Os passadiços do Paiva reabriram esta segunda-feira ao público, depois do incêndio que em setembro do ano passado destruiu uma parte do percurso.
A reabertura do famoso percurso, que em setembro do ano passado foi destruído por um incêndio, estava prevista para o sábado passado mas acabou por ser adiada devido ao mau tempo.
Esta segunda-feira foi o dia escolhido para reabrir finalmente o percurso e, apesar do baixo número de visitantes, a situação a longo prazo prevê-se bastante positiva.
De acordo com a agência Lusa, citada pelo Diário de Notícias, já há 700 portadores de cartões de livre-trânsito e mais de duas mil reservas até abril, sobretudo para os fins-de-semana, para o percurso que agora tem um limite de 3500 visitantes por dia.
“Esta semana ainda temos poucos visitantes, mas isso é normal, considerando que as pessoas decidem comprar bilhete mais nas vésperas do fim de semana, que é quando temos maior procura”, disse Margarida de Belém, vice-presidente da Câmara de Arouca, à Lusa.
“Mas já temos 700 pedidos para emissão do cartão [de livre-trânsito] para residentes e esse processo está a correr muito bem”, declara.
“Além disso, como os bilhetes podem ser comprados com três meses de antecedência, já temos mais de 2.000 reservas até abril, com uma forte procura para o domingo antes do 25 de Abril”, acrescenta.
Segundo a agência noticiosa, uma outra data que está também a ser muito requisitada é o dia 24 de abril, isto porque, além de estar no fim-de-semana prolongado, coincide com o Paiva Fest, um festival local dedicado a desportos de água.
Outro dado que aponta para o sucesso dos passadiços é o facto de a autarquia estar a “registar muitos pedidos de visita por parte de operadores turísticos”, algo que ainda só não se traduziu em bilhetes porque “esses processos estão a ter acompanhamento em ‘backoffice'” pelos técnicos da Câmara.
Relativamente às mudanças introduzidas no percurso, a autarca garante que mesmo para quem já conhece poderá agora descobrir “elementos valorativos muito significativos”.
“O aspeto mais marcante é a escadaria que veio substituir aquele percurso de um quilómetro em caminho florestal a seguir à Praia do Areinho, que não se coadunava com a experiência proporcionada pelo restante trajeto e inviabilizava que o usufruto da zona se verificasse com a mesma qualidade quer fosse verão ou inverno”, explica.
A escadaria acrescentou ainda mais degraus ao passadiço mas também acaba por “reforçar a qualidade da visita, tanto pelo seu conforto como pela qualidade da paisagem, com sobreiros, blocos rochosos graníticos”.
Além disso, a vice-presidente destaca ainda a criação dos parques de estacionamento em ambas as extremidades do trajeto, cada um com cerca de 400 lugares disponíveis.
ZAP