Os gatos estão a ajudar uma região destruída por um tsunami

Efeitos da tragédia verificada há quase 13 anos ainda se sentem em Tohoku. Mas os gatos justificam o nome que dão à ilha.

11 de Março de 2011. O dia ficou na memória de todos os japoneses.

Um sismo de magnitude 9 na escala de Richter, um dos maiores de sempre, originou um tsunami e um acidente nuclear em Fukushima – o mais grave a seguir a Chernobil.

Mais de 18 mil pessoas morreram devido às consequências de um sismo com epicentro no oceano Pacífico, ao largo da costa nordeste do Japão.

Uma das regiões destruídas foi Tohoku que, 12 anos depois, está a agradecer a recuperação da economia.

Os locais agradecem… aos gatos.

Tashirojima é conhecida como a Ilha dos Gatos. Realmente, há gatos por todo o lado. Há quatro vezes mais gatos do que pessoas na ilha.

Os animais foram para o local para combater uma infestação de ratos, num primeiro momento.

“A sericultura costumava ser muito popular aqui… por isso, para os proteger (bichos-da-seda), criámos gatos”, disse o pescador local Hama Yutaka, no canal Euronews.

Tashirojima está localizado no Parque Nacional Sanriku Fukko (Reconstrução) do Japão.

São 220 quilómetros de um parque que foi criado precisamente para ajudar a reconstruir a região depois do sismo de há 12 anos.

E os gatos ajudam: atraem turistas.

“Muitos turistas vêm cá porque há muitos gatos e isso torna a ilha muito dinâmica. São amigos muito importantes e a Ilha de Tashiro sem gatos não seria a Ilha de Tashiro“, explica Hama Yutaka.

Ali ao lado, na ilha Kinkasan, também há muitos turistas, mas por causa das centenas de veados – vistos como mensageiros divinos.

Estes veados vagueiam livremente à volta de um santuário xintoísta do século VIII: a lenda diz que, quem rezar nesse santuário durante três anos consecutivos, nunca mais tem de se preocupar com dinheiro.

ZAP //



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