Turista que foi mordida por tubarão no Brasil multada em 3 mil euros

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) multou em 10 mil reais, cerca de 3 mil euros, uma turista que foi mordida ao retirar um tubarão da água para tentar tirar uma fotografia.

A situação aconteceu em Fernando de Noronha, no Brasil, e já está a circular pelas redes sociais o vídeo gravado pelo namorado da mulher, que também foi multado no mesmo valor, ambos por crime ambiental.

Segundo o ICMBio, a turista estava a tentar tirar uma selfie com um pequeno tubarão nas mãos, quando o animal – da espécie tubarão-limão (Negaprion brevirostris), ameaçado de extinção – se debateu, reagiu e mordeu o dedo da mulher.

A turista sofreu ferimentos leves na mão, foi tratada no hospital São Lucas e já prestou declarações ao Núcleo de Gestão Integrada (NGI) do Instituto.

Em comunicado, o NGI afirmou que “o arquipélago de Fernando de Noronha proporciona ao morador e ao visitante uma oportunidade única de vivenciar um ambiente natural protegido onde as espécies vivem, interagem e completam os seus ciclos naturais. Devemos observá-lo e contemplá-lo interferindo o mínimo possível”.

“Isto é sinal de respeito aos outros seres vivos e garante a perpetuação deste ambiente e das espécies que vivem nele”, adiantou.

O tubarão-limão pode atingir cerca de 3 metros de comprimento e tem este nome devido à coloração amarelada do dorso. É encontrado principalmente nas zonas tropicais e sub-tropicais da costa da América do Norte e da América do Sul, no Oceano Atlântico.

As fêmeas dos tubarões-limão dão à luz em águas pouco profundas, e os filhos nascem com cerca de 75 cm de comprimento, permanecendo nas águas rasas durante vários anos antes de se aventurarem em zonas mais profundas.

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