Sexta-feira, Maio 2, 2025
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Turismo perde diariamente um milhão de empregos no mundo

Chinese Tourists / Flickr

O setor do turismo perde diariamente um milhão de empregos no mundo devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, segundo dados revelados pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

Em comunicado, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) alerta que as demissões estão a aumentar na medida em que os países estão a fechar-se para combater o vírus, que provoca a doença Covid-19. A organização internacional, que representa o setor privado, enfatizou que a crescente perda de empregos afeta todos os níveis da indústria.

“O grande volume de encerramento de hotéis, a suspensão da maioria dos voos, a interrupção de linhas de cruzeiro e o aumento das proibições globais de viagens estão a ter um ‘efeito dominó’ catastrófico que afeta um grande número de prestadores de serviços em todo o mundo”, segundo o WTTC, que lembra que as pequenas e médias empresas (PME) são especialmente vulneráveis”.

Segundo a mesma fonte, o Conselho já está a trabalhar com governos de mais de 75 países “a documentar e a monitorar as melhores soluções que estão a ser implementadas para reduzir o impacto social”.

A organização fez um apelo para que as empresas possam aceder a empréstimos sem juros e isenções fiscais para evitar um “colapso iminente”.

No comunicado, a presidente do WTTC, Gloria Guevara Manzo, destacou que, embora a prioridade dos governos seja manter as pessoas seguras, essa catástrofe global de saúde significa que um milhão de pessoas por dia, apenas no setor de viagens e o turismo estão a perder os seus empregos e a enfrentar uma potencial ruína.

A implacável cascata de perdas de empregos, acrescentou Guevara, “mergulha milhões de famílias em terríveis dificuldades e dívidas” e empresas, grandes e pequenas, são forçadas a abandonar os seus planos de três anos e concentrar-se numa luta pela sobrevivência nos próximos três meses.

Tememos que esta situação se deteriore, a menos que os governos tomem medidas mais imediatas”, segundo a presidente do WTTC, uma organização que alertou que 50 milhões de empregos em todo o mundo estão em risco imediato e 320 milhões enfrentam o impacto da dramática perda de negócios.

Segundo a última investigação do Conselho, o setor gera 10,4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e um em cada 10 dos empregos no mundo.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

ZAP // Lusa



15.715 quilómetros em 16,5 horas. Boeing quebra recorde do maior voo doméstico da História

Um avião Boeing 787-9 Dreamliner da companhia aérea francesa Air Tahiti Nui percorreu uma distância de 15.715 quilómetros em 16,5 horas, marcando um novo recorde do maior voo doméstico de passageiros da História.

Anteriormente, de acordo com a emissora francesa BFMTV, este voo operava a rota Papeete-Paris com um reabastecimento em Los Angeles. No entanto, após a decisão das autoridades norte-americanas de fechar a entrada da Europa, a Air Tahiti Nui decidiu fazer um voo direto.

Para isso, a Air Tahiti Nui teve de transportar menos passageiros e bagagem a bordo. Além disso, o voo também foi possível graças a um forte vento de popa. No entanto, pelo mesmo motivo, não foi possível fazer o voo de volta.

Assim, o voo da companhia francesa quebrou o recorde do voo da Singapore Airlines entre Singapura e Newark, cobrindo 15.343 quilómetros.

Em novembro, um voo da Qantas entre Londres e Sydney cobriu 17.800 quilómetros. Porém, apesar de o voo da Qantas ter levado passageiros, estes foram convidados e não pagaram pela passagem, sendo um voo de teste – e não um legítimo voo “comercial” como o da Singapore e agora o da Air Tahiti Nui.

O voo mais longo do mundo será único. A partir de agora, a Air Tahiti Nui planeia operar este voo com uma escala técnica para reabastecer em Vancouver, no Canadá, ou na ilha de Guadalupe, em França.

ZAP //



“Lagoa dos tempos antigos”. Canais de Veneza estão cristalinos pela primeira vez em anos

Pela primeira vez em muitos anos, as águas dos canais da cidade de Veneza, em Itália, estão límpidos e cristalinos devido a uma quebra nos níveis de poluição causada pelo impacto do novo coronavírus oriundo da China (Covid-19). 

Por norma, os canais destas cidade italiana, que todos os anos recebe milhões de turistas, são turvos e nublados por causa da poluição causada pelas dezenas de barcos e outros meios de transporte que operam junto à lagoa.

Agora, e como consequência da nova pandemia que nasceu na China, que afastou turistas e fez diminuir drasticamente as movimentações na cidade, as águas tornaram-se mais límpidas, sendo possível ver cardumes de pequenos peixes e até cisnes nos canais.

Várias fotografias e vídeos têm sido publicados nas redes sociais, mostrando as águas límpidas e os seus “habitantes” que, geralmente, levam vidas mais escondidas.

No Facebook, há grupo intitulado Venezia Pulita (Veneza Pura), no qual vários utilizadores desta rede social tem deixado imagens dos novos tempos que vive a lagoa. “Imagens incríveis do Rio dei Ferali, atrás da Praça de São Marcos, que são geralmente sombrias. A natureza recupera os seus espaços”, escreveu Marco Capovilla.

Na prática, os sedimentos e resíduos acumulados nas águas, que normalmente flutuam nos canais devido à agitação das águas, assentaram no fundo dos canais, fazendo com que estes se tornassem mais límpidos.

Veneza redescobriu a “pureza dos seus canais”, escreveu o jornal local La Nuova di Venezia, citado pelo portal de viagens Post Maganize. A mudança trouxe “de volta as águas da lagoa dos tempos antigos, do período pós-guerra, quando ainda era possível banhar-se na água dos canais”, escreve o mesmo diário.

Ainda assim, o jornal local lamenta que esta mudança se deva a uma tragédia. “Agora todos percebem a diferença entre o antes e o depois e, portanto, não restam dúvidas de que, uma vez ultrapassada a emergência do coronavírus, o problema de Veneza menos entupida, mais limpa e mais protegida” terá de ser discutido, visando alcançar um equilíbrio entre o desenvolvimento e a conservação do turismo.

“Após o coronavírus, nada será como antes. E Veneza não é diferente”, remata.

Itália, recorde-se, é um dos países do mundo mais afetados com a nova pandemia de Covid-19. A seguir à China, que tem o maior número de mortes (3.213), a Itália é o país mais afetado, com 2.158 mortes em 27.980 casos relatados.

ZAP //



Ryanair suspende todas as viagens a partir de quarta-feira

A companhia aérea de baixo custo Ryanair anunciou que a partir da próxima quarta-feira irá suspender todas as viagens na sequência das restrições impostas pelos governos para combater a pandemia de coronavírus.

As únicas exceções, refere a companhia aérea de baixo custo irlandesa em comunicado enviado na quarta-feira, serão um pequeno número de voos destinados a manter as ligações essenciais, principalmente entre o Reino Unido e a Irlanda.

Assim, conforme já tinha anunciado anteriormente, desde esta quinta-feira até dia às 24:00 de 24 março, o grupo Ryanair reduzirá a programação de voos em mais de 80%.

A partir das 00:00 de quarta-feira, a maioria ou todos os voos do grupo Ryanair ficará em terra, apenas serão operados “um número muito reduzido de voos para manter um nível de conectividade essencial, principalmente entre o Reino Unido e a Irlanda”.

“A disseminação do vírus Covid-19 levou a maioria dos governos da União Europeia a impor severas proibições e restrições de viagens, o que impactou negativamente a programação de todas as companhias aéreas do grupo”, sinaliza.

A Ryanair indica ainda que todos os clientes afetados receberão um e-mail e serão informados sobre as suas opções, pedindo aos clientes que não utilizem os contactos telefónicos para pedidos de informação, uma vez que as linhas telefónicas estão sobrecarregadas com consultas de clientes.

“A Ryanair continuará em estreito contacto com os ministérios dos Negócios Estrangeiros de todos os governos da União Europeia sobre a repatriação de cidadãos e, sempre que possível, poderemos operar voos para apoiar esta repatriação”, refere.

Também nesta quinta-feira, a portuguesa TAP anunciou que vai reduzir a sua operação a partir de segunda-feira e até 19 de abril, período durante o qual apenas prevê cumprir 15 dos cerca de 90 destinos que operava.

Numa comunicação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a transportadora aérea portuguesa diz que esta decisão “pode ser revista a qualquer momento, sempre que as circunstâncias assim o exijam”.

ZAP // Lusa



TAP cancela voos para 75 destinos. Operação reduzida a 15

A TAP vai reduzir a sua operação a partir de segunda-feira e até 23 de abril, período durante o qual apenas prevê cumprir 15 dos cerca de 90 destinos que operava, revelou a empresa.

Numa comunicação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a transportadora aérea portuguesa diz que esta decisão “pode ser revista a qualquer momento, sempre que as circunstâncias assim o exijam”.

A TAP explica que a sua decisão surge em resultado das restrições impostas pelos vários Estados das geografias em que a companhia opera, “que têm vindo a ser configuradas como a principal medida de contenção da disseminação global da pandemia Covid-19”, a doença provocada pelo novo coronavírus.

“Tais restrições, combinadas com a acentuada queda da procura, têm vindo a gerar sucessivos cancelamentos de voos e suspensões de rotas, resultando numa redução do volume global de tráfego aéreo nas últimas semanas”, esclarece a companhia aérea.

Num comunicado à imprensa, a TAP diz que nas últimas 24 horas se verificaram “evoluções significativas das condicionantes acima referidas” e explica que vai “reduzir de forma expressiva a operação e parquear grande parte da sua frota de aviões”.

“A TAP assegurará os voos em todas as rotas e em que os mesmos sejam possíveis, de modo a dar resposta à missão de transportar os seus clientes para junto das suas famílias”, acrescenta.

“Estamos a trabalhar na continuidade do nosso negócio, convictos de que em breve voltaremos ao ritmo normal da nossa atividade, sempre com o foco no futuro, na sustentabilidade e no crescimento da nossa TAP. Agradecemos o empenho e o sentido de missão dos nossos colaboradores neste momento em que todos têm dado tudo de si para tratar dos nossos clientes e de Portugal”, afirma o presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves, citado no comunicado.

A TAP já tinha anunciado esta semana que iria reembolsar, com a emissão de um voucher com a validade de um ano, os clientes que queiram cancelar viagens com início até 31 de maio.

Em alternativa, a TAP permite aos clientes “alterar as suas reservas para viagens com data de início até 31 de maio, remarcando a nova viagem para qualquer destino e para uma data até 31 de dezembro de 2020”, informou a empresa na terça-feira.

Na semana passada, a transportador aérea já tinha igualmente anunciado que iria alargar as situações em que permite a alteração de datas e destinos nos seus voos, sem penalização, tendo em conta o impacto gerado pelo surto de Covid-19, segundo um comunicado.

// Lusa



Festival Eurovisão cancelado

Abir Sultan / EPA

O Festival da Eurovisão, que iria realizar-se em Roterdão, na Holanda, foi cancelado devido à pandemia de coronavírus, anunciou esta quarta-feira a organização.

A edição de 2020 do Festival Eurovisão da Canção não se vai realizar, confirmou a organização em comunicado, adiantando que tentou explorar “muitas opções alternativas para permitir que o Festival Eurovisão da Canção fosse em frente”.

“No entanto, face à incerteza criada pelo surto do COVID-19 em toda a Europa, a União Europeia de Radiodifusão (UER) tomou a difícil decisão de não continuar com o evento ao vivo como estava planeado”, lê-se no comunicado.

Segundo a organização do evento, vão ser mantidas discussões entre todas as partes envolvidas, incluindo a cidade de Roterdão, sobre o local de acolhimento do evento em 2021. Além disso, será ainda decido se os artistas selecionadas por cada país vão ou não subir a palco em 2021.

Os artistas selecionados poderão tocar as suas canções no próximo ano? Isso será discutido com o Grupo de Referência e as emissoras participantes, e é uma decisão que será comunicada posteriormente”, explica, citada pelo SAPO MAG.

Jon Ola Sand, supervisor executivo do evento, frisa que esta é a primeira vez, em 64 anos, que o concurso não se realiza. “Somos muito orgulhosos do Festival Eurovisão da Canção, que durante 64 anos têm unido pessoas por toda a Europa. Estamos profundamente desiludidos com esta situação.”

“Quero agradecer a toda a gente que esteve envolvida no processo de organizar um grande festival da Eurovisão este ano. Infelizmente, não foi possível devido a factores para lá do nosso controlo. Lamentamos muito esta situação mas podemos prometer: a Eurovisão vai regressar mais forte do que nunca“, garante o responsável.

No ano passado, Portugal foi representado pelo tema “Telemóveis”, composto e interpretado por Conan Osíris. Este ano, Elisa e Marta Carvalho iriam apresentar “Medo de Sentir”, em Roterdão.

ZAP //



Companhias aéreas não estão a cobrar mudanças de voos

A portuguesa TAP, a irlandesa Ryanair e a britânica EasyJet estão a permitir a alteração de voos sem cobrar taxas pela mudança.

Depois da TAP e da EasyJet, foi agora a vez da low cost Ryanair anunciar, através de um comunicado citado pelo jornal Sol, que os seus passageiros poderão alterar os seus voos sem que lhes seja cobrada uma taxa pela mudança.

Na prática, os clientes terão apenas de assegurar diferença no valor das tarifas, caso estas existam. “Se tem atualmente uma reserva connosco, mas prefere não voar poderá mudar o seu voo online e não será aplicada a taxa de mudança de voo”, pode ler-se.

Esta situação “aplica-se a todas as reservas existentes e novas até terça-feira 31 de março. Se existir uma diferença na tarifa, deverá pagar a diferença, mas não será aplicada a taxa de alteração”, detalha a Ryanair na mesma nota.

Situação semelhante acontece na EasyJet e na TAP: não serão cobradas quaisquer taxas pela mudança do destino ou data em causa, tendo apenas o cliente de pagar a diferença de tarifa caso opte por um voo mais caro.

“Dada a situação sem precedentes que estamos a enfrentar em resultado do Covid-19, […] compreendemos que esta situação possa gerar incertezas e, por isso, se tiveres planos de viagem existentes que agora preferes modificar, podes agora alterar a data da tua viagem ou destino online, uma vez que prescindimos da taxa para todas as reservas existentes e futuras”, comunica a easyJet na sua página oficial.

Também a TAP aumentou a sua flexibilidade quer nos destinos quer nas datas. Nas “viagens reservadas antes de 8 de março e para voos com partida até 31 de maio”, os clientes “podem agora alterar a sua viagem e até o destino, para novo voo a ser feito até ao prazo alargado de 31 de dezembro”, acrescentando que esta alteração poderá ser realizada “sem pagamento de qualquer taxa de alteração”.

ZAP //



Pinturas históricas roubadas da galeria da Universidade de Oxford

Tejvan Pettinger / Flickr

Universidade de Oxford, no Reino Unido

Três pinturas de alto valor foram roubadas da galeria de St. Aldates, parte da Christ Church Picture Gallery, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O assalto, que decorreu no sábado, não causou feridos.

De acordo com o Guardian, os assaltantes levaram as obras “A Rocky Coast”, de Salvator Rosa, do final da década de 1640, “A Soldier on Horseback”, de Anthony Van Dyck, de 1616, e “A Boy Drinking”, de Annibale Carracci, de 1580.

O investigador-chefe Jon Capps apelou ao público em busca de informações. “As pinturas roubadas são peças de valor muito alto, que datam dos séculos XVI e XVII”, disse. Capps pediu ao público que compartilhe qualquer informação ou imagens de toda a área que possam ajudar na investigação.

Em 1765, o general John Guise deixou a sua coleção de mais de 200 pinturas e quase dois mil desenhos para a sua antiga faculdade, a Christ Church, fundada em 1546.

Graças à generosa doação, a faculdade conseguiu introduzir arte na educação de Oxford sem que os estudantes precisassem viajar para Itália ou visitar casas senhoriais, onde naquela época era encontrada a maior parte das coleções de arte no Reino Unido.

O furto dessas obras foi um novo golpe para a faculdade que, no fim-de-semana, já havia anunciado que vinhos de Borgonha e Pouilly-Fuissé, no valor de mil e de duas mil libras, desapareceram da sua coleção de vinhos finos, como noticiou o Times.

A galeria galeria de St. Aldates foi projetada pelos arquitetos Powell e Moya e inaugurada pela rainha em 1968. Em comunicado, a faculdade de Christ Church disse que a galeria permaneceria fechada até novo aviso e pediu ao público que ajudasse da maneira que pudessem na recuperação dos “importantes artefatos culturais” roubados.

ZAP //



Japão mantém intenção de acolher Jogos Olímpicos

Wu Hong / EPA

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou que o seu país mantém a intenção de organizar os Jogos Olímpicos Tóquio2020, de 24 de julho a 9 de agosto, como planeado.

Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês, frisou que o Japão continua “a coordenar bem” com o Comité Olímpico Internacional (COI): “Temos que ultrapassar a infeção [pandemia do Covid-19] e queremos receber os Olímpicos e Paralímpicos, tal como planeado”.

O governante disse ainda não ter discutido o possível adiamento ou cancelamento durante as conversas que manteve com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeriu esta semana o adiamento do evento devido ao novo coronavírus.

O responsável do governo japonês acrescentou também que o vírus não atingiu um ponto que o faça declarar o estado de emergência nacional, como acontece na Europa ou nos Estados Unidos.

No Japão são 754 os casos de pessoas infetadas e 21 mortes associadas à doença. O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.

// Lusa



“I have a dream”. Realidade Virtual permite ouvir o discurso de Martin Luther King como se estivesse lá

Toda a gente conhece ao famoso discurso de Martin Luther King Jr. “I have a dream”. Porém, ver um vídeo não é a mesma coisa do que ter estado lá – e a Realidade Virtual chegou para ajudar.

De acordo com o jornal norte-americano USA Today, uma nova exposição de alta tecnologia em Chicago pode realmente fazer com que alguém “experimente” todo o discurso de Martin Luther King como se estivesse lá.

“The March”, uma exibição no Museu DuSable de História Afro-Americana de Chicago, permite que os visitantes usem a tecnologia de realidade virtual para entrar na marcha de 1963 em Washington, onde King fez o seu discurso icónico. A experiência de ouvir as palavras de King quase como se estivesse ao seu lado poderá trazer uma nova compreensão sobre este discurso.

Na experiência, os visitantes entram num quarto escuro e ouvem a narração em áudio de outras pessoas que foram fundamentais na marcha de Washington, incluindo Hank Thomas. Como óculos de realidade virtual, os participantes mergulham totalmente nos eventos de 1963, inclusive no Lincoln Memorial, a poucos metros de King, que fecha os olhos e faz o seu famoso discurso.

A revista Time ajudou a criar o projeto. “O discurso é tão conhecido e a forma como as pessoas estão habituadas a vê-lo é um filme bidimensional granulado e de arquivo”, disse Mia Tramz, diretora editorial de experiências imersivas da Time, em declarações ao USA Today. “Ao poder vê-lo com os seus próprios olhos e sentir que está lá parado, não só recebe a mensagem das palavras, mas também a energia que colocou por trás dessas palavras”.

A Juvee Productions, uma produtora de propriedade da premiada atriz Viola Davis e do seu marido, Julius Tennon, também ajudou a criar o projeto. Davis fornece algumas narrações. Além disso, o projeto conta com o apoio da propriedade King.

“Não estamos a ouvir. Não estamos a ler. Estamos realmente lá“, disse Davis. “São estas experiências que são inesquecíveis.”

A experiência em si dura apenas 15 minutos. A exposição, que demorou três anos a ser montada, foi inaugurada oficialmente em 28 de fevereiro e estará aberta até novembro.

Os bilhetes para a exposição custam 14,50 dólares para adultos não residentes (12,50 dólares para residentes de Chicago), 11 dólares para estudantes e idosos não residentes (9 dólares para estudantes e idosos residentes) e são totalmente gratuitos para membros do museu.

ZAP //



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