Gaia, a casa ecológica que custa menos do que um iPhone

Além de ser muito rápida de construir, “Gaia” é muito barata. A casa com 30 metros quadrados só utiliza materiais ecológicos e custa apenas 900 euros.

Não é surpresa para ninguém que os preços da habitação estão a subir à custa da pressão imobiliária. Neste contexto, qualquer alternativa mais barata torna-se relevante.

A empresa italiana Wasp, em colaboração com a RiceHouse, decidiu criar casas de 30 metros quadrados que demoram apenas 10 dias a construir, utilizando uma tecnologia de impressão modular chamada Crane Wasp. Segundo o Observador, este sistema pode ser configurado para construir casas maiores e utilizar cimento ou geopolímeros. Contudo, neste caso, o objetivo é alcançar o mínimo impacto ambiental possível.

Além de ser amiga do ambiente, a nova casa é mais barata do que um iPhone – custa apenas 900 euros e pode ser usada de forma temporária ou como habitação fixa.

A mistura usada para construir a moradia é composta por 25% de solo extraído do local onde a casa será construída (30% de argila, 40% de lodo e 30% de areia), 40% de palha, 25% de casca de arroz e 10% de cal hidráulica. Segundo o site da empresa, todos os “ingredientes” são misturados num moedor antes de serem integrados no sistema de impressão.

“A deposição do material à base de terra bruta, palha e casca de arroz é controlada através de tecidos articulados, capazes de conferir, ao mesmo tempo, solidez construtiva e variação geométrica ao longo de todo o desenvolvimento da parede”, explica a empresa.

A versatilidade do projeto computacional “é possível na prática da construção graças à precisão e velocidade da tecnologia 3D, obtendo geometrias complexas e difíceis de replicar com os sistemas tradicionais de construção”.

Dentro de quatro paredes, a temperatura é mantida sem recurso a aquecedores ou ar condicionado, devido aos materiais utilizados. Além disso, a janela estrategicamente posicionada a sudeste permite o aproveitamento da luz natural ao máximo.

Tiziana Monterisi, CEO de RiceHouse, aponta ainda mais uma vantagem: “as propriedades antissísmicas” dos materiais utilizados.

ZAP //



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