, a banda acabou por não aparecer. No sábado à noite, estavam na Escócia a atuar com um cantor chamado Johnny Gentle. Tinham recebido a oferta à última da hora e tinham-se esquecido de dizer a Kelly que a aceitaram.

The Silver Beats foi proibido tocar em qualquer um dos locais de Kelly durante vários meses. Quando o promotor mudou de ideias e convidou a banda a voltar ao Lathom Hall, o grupo já tinha mudado de nome duas vezes: primeiro, Silver Beetles e Beatles. Tocaram no palco do Lathom Hall 10 vezes entre janeiro e fevereiro de 1961.

Lathom Hall foi fundado em 1884 como um salão social vitoriano. Mais tarde, tornou-se uma casa de cinema, antes de ser convertida num salão de dança nos anos 50. Na década seguinte, o local associou-se estreitamente ao movimento musical de Merseybeat – a primeira onda britânica de rock’n’roll. Hoje, Lathom Hall permanece aberto como um bar temático de Merseybeat.

O palco a leilão reflete a longa história do edifício, medindo cerca de seis por três metros, com os pregos originais da era vitoriana ainda nas tábuas.

ZAP //



Cidades subterrâneas podem ser um bom refúgio para futuros desastres

photo2go.albufeira / Flickr

Grutas de Benagil, em Lagoa, no Algarve

Especialistas ouvidos pelo portal One Zero acreditam que cidades subterrâneas podem ser um bom refúgio para populações que possam vir a enfrentar desastres naturais no futuro potenciados pelas alterações climáticas.

À medida que os desastres naturais aumentam, as cidades e as suas populações podem vir a precisar de se moverem para o subsolo, começa por explicar o portal Futurism.

Mesmo que reunamos esforços para evitar alguns impactos causados pelas mudanças climáticas, algumas partes do mundo podem, por exemplo, vir a tornar-se gradualmente tão quentes ao ponto de as pessoas não poderem lá viver.

Assim, milhões de pessoas teriam de procurar um novo lar. Os especialistas e investigadores especializados em design acreditam que estas pessoas podem encontrar um bom refúgio no subsolo, em vez de se tornarem “refugiados climáticos” – propõem em criação de cidades subterrâneas sob as cidades onde vivemos.

O OneZero recorda que existem já alguns países a adotar esta estratégia. Por exemplo, toda a cidade australiana de Coober Pedy tem “trincheiras” e cavernas com nove metros de profundidades, onde as pessoas se podem resguardar do insuportável calor do deserto.

Japão, México, China e Finlândia têm também algumas regiões subterrâneas. Singapura e Estados Unidos estão a construir estruturas semelhantes.

Mas o arquiteto Esteban Suárez tem planos maiores: criar grandes cidades subterrâneas que se assemelham a arranha-céus de cabeça para baixo. “Achamos que seria muito interessante”, disse Suárez ao portal OneZero. “Em vez de subir com um arranha-céu, o que aconteceria se cavássemos estas camadas de cidades?”.

Inicialmente, Suárez queria levar a cabo o seu projeto, batizado de Earthscraper, no coração da Cidade do México, visando mitigar as longas e insustentáveis deslocações de cidadãos com baixos rendimentos. Contudo, a cidade acabou por travar o projeto, uma vez que a estrutura atingiria locais importantes do ponto de visto histórico e cultural.

“Precisamos de ficar na vertical nesta cidade porque a expansão urbana não pode continuar a crescer”, rematou o especialista.

Com 22 milhões de habitantes e com uma população a crescer rapidamente, a Cidade do México será, em breve, uma das cidades mais populosas da América do Norte.

ZAP //



Suíça. Hotel oferece quarentena de luxo que inclui teste para Covid-19

Xenos / Wikimedia

Albinen, na Suíça

Para combater a crise no turismo causada pela pandemia de Covid-19, a cadeia de hotéis suíça Le Bijou disponibiliza um pacote de serviços para uma quarentena de luxo, que inclui a realização de um teste para detetar o novo coronavírus, pelo valor de 460 euros.

Segundo noticiou o Diário de Notícias (DN), o pacote “Covid-19 Service” permite uma estada personalizada, que inclui cuidados de saúde 24 horas por dia no quarto, prestados pela clínica privada Double Check. Os tratamentos são adquiridos consoante as necessidades dos clientes, podendo os mesmos chegar aos cerca de seis mil euros.

As refeições são feitas por um chef exclusivo para cada reserva e o ‘check in’ e ‘check out’ são automáticos, para evitar o contacto social.

“No início de março, as receitas caíram significativamente”, indicou ao Washington Post Alexander Hübner, cofundador e executivo chefe do Le Bijou Hotel & Resort, que gere propriedades em Basileia, Genebra, Zurique e outras cidades da Suíça. “Dissemos, ok, precisamos reagir imediatamente a isto”.

https://www.washingtonpost.com/travel/2020/03/24/swiss-hotel-is-offering-luxury-quarantine-package-including-500-coronavirus-test/

Publicado por Le Bijou em Terça-feira, 24 de março de 2020

Devido às medidas em vigor para controlar a propagação da doença, o hotel não inclui nesta quarentena os serviços de limpeza diários, com os quartos a serem higienizados antes e após a saída dos clientes. A equipa de limpeza usa máscaras e luvas.

“No inicio, tínhamos apenas duas [reservas] por dia. Agora aumentamos para quatro, cinco, seis por dia, e começamos, eu acho, há uma semana, dez dias”, referiu Hübner, que aconselha às pessoas que testem positivo para covid-19 a não se deslocarem aos hóteis. “Têm de ficar em quarentena. Não devem sair caso tenham resultados positivos”, disse.

Na Ásia, existem também hotéis a promover pacotes de quarentena que prometem taxas reduzidas para estadias de 14 dias, com transporte especial para deslocações a hospitais. Já na Austrália, o Novotel Sydney Brighton Beach oferece um pacote de 14 dias de quarentena a que deu o nome de “Home Away from Home”, apontou ainda o DN.

ZAP //



Retirada dos ricos, colapso dos transportes e medo do contacto. As cidades no pós-pandemia

Mesmo depois de a pandemia do novo coronavírus diminuir e voltar a ser seguro estar com outras pessoas, a sociedade pode nunca mais ser a mesma.

A atual pandemia de Covid-19 está a mudar rapidamente a forma como vivemos e trabalhamos. E, de acordo com Patrick Condon, professor de design urbano da Universidade da Colúmbia Britânica, estas mudanças podem ter impactos a longo prazo nas cidades.

Condon prevê, de acordo com um comunicado divulgado pelo Phys, que as cidades tornar-se-ão ainda mais estratificadas por classe socioeconómica. O professor prevê um futuro próximo no qual as pessoas mais ricas se retirem para as suas casas particulares, os transportes públicos colapsem e os escritórios fiquem fechados, enquanto os funcionários trabalham remotamente.

À medida que os ricos se afastam do resto da sociedade, Condon prevê que as aplicações de carros particulares, como a Uber, ultrapassarão os comboios e os autocarros.

“Os ricos afastar-se-ão ainda mais da proteção de porteiros e condomínios fechados”, disse Condon. “Carros higienizados com motoristas. Toda a gente terá mais medo de qualquer contacto público, pelo menos durante vários anos, se não uma década ou mais”.

Condon argumenta que a desigualdade habitacional tem de ser tratada. Caso contrário, o declínio previsto nos sistemas de transporte público pode significar o fim para os trabalhadores que não se podem dar ao luxo de viver nas cidades onde trabalham.

“Em tempos de pandemia, essa desigualdade é cada vez mais evidente, porque coloca em risco o deslocamento dos trabalhadores e interfere no bom funcionamento da cidade“, explicou.

Da mesma forma, os locais públicos, como as bibliotecas e os centros recreativos, que já estão enfraquecidos pela Internet, serão ainda mais enfraquecidos. Segundo Condon, com os recursos públicos a serem “desviados” para o controlo da doença, sofrerão uma queda no financiamento.

“Infelizmente, prevejo um deslize contínuo na nossa infraestrutura cívica. No final, suspeito que as nossas preocupações pós-crise sejam mais básicas: onde posso morar de forma acessível e como posso aceder ao emprego e serviços em segurança”, rematou.

ZAP //



Aviação desespera por apoios financeiros. “O Apocalipse é agora”

caribb / Flikr

Aviões da British Airways no aeroporto de Heathrow

A crise do novo coronavírus deverá privar o setor mundial de transporte aéreo de 252 mil milhões de dólares de receitas este ano, mais do dobro do previsto anteriormente (113 mil milhões dólares).

“Trata-se da crise mais profunda de sempre para a nossa indústria”, afirmou o diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Alexandre de Juniac, durante uma conferência telefónica, apelando a governos para ajudarem quando se aproxima “uma crise de liquidez”. “Precisamos desesperadamente de dinheiro”, adiantou.

A crise causada pela pandemia de Covid-19 afeta agora 98% do tráfego de passageiros em todo o mundo, de acordo com a IATA, precisando que no início do ano uma companhia aérea dispunha de uma margem de dois meses de tesouraria.

Na semana passada, as companhias, muitas com a quase totalidade da frota em terra devido às restrições de circulação impostas devido à pandemia, já tinham lançado um apelo para uma ajuda até 200 mil milhões de dólares (cerca de 185 mil milhões de euros).

A Associação Internacional de Transporte Aéreo, que reúne 290 companhias que representam 82% do tráfego mundial, pediu “apoio financeiro direto” para os transportadores de passageiros e de mercadorias para compensar o que não ganham e superar as dificuldades de tesouraria, mas também empréstimos e garantias da parte dos Governos e bancos centrais ou alívio nos impostos e nos encargos sociais.

“Para as companhias aéreas, o Apocalipse é agora. E há uma pequena e cada vez menor janela para que os Governos nos forneçam uma linha de apoio financeiro para impedir que uma crise de liquidez feche o setor”, disse ainda, citado pelo portal Techxplor.

ZAP // Lusa



Parques nacionais em África fechados para proteger gorilas da Covid-19

Uma série de parques nacionais africanos estão a fechar de forma temporária para proteger os seus gorilas e outros primatas da pandemia de Covid-19.

O Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo, lar de alguns dos últimos gorila-das-montanhas do mundo, é um desses casos, segundo o site IFLScience.

Na semana passada, o parque emitiu um comunicado no qual diz ter seguido o conselho de cientistas, que consideram que “os primatas são suscetíveis a complicações decorrentes da Covid-19″.

Outro exemplo foi a Agência Nacional de Parques Nacionais, no Gabão, cujo extenso sistema de parques abriga milhares de gorilas-do-ocidente. No início do mês, esta autoridade anunciou que iria tomar medidas, uma vez que “os vírus respiratórios que afetam humanos são facilmente transmitidos a primatas”.

Com preocupações semelhantes, o Ruanda também está a suspender o turismo no país e a encerrar as atividades de pesquisa em três parques nacionais que abrigam gorilas e chimpanzés, adianta a agência Associated Press.

Ainda não houve nenhum caso conhecido de um primata que tenha contraído o novo coronavírus (SARS-CoV2). No entanto, sabe-se que os gorilas e outros primatas podem “apanhar uma constipação” e outras doenças respiratórias dos seres humanos.

Em 2008, um estudo científico descobriu a “primeira evidência direta de transmissão de vírus de humanos para macacos selvagens” (neste caso, Paramyxoviridae) e concluiu que a transmissão de doenças poderia estar a contribuir para o grande declínio destes animais.

Neste momento, cientistas do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, já estão a infetar macaco-rhesus com o novo coronavírus, numa tentativa de perceber melhor o vírus e a sua infeção. Os investigadores descobriram que estes animais desenvolvem uma “doença respiratória leve”, embora o artigo científico ainda tenha de passar pela revisão por pares.

Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o facto de a pandemia estar a ter uma evolução “extremamente rápida” no continente africano.

ZAP //



Governo prolonga suspensão de voos de e para Itália até 7 de abril

O Governo decidiu prolongar a suspensão de voos de e para Itália por mais 14 dias, até dia 7 de abril, anunciou o Ministério das Infraestruturas esta terça-feira.

Inicialmente, a suspensão estava prevista até 25 de março.

“Face à intensidade da pandemia Covid-19 que ainda se verifica em Itália, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação, em articulação com o Ministério da Saúde e da Administração Interna, decidiu prorrogar por mais 14 dias o despacho de 10 de março que suspendeu os voos de todas as companhias aéreas, comerciais ou privados, com destino ou partida dos aeroportos ou aeródromos portugueses para todas as regiões de Itália”, adiantou o ministério liderado por Pedro Nuno Santos, citado pelo jornal Eco.

“O novo despacho que estende a suspensão entra em vigor às 00h00 do dia 25 de março e pelo mesmo período de 14 dias (até 7 de abril de 2020)”, pode ler-se.

À semelhança da suspensão inicial, esta medida “não se aplica a aeronaves do Estado, voos para transporte exclusivo de carga e correio, bem como a voos de caráter humanitário ou de emergência médica e a escalas técnicas para fins não comerciais”.

ZAP //



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