Domingo, Junho 8, 2025
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A estátua dourada de Marilyn Monroe foi roubada do Passeio da Fama

A Polícia de Los Angeles, nos Estados Unidos, está a investigar o roubo da estátua de aço de Marilyn Monroe, que foi removida de um monumento localizado na entrada do Passeio da Fama esta segunda-feira.

A escultura dourada da atriz norte-americana estava, desde 1994, no topo da famosa estrutura conhecida como “As quatro damas de prata”, em Hollywood.

De acordo com as autoridades, uma mulher alegou ter visto um homem a subir o monumento com uma serra que terá utilizado para levar a figura.

Uma equipa forense já recolheu impressões digitais do topo da estrutura e as autoridades esperam encontrar o responsável. “Não é correto vandalizar a arte pública”, explicou Mitch O’Farrell, vereador da cidade. “O [monumento] significa algo para a comunidade e vamos investigar a ocorrência da melhor forma possível”, acrescentou.

A escultura roubada representa a icónica pose da atriz que usava um vestido branco no filme The Seven Year Itch (1955).

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Já não é preciso abrir a mala. Aeroporto de Heathrow testa scanners 3D

Em breve, poderá deixar de lado o ritual de pôr os líquidos da bagagem de mão num saco de plástico transparente e de ter de abrir a sua mala para mostrar o conteúdo e o computador portátil.

Tudo graças a uma nova tecnologia de topo de scanners, que já está a ser testada e pode funcionar em pleno em 2022 no aeroporto de Heathrow, em Londres.

Segundo o Business Insider, o maior aeroporto do Reino Unido está a introduzir scanners 3D que conseguem ver líquidos e computadores dentro de malas fechadas, eliminando uma das partes mais demoradas das rotinas de segurança em cada embarque. Em Lisboa, por exemplo, já não é necessário retirar o computador da bagagem.

O espaço está a investir quase 60 milhões de euros nesta tecnologia e nos novos equipamentos que conseguem “ver” melhor dentro de sacos fechados. “Os passageiros poderão em breve manter os seus líquidos e computadores portáteis dentro da bagagem de mão quando passarem pela segurança em Heathrow”, informou o aeroporto num comunicado citado pelo jornal.

O espaço pretende reduzir o tempo que os passageiros passam em rotinas de segurança e também diminuir o uso de plástico, eliminando os pequenos sacos que os passageiros têm atualmente para encher com os seus cosméticos.

Os novos scanners usam uma tecnologia semelhante à dos de tomografia computadorizada em hospitais, que veem através do corpo para analisar órgãos e ossos internos.

As restrições globais para voar com líquidos com mais de 100 mililitros foram postas em prática em 2006, como medida de precaução contra atentados terroristas. Num monitor normal de raio-x, os líquidos que se podem usar para criar materiais perigosos não são distinguíveis de um vulgar champô ou perfume, surgindo assim a necessidade dos saquinhos à parte. A recente tecnologia consegue ver a diferença.

Nos Estados Unidos, já há vários aeroportos a usar este sistema, nomeadamente o Aeroporto Internacional de Chicago O’Hare e o Aeroporto Internacional de Washington-Dulles.

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A cidade mais bela do mundo só existiu durante 70 anos

No mundo dos anos 950, Medina Azahara era uma das mais belas joias em forma de cidade no planeta. Foi deslumbrante, mas efémera.

A mítica Medina Azahara, em árabe Madinat al-Zahra, já trazia no seu nome o significado de “cidade brilhante”. Nasceu por ordem do califa Abderramão III, que decidiu a sua construção no ano de 936.

A cidade, localizada a cerca de oito quilómetros da cidade espanhola de Córdoba, seria a capital do Califado de Córdoba, num dos períodos mais opulentos dos tempos em que territórios da Espanha e do norte da África, durante a Idade Média, estiveram sob controle árabe (dos século VIII a XIII).

De facto, a corte mudou-se para lá no ano de 945. Mas toda a deslumbrante existência da cidade, nas encostas de uma montanha e na margem direita do rio Guadalquivir, só duraria por cerca de 70 anos.

Nenhuma despesa foi poupada para erguer a nova capital. Algumas fontes dizem que asua construção envolveu cerca de dez mil trabalhadores, seis mil blocos de pedra empilhados diariamente e cargas transportadas por mais de 1,5 mil burros e mulas.

Os melhores artesãos da época foram convidados a decorar as construções. Mármores brancos foram trazidos de Estremoz, em Portugal, a cerca de 350 quilómetros de distância; calcário de cor púrpura foi extraído das serras de Córdoba; pedras avermelhadas foram tiradas da vizinha Serra de Cabra. E não faltou ouro.

A cidade representava o poder do califado, por isso tudo foi projetado para mostrar o máximo esplendor”, explicou Alberto Montejo, diretor do sítio arqueológico de Medina Azahara, à BBC. “Muitos recursos económicos foram alocados do Estado para a sua construção. Nada menos que um terço do orçamento anual do califado foi usado para criar Medina Azahara.”

Aproveitando o desnível do terreno, a cidade foi projetada em três níveis. Na parte superior, foi construído o Alcazar Real, a residência íntima de Abderramão III, composta por colunas majestosas, capitéis elaborados e decoração luxuosa. De um grande terraço superior, o califa podia contemplar toda a cidade que tinha criado.

A esplanada intermediária abrigava os prédios administrativos e as residências dos mais importantes oficiais da corte. Na parte baixa da cidade, estavam as casas da população comum e dos soldados, a mesquita, os mercados, os banhos e os jardins públicos.

A cidade era tão rica que, apenas 15 anos depois de sua construção, algumas unidades foram demolidas para dar lugar a casas maiores. “O califado de Córdoba foi um dos grandes impérios da época no Mediterrâneo, comparável ao bizantino. Não havia cidades naquela época com o esplendor de Medina Azahara”, refere Alberto Montejo.

No entanto, apesar de sua magnificência, Medina Azahara só existiu durante cerca de 70 anos. Foi com a morte, em 976, do califa Aláqueme II (filho e sucessor de Abderramão III) que começou a decadência da cidade. O reino passou a ser comandado pelo seu filho Hixam. O problema é que Hixam tinha apenas 11 anos de idade.

Para lidar com a situação, grande parte do poder coube a Almançor, que já tinha sido conselheiro de Aláqueme III e nomeado grão-vizir de Hixam. Mas Almançor acabou por se tornar poderoso e assumiu o controle sobre o califado. Ele fundou a sua própria cidade, Medina Alzahira, e deixou para trás Medina Azahara.

O califado de Córdoba desapareceu definitivamente no ano de 1031, após uma sangrenta guerra civil. O território foi dividido em diferentes reinos – os reinos de taifas. Medina Azahara ficou definitivamente abandonada.

A cidade mais bonita do Ocidente foi saqueada, queimada e despida da sua beleza. As construções e decorações mais caras foram vendidas ou recicladas. “Estes objetos davam prestígio a quem os possuía e acabaram em Sevilha, no norte da África ou no norte da Espanha”, revela Alberto Montejo.

A cidade foi dilacerada, até as pedras de seus muros foram retiradas. “Medina Azahara torna-se a pedreira perfeita, não só tinha muita pedra, mas já estava perfeitamente cortada em blocos”, explica o diretor atual do sítio arqueológico.

A cidade caiu no esquecimento, que durou até 1911, quando as primeiras escavações na região trouxeram à tona os restos da mítica cidade. Estima-se que apenas 11% do que foi a cidade esteja à vista. Mesmo assim, o que restou da “cidade brilhante” foi declarado Património da Humanidade pela Unesco.

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Há 134 anos, a Estátua da Liberdade chegou a Nova Iorque em 214 caixotes

A 17 de junho de 1885, a fragata Isere aportava em Nova Iorque levando a bordo 350 peças, que seguiam em 214 caixas. Depois de montado, este gigante puzzle daria forma a um dos monumentos mais conhecidos do mundo.

A Estátua da Liberdade, a que foi dado o nome oficial de A Liberdade Iluminando o Mundo, chegou em caixotes e fez um longo caminho até se tornar um ícone de Nova Iorque e dos Estados Unidos.

A estátua de cobre – que oxidou com o passar dos anos – foi projetada pelo escultor Frédéric-Auguste Bartholdi – que se inspirou na mãe para desenhar o rosto -, com a colaboração de Eugène-Emmanuel Viollet-le-Duc e Alexandre-Gustave Eiffel, de acordo com o Diário de Notícias.

A estátua foi oferecida por França para comemorar o centenário da independência dos EUA (1776-1876). Mas antes de todas as peças chegarem a Nova Iorque para serem montadas, andou a ser mostrada: a tocha foi exibida em Filadélfia, na Feira Mundial de 1876, para o escultor conseguir dinheiro para fazer a cabeça com a coroa de sete pontas. Depois de construída, a cabeça foi exibida na Exposição Universal de Paris, em 1878.

Os franceses ofereceram a estátua, mas era necessário colocá-la num pedestal que deveria ser construído pelos americanos. Ao todo o monumento mede 92,99 metros, 46,5 são a figura da mulher a empunhar a tocha.

A angariação de fundos para a construção do pedestal não foi fácil e foi Joseph Pulitzer a empreender uma verdadeira campanha para conseguir o dinheiro. Muita gente deu menos de um dólar para esse fundo, mas a estátua seria inaugurada a 28 de outubro de 1886 pelo então presidente americano, Stephen Grover Cleveland.

A estátua – que se ergue na ilha da Liberdade e representa a deusa romana da liberdade Libertas – é Património Mundial da UNESCO e foi considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo a partir de 2007. As sete pontas da coroa representam os sete continentes e os sete mares, mas são-lhe atribuídos várias símbolos maçónicos.

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Bruges limita turismo “para não se tornar uma Disneylândia”

Burges, na Bélgica, é a mais recente cidade europeia a impor limites ao turismo para que “não se torne a Disneylândia”.

Dirk De Fauw, presidente da câmara local, anunciou em declarações ao jornal Het Nieuwsblad que terminaram as campanhas de publicidade para atrair turistas até Bruges, na Bélgica, como forma de “controlar” o fluxo turístico na cidade para que não se torne “uma Disneylândia”.

No âmbito de um pacote de medidas aprovado pela autarquia para restringir o número de turistas, apenas dois navios cruzeiro vão poder, a partir de agora, aportar diariamente a Bruges. Atualmente é permitido que atraquem cinco cruzeiros por dia.

O número de entradas de turistas na cidade por dia será também limitado. O presidente da câmara afirma que “continua a haver espaço para todos”, mas pretende que o turismo  deixe de ser “o das excursões que ficam apenas por três horas e vão embora”, para ser um turismo mais alargado no tempo, que inclua pernoitas nos hotéis da cidade.

Este ano, a cidade registas já um aumento de 900 mil visitantes em relação ao ano passado, com 8,3 milhões de turistas. No centro da cidade, já há restrições à transformação de casas em alojamento local e o objetivo é “estender a medida aos subúrbios também”.

Segundo o Observador, o município também já pediu ao governo belga que limite a “criação de lojas turísticas monótonas”, restringindo a abertura de mais lojas de chocolates, por exemplo.

Para combater aquilo que considera ser a “Disneyficação” da cidade, também Amesterdão impôs limites ao turismo através do aumento das taxas pagas pelos turistas. Veneza, na Itália, foi uma das primeiras cidades a avançar com restrições ao turismo, assim como  Roma e Florença, com multas por mau comportamento ou com a proibição de piqueniques junto a museus.

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“Avião-guitarra” quer levar passageiros dentro das asas (e promete revolucionar a aviação)

A companhia holandesa KLM decidiu contribuir para a investigação levada a cabo pela Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, que visa desenvolver um avião futurista em forma de V, semelhante à famosa guitarra elétrica Gibson. A aeronave, que deverá levantar voo em 2050, promete revolucionar a aviação.

O novo avião, que está agora a “ganhar asas”, deverá gastar menos 20% de combustível do que o Airbus A350-900, uma das versões mais recentes da companhia europeia que começou a voar em 2015, revelou a KLM.

O acordo de cooperação foi assinado a 3 de junho pelo presidente e CEO da KLM, Pieter Elbers, e pelo decano da Faculdade de Engenharia Aeroespacial do TU Delft, o professor Henri Werij, durante a Assembleia Geral Anual de IATA em Seul, na Coreia do Sul.

Em comunicado, a companhia holandesas afirma que esta é uma “abordagem completamente diferente para o projeto de aeronaves, em antecipação e apoio aos voos sustentáveis de longo curso no futuro”. A empresa frisa ainda que o futurista Flying-V “pode ser comparado com a aeronave mais avançada de hoje, o Airbus A350”.

De acordo com a empresa, o Flying-V será menor do que o A350, dando-lhe resistência aerodinâmica. Contudo, a sua envergadura será a mesma, o que vai permitir usar as infraestruturas já existentes nos aeroportos, como portas e trilhos.

O novo avião transportará o mesmo número de passageiros do que o A350 (314 pessoas na configuração padrão) e terá o mesmo volume de carga (160 metros cúbicos).

Outra das grandes novidades deste aparelho futurista está nas suas asas. O projeto prevê que a cabine de passageiros, o porão e os tanques de combustível fiquem nas asas que vão formar o V.

“A sua aerodinâmica melhorada e peso reduzido farão com que consuma menos 20% de combustível do que o Airbus A350”, revela a companhia, prometendo ainda “melhorar a experiência dos passageiros durante o voo, a partir do arranjo dos assentos nas asas”.

O Flying-V deverá ser alimentado por motores turbofan, os mais eficientes no que respeita a combustível  atualmente. “No seu projeto atual, o Flying-V ainda voa com querosene, mas pode ser facilmente adaptado para usar inovações no sistema de propulsão, usando, por exemplo, turbofans reforçados eletricamente”, revelou a KLM.

A companhia aérea adiantou ainda que “um protótipo da aeronave e uma secção em tamanho real do interior do Flying-V serão oficialmente apresentados no ‘KLM Experience Days'”, que vai decorrer no Aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, em outubro, data em que se assinala o 100.º aniversário da KLM.

A aeronave deverá estar pronta para voar entre 2040 e 2050.

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No México, há tacos grátis para pessoas com telemóveis Huawei

Na sequência de preocupações crescentes sobre as consequências que recairão sobre a Huawei com o possível colapso com a Google, como resultado dos novos regulamentos dos EUA, duas lojas no México foram solidárias com os clientes proprietários de dispositivos dessa marca.

Assim, Taqueria Tachitos, um restaurante localizado na Cidade do México, com um pedido mínimo de 60 pesos (equivalente a 2,74 euros), oferece uma ordem gratuita de tacos al pastor se o cliente tiver um telefone Huawei. A promoção foi divulgada através do Facebook com o comentário: “Taquería Tachitos entende a sua dor”.

Outro local, localizado em Ecatepec de Morelos, também através de redes sociais comunicou a sua decisão de oferecer asas de frango aos proprietários de telemóveis Huawei na compra de um pacote.

No México, a quota da fabricante chinesa ficou em 8,33% em abril de 2018, mas após um ano o índice subiu para 11,43%. Assim, em abril passado, a Huawei tinha 10,7 milhões de proprietários naquele país.

Donald Trump, presidente dos EUA, anunciou o bloqueio à empresa chinesa Huawei por considerar que a marca espia os seus clientes e oferece essa informação ao governo chinês. Milhares de utilizadores a nível mundial encontram-se com um futuro incerto em relação aos seus telemóveis uma vez que a Google anunciou que já não proporcionaria o seu software Android à empresa.

No Reino Unido, os consumidores britânicos estão a trocar os smartphones Huawei em números cada vez maiores. No Japão e no Taiwan, as operadoras pararam de aceitar pedidos antecipados de modelos de smartphones mais novos.

Ignorando as sanções, a Huawei cumpriu o calendário e revelou novos modelos de telemóveis da marca Honor em Londres. A Huawei confirmou ainda que já está a trabalhar num sistema operativo próprio da marca que será lançado na China em 2019 e internacionalmente no ano seguinte.

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Mini-série da HBO sobre Chernobyl desencadeia “boom” turístico na cidade

(CC0/PD) Amort1939 / Pixabay

A mini-série da HBO Chernobyl, que é já a produção com melhor classificação de sempre no IMBD, está a desencadear um “boom” turístico na cidade.

Uma agência de turismo de Chernobyl, na Ucrânia, relatou um aumento de 40% de turistas que querem conhecer a fábrica onde se deu o pior acidente nuclear da história.

De acordo com a agência Reuters, as pessoas têm também curiosidade de conhecer Pripyat, uma cidade “fantasma” próxima da fábrica onde chegaram a viver 50 mil pessoas. 30 anos depois do desastre, Pripyat ainda está carregada com radiação.

Os passeios pelas áreas afetadas, que custam em média 89 euros, começaram a sentir uma maior procura no passado mês de maio, data em que a mini-série estreou.

A empresa Chernobyl Tour oferece um passeio especial pelos locais mostrados na produção, incluindo a sala onde a decisão inicial de não evacuar a cidade após a explosão foi tomada. Há autocarros turísticos que levam os visitantes a ver monumentos para as vítimas e as aldeias abandonadas. No final, há um almoço no único restaurante da cidade de Chernobyl.

O tour conta ainda com uma visita ao reator número quatro da usina nuclear, que desde 2017 está coberto por uma enorme cúpula metálica de 105 metros de altura que envolve o núcleo da explosão. O dia termina com um passeio por Pripyat.

O mais recente sucesso da HBO retrata as consequências da explosão, a enorme e longa operação de limpeza, bem como a investigação ao acidente.

O passado mês de abril marcou o 33.º aniversário do desastre de Chernobyl, na então União Soviética, causado por um teste de segurança no reator número quatro que correu mal, lançando nuvens de material nuclear por uma extensa área sob a Europa. A radiação propagou-se rapidamente e em grande escala. Cinco milhões de hectares de terras terão ficado inutilizados devido à radioatividade e inabitáveis durante 20 mil anos.

Atualmente, as zonas próximas de Chernobyl continuam desabitadas e com um cenário “pós-apocalíptico”, onde vagueiam cães vadios e a vegetação invade os edifícios abandonados. Estudos recentes têm mostrado que a vida animal tem vindo a florescer na área, apesar da radiação ainda existente.

A série mais bem classificada de sempre no IMDB

Chernobyl terminou esta segunda-feira, dia 3 de junho, e tornou-se na série mais bem classificada de sempre no IMDB. A minissérie da HBO alcançou uma classificação de 9.7 em 10, superando Breaking Bad e até Game of Thrones.

A série tem apenas cinco episódios, mas todos estão classificados com mais de 9.5 no IMDB, um dos sites de avaliação de filmes e séries mais confiáveis, que junta não só a crítica do público em geral, como também de especialistas. O último episódio de Chernobyl, intitulado Vichnaya Pamyat, é o mais bem classificado da série, com 9.9.

Segundo o The Economist, a probabilidade de uma série produzir quatro episódios consecutivos com classificações de 9.5 ou mais é de apenas 0.4%. Antes deste sucesso recente, só os quatro últimos episódios de Breaking Bad tinham alcançado este feito.

Também a Rotten Tomatoes acompanha a classificação do IMBD, dando 95% de pontuação à produção da HBO.

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França vai ser capital da cultura portuguesa em 2021

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A temporada cruzada entre Portugal e França, que vai promover o intercâmbio cultural entre os dois países, do verão de 2021 à primavera de 2022, já está a ser preparada, como “montra única” das artes nacionais em terras gaulesas.

“É um momento único de termos todas as dimensões da cultura nacional em todo o território francês, assim como os franceses também estarão em Portugal. Vai-se mostrar o que temos no cinema, no teatro, nas exposições, mas também no domínio científico e até no campo gastronómico e na nossa arte de viver”, disse o embaixador de Portugal em França, Jorge Torres Pereira, em declarações à agência Lusa.

Foi durante a receção oficial que se realizou hoje e marcou as comemorações do Dia de Portugal, na embaixada, situada no 16.º bairro de Paris, que o embaixador português anunciou aos convidados esta iniciativa conjunta dos dois países, assim como a participação de Portugal como país convidado do Festival de História da Arte de Fontainebleau, em 2021. “É como se França se transformasse na capital da cultura portuguesa durante esses meses”, resumiu o embaixador.

Apesar de o convite do Presidente Emmanuel Macron, para este intercâmbio cultural, ter surgido na visita a Portugal em 2018, as formalidades da iniciativa começam agora a tomar forma, com França a promover oficialmente o concurso para o seu comissário desta temporada cultural, que se realizará entre 2021 e 2022.

“É uma temporada de acontecimentos com largo espectro cultural, desde a gastronomia ao turismo, e passa por todas as áreas clássicas da cultura, onde em Portugal se apresentem projetos franceses e em França se apresentam projetos portugueses”, explicou João Pinharanda, conselheiro cultural da Embaixada de Portugal em França.

França promove esta iniciativa com diferentes países desde 1985, tendo já organizado temporadas com cerca de 60 países. O balanço da Roménia, país que está a terminar agora a sua temporada cruzada em terras gaulesas, é positivo.

“Para nós foi muito importante, nunca tivemos tanta divulgação. Tivemos mais de mil artigos na imprensa francesa e artigos positivos, algo que nem sempre é fácil. Também permitiu dar a conhecer a parte mais moderna da Roménia através da nossa criatividade, do nosso cinema, música e exposições. Foi uma oportunidade única”, afirmou Luca Niculescu, embaixador da Roménia em França, que também esteve presente nas celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.

O embaixador romeno considera que a situação de Portugal e da Roménia em França são diferentes, já que Portugal é um país com mais divulgação, mas João Pinharanda, apesar de reconhecer o dinamismo, considera que falta enquadramento às iniciativas culturais nacionais. “Portugal precisa de enquadramento. Acontecem muitas coisas, mas elas estão muito dispersas e é preciso que tenham uma continuidade”, disse o conselheiro.

Este momento de partilha cultural vem acentuar uma tendência, segundo o embaixador português. “A chegada do Presidente Macron ao poder marcou um novo ciclo em França e temos constatado que há uma grande intensidade dos contactos políticos dos dois lados. Os indicadores da relação económica e o número de turistas aponta para um grande dinamismo e, havendo esta circunstância significativa de Portugal ter a presidência do Conselho da União Europeia no primeiro semestre de 2021, e os franceses terem no primeiro semestre de 2022, o Presidente e o primeiro-ministro concordaram que seria oportuno lançar esta iniciativa”, indicou Jorge Torres Pereira à Lusa.

A presença de Portugal no Festival de História de Fontainebleau é também relevante, já que se trata de um dos maiores encontros mundiais deste ramo académico, promovendo mais de 300 conferências no seu programa, e tendo uma parte aberta ao grande público.

// Lusa



Se precisa de um visto para os EUA, vai ter de mostrar as redes sociais

A maioria das pessoas que pedir um visto para os Estados Unidos será obrigada a preencher um formulário com indicações para as suas redes sociais.

Nos novos formulários para obtenção de visto para os Estados Unidos existe uma lista de redes sociais e um espaço à frente para preencher com o nome de utilizador atual e nos últimos cinco anos. A medida entrará em vigor já este mês, segundo avança o Departamento do Estado.

A maioria das pessoas terá de preencher os espaços em branco com a indicação das suas redes sociais, numa medida que tem como objetivo aumentar o controlo sob quem entra no país. Segundo o Diário de Notícias, estão dispensados de preencher estes campos os requerentes de alguns vistos diplomáticos. No entanto, quem vai em turismo, trabalho ou para estudar tem de completar estas informações.

“Estamos a trabalhar para encontrar mecanismos que melhorem os nossos processos de triagem para proteger os cidadãos norte-americanos, enquanto apoiamos viagens legítimas para os Estados Unidos”, explicou o Departamento do Estado, citado pela BBC.

Além desta medida e de toda a documentação necessária, será também necessário um endereço de email e os números de telefone usados nos últimos cinco anos.

As propostas foram feitas por Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, em 2017, e podem afetar cerca de 14,7 milhões de pessoas por ano. Como seria de esperar, as medidas têm sido alvo de várias críticas. Ao The New York Times, Hina Shamsi, diretora do projeto União Americana das Liberdade Civis, afirmou que “isto é perigoso, problemático e nada contribui para as preocupações com a segurança, levanta sim questões significativas relacionadas com a privacidade de cidadãos e imigrantes”.

“Não há evidências de que tal monitorização das redes sociais seja efetiva ou justa”, acrescenta a responsável, adiantando que a medida em causa pode ser uma forma das pessoas se autocensurarem na Internet com medo de represálias.

ZAP //



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