A COVID-19 alterou o cenário: agora, a disponibilidade dos amigos e dos familiares interessa (muito) menos.
Viajar sozinho parece estranho para algumas pessoas, mas é rotina para muitas outras.
Mas porque se viaja sozinho? Antes da pandemia a resposta era uma, agora é outra.
Um estudo da agência de viagens eDreams analisou as diferenças nas tendências entre 2019 (último ano antes da pandemia) e 2023.
E as motivações mudaram: há quatro anos a maioria (39%) viajava sozinha porque os seus amigos ou familiares não estavam disponíveis; agora a maioria (35%) viaja porque quer ter liberdade de movimentos.
Muito próximo desse motivo está a intenção de o viajante se conhecer melhor (34% e a maioria são jovens) e a vontade de experimentar apenas (32%).
A COVID-19 alterou o cenário: agora, a disponibilidade dos amigos e dos familiares interesse (muito) menos – passou de 39% dos inquiridos para ser a prioridade de apenas 24%.
Outra mudança: no tipo de viagem. Há quatro anos o voluntariado dominava nas viagens a solo (41%), agora passou para 31% – e em 2023 a prioridade passa a ser, de longe (56%), as férias de praia/relaxantes.
Quando se viaja sozinho, a prioridade mantém-se: planeamento/preparação (de 36% subiu para 41%), seguido pela segurança e conforto (24% cada). É curioso verificar que o conforto só reunia 15% das prioridades em 2019.
A maioria dos inquiridos (73%) já viajou sozinho, ou planeia fazê-lo, lê-se no comunicado enviado ao ZAP.