Segunda-feira, Abril 28, 2025
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NASA está pronta para testar o seu primeiro avião elétrico

O primeiro avião elétrico da NASA está pronto para começar a ser testado. Os resultados das experiências serão divulgados a outras empresas e reguladores do setor que estejam interessados.

O primeiro avião elétrico da NASA está pronto para testes. O X-57 Maxwell promete testar várias inovações tecnológicas, procurando ter uma aeronave com uma maior autonomia e sem ruído nem poluição atmosférica. O avião não é construído pela agência espacial, mas sim adaptado para voar eletricamente.

Os testes da NASA não só vão permitir definir um melhor padrão de qualidade no mercado dos veículos elétricos, mas principalmente permitir à agência americana testar sistemas de propulsão elétrica para aeronaves.

Antes de levantar voo, o X-57 Maxwell terá de passar primeiro pelos testes de solo. De acordo com o Tech Crunch, assim que terminar as experiências, a NASA planeia divulgar os resultados à indústria aeronáutica, a outras agências e a entidades reguladoras.

Um dos principais problemas com as aeronaves movidas a eletricidade é o peso das suas baterias. Dos cerca de 1300 quilogramas do avião da NASA, aproximadamente 390 quilos são das baterias lítio. A agência norte-americana vai agora tentar contornar este problema que afeta significativamente a autonomia da aeronave.

“A entrega da aeronave X-57 Mod II à NASA é um evento significativo, marcando o início de uma nova fase neste emocionante projeto de um avião elétrico“, disse o líder do projeto, Tom Rigney, num comunicado divulgado no site da NASA.

O protótipo do primeiro avião elétrico da NASA, o X-57 Maxwell Mod II.

“A equipa do X-57 em breve realizará testes de solo do sistema de propulsão elétrico integrado para garantir que a aeronave esteja em condições de aeronavegabilidade. Planeamos compartilhar rapidamente lições valiosas aprendidas ao longo do caminho à medida que progredimos nos testes de voo, ajudando a informar o crescente mercado de aeronaves elétricas”, acrescentou.

O projeto está em desenvolvimento desde 2016 e prepara-se agora para entrar numa das suas fases mais críticas que poderá definir o seu sucesso. O avião consegue atingir uma velocidade de 275 quilómetros por hora em velocidade cruzeiro a uma altura de 8 mil pés.

ZAP //



Alojamentos locais em Lisboa vão ser obrigados a medir ruído

A proposta final de Regulamento Municipal do Alojamento Local obriga os proprietários a instalarem um equipamento de medição de ruído e a contratarem um seguro para os casos em que os hóspedes causem danos nas partes comuns do prédio onde funcionam.

A votação ia acontecer esta quinta-feira em reunião de Câmara, mas foi adiada para o dia 24 deste mês, de acordo com a TSF.

As medidas anteriores são duas novidades na proposta final depois de um período de consulta pública, tal como o alargamento de cinco para 10 anos das autorizações excecionais para as zonas da cidade onde os novos alojamentos locais ficam proibidos, a não ser em casos especiais como “operações de reabilitação de edifícios em ruínas ou reabilitação integral de edifícios totalmente devolutos há mais de três anos”.

O alargamento para 10 anos responde às preocupações manifestadas pela Associação do Alojamento Local em Portugal que tinha manifestado, durante a consulta pública, que cinco anos não era suficiente para recuperar o investimento.

A proposta agora levada a reunião de Câmara prevê que os proprietários dos alojamentos locais fiquem “obrigados a instalar equipamento de medição de ruído, em termos que permitam a verificação do cumprimento da legislação em vigor em matéria de ruído”. O barulho em excesso é uma das queixas mais comuns entre os vizinhos dos alojamentos para turistas.

Outra novidade é que o seguro de responsabilidade civil obrigatório passe a incluir, também obrigatoriamente, a cobertura dos danos causados pelos hóspedes no edifício onde funciona o alojamento local.

As futuras zonas de contenção absoluta, onde desde novembro já não é possível registar novos estabelecimentos de alojamento local, abrangem as áreas do Bairro Alto/Madragoa, Castelo/Alfama/Mouraria e a Colina de Santana.

Cerca de 39% das casas no Castelo/Alfama/Mouraria são hoje alojamento local, número que desce para 33% no Bairro Alto/Madragoa e 23% na Colina de Santana. Há outra zona onde a percentagem chega a 32%: os eixos da Baixa, Avenida da Liberdade, Avenida da República e Avenida Almirante Reis, mas a proposta da Câmara de Lisboa retira das zonas onde o alojamento local fica limitado por serem vias que sempre tiveram muito comércio e serviços.

Segundo a Câmara Municipal de Lisboa existem atualmente cerca de 21 mil alojamentos locais na cidade.

ZAP //



A primeira pessoa a conseguir sair de McKamey Manor recebe 18 mil euros

(cv)

A primeira pessoa a conseguir sair de McKamey Manor recebe 18 mil euros. A casa “assombrada” está aberta há mais de seis anos e, até hoje, nunca ninguém conseguiu sair.

“Os convidados foram avisados inúmeras vezes antes do evento. Tu realmente não queres fazer isto!”, é o slogan oficial da McKamey Manor, uma casa “assombrada” no Alabama, nos Estados Unidos. Só os mais corajosos se aventuram a entrar nesta experiência de terror e, até hoje, nunca ninguém conseguiu sair.

Para entrar, basta dar um saco de comida para cães, mas as burocracias são imensas. De acordo com a revista Sábado, é necessário assinar um contrato de 40 páginas, fazer um exame físico e psicológico, passar um teste de drogas, fazer uma entrevista via telefone e ter seguro médico. Se é difícil entrar, ainda mais complicado é sair.

Os visitantes podem ter de passar até dez horas dentro da casa e a experiência é personalizada de forma a um dos aventureiros ter de enfrentar os seus maiores medos. McKamey Manor abre uma vez por semana há mais de seis anos e ainda ninguém conseguiu sair.

Como tal, o dono da casa, Russ McKamey, decidiu oferecer 18 mil euros a quem conseguisse completar esta proeza. O trailer da experiência é por si só aterrorizante, mostrando cenas chocantes em que os visitantes imploram para que os deixem sair. O cenário é grotesco e pode ferir a suscetibilidade dos mais sensíveis.

Há ainda um conjunto de regras que os participantes são obrigados a respeitar. Caso contrário, correm o risco de serem desqualificados. Para além de serem obrigados a levar roupa que se possa sujar, não podem tocar nos atores ou serem desordeiros.

“Eles fazem-te comer coisas, enfiam os dedos na tua garganta, fazem-te sangrar e põem animais a morderem-te… Uma casa assombrada é para diversão, não para magoar pessoas. O primo de um amigo meu foi lá, passou a noite nas urgências e teve de levar pontos“, contou uma mulher na página de Facebook de McKamey Manor.

“Pessoalmente eu nunca faria isso, mas conheço um rapaz que o fez. Ele agora tem stress pós-traumático devido à experiência e isso mudou-o, vai assombrá-lo para sempre“, disse um utilizador do Reddit.

ZAP //



Fotografia com pombos? Na Tailândia, há “profissionais” contratados para assustá-los

A área de uma das portas da cidade, Tha Pae, parte do que resta da muralha vermelha que protegia a cidade antiga em Chiang Mai, na Tailândia, é uma das maiores atrações turísticas locais.

Os turistas querem sempre tirar uma foto perfeita no local, especialmente com muitos pombos a esvoaçar à volta.

Desse desejo, nasceu uma nova profissão: o espanta-pombos. De acordo com o jornal Público, quem quer uma fotografia com os pombos a esvoaçar em redor, só tem de contratar um dos profissionais que por ali. Os espanta-pombos assustam as aves de forma a que estas voem em redor do turista que está a ser fotografado.

Segundo o jornal britânico The Telegraph, o preço deste contrato é baixo: comprar comida para dar às aves custa cerca que 60 cêntimos e o espanta-pombos pode receber uma gorjeta à volta de um euro.

O jornal indica que as autoridades de Chiang Mai poderão pôr fim a este trabalho de assustar pombos em breve, já que, tal como acontece em muitas outras grandes cidades pelo mundo, a espécie é ali considerada uma praga.

Como se tornaram parte da indústria turística são alimentados quer por visitantes, quer pelos locais, levando a aumento exponencial do número de pombos. Quem for apanhado a vender comida para dar aos pombos na área arrisca-se a uma multa de 600 euros.

ZAP //



Em Chernobyl, estão a desaparecer “as memórias que as pessoas deixaram para trás”

Chernobyl é, atualmente, a maior atração internacional da Ucrânia e o novo presidente, Volodymyr Zelenski, já apresentou um projeto para trazer ainda mais turistas. No entanto, estão a desaparecer “as memórias que as pessoas deixaram para trás”.

Há quem não goste de ver fotografias no Instagram de estrangeiros a posar como se estivessem em frente a uma praia ou a um monumento, mas a verdade é que Chernobyl é hoje a maior atração internacional da Ucrânia.

À TSF, a guia Lena Maslova admitiu que adora mostrar às pessoas aquilo que se passou porque pode ajudar a perceber os erros do passado e a fazer com o mundo fique mais seguro.

As visitas são constantemente acompanhadaa pelos dosímetros alugados ou comprados pelos visitantes, e são muitos os jovens turistas que procuram repetidamente medir algo muito radioativo. “Os objetos radioativos continuam a desaparecer. Não sabemos quem os leva”, lamenta a guia à rádio.

Lucas Hixson, um norte-americano que criou uma fundação para apoiar as pessoas (e cães) que ainda sofrem com o desastre, considera que o turismo está a mudar Chernobyl.

“Tenho visto nos últimos anos os efeitos do turismo na zona: coisas são roubadas; vidros são partidos; lixo é deixado no chão. Não sou contra o turismo na zona de exclusão, mas quero turismo sustentável que permita que as pessoas levem para casa lições importantes sobre aquilo que aconteceu aqui”, conta.

Sem medidas, em breve não existirá grande Chernobyl para ver. Está a quebrar o coração da zona de exclusão: as memórias que as pessoas deixaram para trás.”

ZAP //



“Níveis recorde”. Glaciares suíços perderam 10% do seu volume nos últimos cinco anos

Os glaciares suíços perderam 10% do volume nos últimos cinco anos, a maior redução em cem anos, alertou esta terça-feira a Academia Suíça das Ciências.

A Academia baseia-se nas medições feitas pelos peritos do painel intergovernamental para as alterações climáticas, que estudou a criosfera (gelos permanentes) em 20 glaciares.

Várias vagas de calor registadas durante o verão deste ano fizeram descer o gelo para “níveis recorde“, apesar de o inverno anterior ter sido marcado por um mês de janeiro muito frio e chuvoso, sobretudo na vertente norte dos Alpes.

Em abril e maio, havia mais 20% a 40% de neve nos glaciares em relação aos valores médios, mas bastaram duas semanas no fim de junho e fim de julho para derreter o equivalente a todo o consumo anual de água potável na Suíça.

Segundo um estudo recente da Escola Politécnica Federal de Zurique, os cerca de quatro mil glaciares alpinos, que fornecem água a milhões de pessoas, além de serem atrações turísticas, podem perder 90% do seu volume até ao fim do século se não se reduzirem as emissões de gases de efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento global.

Desde 1900 já desapareceram mais de 500 glaciares na Suíça.

// Lusa



Países Baixos vão deixar de se chamar Holanda

O governo holandês decidiu retirar Holanda como termo de referência ao país e planeia alterá-lo em breve para o nome oficial – Países Baixos – em todos os materiais promocionais e posicionamento no exterior.

O plano detalhado, desenvolvido em conjunto com representantes da indústria do turismo e empresários, será apresentado até o final deste ano, de acordo com a revista de marketing Adformatie.

Até à data, os Países Baixos posicionam-se no marketing como Holanda, acompanhada por uma tulipa laranja. Com a nova estratégia, manterá a cor laranja como oficial, mas procurará fazer com que o resto do mundo os veja como um país que participa na criação de “soluções pioneiras para desafios globais”, escreve a Adformatie, citada pelo Russia Today.

O reposicionamento global também visa livrar-se da imagem do país associado à cultura do uso de drogas e do Distrito da Luz Vermelha em Amesterdão. “Queremos apresentar a Holanda como um país aberto, criativo e inclusivo. Modernizamos a nossa abordagem”, disse uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Holanda, citada pelo jornal britânico The Guardian.

Como parte da nova estratégia, os Países Baixos serão a marca oficial no concurso Eurovisão, que será realizado em Roterdão no próximo mês maio e durante os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. A seleção de futebol do país, que costuma ser chamada de Holanda no estrangeira, será chamado apenas Países Baixos em qualquer cenário oficial.

A decisão do governo holandês não é infundada, uma vez que tecnicamente a Holanda atual é apenas uma região histórica importante localizada na costa oeste e formada por duas províncias, Holanda do Norte e Holanda do Sul. O topónimo poderia vir das palavras “holt lant” dos antigos holandeses, com as quais descreveram uma área perto de Dordrecht e que é traduzida como “terra arborizada”.

Na maior parte da Idade Média, a Holanda era uma entidade política governada por condes e, no século XVII, era a principal região da então República Holandesa, enquanto o reino da Holanda apareceu após a derrota de Napoleão na batalha de Waterloo em 1815, compreendendo naquele tempo não apenas o território atual do país, mas também a Bélgica, o Luxemburgo e parte da Alemanha.

Prevê-se que 42 milhões de pessoas visitem o país anualmente até 2030, contra 18 milhões em 2018. As atrações conhecidas de Amesterdão são um importante fator de atração, levando a reclamações de superlotação na capital holandesa.

ZAP //



Já podemos explorar “Melckmeyd”, naufrágio holandês do século XVII

Nas profundezas do Oceano Atlântico, perto da costa da Islândia, encontram-se os destroços de um navio holandês que afundou há 360 anos, no qual agora podemos “mergulhar” graças a uma experiência de realidade virtual.

Quando a Islândia era governada pelo Rei da Dinamarca, todas as nações do Velho Continente foram impedidas de negociar com o país. Para contornar esta proibição, os contrabandistas holandeses navegavam para portos islandeses com uma bandeira dinamarquesa falsa.

Era o caso do “Melckmeyd” (“Leiteira” traduzido para Português), que foi atingido por uma tempestade, a 16 de outubro de 1659, e consequentemente esquecido no fundo do mar. Mas agora, escreve o Live Science, o navio ganhou nova vida, graças a uma experiência de realidade virtual.

Mergulhadores locais encontraram o naufrágio em 1992, perto da ilha Flatey, na costa oeste da Islândia. As águas geladas preservaram grande parte do casco inferior deste navio com 33 metros de comprimento.

O naufrágio foi investigado pela primeira vez, em 1993, por arqueólogos marítimos do Museu Nacional da Islândia, que o identificaram como sendo um filibote — tipo de embarcação mercante comum dos séculos XVII e XVIII.

Então, em 2016, Kevin Martin e outros investigadores da Universidade da Islândia, juntamente com investigadores da Cultureel Erfgoed (organização de proteção e conservação do património holandês), fizeram scans de alta resolução do “Melckmeyd” para conseguir um modelo digital deste navio.

De seguida, usaram esses dados para criar uma experiência em realidade virtual que agora está disponível no YouTube. Durante o vídeo animado de três minutos — descrito como “2.5D” em vez do tradicional 3D — os utilizadores podem explorar o ambiente subaquático em torno do navio como se fossem mergulhadores.

(dr) John McCarthy

O “Melckmeyd” foi apenas um de muitos navios ilegais enviados por comerciantes holandeses para transportar secretamente grãos, cerâmica e madeira serrada para os portos islandeses em 1659.

Sendo o naufrágio mais antigo da Islândia, o navio oferece um vislumbre desta época conturbada, “quando a Dinamarca governou a ilha e teve o monopólio do comércio durante 200 anos” e, por isso, “dá-nos uma luz sobre um período fascinante da história da Islândia”, conclui o líder do projeto.

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Business Insider: “Lisboa foi feita para o Instagram”

giuseppemilo / Flickr

Torre de Belém, Lisboa

“Lisboa é cool.” Hillary Hoffower, jornalista do Business Insider, apaixonou-se e descreveu a capital portuguesa num artigo em que diz entender porque é que Lisboa se tornou no “destino mais popular entre millenials em 2019″.

Hillary Hoffower passou três dias em Lisboa e foram suficientes para entender porque é que a capital portuguesa se tornou no “destino mais popular entre millenials em 2019″. São vários os motivos, mas a jornalista do Business Insider enumera três: é “acessível e conveniente”, tem “uma variedade interminável de comida e bebida” e foi “feita para o Instagram”.

“Lisboa não incorpora apenas a estética millennial, mas também oferece a esta geração tudo o que eles querem quando estão em viagem – sem gastar muito”, explica a repórter, citada pelo Jornal Económico.

Desde a alimentação até ao alojamento local, Lisboa é conhecida por não pesar muito na carteira. “O Airbnb em que fiquei fiquei custou 66 euros por noite”, conta a jornalista, que revela ainda ter dividido com um amigo durante três noites. “Acabei por pagar menos de 100 euros” por uma casa com uma cama de casal e um beliche, que até daria para quatro pessoas.

Hoffower também considerou a comida, a bebida e os transportes públicos “relativamente baratos”. “O facto de Lisboa ser acessível é uma grande vantagem para a geração do millennial, que muitas vezes não usa dinheiro e provavelmente viaja com orçamento limitado.”

Já as noites sob o cenário lisboeta são “vibrantes”. Nas palavras da jornalista, Lisboa “é tranquila, viva e divertida . agrada a todos independentemente de como gostam das vossas saídas à noite”.

Relativamente à restauração, a repórter do Business Insider relembra que existem oito restaurantes galardoados com uma estrela Michelin e considera que “a cidade tem uma cena igualmente próspera”, sendo um verdadeiro “refúgio gastronómico para a geração millenial”.

O artigo termina com a repórter a confessar que a cidade portuguesa foi feita para o Instagram. “Lisboa pode ser um destino paradisíaco como o Sudeste Asiático, mas é ainda assim (altamente) Instagramizável” com as suas “ruas sinuosas e surpreendentes recantos fotografáveis”.

Para Hoffower, Alfama, Belém e Chiado são os cenários ideias para tirar a fotografia perfeita.

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Município italiano proíbe Google Maps. App faz com que muitas pessoas se “percam”

O autarca do município italiano de Baunei, na Sardenha, proibiu o uso do Google Maps na região, argumentando que “muitas” pessoas se perderam por causa de “sugestões enganosas” do serviço de localização.

A informação é avançada esta segunda-feira pela agência de notícias italiana ANSA.

De acordo com o autarca, muitos caminhantes perdem-se, havendo também muitos veículos, incluindo SUVs, que ficam presos em estradas intransitáveis ou trilhas íngremes do Supramonte depois de seguir as indicações da aplicação.

As autoridades locais apresentam mesmo queixa à empresa norte-americana e colocaram pósteres “em todos os lugares” nos quais desaconselham o uso do Google Maps.

“Os mapas antigos em papel são melhores“, considerou o político Salvatore Corrias, observando que nos últimos dois anos os serviços de emergência tiveram que resgatar 144 pessoas que se perderam na região italiana

“Ou, ainda melhor, usem um guia turístico da zona”, atirou.

Recentemente, escreve o jornal italiano Il Messaggero, dois turistas que seguiam num Porshe acabaram presos numa passagem estreita junto de montanhas.

Baunei localiza-se numa região montanhosa da província de Nauro, no nordeste da Sardenha, famosa internacionalmente por suas praias de areia branca. A ilha recebe todos os anos milhares de turistas de todo o mundo.

Contudo, a região não é a única a enfrentar problemas com turistas: em Veneza, por exemplo, e apesar das inúmeras sinalizações em inglês e italiano que alertam que os turistas não podem conduzir na zona histórica da cidade, vários visitantes continuam a causar o caos todos os anos ao tentar conduzir junto dos canais.

ZAP //



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