Sexta-feira, Julho 11, 2025
Inicio Blog Página 121

Filme turístico dedicado às vítimas de Pedrogão vence prémio nos EUA

O vídeo promocional sobre a região centro do país, que acabou de vencer um prémio nos EUA, é também uma homenagem às vítimas do incêndio em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria.

“Escolho o centro de Portugal”. É este o mote do filme promocional do Turismo Centro de Portugal que agora venceu o prémio internacional “Silver Screen”, na 50º edição do Festival Internacional de Filme e Vídeo dos EUA, que aconteceu em Los Angeles.

O filme turístico foi produzido pela Slideshow e realizado por Sara Reis. Em junho, já tinha sido considerado o Melhor Filme, na categoria de Destinos Turísticos, no Festival Internacional de Cinema de Turismo de Istambul e foi também um dos vencedores do OKFestival ART&TUR 2016.

Em comunicado, o presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, diz que o facto de vencer este galardão nos EUA “assume particular importância, uma vez que o mercado norte-americano tem um grande potencial de crescimento” da região.

Citado pelo Observador, o responsável defende que este tipo de prémios “são um importante sinal de reconhecimento que reforçam o posicionamento, nacional e internacional, da marca Centro de Portugal”, cita o jornal online.

Com pouco mais de dois minutos de duração, o vídeo está repleto de imagens avassaladoras da região, desde paisagens naturais, praias, monumentos, festas e costumes.

É dedicado às vítimas do incêndio em Pedrógão Grande, que deflagrou a 17 de junho e provocou a morte de 64 pessoas e fez mais de 200 feridos.

ZAP //



Arouca vai ter ponte pedonal transparente sobre o rio Paiva

passadicosdopaiva.pt

O Município de Arouca adjudica na terça-feira a construção de uma ponte pedonal de 480 metros sobre o rio Paiva à única empresa disposta a executar essa obra, cujo piso transparente estará suspenso a 150 metros de altura.

A construtora que assume a obra é a Conduril, que, nos dois concursos públicos realizados para o efeito pela autarquia, foi a única que não desistiu do processo na fase de definição do preço da empreitada, orçamentada em cerca de 1,7 milhões de euros.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Arouca defende que a reduzida participação nos concursos se deveu ao facto de a nova ponte ser “uma obra especial, tecnicamente muito exigente“.

“Vai estar apoiada por apenas dois cabos e ligar ambas as margens do rio na zona da Garganta do Paiva, permitindo apreciar a cascata das Aguieiras e a escadaria monumental dos passadiços a partir de uma cota superior, já que todo o piso será totalmente transparente”, explica José Artur Neves.

Com 1,20 metros de largura em toda a extensão, a estrutura em causa chegou a ter um prazo de execução de apenas cinco meses mas, após desistências com base no argumento de que essa margem temporal era curta, a autarquia alargou o ‘deadline’ para o dobro do inicialmente previsto.

“Como o primeiro concurso ficou deserto, tivemos que realizar outro logo a seguir, mas, mesmo assim, em cinco concorrentes só a Conduril apresentou um preço para a obra quando convidámos os candidatos a avançarem com valores concretos”, realça o presidente da Câmara de Arouca.

O Tribunal de Contas deverá agora aprovar essa despesa “no prazo máximo de dois meses”, após o que o autarca pretende arrancar com as obras “logo de seguida, para que fiquem concluídas antes de terminado o verão de 2018“.

José Artur Neves antecipa que, nessa altura, a nova ponte “deverá ter efeito no preço dos Passadiços do Paiva”, cujo usufruto custa atualmente um euro por pessoa.

“Mas isso ainda se está a estudar”, admite o presidente da Câmara, realçando que esse percurso pedonal sobre o rio superou esta segunda-feira a marca dos 350 mil visitantes desde que o acesso à estrutura é pago.

A juntar às 200 mil pessoas que estimámos ter recebido entre junho e setembro de 2015, enquanto o percurso funcionou sem controlo de entradas até ser fechado devido a um incêndio, isto dá mais de meio milhão de visitantes nos passadiços”, avalia.

“Esses números demonstram bem que esta aposta foi um sucesso tremendo, revolucionou a região e resultou na maior atração turística do país na vertente de natureza”, afirma.

O incêndio florestal que em setembro de 2015 motivou a primeira interrupção no acesso ao percurso integral dos Passadiços do Paiva obrigou a autarquia a “repensar o modelo de acesso” à estrutura.

Segundo José Artur Neves, até essa data o acesso livre ao local resultara “numa avalancha de visitantes” nas localidades de Areinho e Espiunca, onde se situam as duas extremidades do percurso linear de oito quilómetros sobre as escarpas do rio.

“Chegámos a ter cá cinco mil, sete mil e 10 mil pessoas, o que entupia completamente as estradas, parava o trânsito durante horas e criava problemas de gestão muito complicados em caso de evacuação, por exemplo”, recorda.

O controlo de entradas revelou-se assim “uma forma de garantir ao local uma afluência contínua, regrada, em que os parques de estacionamento estão adaptados à lotação diária dos passadiços, em que a hotelaria tem capacidade para responder à procura e em que não há pegada negativa sobre o ambiente”.

// Lusa



Proprietários de alojamento local deverão ter de pagar mais condomínio

Estela Silva / Lusa

O agravamento do valor do condomínio para quem pratica arrendamento local é uma das propostas que constam do relatório do grupo de trabalho do Governo com o PS e BE sobre habitação.

Fonte do Governo confirmou, esta segunda-feira, ao jornal Público que quem pratica arrendamento local deverá pagar mais de condomínio. Esta é uma proposta que integra o relatório do grupo de trabalho constituído pelo Governo, o PS e o BE sobre políticas de habitação.

“Já é uma prática corrente, há muitos condomínios que já o fazem, que estabelecem regras de gestão da situação”, afirmou o mesmo governante, defendendo que “é necessário regular de forma inteligente [o alojamento local temporário] que resolva o problema e não mate uma atividade da nova economia que é benéfica ao país”.

“Faz todo o sentido que possa avançar na legislação que o Governo vier a aprovar para o setor”, destacou ainda.

O jornal recorda que o próprio ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, já tinha admitido numa entrevista que esta era uma “boa solução”.

No relatório sublinha-se que o alojamento local “pode ter efeitos positivos na regeneração dos centros urbanos, na requalificação do património edificado, na diversificação social, no complemento de receita dos moradores, na criação de emprego e na recuperação económica” mas que, no entanto, cria outros inconvenientes.

“Reduzir a oferta de arrendamento habitacional convencional, inflacionar os valores da habitação, forçar a saída dos residentes locais para zonas periféricas, descaraterizar os bairros tradicionais e causar incómodos aos moradores permanentes dos edifícios” são alguns deles, apontam os membros do grupo de trabalho.

Além do agravamento do valor do condomínio, o documento propõe mais duas medidas: uma é a “aproximação das condições fiscais aplicáveis ao alojamento local e ao arrendamento de longa duração” e a outra é a “obrigação dos proprietários com vários alojamentos locais disponibilizarem, complementarmente, alojamento em arrendamento de longa duração na mesma área urbana e em proporção a definir”, cita o Público.

ZAP //



Atenção: Alguns itens que nunca conseguirá que passem pela alfândega

Only Ũ / Flickr

Se um produto for muito barato, não significa que possa viajar com 500 unidades

Todos nós gostamos de viajar, trazer recordações e até aproveitar os bons preços do país de destino, mas, e quando temos que parar na alfândega? Quantas vezes compramos produtos no exterior sem sequer nos lembrarmos de que estes podem ter que ser declarados?

Uma boa poupança pode tornar-se num enorme prejuízo se não tiver as informações necessárias. Fique a saber mais sobre a alfândega portuguesa e descubra que itens nunca conseguirá passar!

Limites de valor na alfândega

Para estar isento de IVA e dos impostos especiais existem alguns valores que não podem ser ultrapassados. Caso os ultrapasse, terá que pagar o IVA em vigor, bem como o imposto especial, que varia consoante o produto em causa.

Fique a conhecer os valores máximos para conseguir a isenção!

  • Via rodoviária ou ferroviária (ou transportes privados) – 300€ por passageiro.
  • Transportes aéreos e marítimos (desde que não sejam privados) – 430€ por passageiro.
  • Viajantes com idade inferior a 15 anos, independentemente da forma de transporte – 150€.

Atenção que estes valores referem-se ao valor total da mercadoria já com impostos.

Limites de quantidade na alfândega portuguesa

 

Além dos valores, também temos certos limites de quantidade. Se um produto for muito barato, não significa que possa viajar com 500 unidades.

  • Cigarros – 200 unidades
  • Cigarrilhas – 100 unidades
  • Charutos – 50 unidades
  • Tabaco de fumar – 250gr
  • Álcool ou bebidas com teor alcoólico superior a 22% vol – 1 litro
  • Álcool ou bebidas com teor alcoólico inferior a 22% vol – 2 litros
  • Vinho – 4 litros
  • Cerveja – 16 litros

Como pode verificar, apesar do baixo valor, nem sempre pode transportar os produtos que pretende. Se planeava trazer aquelas bebidas típicas do país de origem, tenha em atenção as quantidades ou declare-as na alfândega pagando os impostos devidos.

Atenção que indivíduos com idade inferior a 17 anos nunca beneficiam da isenção nas bebidas alcoólicas e no tabaco.

kodomut / Flickr

E se já transportar equipamentos eletrónicos de valor elevado?

 

Sempre que transportar equipamentos de valor elevado, como máquinas fotográficas, computadores, tablets, etc., pode evitar contratempos se declarar esses produtos antes de embarcar. Assim, na viagem de regresso, conseguirá provar que os artigos já eram seus e não foram importados, ou seja, todas as taxas devidas já foram pagas.

Tenho mesmo que declarar a mercadoria que importei?

É obrigatório por lei declarar toda a mercadoria que importar, se esta ultrapassar os limites legais. No check-out, se tiver produtos a declarar, deve dirigir-se pelo local indicado (para declarações à alfândega).

Se optar por escolher a via de quem não tem nada a declarar e caso se verifique que tinha material a declarar, irá pagar, além dos impostos, uma multa ainda considerável. Em caso de dúvida, é preferível confirmar com a alfândega.

Notas para uma viagem sem surpresas

Ninguém quer ter uma viagem de sonho arruinada pela passagem na alfândega, por isso fique com mais umas dicas para garantir que não tem surpresas.

  • Certifique-se de que tem a fatura – Todos os produtos que adquirir em países terceiros, devem estar acompanhados da fatura respetiva.
  • Em caso de dúvida, ou se pretender comprar vários produtos iguais (por exemplo 4 smartphones de valor elevado) é preferível contactar a alfândega, informando os valores e questionar acerca dos impostos a pagar.
  • Verifique ainda a informação de bagagem proibida que cada companhia aérea disponibiliza.

Boa viagem e boas compras!

Cuidado: Bronzeadores são uma “falsa protecção”

A Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo (APCC) apelou à população para estar atenta à qualidade dos protetores solares, alertando que as “loções bronzeadoras” são uma “falsa proteção” e podem ser prejudiciais para a saúde.

“No mercado surgem loções ditas bronzeadoras, aceleradoras de bronzeamento, que dizem ter uma proteção” solar de seis, 15 ou 30, “o que pode iludir as pessoas”, disse à agência Lusa o secretário-geral da associação, Osvaldo Correia.

Segundo o dermatologista, o mercado das loções bronzeadoras não está regulamentado, ao contrário do que acontece com os protetores solares, devendo por isso ser evitadas, porque podem ser “prejudiciais para a saúde” ao conferirem uma falsa proteção.

Perante este risco, o dermatologista deixou um alerta dirigido especialmente aos jovens: “não se iludam com os bronzeadores na questão da cor e, sobretudo, na questão de uma falsa proteção”.

Apesar de não haver dados oficiais, Osvaldo Correia disse que “é crescente” o número de “queimaduras surpresa que as pessoas estão a ter”, mesmo utilizando protetores solares que dizem ter um índice elevado.

“Quem faz vivência clínica de dermatologia” tem a “perceção clara” de que as pessoas ficam surpreendidas por utilizarem protetores com um índice 30 ou 50 e ficarem com “pigmentações inestéticas”, alergia ao sol ou “vermelhidão seguida de escamação”.

Estas loções também “criam o mito de que o moreno é saudável”, mas “uma pele bronzeada em excesso é uma pele envelhecida e ninguém gosta que se diga que tem uma pele velha numa época em que o que se quer é rejuvenescer e não envelhecer”.

Mas também há cuidados a ter na escolha dos protetores solares e na forma como eles são aplicados.

“Hoje temos, nos próprios protetores solares, formas fluidas, transparentes, invisíveis, espumas que, na forma e na quantidade como as pessoas habitualmente as colocam, não dão a proteção que as pessoas julgam que dão (30 ou 50)”, sublinhou.

Para conferirem “uma camada suficiente”, que se aproxime do que foi testado em laboratório, a sua aplicação deve ser feita várias vezes no mesmo local.

“Na prática, teríamos que aplicar quase uma embalagem de 50ml para uma parte significativa do corpo, o que não se faz”, elucidou. Quando estas formas fluidas são associadas aos “aceleradores de bronzeamento” o risco aumenta.

Nas pessoas de pele relativamente morena, um índice de proteção baixo “é suficiente para não ficarem vermelhas, mas estão expostas aos raios ultravioleta A”, que também agridem a pele.

Portanto, a população deve estar atenta à qualidade, quantidade e apresentação do protetor, que “não deve ser utilizado para prolongar o tempo de exposição nos dias de ultravioletas especialmente elevados, como tem acontecido nas últimas semanas e, até diria, nos últimos meses, em Portugal”.

Segundo o médico, “é crescente” o número de pessoas com cancro de pele em idades jovens, a começar nos 20, 30 anos, resultado de exposições prolongadas ao sol.

“Temos de pensar que a agressão de hoje pode ter como consequência negativa o amanhã, e o amanhã pode não ser quando somos idosos”, salientou, lembrando que “a regra mais importante é sombra aumentada, hora apropriada”.

Estima-se que surjam este ano mais 12.000 novos casos de cancro de pele, dos quais 1.000 casos de melanoma, o tipo mais grave. Osvaldo Correia observou que a população está “mais bem informada”, mesmo os próprios jovens, “a prática é que nem sempre condiz com o conhecimento”.

Saber conviver com o sol, é um ato de bom senso”, disse, lembrando que os dermatologistas são “a favor da exposição ao sol”, mas no final ou no início do dia.

// Lusa



Portugal está no pódio dos países mais pacíficos do mundo

A análise é do Índice de Paz Global 2017, projeto elaborado pelo Instituto de Economia e Paz que analisa 162 países e os classifica de acordo com seus níveis de paz anualmente. Portugal surge no terceiro lugar da lista.

Portugal surge na terceira posição do Índice de Paz Global (GPI) do Instituto de Economia e Paz IEP), apenas superado pela Islândia, que foi identificado como o País Mais Pacífico do Mundo, e pela Nova Zelândia, que obteve a segunda posição.

Para fazer o ranking, o IEP analisou 23 indicadores – como manifestações violentas e importações de armas – em três categorias: segurança social, conflitos domésticos e internacionais em andamento, além de militarização.

Os países avaliados representam 99,7% da população mundial.

Se em 2017 a Islândia é o mais pacífico do mundo, a Síria é o menos. De forma geral, o mundo tornou-se mais pacífico em 2017 quando comparado ao ano anterior. De acordo com o índice, 93 países tornaram-se mais pacíficos, enquanto 68 países ficaram menos pacíficos.

No entanto, a paz global piorou em 2,14% desde 2008. Cerca de 52% dos países do GPI relataram uma deterioração, enquanto 48% melhoraram. Os EUA, que se classificaram na 114ª posição este ano, perderam 11 posições desde 2016 – a nona maior queda no índice (e a quarta maior desde 2005, depois da Síria, Grécia e Hungria).

Estes são então os 12 países mais pacíficos para se viver:

1. Islândia
2. Nova Zelândia
3. Portugal
4. Áustria
5. Dinamarca
6. República Checa
7. Eslovénia
8. Canadá
9. Suíça
10. Irlanda
11. Japão
12. Austrália

Pode consultar a lista completa aqui.

// Move



Cientistas desenvolvem algoritmo que reconhece beleza natural de lugares

Cientistas britânicos treinaram um computador a avaliar quão bonita é uma paisagem natural ou urbana. A equipa de investigadores desenvolveu um algoritmo que dá notas, num ranking de 1 a 10, a fotografias de paisagens.

Incrivelmente, as avaliações do algoritmo aproximam-se bastante das avaliações que os humanos fazem – ou seja, notas altas para fotografias campestres, paisagens rurais, e pontos turísticos, e notas baixas para estradas engarrafadas e prédios mal conservados.

Para conseguir chegar a este resultado, foram usadas 200 mil avaliações publicadas no ScenicOrNot, site no qual os utilizadores dão notas sobre a beleza de fotografias um pouco por todo o Reino Unido.

“Se conseguirmos ter um algoritmo que pode dizer-nos rapidamente e com acerto se um projeto é bonito ou não, isto poderia ajudar-nos a tomar decisões”, afirmou à BBC Chanuki Seresinhe, investigadora da Universidade de Warwick e uma das autoras do estudo.

Seresinhe acredita também que o novo algoritmo poderia ajudar, por exemplo, no desenvolvimento de políticas públicas de conservação da natureza e de ordenamento da paisagem urbana.

// BBC



Hiroshima: Depois da “tempestade” atómica, a “bonança” turística

lopez_roderick / Flickr

Memorial da Paz de Hiroshima, no Japão

Passaram 70 anos desde que a bomba atómica quase a apagou do mapa: a cidade de Hiroshima conseguiu reinventar-se e colocar-se entre os lugares mais visitados do Japão.

A maior parte dos visitantes visitam em silêncio a Cúpula da Bomba Atómica, Património da Humanidade da Unesco e símbolo do sofrimento pelo qual Hiroshima passou que, no domingo, relembrou o 72º aniversário do ataque.

Junto à cúpula está, como acontece todos os dias durante os últimos anos, Kosei Mito, um guia voluntário e um dos mais jovens sobreviventes da bomba atómica, que sofreu quando ainda “habitava” o útero da mãe.

É a minha obrigação estar aqui. Todas as pessoas deveriam saber o que realmente aconteceu. É muito importante que os sobreviventes falem sobre a sua experiência”, explicou o ex-professor de ensino secundário.

Durante a última década, o “hibakusha” – nome pelo qual são conhecidos os sobreviventes da bomba – compartilhou a sua história com 66 mil pessoas que vinham de mais de 170 países, devido a material informativo que tem em sete idiomas diferentes.

Mais de dez milhões de pessoas – 1,17 milhões de estrangeiros em 2016 – visitam todos os anos esta cidade no oeste do Japão, um número que triplicou durante os últimos quatro anos no caso do turismo estrangeiro.

Hiroshima, junto com Tóquio e Kioto, faz parte da rota clássica dos turistas ocidentais no Japão, atraídos no caso desta cidade quase exclusivamente pelo Parque da Paz, que acolhe os restos da Cúpula da Bomba e um impressionante museu sobre o impacto do ataque.

“Há uma grande necessidade de atrair visitantes, incluindo turistas. Esta é uma oportunidade de ouro para os informar sobre a necessidade da paz mundial“, contou Kazumi Matsui, presidente da câmara de Hiroshima, que alberga cerca de 1,2 milhões de habitantes.

Os EUA fizeram o primeiro ataque nuclear da história sobre a cidade de Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945 e, três dias depois, lançaram uma segunda bomba atómica sobre Nagasaki, no sudoeste, o que levou à cedência do Japão a 15 de agosto e conduziu ao fim da Segunda Guerra Mundial.

O Museu Memorial da Paz de Hiroshima guarda testemunhos dos sobreviventes desta tragédia, assim como roupas e outros objetos dos mortos, para tentar mostrar aos visitantes a realidade depois da bomba.

“É a minha segunda vez aqui, é um lugar muito importante e desta vez tinha que trazer os  meus filhos”, contou a turista neozelandesa Jayne Hibbard, enquanto visitava o museu.

Entre todas as peças, os olhares fixam-se em dois grous (aves cinzentas muito comuns na Ásia) de papel, peças de origami com um enorme simbolismo pela paz popularizada por Sadako Sasaki, vítima da bomba atómica que morreu aos 12 anos de leucemia.

Em particular, estes dois grous foram doados ao museu em maio do ano passado pelo então presidente americano Barack Obama, o primeiro no cargo a visitar Hiroshima.

O sobrevivente Shigeaki Mori lembra entre lágrimas a visita e, em particular, a imagem que tomou conta das capas de jornal em todo o mundo: Shigeaki Mori a ser abraçado por Obama numa foto que se tornou um símbolo de reconciliação entre os dois países.

“Estou-lhe tremendamente agradecido pelo reconhecimento”, contou o investigador japonês de 80 anos, que era apenas uma criança quando a bomba caiu na sua cidade.

Jonathan Watkins, um turista dos EUA (país de onde mais visitantes chegam à cidade), explicou que o “mais especial” de conhecer Hiroshima foi poder conhecer os “hibakusha”, com quem estudou para fazer as simbólicas aves de papel.

“É perturbador estar aqui e ver tudo o que a bomba causou. É um lembrete muito valioso e importante do que significa uma guerra nuclear”, explicou Watkins.

Neste sentido, o turismo pode ser uma potente ferramenta para transmitir a necessidade de paz e erradicação do uso de armas nucleares, reiterou Matsui, diretor também da ONG Presidentes pela Paz, da qual fazem parte sete mil cidades de todo o mundo.

“Temos que nos assegurar que falamos sobre a bomba de todas as formas possíveis”, concluiu Matsui, acrescentando que o seu objetivo agora é “aumentar ainda mais” o número de visitas a este – cada vez mais popular – destino turístico.

// EFE



Abriu na Suíça a maior ponte suspensa do mundo

(dr)

A maior ponte suspensa do mundo é na Suíça e já está aberta

Já foi inaugurada a maior ponte pedestre suspensa do mundo. Chama-se Europabrücke e está localizada na Suíça, entre as montanhas deste país e de Itália. 

A maior ponte suspensa do mundo foi aberta ao público a 29 de julho. A estrutura tem 494 metros de comprimento e fica a 85 metros do solo. A Europabrücke fica localizada ao longo do vale de Grabengufer, nos Alpes, ligando as comunas suíças de Zermatt e Grächen.

A ponte Europa, como pode ser chamada em tradução livre, foi considerada, pela CNN e o Gabinete de Turismo de Zermatt, a maior ponte suspensa pedestre de todo o planeta.

As autoridades competentes explicam que a construção está equipada com um sistema que a impede de oscilar com o vento. Os cabos que as compõem pesam cerca de oito toneladas.

Ponte de lés a lés em dez minutos

Edith Zweifel, porta-voz do turismo de Zermatt, explicou, em declarações à CNN, que esta ponte vem diminuir o tempo de travessia entre as extremidades do vale, agora feito em dez minutos. Antes da construção da Europabrücke o caminho demorava cerca de três a quatro horas.

A nova ponte Europabrücke veio substituir a que foi destruída por uma queda de rochas logo após a sua inauguração, em 2010. Faz parte de uma caminhada de dois dias entre Zermatt e Grächen, com uma vista privilegiada para a montanha Matterhorn, no sul da Suíça.

Sol, água, areia, livros e jornais: bibliotecas de Verão de norte a sul do País

Livros, revistas e jornais estão disponíveis para os banhistas nas bibliotecas das praias e piscinas de norte a sul de Portugal.

A oferta é gratuita e já chegou a 34 praias, 12 piscinas e cinco praias fluviais, de acordo com a Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas.  As bibliotecas de verão são asseguradas pelas bibliotecas municipais.

O objetivo é estimular a leitura dos banhistas, independentemente da idade e dos gostos. Isto porque nestas bibliotecas, localizadas quer em praias quer em piscinas, as ofertas variam entre literatura infantil, a adulta, portuguesa ou estrangeira, passando por romances até ficção científica ou banda desenhada.

Paralelamente, algumas destas bibliotecas têm também acesso livre à internet, bem como atividades para crianças, como oficinas de expressão plástica ou jogos.

A iniciativa está a cativar os banhistas-leitores. Já não há desculpa para não pores a leitura em dia! Fica a conhecer algumas das praias que dispõe do serviço de Biblioteca de Verão.

Grândola

Nas praias de Melides e Carvalhal, na costa grandolense, as bibliotecas de praia disponibilizam, de acordo com a divulgação, mais de 500 publicações, entre jornais, livros e revistas. Até 29 de agosto, de segunda a sexta-feira, entre as 10h e as 17h.

Faro

Em Faro, a Biblioteca de praia situa-se no Gabinete da Junta de Freguesia do Montenegro. Estão disponíveis jornais, revistas e livros para consulta gratuita. Poder-se-á também aceder à Internet e mesmo levar para casa um livro emprestado, por cinco dias. Até dia 31 de agosto, das 10h às 18h, de segunda a sexta-feira.

Vila Real de Santo António

A Biblioteca da praia de Santo António está em funcionamento até 31 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 9h até às 12h30 e das 15h30 até às 18h.

Oeiras

A praia de Paço de Arcos, até 31 de agosto disponibiliza aos seus banhistas jornais, revistas e livros. Estes podem ser requisitados e devolvidos nas Bibliotecas de Oeiras, Algés ou Carnaxide. Dias úteis (encerra às terças) das 9h30 às 12h30 e das 15h30 às 18h30. Sábados e domingos, das 9h30 às 12h30.

Sintra

Na Praia Grande e Praia das Maçãs, até 15 de setembro, todos os dias, das 10h às 18h estão disponíveis aos banhistas cerca de 500 livros por praia.

Sesimbra

As praias de Sesimbra também têm Bibliotecas na Praia. Desde literatura infantil, juvenil, para adultos nas diversas áreas, até 31 de agosto visite as Praias do Ouro e da Califórnia (segunda-feira a domingo, das 10h às 13h e das 16h às 19h) e a Praia do Meco e da Lagoa de Albufeira (de segunda a sexta-feira, das 10h às 13h e das 15h às 18h).

Figueira da Foz

Até 31 de agosto, a Praia da Torre do Relógio dispõe de Biblioteca de Praia. Com esplanada exterior para leitura, com jornais e internet e ainda atividades para crianças.

Póvoa de Varzim

Nas praias Diana Bar e Praia de Lagoa, até 31 de agosto podes consultar jornais, revistas ou aceder à internet. As crianças podem participar em programas lúdicos.

De segunda a domingo.

Viana do Castelo

Na Praia do Norte, até 31 de agosto, para além dos livros , revistas e jornais, realiza-se a Hora do Conto, com marcações prévias. Das 10h às 13h e das 15h às 18h.

Esposende

Por fim, em Esposende também estão disponíveis livros, jornais e revistas à beira-mar. Nas praias de Cepães, Suave Mar, Ofir e Apúlia.  Até 3 de setembro, diariamente das 10h às 13h e das 14h às 18h.

Mas não só nas praias pode encontrar Bibliotecas. Também pode ler o jornal entre mergulhos nas piscinas de Guimarães, Vila Nova de Foz Coa e Ferreira do Alentejo, ou nas praias fluviais, como a de Zibreiros (Gondomar), Ana de Aviz (Figueiró dos Vinhos), Rio de Figueira (Santiago do Cacém) e Tapada Grande (Mértola).

DESTINOS EM DESTAQUE