Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Amesterdão pondera proibir turistas de comprarem canábis

Anthony Coronado / Flickr

Red Light District, Amesterdão

A presidente da Câmara de Amesterdão está a ponderar proibir a venda de canábis aos turistas, na sequência dos resultados de uma pesquisa sobre este tema.

Amesterdão, na qual vivem 1,1 milhões de pessoas, tem enfrentado, nos últimos anos, uma avalanche de turistas (mais de 17 milhões de visitantes por ano). Em julho de 2019, Femke Halsema, que é a primeira mulher a presidir a autarquia, apresentou um plano para repensar o conceito do famoso Red Light District.

Agora, escreve o jornal The Guardian, um inquérito divulgado pela autarquia sugere que um terço dos turistas (34%) teria menos probabilidade de visitar a cidade novamente se fosse impedido de comprar canábis nas coffee shops na área de Singel, onde o famoso bairro de prostituição está localizado. 11% dos inquiridos disseram até que nunca mais voltariam.

Dos cem visitantes inquiridos, com idades entre os 18 e os 35 anos, a maioria (57%) considerou que estes cafés têm um papel importante na decisão de visitar Amesterdão.

Por isso, numa carta enviada aos seus conselheiros, Halsema anunciou a intenção de realizar “um estudo, este ano, para reduzir a atração da canábis para os turistas e regulação (local) da ‘porta dos fundos'”.

Isto porque, embora a canábis seja tolerada nos Países Baixos, a produção é ilegal, o que leva muitas vezes as coffee shops a abastecerem-se pela tal “porta dos fundos” e a lidar com organizações criminosas.

“Uma clara separação de mercados entre drogas pesadas e drogas leves tem grande urgência por causa do endurecimento do comércio de drogas pesadas”, acrescentou a autarca, citada pelo jornal britânico.

Esta quinta-feira, a autarquia anunciou ainda que as visitas de grupo ao Red Light District e a outras áreas da capital ligadas à prostituição serão formalmente proibidas a partir do dia 1 de abril.

Em julho, Halsema explicou que estas medidas servem para combater o tráfico humano, a fraude e o branqueamento de capitais inerentes ao negócio. “Aqueles que causam desconforto não são as profissionais do sexo, que se tornaram numa atração turística para um grande número de pessoas que vai para lá tirar selfies. É humilhante para as pessoas que trabalham lá e isso não pode ser tolerado”, considerou na altura.

ZAP //



Emirados Árabes Unidos vão ter primeira central nuclear a funcionar no mundo árabe

Wikiemirati / Wikimedia

Central nuclear de Barakah

Os Emirados Árabes Unidos permitiram o início das operações da central nuclear de Barakah, a primeira no mundo árabe, anunciou esta segunda-feira o representante permanente do país na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

“A Autoridade Federal de Regulamentação Nuclear (FANR) aprovou a licença da empresa Nawah para operar o reator 1 da central”, disse Hamad Alkaabi numa conferência de imprensa em Abu Dhabi, acrescentando que as operações terão início num “futuro próximo”.

Fundada em 2016, a Nawah Energy Company vai operar e manter, a longo prazo, os quatro reatores da central nuclear de Barakah, no noroeste do país, segundo o site da empresa. O primeiro dos quatro reatores deveria ter começado a operar no final de 2017, mas a data de início foi adiada várias vezes para atender às condições legais de segurança.

“Este é um momento histórico para os Emirados Árabes Unidos, coroando assim o esforço de 12 anos para construir este programa nuclear pacífico para atender às futuras necessidades de energia do país”, afirmou Alkaabi. “Após a emissão da licença de operação do primeiro reator, a operadora Nawah iniciará a sua preparação para a sua entrada na exploração comercial”, disse Alkaabi.

“Os Emirados continuam comprometidos com os mais altos padrões de segurança nuclear e não proliferação nuclear, além de uma cooperação sólida e contínua com a AIEA e os parceiros nacionais e internacionais”, afirmou o diplomata.

Quando estiverem totalmente operacionais, os quatro reatores terão capacidade para produzir 5.600 megawatts de eletricidade, cerca de 25% das necessidades dos Emirados Árabes Unidos, um país rico em petróleo.

// Lusa



Novos semáforos da Índia ficam vermelhos quando os condutores buzinam

A Polícia de Mumbai, na Índia, instalou detetores de ruído em vários semáforos de cruzamentos importantes da cidade, visando reduzir a poluição sonora. Agora, quanto mais os condutores buzinam, mais tempo a luz se mantém vermelha.

Conhecida como a “capital das buzinas”, Mumbai enfrenta problemas com a poluição sonora, conta o The New York Times. Mesmo com o sinal vermelho, há motoristas mais impacientes que buzinam, antecipando-se à luz verde que permite a passagem.

Para pôr fim a este problema, a polícia de Mumbai instalou detetores de ruído em vários semáforos localizados em locais importantes da cidade.

Se o nível do ruído ultrapassar os 85 decibéis – o nível aproximado de um comboio de carga a passar a cerca de cinco metros -, o temporizador que permite que a luz vermelha seja substituída pela verde é redefinido, demorando mais tempo a fazer a transição.

Quando mais ruído houver, mais tempo o sinal ficará vermelho. Os detetores foram instados no final do ano passado, tendo o sistema sido batizado como “O Sinal da Punição”.

A polícia indiana deixou também frases enigmáticas nas interseções nas quais se podia ler: “Buzinas mais, esperas mais”. Um vídeo sobre a iniciativa foi publicado pelas autoridades nas redes sociais, somando desde logo milhões de visualizações.

“É isso que queríamos dizer aos condutores: buzinar ou fazer barulho não move o tráfego (…) O trânsito leva o seu próprio tempo a mover-se”, explicou o porta-voz da polícia de Mumbai, Pranaya Ashok, em declarações ao jornal norte-americano.

Mumbai ficou em quatro lugar no ranking do TomTom Index de 2019, que classifica o congestionamento de trânsito urbano em centenas de cidades em todo o mundo. Em média, estimaram os especialistas, os motoristas desta cidade indiana perderam cerca de 209 horas – isto é, 8 dias e 17 horas – no trânsito de Mumbai no passado passado.

Durante todo este tempo, aponta o portal IFL Science a título de exemplo, seria possível assistir 185 episódios da série “A Guerra dos Tronos”, ouvir 4.012 vezes a música “Imagine” de John Lennon e plantar 209 árvores.

ZAP //



Construção do muro de Trump está a destruir locais sagrados indígenas

Jose Luis Gonzalez / EPA

A administração Trump está a destruir locais sagrados de povos nativos dos Estados Unidos para erguer o tão prometido muro na fronteira com o México.

De acordo com o jornal Washington Post, os trabalhos começaram no Organ Pipe Cactus National Monument, no estado do Arizona, que, para além de ser considerado um monumento nacional, é reserva da biosfera da UNESCO desde 1976.

Para além de ser um lugar único no que toca à fauna e à flora, esta área tem fortes ligações com vários grupos indígenas, como é o caso da nação Tohono Oʼodham, que vive há alguns séculos no deserto de Sonora.

Segundo o congressista democrata Raúl Grijalva, equipas começaram, esta semana, a fazer explosões controladas no Monument Hill, no qual se encontra o cemitério onde este povo nativo enterrava membros de outras tribos.

“As explosões estavam a acontecer no local onde se enterrava respeitosamente guerreiros Apaches envolvidos nas batalhas com os Oʼodham”, explicou o político num vídeo publicado no último domingo.

Antes da sua visita ao local, Grijalva já tinha enviado uma carta ao Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) a expressar “sérias preocupações” com o projeto e na qual pedia à DHS que consultasse a nação Tohono Oʼodham (algo que nunca chegou a acontecer, segundo o congressista).

Em declarações à CBS News, o democrata fez duras críticas à administração Trump, considerando que o Governo “está basicamente a passar por cima da história da tribo e da sua ancestralidade”.

Além destas preocupações, defensores do ambiente — e membros do Governo — já alertaram para a eventual destruição de outros locais na mesma região. Um relatório interno do Serviço Nacional de Parques, a que o The Post teve acesso, mostra que a construção do muro na fronteira com o México poderá destruir até 22 locais arqueológicos dentro do Organ Pipe Cactus National Monument.

Embora estas ações do Executivo pareçam ilegais, a verdade é que não o são, graças a uma lei chamada Real ID Act, promulgada em 2005, que, segundo o IFLScience, lhe permite renunciar a várias leis se estas impedirem a política de segurança nacional.

De acordo com o Washington Post, Grijalva planeia marcar uma audiência, ainda este mês, sobre o impacto da construção do muro. “É urgente, e o tempo é essencial para tentar trabalhar com os nossos amigos da Tohono Oʼodham para preservar, conservar e deixar a sua identidade intacta”, afirma.

O muro na fronteira com o México foi uma das grandes bandeiras de Donald Trump. Na semana passada, no discurso anual do Estado da União, o Presidente garantiu que, no início do próximo ano, o muro já vai ter mais de 800 quilómetros construídos.

ZAP //



“Natais Verdes”: Estâncias de esqui alpinas já planeiam futuro sem neve

jamescrook / Flickr

A estância de esqui da Val Thorens, nos Alpes franceses

No Natal passado, pela primeira vez desde que abriu, uma estância de esqui na cidade alpina francesa de Montclar não pôde contar com neve natural nem com as máquinas de neve artificial para produzir o material branco suficiente para cobrir as suas pistas.

Segundo noticiou o Phys Org, a estância de esqui francesa teve que usar um helicóptero para trazer neve dos picos altos dos Alpes e cobrir as suas pistas, nas quais não havia cobertura natural. A situação chocou a comunidade, que depende da neve para a sua sobrevivência financeira.

Os Alpes estão particularmente expostos aos efeitos devastadores do aquecimento global. De acordo com a Comissão Internacional para a Proteção dos Alpes (CIPRA), as temperaturas na cordilheira subiram cerca dois graus Celsius nos últimos 120 anos – quase o dobro da média global, com uma tendência ascendente.

O Instituto WSL de Pesquisa de Neve e Avalanche, em Davos, Suíça, alerta na sua página oficial sobre os “Natais Verdes” cada vez mais comuns nos Alpes, sendo os locais que se encontram abaixo de uma altitude de 1.300 metros os mais afetados.

“A grande maioria das estâncias está a ver uma clara redução no número de dias com solo coberto de neve, independentemente da sua altitude ou localização”, lê-se no comunicado da organização.

A estância de esqui de Montclar fica a 1.350 metros. Todos os anos, a queda de neve diminui em altitudes cada vez mais altas, de cerca de 1.200 metros na ​​década de 1960 para aproximadamente 1.500 metros atualmente.

Com pouca neve, nada pode ser deixado ao acaso. “É por isso que a tendência está a encaminhar-se no sentido de aumentar a capacidade de produção instantânea, a fim de poder cobrir toda a área com o máximo de neve, o mais rápido possível”, disse à AFP o fabricante de neve Bruno Farcy, para quem “os períodos de frio são cada vez mais curtos”.

Montclar foi um dos primeiros resorts, já na década de 1980, a instalar máquinas de neve artificial. Hoje em dia, possui um conjunto de máquinas que disparam automaticamente se a temperatura cair para menos de dois graus Celsius, além de tubos de transporte e tanques de armazenamento.

Mas mesmo essa rede não foi suficiente neste inverno. Não havia caído neve nas pistas a tempo da época do Natal e estava muito quente para operar as máquinas de neve. “Consideramos todas as opções, camiões, tratores …”, referiu Alain Quievre, responsável pela empresa que administra os teleféricos da estância de esqui.

Para resolver a situação, a estância alugou um helicóptero para transportar a neve natural de uma altitude de 2.000 metros, uma “escolha difícil”, dada a preocupação com o impacto ambiental, acrescentou Quievre.

A operação durou três horas e exigiu 400 litros de gasolina – cerca de 0,7% do consumo anual de combustível da estação, indicou, sublinhando que “estava em jogo o emprego de 50 trabalhadores em período integral e 43 trabalhadores sazonais”.

De acordo com o Phys Org, os cientistas têm alertado para a produção de neve artificial, que acaba por ser prejudicial para o ambiente por utilizar grandes quantidades de água e de energia.

Olhando para o futuro, algumas estâncias estão a mudar o foco das suas atividades para o esqui de verão, as caminhadas e o ciclismo, que atualmente representam apenas uma pequena parte da renda dos resorts tradicionais de desportos de inverno.

ZAP //



Madeira é o destino favorito para as agências de viagens

Thilo Hilberer / Flickr

Baia d’Abra, Madeira

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) elegeu a Madeira como “destino preferido” em 2020, pretendendo ajudar a aumentar o crescimento do fluxo turístico continental para a região, que vive no setor um momento delicado.

Num encontro com os jornalistas em Lisboa, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, começou por lembrar que a escolha de um “destino preferido” pela associação é um projeto anual que visa dinamizar os fluxos turísticos para um determinado destino, quer através de um trabalho temático, quer através de um trabalho técnico com os operadores turísticos e com os agentes de viagens.

“Esse trabalho ao nível técnico começou exatamente hoje, em que tivemos uma – julgo que muito proveitosa – reunião, com o destino e com o nosso capítulo de operadores da parte dos que trabalham o destino Madeira“, disse Pedro Costa Ferreira, na presença do secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, Eduardo Jesus, com quem assinou um protocolo.

Pedro Costa Ferreira afirmou que este projeto “surge num momento que não deixa de ser delicado e importante para o destino turístico Madeira”, lembrando que no congresso anual da associação que decorreu, em novembro de 2019, no Funchal, já tinham feito uma caracterização do momento que aquele destino vive.

“Definimos o momento quase como uma tempestade perfeita no sentido em que a Madeira foi, enquanto destino, aguçada por falências importantes de companhias aéreas, foi das experiências que ocorreram na relação com o mercado português claramente a mais prejudicada, nalguns casos ferindo o seu principal mercado e ferindo de uma maneira bastante particular rotas de cidades importantes apesar de secundárias, rotas essas que não foram ainda ocupadas”, lembrou o responsável.

A APAVT voltou a enumerar a “cada vez maior visibilidade da inoperacionalidade do aeroporto” como um constrangimento – apesar de esta ter sido em 2019 metade da que foi em 2018, assim como o registo de “algum importante aumento da oferta” que “não deixa de ser um fator adicional de risco para o êxito da operação”.

“Por todas estas razões, este destino preferido, em meu entender, aparece no momento ideal porque é o momento em que precisamos de atuar com mais acuidade e pretendemos atuar aumentando o crescimento do fluxo turístico continental para a região turística da Madeira e Porto Santo. Pretendemos diminuir a sazonalidade e, sobretudo, talvez o mais importante, pretendemos lançar as bases de uma alteração estrutural da relação”, acrescentou.

Já o governante regional afirmou que “é um grande momento e felicidade este protocolo como destino preferido, numa relação que é já antiga, duradoura e saudável“, lembrando que já tinham sido eleitos como tal em 2016 e que, “daí para cá, a Madeira não deixou de crescer no [número de turistas do] mercado nacional”.

A Madeira também tem “tido a preferência da APAVT para a realização dos seus congressos anuais”, o que já aconteceu por cinco vezes, acrescentou Eduardo Jesus, recordando os mais de 700 congressistas que estiveram na Madeira na última reunião magna do setor em, 2019.

“Nos últimos dois anos foram 14 as falências de companhias aéreas que afetaram os aeroportos geridos pela ANA. Dessas 14, nove focaram o aeroporto da Madeira. Isto foi o foco de um conjunto de circunstâncias que o destino assim quis (…) e que nos deixa, naturalmente, numa circunstância que obriga a reação”, disse o governante.

Mas, Eduardo Jesus considerou ainda o facto dos constrangimentos que têm vindo a ser colocados à Madeira, este e os enumerados pela APAVT, como não sendo “mais do que dádivas porque constituem, naturalmente, grandes oportunidades”.

A Madeira foi ao longo de 2019 o destino turístico nacional a registar quedas no número de dormidas, mas Eduardo Jesus lembrou que até novembro de 2019, últimos dados disponíveis, o mercado nacional cresceu 9% na região e liderou.

ZAP // Lusa



Bonfim no Porto é um dos “bairros mais cool da Europa”

De “enclave burguês” a espaço que reúne uma “multidão jovem e criativa”. É assim que o jornal The Guardian fala do Bonfim, no Porto, como um dos bairros mais “cool” da Europa, salientando as “vistas soberbas sobre o Douro”, o pendor artístico e o facto de ainda não ter sido invadido por turistas como os motivos para o seu “charme”.

O Bonfim integra a lista exclusiva dos “10 bairros mais cool da Europa”, a par do Quartier de la Réunion em Paris (França) e do El Cabanyal em Valência (Espanha), na análise do The Guardian.

O jornal britânico realça que o aumento dos preços no centro da cidade do Porto transformou este “enclave outrora burguês” num espaço que reúne uma “multidão jovem e criativa”. O facto de ficar a apenas 20 minutos a pé do centro, o fácil acesso às principais estradas, além de ter as principais estações de comboios e de autocarros à porta, bem como de por lá passar uma linha de Metro com ligação ao Aeroporto, são apontados como factores que ajudam a explicar a atracção pelo Bonfim.

E se esta zona do Porto “não tem centros comerciais”, está “repleta de lojas independentes fixes”, sobretudo na Rua de Santo Ildefonso, vinca o The Guardian.

“Acolher a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto significa que o Bonfim sempre teve uma cena artística activa“, reforça o jornal, notando que por lá se encontram espaços de arte contemporânea e de fotografia documental, entre outros.

Por outro lado, do Bonfim têm-se “vistas soberbas sobre o Douro” a partir do Parque de Nova Sintra que também tem “uma maravilhosa colecção de fontes antigas”.

O The Guardian destaca ainda a “alegria” de permanecer numa “relativa reclusão do boom turístico” por que o Porto atravessa e sublinha que mantém uma “infinidade de locais da velha escola para comer”, onde se pode fazer um jantar “clássico de bairro”, nomeadamente para comer as típicas francesinhas, umas bifanas no pão ou um arroz de polvo.

Por outro lado, também tem novos restaurantes onde se servem “refeições requintadas a preços justos”.

Em cada esquina há cafés e bares, mas o grande “charme” do Bonfim reside nas suas “elegantes residências do início do Século XX”, algumas das quais foram transformadas em guest-houses para acolher os forasteiros.

O Bonfim surge na lista do The Guardian a par dos bairros Järntorget e Långgatorna em Gotemburgo (Suécia), do quarteirão da Universidade em Bruxelas (Bélgica), do El Cabanyal em Valência (Espanha), do Neukölln em Berlim (Alemanha), do Powiśle em Varsóvia (Polónia), do Holešovice em Praga (República Checa), do Ostiense em Roma (Itália), do Dorćol em Belgrado (Sérvia) e do Quartier de la Réunion em Paris (França).

ZAP //



Governo quer bilhete único para acesso a museus

Xauxa / Wikimedia

Museu Calouste-Gulbenkian, Lisboa

O Governo quer lançar um bilhete único que permita o acesso a vários espaços museológicos do país para que os turistas tenham uma experiência “mais simples”, afirmou esta segunda-feira a secretária de Estado do Turismo.

“É um projeto em que estamos a trabalhar e que permitirá que um turista que nos visita através da aquisição de um bilhete único possa visitar vários espaços” museológicos, revelou a secretária de Estado Rita Marques.

O titular da pasta da Turismo falava aos jornalistas no final da cerimónia de lançamento do Évora Ticket, o bilhete único da Rede de Museus de Évora, que decorreu no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, na cidade alentejana.

Rita Marques notou que o Governo ainda não conseguiu “materializar essa intenção”, frisando ter “muito gosto” em testemunhar o lançamento do projeto de Évora, que se segue a Lisboa, que também tem “uma oferta relativamente idêntica“.

“Temos como objetivo ter um bilhete único que permita que um turista que nos visite possa entrar em vários espaços e núcleos museológicos com um único bilhete e que possa experienciar essa vivencia de uma forma mais simples, sem ter que adquirir um bilhete em cada uma das entrada”, sublinhou Rita Marques.

A governante apontou o Évora Ticket como exemplo a seguir por outras cidades do país e desafiou “outros espaços e parceiros” da cidade alentejana, para que se possam juntar a esta rede de museus. “Se este projeto em Évora já foi desafiante, no contexto nacional será maior e demorará, com certeza, mais um bocadinho”, referiu Rita Marques, escusando-se a apontar uma data para o lançamento da iniciativa nacional.

Também em declarações aos jornalistas, o presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, assinalou que o projeto “é inédito” e que se apresenta como “muito relevante para o território”.

“Uma pessoa, se comprar um bilhete único para visitar um local, é convidada a visitar mais três ou quarto e a voltar um novo fim de semana para visitar o que não visitou. Este projeto pode ser catalisador da economia, de mais visitas e de maior taxa média de permanência”, destacou António Ceia da Silva.

O bilhete único da Rede de Museus de Évora, que tem coordenação da ERT do Alentejo e Ribatejo, entrou hoje em funcionamento, tendo um turista britânico sido o primeiro a adquirir o Évora Ticket no Convento dos Remédios.

Cofinanciada por fundos comunitários, através do programa Alentejo 2020, a rede integra mais 12 espaços museológicos da cidade geridos por várias entidades, nomeadamente Câmara de Évora, Direção Regional de Cultura do Alentejo, Fundação Eugénio de Almeida, Universidade de Évora, Museu do Relógio, Palácio Duques de Cadaval e o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo.

Através do “Évora Ticket” é possível visitar vários locais da cidade pelo valor fixo de oito euros (um dia), dez euros (dois dias) ou 12 euros (três dias).

// Lusa



O maior edifício do mundo impresso em 3D foi inaugurado no Dubai

O Dubai inaugurou recentemente o maior edifício do mundo impresso em 3D. O município espera que, até 2030, 25% de todas as construções da cidade sejam erguidas através da impressão 3D.

Há uns anos, a ideia de uma impressora “construir” uma casa seria estapafúrdia para a maioria das pessoas. No entanto, em vários países, vários edifícios foram impressos por impressoras 3D, entusiasmando e surpreendendo os mais céticos.

O edifício mais alto impresso em 3D do mundo mora em Suzhou, na China, desde 2015, mas agora tem um rival à altura: o maior edifício impresso em 3D do mundo foi concluído recentemente no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O prédio chinês – um complexo de apartamentos de cinco andares – é o mais alto, mas o prédio do Dubai, com mais de 9 metros, é o maior em volume. Ainda assim, o objetivo é um pouco menos emocionante do que a sua construção: será usado para albergar escritórios para a administração municipal.

O edifício de dois pavimentos, encomendado à empresa norte-americana Apis Cor, é o primeiro de muitos, uma vez que o governo local espera que, até 2030, 25% de todas as infraestruturas da cidade sejam erguidas via impressão 3D.

Para cobrir os 640 metros quadrados, a empresa usou uma impressora 3D acoplada a um guindaste, de modo a deslocar os materiais por toda a área. Segundo o SingularityHub, foi apenas necessária a ajuda de três funcionários, além da máquina, para erguer o edifício.

O único problema que se atravessou pelo caminho foi o material usado, devido às condições climáticas extremas que se fazem sentir naquela região. Nikita Cheniuntai, CEO e fundadora da Apis Cor, explica que a empresa testou e melhorou a mistura para que o resultado se traduzisse num “grande avanço não só para nós, como também para a indústria de impressão 3D em cimento”.

A empresa usou uma mistura com restos de materiais de construção reciclados e cimento. O resultado é um material 50% mais leve graças ao gesso na composição e mais durável a longo prazo.

O prédio começou a ser erguido de maneira convencional, isto é, os alicerces foram feitos com misturas de cimento e só depois a impressora 3D começou a erguer as paredes. Depois de a impressora ter concluído todas as paredes – a empresa não especificou quanto temo demorou o processo – os empreiteiros adicionaram o telhado e as janelas.

Há atualmente uma crescente necessidade de construir casas baratas, com boa qualidade e da forma mais rápida possível. A procura por este tipo de moradias aumenta à medida que as populações crescem e se deslocam para as grandes cidades.

A impressão 3D pode ser uma solução viável e de baixo custo para adicionar novos imóveis em áreas de alta procura.

ZAP //



O pub favorito dos Beatles junta-se ao Palácio de Buckingham no topo da lista do património protegido do Reino Unido

Historic England / Alan Bull

A Historic England colocou o The Philharmonic Dining Rooms, o pub favorito dos Beatles, na lista de património protegido do Reino Unido com grau I. 

Trata-se do grau mais elevado desta lista, tal como frisa a emissora britânica BBC, que dá ainda conta que este pub, localizado na cidade de Liverpool, está categorizado com o mesmo estado do que o Palácio de Buckingham e a Chatsworth House.

O Philharmonic Dining Rooms é o primeiro pub vitoriano construído em Inglaterra a receber a classificação de Grau I, nota a Historic England.

A organização responsável pelo património do país considerou que este pub deveria alcançar este estatuto, uma vez que é considerada a “catedral dos pubs” pela sua grandeza, sendo também “um dos pub mais espetaculares que foram construídos na era de outro da construção dos bares”, no final do século XIX.

Construído entre 1898 e 1900 pelo arquiteto Walter W Thomas, o The Philharmonic Dining Rooms estava entre o património protegido do Reino Unido com grau II desde 1966.

Os Beatles costumavam frequentar o “Phil” ainda antes de atingirem o reconhecimento internacional.  Questionado sobre qual era o preço a pagar pela sua fama mundial, John Lennon não teve dúvidas e apontou para o bar. “Não conseguir beber uma cerveja no Phil”.

Em meados de 2018, Paul McCartney fez um concerto surpresa enquanto gravava um episódio de “Carpool Karaoke” com o apresentador norte-americano James Corden.

ZAP //



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