Domingo, Abril 27, 2025
Inicio Blog Página 84

Óbidos só vai cobrar taxa turística a partir de janeiro de 2020

A Câmara de Óbidos adiou para janeiro de 2020 a entrada em vigor da taxa turística, prevista para ser aplicada no último trimestre deste ano, mas cujo valor está ainda em consulta pública.

“O valor da taxa de dormida já foi definido em um euro, mas está ainda a decorrer a consulta pública para que possa ser aprovado e iniciada a cobrança”, disse esta terça-feira à agência Lusa o presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques (PSD).

O município tinha previsto que a taxa começasse a ser aplicada no último trimestre deste ano, mas o autarca explicou que “este período entre a aprovação final e a entrada em vigor vai ser aproveitado para explicar o procedimento aos operadores turísticos e operacionalizar todo o processo”.

O regulamento da taxa turística foi publicado em novembro de 2018 em Diário da República, para entrar em vigor no primeiro dia de dezembro, estipulando a aplicação de uma “taxa de dormida” a todos os hóspedes com mais de 13 anos que pernoitem no concelho. Contudo, a aplicação foi adiada por, nessa altura, não estar ainda aprovado o Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Óbidos, que definiria o valor da taxa a cobrar.

Aquando da aprovação do regulamento da taxa turística pela Assembleia Municipal de Óbidos, em setembro de 2018, Humberto Marques avançou uma estimativa de que o valor deveria ser fixado em um euro.

O valor, disse esta terça-feira o autarca à Lusa, “mantém-se e é o que vai ser cobrado”, mas só depois de terminada a consulta pública, dentro de duas semanas, e de aprovado o regulamento na assembleia municipal, que deverá reunir-se em novembro.

A “taxa de dormida” será aplicada a todos os hóspedes com idade superior a 13 anos que pernoitem em estabelecimentos hoteleiros, apartamentos, aldeamentos e empreendimentos turísticos, parques de campismo ou alojamento local no concelho de Óbidos, no distrito de Leiria.

O regulamento, a que a Lusa teve acesso, estabelece que o valor seja cobrado “por hóspede, por noite, até um máximo de cinco noites consecutivas no mesmo estabelecimento”, e isenta os hóspedes cuja estadia “seja motivada pela obtenção de tratamentos médicos”.

A verba foi calculada com base nos indicadores relativos à atividade turística do município, que “recebe anualmente um milhão e meio de visitantes, nacionais e estrangeiros”, refere o regulamento.

Ainda segundo o documento, a receita prevista cobrirá “aproximadamente 54%” dos custos que o turismo tem para o município, com o acréscimo de encargos em setores como o património cultural; limpeza urbana; jardinagem e espaços verdes; águas, saneamento e serviços operativos; gabinete de comunicação e imagem; e segurança e proteção civil.

O custo estimado destes serviços associados ao turismo “é de aproximadamente 370 mil euros”, refere o regulamento, no qual a câmara invoca “o princípio da justa repartição dos encargos públicos” para defender que “os custos operacionais em que incorre com a geração de utilidades aos turistas que visitam a concelho seja imputado, na proporção em que delas usufruem, a estes turistas e não à população residente do município”.

A câmara estima que o valor da receita a arrecadar em cada ano seja de aproximadamente 200 mil euros. O valor foi calculado com base em dados do Turismo de Portugal, divulgados por Humberto Marques e que demonstram que, em 2017, o concelho registou 230 mil dormidas.

// Lusa



Thomas Cook. 500 hotéis que vão encerrar de imediato em Espanha

A falência da Thomas Cook está a ter um impacto negativo em vários países. Em Espanha, o setor estima que centenas de hotéis irão encerrar brevemente.

Segundo a Confederação de Hotéis e Alojamentos Turísticos, citada pelo Eco, “há 500 hotéis que vão encerrar de imediato”, mas as consequências poderão ser ainda mais graves caso o Governo espanhol não tome medidas.

500 hotéis que vão encerrar de imediato devido à falência da Thomas Cook e a situação pode piorar se o Executivo não tomar medidas rapidamente”, avisa Juan Molas, presidente da Confederação Espanhola de Hotéis e Alojamentos Turísticos, em entrevista ao Cinco Días.

A empresa tem, segundo estimativas oficiais, uma dívida de cerca de 200 milhões de euros para com as unidades hoteleiras. No entanto, Juan Molas adianta que esse valor será ainda maior. “Será muito mais. Só a soma de oito cadeias ronda os 100 milhões de euros. Acredito que vai ultrapassar em muito esse número.”

O presidente da confederação espanhola afirma que o verdadeiro problema aparecerá a partir de 6 de outubro, o último dia em que as seguradoras vão cobrir as despesas dos turistas que voaram através da Thomas Cook.

De acordo com o matutino, dos 500 hotéis que Molas acredita que fecharão portas, 100 dependiam exclusivamente do operador britânico, enquanto os restantes 400 representavam um volume de clientes entre os 30 e os 70%.

No que diz respeito aos destinos mais afetados, as ilhas Canárias e as ilhas Baleares vão ficar a perder, uma vez que representam 40% do setor hoteleiro afetado, seguido de Costa del Sol (região da Andaluzia) com 20% e da Catalunha e Valência com 10%.

Portugal

Em Portugal, o Governo vai disponibilizar uma linha de 150 milhões de euros para as empresas afetadas por esta falência. Além disto, em parceria com a Associação de Turismo do Algarve e a Associação de Promoção da Madeira, serão disponibilizados 2,25 milhões de euros para um Plano Especial de Promoção para o Algarve e a Madeira.

Ao Jornal de Negócios, o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) afirma que estes 150 milhões de euros são “manifestamente excessivos” tendo em conta as estimativas de perdas. Segundo Elidérico Viegas, um balanço provisório contabilizou “pouco mais de duas dezenas de empresas afetadas”, das quais “poucas” tinham “perdas superiores a dois milhões”.

Já a Associação de Turismo do Algarve (ATA) refere que existem mais de três dezenas de empresas que terão sido afetadas e que os valores reclamados estão “próximos dos cinco milhões de euros”.

ZAP //



Hotel no Peru vai ser demolido porque destruiu muro da época Inca

Hostelworld.com

A justiça peruana determinou a demolição de um hotel da rede Sheraton que estava em construção em Cusco, por ter destruído, durante as obras, muros incas de 500 anos numa região considerada Património Cultural da Humanidade.

A decisão do juiz encarregado do caso encerra um processo de três anos entre autoridades de Cusco e a empresa encarregada da obra, que em 2016 paralisou a construção do hotel de sete andares.

“Para efeitos de restituir a situação de facto e de direito ao estado anterior à vulneração que sustenta esta demanda, ordene-se à Direção de Cultura de Cusco a abertura de um processo de demolição do construído ilicitamente no citado imóvel, que altera e destrói de forma contínua os muros arqueológicos pré-hispânicos e incas existentes”, escreveu o magistrado Wilber Bustamante, do Tribunal Superior de Justiça de Cusco.

A obra “distorce a harmonia e configuração tipológica do Centro Histórico de Cusco”, segundo a sentença publicada no passado domingo no jornal El Comercio, citada pelo Sapo Viagens. O juiz determinou à imobiliária R&G restituir as cinco plataformas e muros incas de pedra retirados para executar a obra.

No entanto, “o dano é irreversível”, disse, em declarações à estatal TV Perú Carlos Somocursio, presidente do Comité Técnico do Patronato Regional de Cusco. As obras eram realizadas numa área onde só é permitido construir edifícios de dois andares. Em abril, o ministério da Cultura havia multado a empresa em 2,2 milhões de dólares.

O prédio de sete andares, cuja construção foi paralisada pelas autoridades em 2016, quando estava quase concluída, fica dentro da Zona Monumental de Cusco, declarada Património Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1983.

Segundo as autoridades, a empresa que construía o hotel Sheraton de Cusco desmontou, entre 2012 e 2014, estes centenários muros incas sem a autorização do então Instituto Nacional de Cultura, que passou a ser depois o Ministério da Cultura.

Cusco é um dos principais centros turísticos do Peru e passagem obrigatória para quem quer visitar a cidadela inca de Machu Picchu. A construção foi paralisada em meio a uma grande polémica pela construção do moderno hotel de luxo, em meio a vestígios incas e construções coloniais.

ZAP //



Dois turistas foram apanhados a nadar nus em Veneza. Vão pagar 3 mil euros cada um

Os homens checos estavam em Itália para apoiar a sua equipa de futebol – o Slavia de Praga que jogou contra o Inter em Milão -. Os dois visitantes, em Veneza, decidiram dar um mergulho.

Um salto, antes do dia da partida, à cidade dos canais pareceu boa ideia e, melhor ideia ainda, um mergulho nu nas suas águas.

Numa ronda, os carabinieri detectaram o acontecimento e acorreram de barco ao local da natação, próximo do epicentro veneziano, a praça de São Marcos. Os homens foram de imediato detidos. Segundo relata a agência noticiosa ANSA, os agentes receberam como motivo para o banho o facto de estar “uma noite muito quente”.

Os dois homens, completamente nus, divertiam-se, riam e brincavam, tentando chamar as atenções dos transeuntes. “Parecia um cenário de filme”, disseram as autoridades à CNN.

Os homens foram vestidos, levados para a esquadra e foram condenados a pagar uma multa de três mil euros cada um por “aplicação da sanção administrativa prevista para atos contrários à decência pública”, noticia a ANSA.

Para responder ao excesso de turismo e aos comportamentos considerados incivilizados de visitantes, a cidade de Veneza aprovou uma série de regulamentações, incluindo uma taxa de entrada na cidade – três euros para quem só a visita sem ficar alojado -, além de torniquetes ou regras mais apertadas para comportamento em público.

Por toda a Itália, regras similares estão a começar a ser aplicadas: uma das mais célebres é a proibição de comer junto a monumentos, tomar banho em fontes, não usar uma camisola em espaços públicos ou sentar em alguns locais, o que tem originado discussões entre turistas e polícia, especialmente em locais como as escadas da Praça de Espanha em Roma.

Recentemente, dois turistas foram apanhados a fazer café junto à ponte de Rialto e multado em 950 euros. Em agosto, um casal francês foi detido ao transportar 40 quilos da famosa areia da ilha da Sardenha, em Itália, e agora pode enfrentar até seis anos de prisão, caso a justiça italiana os considere culpados.

ZAP //



Voar sobre as águas do Sena. Paris testa “bolha do mar”, um barco-táxi amigo do ambiente

Paris está a testar um novo meio de transporte mais amigo do ambiente: um barco-táxi ecológico que desliza nas águas do rio Sena.

Esta semana, o sea bubble (bolha do mar) está em testes no rio Sena, em Paris. O mais recente meio de transporte é um barco-táxi amigo do ambiente e pode ser o futuro das deslocações na capital francesa.

A “bolha do mar” é uma embarcação oval, elétrica e com hidrofólios na sua base. Segundo a Visão, o conceito é bastante simples: em baixo do casco, o barco tem um conjunto de hidrofólios, que não são mais do que asas aquáticas.

O facto de o casco não estar em contacto com a água faz com que ande mais rápido, uma vez que não há atrito causado pela hidrodinâmica. O casco só enfrenta a resistência do ar, pelo que parece estar a voar baixinho, alcançando entre os 12 e os 18 quilómetros por hora.

A SeaBubble, empresa franco-suíça responsável pela construção, espera que este projeto de transporte de táxi aquático seja aprovado rapidamente pelas autoridades locais e que possa começar a circular no rio Sena e noutros rios da Europa já no próximo ano.

O barco consegue transportar quatro pessoas. Para o alugar, basta aceder a uma aplicação para smartphone semelhante às que já são utilizadas para alugar bicicletas ou trotinetas.

Segundo os designers, o sea bubble faz “zero barulho, zero ondas e zero emissões de dióxido de carbono“. Voar sobre as águas do Sena com a consciência ambiental tranquila torna-se agora possível.

ZAP //



Tempestade em Espanha derrubou palmeira que era Património da Humanidade

Diego Delso / Wikimedia

Palmeiral de Elche

A queda de “La Centinela”, a árvore mais alta do conjunto que a Unesco classificou como Património da Humanidade desde 2000, está entre os danos materiais causados pela passagem da “gota fria” – um fenómeno meteorológico que provocou cheias no sul de Espanha.

“La Centinela”, como era chamada, tinha 25 metros e era a mais alta do Parque Municipal de Elche, em Alicante, onde se concentra este palmeiral, o maior da Europa. Pelas suas características, incluía-se no conjunto de palmeiras singulares, isto é, tinha cuidados adicionais e revisões periódicas por parte da autarquia, segundo explicou o vereador dos Parques de Jardins da câmara de Elche, Héctor Díez, à Europa Press.

Essa atenção, porém, não impediu que fosse derrubada. Os especialistas vão procurar saber nos próximos dias qual a causa da queda de “La Centinela”, um exemplar com mais de 200 anos de vida.

A idade avançada pode ser uma das causas do sucedido, disse um engenheiro florestal que esteve no local. “O facto de ser uma palmeira muito velha pode ter influído na sua queda, não tanta por causa das rajadas de vento, mas pela grande quantidade de água que caiu” na última semana e que deixou submersas várias zonas de Espanha.

A acumulação de água faz com que as palmeiras absorvam uma grande quantidade de água na parte superior, “o que poderá ter feito quebrar o tronco”, afirmou o engenheiro florestal da autarquia, o primeiro a fazer uma inspeção no local.

“La Centinela”, que se encontrava nas traseiras da Horta do Chocolateiro, era a palmeira mais alta do centro histórico de Elche depois de em 2015 ter sido declarado o óbito de “La Golodrina” (Andorinha), outra das chamadas palmeiras singulares, que sucumbiu, acredita-se, devido à idade. Tinha 220 anos.

O palmeiral de Elche é um oásis de entre 200 a 300 mil árvores, o maior da Europa com os seus mais de 500 hectares e um dos mais extensos do mundo. Servia fins agrários e as parcelas em que foram plantadas são chamadas de hortas. Pelas suas condições meteorológicas, a cidade sempre teve muitas palmeiras.

Os extensos e complexos sistemas de rega do palmeiral foram reconhecidos pela Unesco. Começaram a ser estruturados no século VIII, embora já existissem antes, como demonstram os desenhos de folhas desta árvore em cerâmicas com mais de 2 mil anos e remontando à ocupação fenícia. É “um exemplo único das técnicas agrícolas árabes no continente europeu”.

ZAP //



Ryanair deixa de voar entre Porto e Lisboa em outubro (mas fica com base mais reduzida em Faro)

A transportadora aérea irlandesa Ryanair vai deixar de voar entre Porto e Lisboa a partir de 25 de outubro devido a “razões comerciais”.

A confirmação foi dada pela empresa ao Jornal de Notícias. Em abril, a Ryanair já tinha desinvestido nesta rota, ao reduzir de três para uma as ligações entre as suas cidades, inviabilizando uma viagem de ida e volta no mesmo dia por esta companhia aérea. É em abril que começa a temporada de verão do setor aéreo, terminando no final de outubro.

Esta já foi uma forte aposta da transportadora irlandesa, mas agora as ligações serão feitas apenas pela TAP. A partir de 2016, a TAP avançou com a sua estratégia da “ponte aérea” entre Lisboa e Porto. Actualmente, a TAP tem 13 voos diários, de hora a hora.

Desde janeiro, a “ponte aérea” passou a ser feita com aviões Airbus, a jacto. Isto porque a chegada de dois novos Airbus 321 libertou outros dois aviões Airbus 319 e 320 já existentes na frota para a ligação Porto-Lisboa.

De acordo com os dados mais recente do regulador, a ANAC, referentes ao primeiro trimestre deste ano, a ligação entre as duas cidades está no topo da representatividade do total de movimentos, com 3,3%, a par da rota Lisboa-Madrid.

Por outro lado, a Ryanair chegou a acordo com a ANA — Aeroportos de Portugal para manter a base em Faro, ainda que mais reduzida, bem como de uma parte dos postos de trabalho, de acordo com uma nota enviada à agência Lusa.

Assim, a companhia aérea “confirma que chegou a um acordo com a ANA, operador do aeroporto de Faro, que poderá permitir cancelar o encerramento previsto da sua base com três aviões neste inverno”, lê-se no comunicado.

“Em vez disso, a base de Faro poderá agora ser reduzida para dois aviões a partir de novembro deste ano e até março de 2020, devido ao atraso nas entregas de perto de 30 aviões Boeing Max à Ryanair”, segundo a nota.

ZAP // Lusa



O Pólo Norte vai ter um hotel de luxo (iluminado pelas auroras boreais)

O hotel “mais a norte do mundo” só existirá durante um mês e o glamping de luxo será para muito poucos: o custo é de 95 mil euros por pessoa por três dias.

Em 2020, o Pólo Norte vai ter um hotel de luxo, que irá abrigar quem quiser aventurar-se pelo gelo ártico. O hotel vais estar aberto durante o mês de abril e oferecerá aos turistas um conjunto de iglus com paredes e tetos de vidro.

No North Pole Igloo Hotel vai ser possível dormir luxuosamente sob auroras boreais. A empresa responsável pelo projeto – a Luxury Action – fala em “eco-luxo” e na materialização de uma ideia antiga.

Janne Honkanen, fundador da agência, sentiu que estava na altura certa de apostar num hotel temporário no Pólo Norte quando os clientes começaram a perguntar cada vez mais sobre o estado da natureza ártica e de que forma o aquecimento global a estava a afetar.

O objetivo deste hotel é permitir aos mais curiosos “obterem respostas e usufruírem da experiência de forma segura”. O responsável considera que os hóspedes “podem ser os melhores mensageiros” no que toca a espalhar a palavra sobre o impacto das mudanças climáticas na região do Ártico e nos animais que o habitam.

AO USA Today, Honkanen disse que a região está “cada vez mais quente a cada ano”. “Não sabemos quantos anos poderemos operar no Pólo Norte.”

Abril é o único mês do ano considerado seguro para a região. Neste mês, os hóspedes poderão usufruir dos iglus envidraçados, que incluem casa de banho e aquecimento, estando preparados para as condições climáticas mais extremas. Além disso, a iluminação garantida é de luxo, com as auroras boreais a brindarem os turistas com o cenário mais esplendoroso.

Neste que será o “hotel mais a norte do mundo”, o turismo será totalmente “sustentável” e não prejudicial ao habitat que o acolhe, avança o Público.

Mas o custo não é para todas as carteiras: cerca de 95 mil euros por pessoa por três dias, sendo que duas noites são passadas nas ilhas Svalbard da Noruega e apenas uma noite no Pólo Norte. O programa inclui os voos entre os territórios, refeições, segurança e guias especializados no gelo do Ártico e na vida selvagem.

Por metade do preço (48 mil euros), os hóspedes podem optar por ficar alojados  (neste caso, durante todo o ano), em iglus na Laplândia ou nas ilhas Svalbard.

ZAP //



Turista agride gondoleiro em Veneza por causa de uma selfie

gnuckx / Flickr

Um gondoleiro foi agredido por um turista, na cidade de Veneza, em Itália, neste domingo, num confronto que terá sido provocado por uma selfie.

De acordo com o Newsweek, o incidente ocorreu no domingo à tarde, na Ponte dei Bareteri, na cidade de Veneza, famosa pelos seus canais. Num vídeo partilhado no Facebook, vê-se um homem a confrontar o gondoleiro e uma mulher a gritar por trás.

O turista começa por empurrar o gondoleiro e tirar-lhe o chapéu, enquanto este se limita a rir. De seguida, o homem dá-lhe várias cabeçadas e um soco do lado esquerdo do rosto. As imagens mostram o proprietário da gôndola a falar com o turista, sem nunca o agredir.

“A agressão é muito clara, cabeçadas e até um soco ao qual o gondoleiro resistiu”, escreveu Frank Duse, o homem que partilhou o vídeo nas redes sociais.

Segundo o jornal La Nuova Venezia, o confronto aconteceu depois de o gondoleiro encontrar pai, mãe e dois filhos sentados na sua gôndola a tirar fotografias. Depois de os abordar para saírem da embarcação, o homem terá sido agredido pelo turista. A família ainda não foi identificada.

Não é a primeira vez que um gondoleiro é agredido por causa de uma fotografia. No ano passado, aconteceu um incidente semelhante com turistas sul-americanos no mesmo local.

Os passeios de gôndola não saem baratos. Em Veneza, um passeio de gôndola de meia hora para seis pessoas custa cerca de 80 euros, podendo chegar aos 120 euros à noite.

ZAP //



Já vai poder dormir no castelo de “Downtown Abbey” (mas com algumas condições)

O castelo de Highclere, que os fãs da série Downton Abbey conhecem como a casa da família ficional Crawley, está a receber hóspedes.

O conde de Carnarvon resolveu abrir as portas a apenas dois convidados, a 26 de novembro, através do Airbnb.

O anúncio, lançado para coincidir e celebrar o lançamento do filme Downton Abbey, promete que os dois hóspedes serão “tratados como realeza”, pagando 120 libras (135 euros) para passar a noite num dos muitos quartos do castelo. O conde e a condessa de Carnarvon vão ainda acompanhar os convidados ao jantar e numa visita pela história e património da propriedade de 400 hectares.

As reservas abrem a 1 de outubro, ao meio-dia, e os candidatos têm de provar ser fãs da série, com uma mensagem criativa — além de terem boas críticas de outros anfitriões.

“O castelo de Highclere está na família Carnarvon desde 1679 e tem uma história incrível e rica. Sou apaixonada pelas histórias e pela herança do castelo e espero com entusiasmo pelos nossos futuros convidados”, escreve Lady Carnarvon no perfil do Airbnb.

A propriedade fica perto da cidade de Newbury, a cerca de 80 quilómetros de Londres. O castelo vitoriano do século XIX já tem uma longa história, muito antes de ser usado por esta produção.

Além de ser uma casa de família, ostenta uma exposição egípcia nas adegas, por exemplo. A propriedade pertence à família Carnarvon desde 1679 mas o castelo atual foi projetado em 1842 por Sir Charles Barry, o arquiteto responsável também pela construção das Casas do Parlamento em Westminster.

O currículo da propriedade também contém uma ligação ao Egito antigo, quando o seu quinto conde descobriu o túmulo de Tutancamon no Vale dos Reis, em 1922. O Castelo abriga agora a tal exposição que celebra esse evento histórico, incluindo as raras antiguidades das escavações egípcias desse conde.

Na sua história mais recente, Highclere Castle tornou-se famoso como o local da Downton Abbey, ou seja, a verdadeira abadia. As visitas não são novas: o espaço já abria portas para mostrar o seu interior, a exposição egípcia e os incríveis jardins circundantes.

ZAP //



 

DESTINOS EM DESTAQUE