Cuba, a “boa aluna” do continente americano, começa a abrir as portas ao turismo

Ernesto Mastrascusa / EPA

Muitos países, um pouco por todo o mundo, estão a ser obrigados a confinar novamente. Cuba é uma exceção: elogiada pela sua boa gestão da pandemia, está agora a começar a reabrir as portas ao turismo.

De acordo com dados oficiais, citados pela RFI, entre os 12 países do mundo mais atingidos pela pandemia de covid-19, seis situam-se no continente americano. Além disso, a América Latina reúne 31% das vítimas mortais.

Neste panorama, Cuba destaca-se como uma exceção: com 11,2 milhões de habitantes, a ilha registou 7.639 casos de infeção e 131 mortos – números muito inferiores aos registados nos países vizinhos.

Franco Cavalli, presidente da ONG Medicuba Europa, referiu que vários governos europeu consideram que os dados cubanos são tão positivos que só poderiam ser falsos, mas o representante visitou a ilha e confirmou os números.

“Estou muito impressionado, porque pude ver como Cuba alcançou estes resultados. Aqui, todas as pessoas infetadas são hospitalizadas e todos aqueles com quem elas estiveram em contacto são acompanhados pelos serviços sanitários. A realidade europeia é muito diferente”, sublinhou.

Perante o sucesso da boa gestão da pandemia, as autoridades já apresentaram Cuba como uma zona segura para o turismo: o país vai reabrir, aos poucos, para o resto do mundo.

Fechado desde o dia 24 de março, o aeroporto de Havana voltou a receber voos comerciais este fim de semana. Cinco outros aeroportos internacionais do país já haviam sido reabertos a 17 de outubro para relançar a temporada turística, devastada pela pandemia.

O protocolo sanitário prevê que cada turista, cuja temperatura é medida no aeroporto, deve realizar um teste PCR ao entrar no país e limitar as suas deslocações até receber o resultado do exame, que demora 24 horas. Cinco dias depois, a pessoa deve ser submetida a um segundo teste.

ZAP // RFI



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