Segunda-feira, Julho 7, 2025
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Retirada dos ricos, colapso dos transportes e medo do contacto. As cidades no pós-pandemia

Mesmo depois de a pandemia do novo coronavírus diminuir e voltar a ser seguro estar com outras pessoas, a sociedade pode nunca mais ser a mesma.

A atual pandemia de Covid-19 está a mudar rapidamente a forma como vivemos e trabalhamos. E, de acordo com Patrick Condon, professor de design urbano da Universidade da Colúmbia Britânica, estas mudanças podem ter impactos a longo prazo nas cidades.

Condon prevê, de acordo com um comunicado divulgado pelo Phys, que as cidades tornar-se-ão ainda mais estratificadas por classe socioeconómica. O professor prevê um futuro próximo no qual as pessoas mais ricas se retirem para as suas casas particulares, os transportes públicos colapsem e os escritórios fiquem fechados, enquanto os funcionários trabalham remotamente.

À medida que os ricos se afastam do resto da sociedade, Condon prevê que as aplicações de carros particulares, como a Uber, ultrapassarão os comboios e os autocarros.

“Os ricos afastar-se-ão ainda mais da proteção de porteiros e condomínios fechados”, disse Condon. “Carros higienizados com motoristas. Toda a gente terá mais medo de qualquer contacto público, pelo menos durante vários anos, se não uma década ou mais”.

Condon argumenta que a desigualdade habitacional tem de ser tratada. Caso contrário, o declínio previsto nos sistemas de transporte público pode significar o fim para os trabalhadores que não se podem dar ao luxo de viver nas cidades onde trabalham.

“Em tempos de pandemia, essa desigualdade é cada vez mais evidente, porque coloca em risco o deslocamento dos trabalhadores e interfere no bom funcionamento da cidade“, explicou.

Da mesma forma, os locais públicos, como as bibliotecas e os centros recreativos, que já estão enfraquecidos pela Internet, serão ainda mais enfraquecidos. Segundo Condon, com os recursos públicos a serem “desviados” para o controlo da doença, sofrerão uma queda no financiamento.

“Infelizmente, prevejo um deslize contínuo na nossa infraestrutura cívica. No final, suspeito que as nossas preocupações pós-crise sejam mais básicas: onde posso morar de forma acessível e como posso aceder ao emprego e serviços em segurança”, rematou.

ZAP //



Aviação desespera por apoios financeiros. “O Apocalipse é agora”

caribb / Flikr

Aviões da British Airways no aeroporto de Heathrow

A crise do novo coronavírus deverá privar o setor mundial de transporte aéreo de 252 mil milhões de dólares de receitas este ano, mais do dobro do previsto anteriormente (113 mil milhões dólares).

“Trata-se da crise mais profunda de sempre para a nossa indústria”, afirmou o diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Alexandre de Juniac, durante uma conferência telefónica, apelando a governos para ajudarem quando se aproxima “uma crise de liquidez”. “Precisamos desesperadamente de dinheiro”, adiantou.

A crise causada pela pandemia de Covid-19 afeta agora 98% do tráfego de passageiros em todo o mundo, de acordo com a IATA, precisando que no início do ano uma companhia aérea dispunha de uma margem de dois meses de tesouraria.

Na semana passada, as companhias, muitas com a quase totalidade da frota em terra devido às restrições de circulação impostas devido à pandemia, já tinham lançado um apelo para uma ajuda até 200 mil milhões de dólares (cerca de 185 mil milhões de euros).

A Associação Internacional de Transporte Aéreo, que reúne 290 companhias que representam 82% do tráfego mundial, pediu “apoio financeiro direto” para os transportadores de passageiros e de mercadorias para compensar o que não ganham e superar as dificuldades de tesouraria, mas também empréstimos e garantias da parte dos Governos e bancos centrais ou alívio nos impostos e nos encargos sociais.

“Para as companhias aéreas, o Apocalipse é agora. E há uma pequena e cada vez menor janela para que os Governos nos forneçam uma linha de apoio financeiro para impedir que uma crise de liquidez feche o setor”, disse ainda, citado pelo portal Techxplor.

ZAP // Lusa



Parques nacionais em África fechados para proteger gorilas da Covid-19

Uma série de parques nacionais africanos estão a fechar de forma temporária para proteger os seus gorilas e outros primatas da pandemia de Covid-19.

O Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo, lar de alguns dos últimos gorila-das-montanhas do mundo, é um desses casos, segundo o site IFLScience.

Na semana passada, o parque emitiu um comunicado no qual diz ter seguido o conselho de cientistas, que consideram que “os primatas são suscetíveis a complicações decorrentes da Covid-19″.

Outro exemplo foi a Agência Nacional de Parques Nacionais, no Gabão, cujo extenso sistema de parques abriga milhares de gorilas-do-ocidente. No início do mês, esta autoridade anunciou que iria tomar medidas, uma vez que “os vírus respiratórios que afetam humanos são facilmente transmitidos a primatas”.

Com preocupações semelhantes, o Ruanda também está a suspender o turismo no país e a encerrar as atividades de pesquisa em três parques nacionais que abrigam gorilas e chimpanzés, adianta a agência Associated Press.

Ainda não houve nenhum caso conhecido de um primata que tenha contraído o novo coronavírus (SARS-CoV2). No entanto, sabe-se que os gorilas e outros primatas podem “apanhar uma constipação” e outras doenças respiratórias dos seres humanos.

Em 2008, um estudo científico descobriu a “primeira evidência direta de transmissão de vírus de humanos para macacos selvagens” (neste caso, Paramyxoviridae) e concluiu que a transmissão de doenças poderia estar a contribuir para o grande declínio destes animais.

Neste momento, cientistas do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, já estão a infetar macaco-rhesus com o novo coronavírus, numa tentativa de perceber melhor o vírus e a sua infeção. Os investigadores descobriram que estes animais desenvolvem uma “doença respiratória leve”, embora o artigo científico ainda tenha de passar pela revisão por pares.

Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o facto de a pandemia estar a ter uma evolução “extremamente rápida” no continente africano.

ZAP //



Governo prolonga suspensão de voos de e para Itália até 7 de abril

O Governo decidiu prolongar a suspensão de voos de e para Itália por mais 14 dias, até dia 7 de abril, anunciou o Ministério das Infraestruturas esta terça-feira.

Inicialmente, a suspensão estava prevista até 25 de março.

“Face à intensidade da pandemia Covid-19 que ainda se verifica em Itália, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação, em articulação com o Ministério da Saúde e da Administração Interna, decidiu prorrogar por mais 14 dias o despacho de 10 de março que suspendeu os voos de todas as companhias aéreas, comerciais ou privados, com destino ou partida dos aeroportos ou aeródromos portugueses para todas as regiões de Itália”, adiantou o ministério liderado por Pedro Nuno Santos, citado pelo jornal Eco.

“O novo despacho que estende a suspensão entra em vigor às 00h00 do dia 25 de março e pelo mesmo período de 14 dias (até 7 de abril de 2020)”, pode ler-se.

À semelhança da suspensão inicial, esta medida “não se aplica a aeronaves do Estado, voos para transporte exclusivo de carga e correio, bem como a voos de caráter humanitário ou de emergência médica e a escalas técnicas para fins não comerciais”.

ZAP //



Turismo perde diariamente um milhão de empregos no mundo

Chinese Tourists / Flickr

O setor do turismo perde diariamente um milhão de empregos no mundo devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, segundo dados revelados pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

Em comunicado, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) alerta que as demissões estão a aumentar na medida em que os países estão a fechar-se para combater o vírus, que provoca a doença Covid-19. A organização internacional, que representa o setor privado, enfatizou que a crescente perda de empregos afeta todos os níveis da indústria.

“O grande volume de encerramento de hotéis, a suspensão da maioria dos voos, a interrupção de linhas de cruzeiro e o aumento das proibições globais de viagens estão a ter um ‘efeito dominó’ catastrófico que afeta um grande número de prestadores de serviços em todo o mundo”, segundo o WTTC, que lembra que as pequenas e médias empresas (PME) são especialmente vulneráveis”.

Segundo a mesma fonte, o Conselho já está a trabalhar com governos de mais de 75 países “a documentar e a monitorar as melhores soluções que estão a ser implementadas para reduzir o impacto social”.

A organização fez um apelo para que as empresas possam aceder a empréstimos sem juros e isenções fiscais para evitar um “colapso iminente”.

No comunicado, a presidente do WTTC, Gloria Guevara Manzo, destacou que, embora a prioridade dos governos seja manter as pessoas seguras, essa catástrofe global de saúde significa que um milhão de pessoas por dia, apenas no setor de viagens e o turismo estão a perder os seus empregos e a enfrentar uma potencial ruína.

A implacável cascata de perdas de empregos, acrescentou Guevara, “mergulha milhões de famílias em terríveis dificuldades e dívidas” e empresas, grandes e pequenas, são forçadas a abandonar os seus planos de três anos e concentrar-se numa luta pela sobrevivência nos próximos três meses.

Tememos que esta situação se deteriore, a menos que os governos tomem medidas mais imediatas”, segundo a presidente do WTTC, uma organização que alertou que 50 milhões de empregos em todo o mundo estão em risco imediato e 320 milhões enfrentam o impacto da dramática perda de negócios.

Segundo a última investigação do Conselho, o setor gera 10,4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e um em cada 10 dos empregos no mundo.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

ZAP // Lusa



15.715 quilómetros em 16,5 horas. Boeing quebra recorde do maior voo doméstico da História

Um avião Boeing 787-9 Dreamliner da companhia aérea francesa Air Tahiti Nui percorreu uma distância de 15.715 quilómetros em 16,5 horas, marcando um novo recorde do maior voo doméstico de passageiros da História.

Anteriormente, de acordo com a emissora francesa BFMTV, este voo operava a rota Papeete-Paris com um reabastecimento em Los Angeles. No entanto, após a decisão das autoridades norte-americanas de fechar a entrada da Europa, a Air Tahiti Nui decidiu fazer um voo direto.

Para isso, a Air Tahiti Nui teve de transportar menos passageiros e bagagem a bordo. Além disso, o voo também foi possível graças a um forte vento de popa. No entanto, pelo mesmo motivo, não foi possível fazer o voo de volta.

Assim, o voo da companhia francesa quebrou o recorde do voo da Singapore Airlines entre Singapura e Newark, cobrindo 15.343 quilómetros.

Em novembro, um voo da Qantas entre Londres e Sydney cobriu 17.800 quilómetros. Porém, apesar de o voo da Qantas ter levado passageiros, estes foram convidados e não pagaram pela passagem, sendo um voo de teste – e não um legítimo voo “comercial” como o da Singapore e agora o da Air Tahiti Nui.

O voo mais longo do mundo será único. A partir de agora, a Air Tahiti Nui planeia operar este voo com uma escala técnica para reabastecer em Vancouver, no Canadá, ou na ilha de Guadalupe, em França.

ZAP //



“Lagoa dos tempos antigos”. Canais de Veneza estão cristalinos pela primeira vez em anos

Pela primeira vez em muitos anos, as águas dos canais da cidade de Veneza, em Itália, estão límpidos e cristalinos devido a uma quebra nos níveis de poluição causada pelo impacto do novo coronavírus oriundo da China (Covid-19). 

Por norma, os canais destas cidade italiana, que todos os anos recebe milhões de turistas, são turvos e nublados por causa da poluição causada pelas dezenas de barcos e outros meios de transporte que operam junto à lagoa.

Agora, e como consequência da nova pandemia que nasceu na China, que afastou turistas e fez diminuir drasticamente as movimentações na cidade, as águas tornaram-se mais límpidas, sendo possível ver cardumes de pequenos peixes e até cisnes nos canais.

Várias fotografias e vídeos têm sido publicados nas redes sociais, mostrando as águas límpidas e os seus “habitantes” que, geralmente, levam vidas mais escondidas.

No Facebook, há grupo intitulado Venezia Pulita (Veneza Pura), no qual vários utilizadores desta rede social tem deixado imagens dos novos tempos que vive a lagoa. “Imagens incríveis do Rio dei Ferali, atrás da Praça de São Marcos, que são geralmente sombrias. A natureza recupera os seus espaços”, escreveu Marco Capovilla.

Na prática, os sedimentos e resíduos acumulados nas águas, que normalmente flutuam nos canais devido à agitação das águas, assentaram no fundo dos canais, fazendo com que estes se tornassem mais límpidos.

Veneza redescobriu a “pureza dos seus canais”, escreveu o jornal local La Nuova di Venezia, citado pelo portal de viagens Post Maganize. A mudança trouxe “de volta as águas da lagoa dos tempos antigos, do período pós-guerra, quando ainda era possível banhar-se na água dos canais”, escreve o mesmo diário.

Ainda assim, o jornal local lamenta que esta mudança se deva a uma tragédia. “Agora todos percebem a diferença entre o antes e o depois e, portanto, não restam dúvidas de que, uma vez ultrapassada a emergência do coronavírus, o problema de Veneza menos entupida, mais limpa e mais protegida” terá de ser discutido, visando alcançar um equilíbrio entre o desenvolvimento e a conservação do turismo.

“Após o coronavírus, nada será como antes. E Veneza não é diferente”, remata.

Itália, recorde-se, é um dos países do mundo mais afetados com a nova pandemia de Covid-19. A seguir à China, que tem o maior número de mortes (3.213), a Itália é o país mais afetado, com 2.158 mortes em 27.980 casos relatados.

ZAP //



Ryanair suspende todas as viagens a partir de quarta-feira

A companhia aérea de baixo custo Ryanair anunciou que a partir da próxima quarta-feira irá suspender todas as viagens na sequência das restrições impostas pelos governos para combater a pandemia de coronavírus.

As únicas exceções, refere a companhia aérea de baixo custo irlandesa em comunicado enviado na quarta-feira, serão um pequeno número de voos destinados a manter as ligações essenciais, principalmente entre o Reino Unido e a Irlanda.

Assim, conforme já tinha anunciado anteriormente, desde esta quinta-feira até dia às 24:00 de 24 março, o grupo Ryanair reduzirá a programação de voos em mais de 80%.

A partir das 00:00 de quarta-feira, a maioria ou todos os voos do grupo Ryanair ficará em terra, apenas serão operados “um número muito reduzido de voos para manter um nível de conectividade essencial, principalmente entre o Reino Unido e a Irlanda”.

“A disseminação do vírus Covid-19 levou a maioria dos governos da União Europeia a impor severas proibições e restrições de viagens, o que impactou negativamente a programação de todas as companhias aéreas do grupo”, sinaliza.

A Ryanair indica ainda que todos os clientes afetados receberão um e-mail e serão informados sobre as suas opções, pedindo aos clientes que não utilizem os contactos telefónicos para pedidos de informação, uma vez que as linhas telefónicas estão sobrecarregadas com consultas de clientes.

“A Ryanair continuará em estreito contacto com os ministérios dos Negócios Estrangeiros de todos os governos da União Europeia sobre a repatriação de cidadãos e, sempre que possível, poderemos operar voos para apoiar esta repatriação”, refere.

Também nesta quinta-feira, a portuguesa TAP anunciou que vai reduzir a sua operação a partir de segunda-feira e até 19 de abril, período durante o qual apenas prevê cumprir 15 dos cerca de 90 destinos que operava.

Numa comunicação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a transportadora aérea portuguesa diz que esta decisão “pode ser revista a qualquer momento, sempre que as circunstâncias assim o exijam”.

ZAP // Lusa



TAP cancela voos para 75 destinos. Operação reduzida a 15

A TAP vai reduzir a sua operação a partir de segunda-feira e até 23 de abril, período durante o qual apenas prevê cumprir 15 dos cerca de 90 destinos que operava, revelou a empresa.

Numa comunicação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a transportadora aérea portuguesa diz que esta decisão “pode ser revista a qualquer momento, sempre que as circunstâncias assim o exijam”.

A TAP explica que a sua decisão surge em resultado das restrições impostas pelos vários Estados das geografias em que a companhia opera, “que têm vindo a ser configuradas como a principal medida de contenção da disseminação global da pandemia Covid-19”, a doença provocada pelo novo coronavírus.

“Tais restrições, combinadas com a acentuada queda da procura, têm vindo a gerar sucessivos cancelamentos de voos e suspensões de rotas, resultando numa redução do volume global de tráfego aéreo nas últimas semanas”, esclarece a companhia aérea.

Num comunicado à imprensa, a TAP diz que nas últimas 24 horas se verificaram “evoluções significativas das condicionantes acima referidas” e explica que vai “reduzir de forma expressiva a operação e parquear grande parte da sua frota de aviões”.

“A TAP assegurará os voos em todas as rotas e em que os mesmos sejam possíveis, de modo a dar resposta à missão de transportar os seus clientes para junto das suas famílias”, acrescenta.

“Estamos a trabalhar na continuidade do nosso negócio, convictos de que em breve voltaremos ao ritmo normal da nossa atividade, sempre com o foco no futuro, na sustentabilidade e no crescimento da nossa TAP. Agradecemos o empenho e o sentido de missão dos nossos colaboradores neste momento em que todos têm dado tudo de si para tratar dos nossos clientes e de Portugal”, afirma o presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves, citado no comunicado.

A TAP já tinha anunciado esta semana que iria reembolsar, com a emissão de um voucher com a validade de um ano, os clientes que queiram cancelar viagens com início até 31 de maio.

Em alternativa, a TAP permite aos clientes “alterar as suas reservas para viagens com data de início até 31 de maio, remarcando a nova viagem para qualquer destino e para uma data até 31 de dezembro de 2020”, informou a empresa na terça-feira.

Na semana passada, a transportador aérea já tinha igualmente anunciado que iria alargar as situações em que permite a alteração de datas e destinos nos seus voos, sem penalização, tendo em conta o impacto gerado pelo surto de Covid-19, segundo um comunicado.

// Lusa



Festival Eurovisão cancelado

Abir Sultan / EPA

O Festival da Eurovisão, que iria realizar-se em Roterdão, na Holanda, foi cancelado devido à pandemia de coronavírus, anunciou esta quarta-feira a organização.

A edição de 2020 do Festival Eurovisão da Canção não se vai realizar, confirmou a organização em comunicado, adiantando que tentou explorar “muitas opções alternativas para permitir que o Festival Eurovisão da Canção fosse em frente”.

“No entanto, face à incerteza criada pelo surto do COVID-19 em toda a Europa, a União Europeia de Radiodifusão (UER) tomou a difícil decisão de não continuar com o evento ao vivo como estava planeado”, lê-se no comunicado.

Segundo a organização do evento, vão ser mantidas discussões entre todas as partes envolvidas, incluindo a cidade de Roterdão, sobre o local de acolhimento do evento em 2021. Além disso, será ainda decido se os artistas selecionadas por cada país vão ou não subir a palco em 2021.

Os artistas selecionados poderão tocar as suas canções no próximo ano? Isso será discutido com o Grupo de Referência e as emissoras participantes, e é uma decisão que será comunicada posteriormente”, explica, citada pelo SAPO MAG.

Jon Ola Sand, supervisor executivo do evento, frisa que esta é a primeira vez, em 64 anos, que o concurso não se realiza. “Somos muito orgulhosos do Festival Eurovisão da Canção, que durante 64 anos têm unido pessoas por toda a Europa. Estamos profundamente desiludidos com esta situação.”

“Quero agradecer a toda a gente que esteve envolvida no processo de organizar um grande festival da Eurovisão este ano. Infelizmente, não foi possível devido a factores para lá do nosso controlo. Lamentamos muito esta situação mas podemos prometer: a Eurovisão vai regressar mais forte do que nunca“, garante o responsável.

No ano passado, Portugal foi representado pelo tema “Telemóveis”, composto e interpretado por Conan Osíris. Este ano, Elisa e Marta Carvalho iriam apresentar “Medo de Sentir”, em Roterdão.

ZAP //



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