Sábado, Abril 26, 2025
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Em Roma, as viagens do metro podem ser pagas com garrafas de plástico

Se viajar por Roma e não tiver dinheiro suficiente para pagar o bilhete de metro, não se preocupe. Basta recolher algumas garrafas de plástico e colocá-las em máquinas recicladoras instaladas em três estações de metro da cidade.

O programa “+ Ricicli + Viaggi” (em português “+ Recicla + Viaja”) começou no final do mês de julho e vai estar em período experimental durante 12 meses. Se a experiência correr bem, a rede será alargada a outras estações de metro. Para já, as máquinas estão instaladas nas estações Cipro, Piramide e San Giovanni e é necessário instalar as apps myCicero e Tabnet para usufruir do desconto.

O processo é simples: cada utilizador tem um código de barras criado pela app, que deve ser lido pelo scanner da máquina recicladora. Depois, é só inserir garrafas de plástico com capacidade entre os 0,5 e os dois litros. Por cada garrafa depositada, o utilizador fica com cinco cêntimos na sua carteira virtual, que podem depois ser utilizados para comprar bilhetes com desconto.

“Num período em que se fala de criptomoeda, nós temos ‘plástico-moeda’”, disse Paolo Simoni, presidente da Atac, a empresa que opera a maior parte da rede de transportes públicos em Roma, à Lonely Planet. “É um sistema em que os indivíduos reciclam, ao mesmo tempo que fidelizamos o cliente e o recompensamos um comportamento virtuoso.”

Sergio Costa, ministro do Ambiente italiano, escreveu numa publicação do Facebook que “o ideal seria consumir menos plástico descartável”, mas que o programa é uma boa solução quando não há outra alternativa que não comprar uma garrafa de plástico.

A estratégia de economia circular pode também motivar as pessoas a recolher garrafas de plástico atiradas ao chão por toda a cidade — tendo em conta a reputação da capital italiana no que toca a poluição.

ZAP //



TAP vai deixar de voar para London City. A culpa é do Brexit

A TAP vai lançar uma nova ponte aérea para Madrid a partir de Lisboa e do Porto, em 2020, e cancelar a operação em Londres, de acordo com um comunicado esta terça-feira divulgado.

A companhia aérea justificou a opção, no caso do Porto, com as perspetivas positivas para esta cidade e que permitem alterações nas rotas. “Entre 2017 e 2018, a TAP registou um aumento de 20% em número de passageiros, ultrapassando pela primeira vez a marca dos dois milhões. As perspetivas são igualmente positivas para este ano de 2019, considerando que, entre janeiro e julho, a TAP está já a crescer 11%”, lê-se no mesmo comunicado.

Estes “números de sucesso” permitem à TAP “implementar ajustes na rede do Porto, com o objetivo de redirecionar a capacidade para mercados onde a competitividade da companhia seja maior”.

Assim, a empresa irá redirecionar “a capacidade dos voos Porto-Barcelona e Porto-Lyon, suspendendo a operação nesses mercados, que conta com ampla oferta da concorrência, para construir a novíssima ponte aérea entre Porto e Madrid, que contará com seis frequências diárias, mais que o dobro da oferta atual”.

Estas mudanças irão ainda permitir o aumento das ligações entre o Porto e o Funchal “com mais um voo diário, a meio do dia, operado no novo Airbus A321neo Long Range e fazer a operação diária do Porto-Newark (EWR) e a quarta frequência semanal Porto-São Paulo”. A ponte aérea do Porto para Lisboa irá ainda ganhar “mais uma frequência diária em relação ao verão de 2019”, de acordo com a TAP.

Na capital, “a capacidade dedicada a Estugarda, Colónia e Basileia, será redirecionada para outros mercados. Será criada uma nova ponte aérea ligando Lisboa a Madrid”, lê-se na mesma nota.

Além disso, a companhia aérea “lançará uma nova rota para Santiago de Compostela, e reforça outras ligações a Espanha, acrescentando voos diários entre Lisboa e as cidades de Barcelona (seis para sete diários), Bilbau, Valência e Málaga, todos de dois para três diários, e Sevilha (de três para quatro voos diários). Também Casablanca, a maior cidade de Marrocos, contará com mais uma frequência diária à saída de Lisboa, melhorando assim a conectividade com a rede intercontinental da TAP”, segundo o comunicado.

A companhia aérea planeia também reforçar os voos para Telavive, de um para dois diários, e passa “a voar para Moscovo com A321LR, permitindo corresponder às exigências de conforto dos passageiros que voam para aquele destino”, informou a empresa.

A TAP revelou ainda que irá suspender a operação no aeroporto de London City, “devido às incertezas de procura por parte dos clientes, associada ao Brexit, e pelos resultados abaixo do esperado nesse mesmo mercado”.

De acordo com o Eco, os voos da transportadora para Heathrow ou Gatwick verão a sua capacidade reforçada. Atualmente, há mais de 400 mil portugueses a viver no Reino Unido.

As alterações para 2020 implicam o reforço da aposta nos EUA. “Duplicam as frequências diárias entre Lisboa-Nova Iorque (JFK), além do voo Lisboa-Newark (EWR) e do Porto-Newark (EWR), que passa a ser diário. Miami receberá dez voos por semana, em vez dos atuais sete. Também as novas rotas de Washington D.C. e Chicago passarão a contar com voos diários”, informou a companhia aérea.

No Brasil, a TAP irá usar o novo A321LR e contará com cinco voos semanais para Natal e Belém, em cada um dos destinos, face aos três atuais.

“Nos últimos dois anos, a TAP registou um crescimento assinalável do número de lugares oferecidos na sua rede. Em 2018, a companhia disponibilizou mais 12% de lugares e, em 2019, a capacidade oferecida já aumentou 9,3%. Em 2020, o enfoque será consolidar e crescer nas apostas que estão a ser mais bem-sucedidas”, explicou a TAP.

De acordo com o Público, os polémicos A330neo, que têm sido alvo de queixas devido a episódios de enjoos e maus cheiros, irão reforçar as rotas para Luanda e Maputo.

ZAP // Lusa



 

Praia de Faro interdita a banhos por elevada concentração da bactéria E.Coli

A praia de Faro, no Algarve, foi hoje interdita a banhos balneares por terem sido detetados na água valores de coliformes fecais “muito superiores ao máximo permitido por lei”, disse à Lusa o comandante do Porto de Faro.

O resultado das análises microbiológicas da água de mar da colheita efetuada na segunda-feira revelaram valores muito acima do valor máximo permitido por lei, pelo que, em coordenação com a autoridade de saúde foram desaconselhados os banhos na praia de Faro”, indicou Nuno Cortes Lopes, Comandante da Capitania do Porto de Faro.

De acordo com o responsável da Autoridade Marítima Nacional, foi arreada a Bandeira Azul, símbolo de qualidade das águas balneares, e içada a bandeira vermelha, “que proíbe os banhos balneares”.

Nuno Cortes Lopes adiantou que a interdição dos banhos balneares “está restringida à praia de Faro”, sendo um situação pontual e que está a ser monitorizada em permanência pela ARH/Algarve (Administração da Região Hidrográfica), organismo integrado na Agência Portuguesa do Ambiente e pela Administração Regional de Saúde do Algarve.

“Existe um acompanhamento permanente da qualidade das águas, tendo sido efetuadas hoje novas colheitas das águas, sendo os resultados apenas conhecidos amanhã [quarta-feira]e que determinarão se a interdição se manterá ou não”, sublinhou.

Nuno Cortes Lopes acrescentou que os valores máximos permitidos por lei referem-se à bactéria Escherichia Coli, vulgarmente conhecida por E.Coli, o que indica uma contaminação por elevada concentração de coliformes fecais.

“São desconhecidas as causas que estão na origem desta concentração elevada de coliformes fecais, existindo várias possibilidades, uma das quais uma eventual descarga não tratada por parte de uma embarcação”, concluiu o responsável da Autoridade Marítima.

// Lusa



Vouchers de todo o Mundo, ao alcance de um click

Unsplash / Pixabay

A indústria de vouchers apanhou o Mundo de surpresa, tendo registado um crescimento brutal nos últimos anos, e esse crescimento continua a fazer-se sentir. 

Cada vez mais pessoas apostam nos vales on-line para poupar dinheiro — o que lhes permite realizar a sua viagem de sonho a um preço simpático, ou, no caso dos que vivem fora do país de origem, comprar online a bom preço os produtos da terra.

Em 2017, cerca de mil milhões de pessoas dos mais variados estratos e origens, de estudantes a milionários, passando por simples mães de família, usaram vouchers online, o que lhes permitiu poupar quase três mil milhões de euros.

A IMP Multimedia está consciente de que nesta era global a acessibilidade é essencial, e depois do sucesso do Buono Sconto em Itália, do Cupom de Descontos no Brasil e do Códigos de Descuento no mercado espanhol, a empresa aposta agora no lançamento do Voucher Wise, o primeiro site multinacional de cupões de descontos.

Em 2017, cerca de metade dos residentes em Portugal fizeram compras online. Prevê-se que este número, que atingiu os 5,51 milhões, chegue aos 7,7 milhões em 2022.

Os consumidores portugueses têm assim agora a oportunidade de usar códigos de desconto para produtos e serviços em toda a Europa e dos Estados Unidos. Arranjar um voucher é normalmente muito simples, bastando na maior parte dos casos pesquisar na internet o que se pretende mais a palavra “voucher”.

Na maior parte dos casos, o resultado da pesquisa oferece-nos, em poucos segundos, todo o tipo de vouchers relacionados com o termo pesquisado, oferecidos quer pelas marcas respectivas quer por sites especializados como o Voucher Wise.

O diretor-presidente da IMP Multimedia, Roberto Rubim, atua no setor de e-commerce há mais de 12 anos. A sua trajetória teve início nesta indústria, o que o ajuda a ter uma perspectiva única sobre tendências e como o negócio funciona.

Rubim e Harry Kuperus, o CTO da empresa, avaliaram os pontos fortes dos outros sites de vouchers da IMP Multimedia e as tendências atuais do mercado para criar o modelo de negócios para o Voucher Wise.

Segundo os dois responsáveis, ouvidos pelo Guia de Viagens, assistimos atualmente a um enorme crescimento da mobilidade de pessoas entre países de todo o mundo, o que faz com que muitos migrantes ou viajantes procurem comprar produtos do seu país de origem, o que explica a procura de comércio eletrónico — de preferência, com descontos.

A Voucher Wise oferece códigos de desconto em mais de 4.000 lojas online, com as melhores ofertas entre as maiores marcas — que frequentemente se traduzem numa boa economia para os consumidores.

Porém, os fundadores da IMP Multimedia também acreditam que é importante dar a  pequenas empresas independentes uma oportunidade justa no que diz respeito aos vouchers. Assim, além de grandes marcas como Nike, Sephora e HP, a Voucher Wise oferece cupões de empresas independentes dos EUA e de toda a Europa.

Roberto Rubim tem uma visão muito clara do futuro dos vouchers. “Eu acho que com o aumento da globalização, vamos ver cada vez mais sites de vouchers a seguir o modelo sem fronteiras do Voucher Wise”.

“Nós refletimos muito, durante o desenvolvimento do site, e concluímos que, atualmente, temos muito mais vantagem em oferecer cupões multi-nacionais”, acrescenta Rubim.

Todos os consumidores portugueses vão ter acesso aos códigos de desconto Voucher Wise, garante Jenni Coble, marketing manager da empresa.

“O e-commerce internacional é o futuro, as fronteiras estão cada vez menos definidas, pelo menos em termos de comércio eletrónico, é natural que o mercado de cupões acompanhe essa tendência”, diz por seu turno Jenni Coble, marketing manager da empresa em Portugal.

Os cupões da Voucher Wise, explica Coble, estão 100% funcionais em todas as plataformas – nomeadamente em dispositivos móveis, de onde provém mais de metade do tráfego da IMP Multimedia.

Mas, garante a marketeer, embora cerca 80% do tráfego em Portugal tenha origem em dispositivos móveis, todos os consumidores portugueses vão ter acesso aos seus códigos de desconto – ao alcance de um click.

aeiou //



Para o ano, é provável que os cruzeiros não consigam atracar no centro de Veneza

Se a medida proposta pelo ministro dos Transportes se concretizar, a partir de 2020, os cruzeiros não vão poder atracar no centro histórico de Veneza, em Itália.

De acordo com o The Guardian, o ministro dos Transportes italiano, Danilo Toninelli, propôs a uma comissão parlamentar, esta quarta-feira, que, a partir do próximo ano, os navios cruzeiro não possam atracar no centro histórico de Veneza.

O ministro propõe que os cruzeiros comecem gradualmente a ser direcionados para Fusina, um pequeno porto perto da cidade, ou para Lombardia, um terminal privado. O governante está sob pressão para encontrar uma solução, uma vez que este meio de transporte está a causar grande agitação entre os moradores, não só pelo excesso de turistas mas também pela poluição causada e pelos danos provocados na cidade.

Um desses exemplos aconteceu, em junho, quando o MSC Opera, cruzeiro de 13 andares, colidiu com um dos cais e um barco turístico no Canal Giudecca, que desagua na famosa Praça de São Marcos. Poucas semanas depois, o Costa Deliziosa, de 12 andares, quase colidiu com um iate durante uma tempestade.

Esta foi apenas uma sugestão lançada pelo ministro, do Movimento 5 Estrelas, sendo necessário ainda que a proposta seja aprovada por uma comissão que inclua o ministério e as autoridades locais e regionais. “Estas são as hipóteses de Toninelli. Ainda não há uma decisão final“, disse uma fonte do conselho de Veneza, citada pelo jornal britânico.

Toninelli entrou em conflito com os líderes locais depois de ter rejeitado uma solução encontrada pelo comité em 2017 sem os consultar. O Presidente da Câmara de Veneza, Luigi Brugnaro, e o presidente da região de Veneto, Luca Zaia, também se retiraram das discussões sobre propostas alternativas.

Veneza tem sido várias vezes notícia nos últimos tempos pela política mais rígida que está a adotar para conter o turismo em massa. Em julho, dois alemães foram multados em 950 euros e convidados a sair da cidade depois de terem sido apanhados a fazer café nos degraus da ponte Rialto.

ZAP //



Roma vai multar quem se sentar nas escadas da Praça de Espanha

jonaswitt / Flickr

Praça de Espanha, em Roma

Os turistas que visitem a capital italiana não vão poder sentar-se na famosa escadaria da Praça de Espanha, arriscando-se a uma multa de 250 euros.

As autoridades de Roma estão a ser acusadas de aplicar medidas “ao estilo fascista” depois de a polícia local ter começado a retirar os turistas que se sentam na famosa escadaria da Praça de Espanha, escreve o The Guardian.

A polícia começou a patrulhar a escadaria em mármore do século XVIII na terça-feira, usando apitos para afastar os turistas que planeavam sentar-se nos degraus da praça.

De acordo com o jornal britânico, quem não cumprir as regras arrisca-se a pagar uma multa de 250 euros, coima essa que pode chegar aos 400 euros caso seja provocado algum dano à escadaria, que é considerada pela Unesco património da Humanidade.

A medida está entre uma série de regras que começaram a ser reforçadas pelas autoridades locais em junho, que incluem por exemplo a proibição de comer junto aos monumentos, andar pela cidade em tronco nu, saltar para as fontes e arrastar malas com rodinhas e carrinhos de bebé pelas escadarias históricas.

“Proteger um monumento é uma coisa boa — e obviamente que ninguém deve comer nos degraus — mas a proibição de as pessoas se sentarem é realmente excessiva“, disse à agência de notícias AdnKronos Vittorio Sgarbi, crítico de arte controverso e ex-secretário de Estado da Cultura. “Parece-me uma medida ao estilo fascista que o município será forçado a rever”, acrescenta.

“Concordamos que as pessoas não devem acampar e comer nos degraus dos monumentos, porque o lixo normalmente é deixado lá”, afirma Tommaso Tanzilli, diretor em Roma da Federalberghi, a associação de hotéis italiana. “Mas criminalizar as pessoas por se sentarem, especialmente se forem idosas, é um pouco exagerado“.

O monumento, desenhado pelo arquiteto Francesco de Sanctis entre 1723 e 1726, passou por uma restauração em 2016 que custou 1,5 milhões de euros e que, na altura, foi financiada pela marca de luxo de joalharia Bulgari.

Medidas semelhantes estão a ser aplicadas noutras cidades italianas, como é o caso de Veneza. Em julho, dois turistas alemães foram multados em 950 euros e convidados a sair da cidade depois de terem sido apanhados a fazer café nos degraus da ponte Rialto.

ZAP //



Uber aposta em valor mensal fixo

A Uber, plataforma online de transporte individual de passageiros, quer inovar e diversificar o negócio. O objetivo é oferecer aos clientes uma subscrição mensal, à semelhança da Netflix e do Spotify, que inclui serviços como UberEats, aluguer de motas e scooters.

Por 24,99 dólares (22,52 euros) por mês, cada utilizador poderá usufruir de descontos em viagens, entrega de comida gratuita acima de certa quantia e passeios grátis de motas. Essa mensalidade não substituirá contudo o pagamento dos percursos de Uber, cada utilizador poderá apenas escolher qual é a modalidade que quer na hora de usar o serviço.

O projeto piloto está a decorrer nas cidades de São Francisco e Chicago, nos Estados Unidos, e poderá ser replicado em breve noutras regiões do mundo, de acordo com o site Techcrunch.

“De refeições a rodas e tudo mais, estamos sempre a procurar maneiras de tornar a Uber a opção ideal para as suas necessidades diárias”, disse um porta-voz da Uber em comunicado ao TechCrunch.

Esta é uma iniciativa que se junta a outra que foi lançada pela empresa em outubro do ano passado e que já se encontra disponível em mais de 20 cidades: o Ride Pass, uma modalidade que possibilita aos clientes usufruir de preços mais baixos – descontos até 15% – através de uma mensalidade chamada Acesso Total.

Essa opção permite também que os clientes não sejam prejudicados com a tarifa dinâmica, ou seja, quando os preços das viagens sobem face ao excesso de procura.

Com estas modalidades, a Uber associa assim todos os seus serviços à opção de subscrição para todos os clientes frequentes que estiverem interessados no pagamento por mensalidade.

ZAP //



Nova Iorque reabre castelo no Central Park

Há um jovem castelo, com 147 anos, que se localiza na segunda colina mais alta do Central Park, com vista para o parque e arranha-céus da cidade de Nova Iorque, nos EUA.

Apesar da ideia dos castelos nos remeter para a realeza e membros da aristocracia, este castelo de Belvedere, nunca teve o propósito de ser habitado. Quando abriu ao público, em 1872, o objetivo era que servisse como um miradouro para o parque, pelo que o castelo não tinha portas nem janelas. Começou a ser projetado 14 anos antes da data de abertura, por Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux.

Reabriu no final de junho depois de uma obra profunda de renovação e reconstrução, que se prolongou por 15 meses e foi orçamentada em 12 milhões de dólares. Desde a sua abertura no século XIX, o Belvedere já foi estação meteorológica e já passou mais de uma década votado ao abandono e vandalismo.

Apesar de ter sido requalificado nos anos de 1980 e 1990, as obras não foram suficientes para travar a humidade que começava a apoderar-se da estrutura, daí a necessidade da atual intervenção.

O castelo de Belvedere esteve aberto como miradouro até 1919, altura em que uma equipa meteorológica se mudou com os seus equipamentos para o edifício. Foram colocadas portas e janelas no castelo, que deixou de estar acessível ao público.

O telhado em forma de cone, na única torre do castelo, também foi retirado para dar lugar aos equipamentos, de acordo com o site do Central Park Conservancy (CPC), a entidade privada e sem fins lucrativos responsável pela gestão do parque.

Esta equipa manteve-se no edifício até 1967. Os sistemas automáticos passaram a substituir os meteorologistas, que já não precisavam de estar no local para a leitura dos dados. Desta forma, o castelo foi fechado por não existirem recursos suficientes para a manutenção, segundo o The New York Times.

O castelo começou a entrar em rápido declínio. Por não existirem pessoas no local, o edifício foi também alvo de vandalismo. A falta de um plano de manutenção para os cerca de 341 hectares do Central Park também contribuiu para a decadência do local: partiram-se bancos e candeeiros e a infra-estrutura começou a ruir.

O edifício volta a abrir ao público em 1983, depois da sua primeira reconstrução – o telhado em forma de cone na torre do castelo foi refeito; foram recriados os pavilhões dos projectos iniciais de Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux e as janelas passaram a incluir persianas de madeira. Mais tarde, em 1995, as janelas ganhariam ornamentos de ferro.

Mas as obras não foram suficientes para resolver alguns dos problemas estruturais, principalmente de humidade e infiltrações. Assim, na intervenção agora terminada, foi instalado um sistema de aquecimento e arrefecimento geotermal, para além de se acrescentar nova iluminação.

As obras foram financiadas pela Thompson Family Foundation, que fez um donativo de 25 milhões de dólares (22,567 milhões de euros). Esta doação faz parte de um projeto ainda mais ambicioso do Central Park: angariar 300 milhões de dólares num prazo de dez anos, que serão aplicados na renovação de estruturas do parque. Até ao momento, já foram angariados 112 milhões de dólares (cerca de 101 milhões de euros).

ZAP //



Sri Lanka anuncia vistos grátis para incentivar turismo no país após ataques

O Sri Lanka vai conceder vistos grátis de um mês para os visitantes provenientes de quase 50 países, uma medida que visa fomentar o turismo, afetado após os atentados da Páscoa, anunciou esta quarta-feira o Governo.

O ministro do Turismo, John Amaratunga, afirmou que os turistas ou aqueles que visitem o país para fazerem negócios podem candidatar-se à chegada ou através da Internet. A medida entrará em vigor na quinta-feira e tem a validade de seis meses.

“Se não for benéfico, iremos suspender o programa”, adiantou o ministro e acrescentou que com a medida, o Governo espera um aumento substancial de turistas.

Com a criação deste programa, o governo do Sri Lanka pode perder 4,3 mil milhões de rupias (24 milhões de dólares) em receita que poderia ser ganha através da cobrança de vistos. O país cobra 35 dólares pelo visto de um mês para turistas ou 20 dólares para os habitantes dos países do sul da Ásia.

Sete bombistas suicidas de um grupo local muçulmano, com a denominação de National Thowheed Jammath, atacaram três igrejas e três hotéis de luxo a 21 de abril, resultando em 263 mortos, incluindo 45 cidadãos estrangeiros provenientes de países como a China, Índia, os Estados Unidos da América e o Reino Unido.

A maioria dos turistas reduziu a sua estadia no país enquanto outros cancelaram as suas reservas, o que contribuiu para o declínio do turismo da nação.

O primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, assegurou que o Sri Lanka é agora um local seguro para turistas e que “a segurança voltou à normalidade”.

Nesta quarta-feira, o governante  disse que todos os envolvidos no ataque estão sob custódia das autoridades e “aqueles que estão associados com os responsáveis, mesmo que não estivessem envolvidos no ataque, estão a ser questionados e alguns foram detidos, outros foram libertados”. Mais de 200 pessoas foram detidas e a polícia continua com a investigação, acrescentou.

O governo criou várias medidas para reavivar o turismo, incluindo a redução das taxas nas companhias aéreas, do preço dos combustíveis e das taxas de embarque, pelo menos durante seis meses. Também os hotéis anunciaram pacotes com descontos de até 60%.

“Nós gostaríamos de promover o Sri Lanka como um destino que é seguro para as pessoas visitarem e estamos a oferecer um tipo de concessões e taxas que podem não obter por um longo, longo tempo”, acrescentou Wickremesinghe.

Cerca de 2,3 milhões de turistas visitaram o Sri Lanka em 2018, quando 29 companhias aéreas ofereciam 300 voos por semana. Após os ataques, foram cancelados 41 voos por semana, o que significou uma perda de 8.000 reservas. Várias companhias aéreas voltaram aos seus horários normais, mas outras não.

Cerca de meio milhão de cidadãos do Sri Lanka depende diretamente do turismo, e outros dois milhões indiretamente. Neste momento, as estimativas do Governo apontam para uma receita de 3,7 mil milhões de dólares este ano, valor menor ao número estimado no início do ano, que era de 5 mil milhões de dólares.

O turismo representa 4,9% do PIB da nação.

// Lusa



Tripulantes da Ryanair em greve de 21 a 25 de agosto

Fernando Timon / Wikimedia

Vista frontal da turbina de um avião Boeing 737-800 da RyanAir, estacionado no Aeroporto de Dublin, na Irlanda

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil entregou hoje um pré-aviso de greve dos tripulantes de cabine da Ryanair entre 21 e 25 de agosto, exigindo o cumprimento da legislação laboral portuguesa.

Num comunicado hoje emitido, o SNPVAC adianta que o pré-aviso de greve abrange todos os voos da Ryanair cujas horas de apresentação ocorram entre as 00:h00 e as 23h59 horas dos dias previstos para a paralisação – tendo por referência as horas locais – e os serviços de assistência ou qualquer outra tarefa no solo.

Esta paralisação abrange, assim, “qualquer tarefa ordenada pela(s) empresa(s), nomeadamente instrução ou outro serviço em que o tripulante preste atividade; situações de deslocação como dead head crew ou através de meios de superfície; refrescamentos ou quaisquer outras ações de formação no solo; deslocações às instalações da(s) empresa(s), desde que expressamente ordenadas por esta(s), com o objetivo do desempenho de atividade integrada na esfera das obrigações laborais”, precisa o sindicato.

Este anúncio acontece no mesmo dia em que a Ryanair admitiu que poderá despedir até 500 pilotos e 400 tripulantes de cabine, devido ao impacto do Brexir, ao aumento do preço dos combustíveis e ao atraso na entrega dos aviões Boeing 737 Max.

Na base deste pré-aviso de greve está, segundo refere o SNPVAC em comunicado, o facto de a Ryanair continuar a “incumprir com as regras impostas pela legislação portuguesa, nomeadamente no que respeita ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao número de dias de férias e à integração no quadro de pessoal dos tripulantes de cabine contratados através das agências Crewlink e Workforce”.

O sindicato acusa ainda a empresa de se recusar a considerar o total do período de tempo de serviço prestado através dos contratos de trabalho celebrados com as agências Crewlink e Workforce e de tentar impor um novo vínculo contratual precário, em vez de uma transição para o quadro de efetivos.

O pré-aviso de greve para o período de 21 a 25 de agosto abrange os tripulantes de cabine contratados pela Ryanair Dac, Crewlink Ireland e Crewlink Portugal Trabalho Temporário Unipessoal.

// Lusa



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