Pandemia causou o mais longo encerramento da Torre Eiffel depois da II Guerra

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Torre Eiffel, Paris (França)

A Torre Eiffel, um dos monumentos mais visitados de França, prepara-se para reabrir na próxima semana depois de a pandemia de covid-19 ter causado o mais longo enceramento desde a Segunda Guerra Mundial.

À semelhança das restantes atividades turísticas do país, a emblemática torre de 324 metros de altura prepara-se para reabrir a 25 de junho, tendo sido fixadas algumas regras para o regresso ao “novo normal”, conta a agência AP, citada pela revista Time.

Será limitado o número de pessoas a visitar Torre Eiffel, os elevadores até ao topo do monumento estarão fechados pelo menos durante esta fase e apenas o primeiro e o segundo piso estarão acessíveis ao público.

“No início, apenas as visitas através das escadas estarão disponíveis”, disse Victoria Klahr, porta-voz da administração da Torre Eiffel, em declarações à agência noticiosa.

Todas as pessoas com mais de 11 anos terão de usar máscara de proteção individual e serão implementadas medidas de monitorização de multidões. “Estamos otimistas com o aumento do número de visitantes, mesmo que, nas primeiras semanas, sejam turistas locais a visitar o monumento”, disse Klahr.

Haverá também procedimentos de limpeza e desinfeção diários na torre, cujo acesso a administração espera totalmente aberto ao público em meados de agosto.

A cada ano, cerca sete milhões de pessoas visitam a Torre Eiffel e mais de 20 milhões visitam Paris para vê-la, embora não entrem no monumento.

O monumento parisiense celebrou o seu 130.º aniversário em 2019.

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 448.994 pessoas e infetou mais de 8,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo a AFP.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa, já morreram pelo menos 448.994 pessoas e há mais de 8.366.000 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 3.845.000 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 117.717 e 2.163.290 casos, respetivamente. Pelo menos 592.191 pessoas estão curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 46.510 mortes e 955.377 casos, Reino Unido com 42.153 mortes (299.251 casos), Itália com 34.448 mortes (237.828 casos) e França com 29.575 mortes (194.675 casos).

ZAP //



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