Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Cidade-museu de Luxor inaugura estátua colossal do faraó Amenhotep

Uma enorme estátua restaurada do faraó Amenhotep III foi este domingo apresentada em Luxor, uma cidade-museu perto do Cairo, onde já estavam representadas quatro figuras do famoso rei que governou o Egito durante mais de 35 anos.

A estátua de Amenhotep III, representado de pé, foi instalada no portão norte do templo do faraó, conhecido como “o templo de milhões de anos”, na margem oeste do Nilo.

Este templo é conhecido por já ter os dois famosos colossos de Memnon, com mais de 3.400 anos de idade, com 21 metros de altura, mas que representam Amenhotep III sentado.

A estátua apresentada este domingo pesa 110 toneladas, tem quase 13 metros de altura, e foi levantada pela primeira vez desde o seu colapso, há 3.200 anos, explicou à ABC a chefe da missão de recuperação, a arqueóloga alemã de origem arménia Hourig Sourouzian.

A estátua, cuja restauração teve início em Novembro, encontrava-se fragmentada em 89 pedaços desde um tremor de terra ocorrido em 1.200 A.C.

O faraó Amenhotep III herdou aos 12 anos um império que se estendia do rio Eufrates até ao Sudão, e o seu reinado de 35 anos marcou o auge da influência política e cultural do Egipto nas civilizações da antiguidade.

Luxor, uma cidade com cerca de 500 mil habitantes nas margens do Nilo, no sul do Egipto, é um museu ao ar livre com inúmeros templos e túmulos faraónicos.

/Lusa

Greve na TAP pode provocar perda de 144 milhões de euros

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) alertou esta quinta-feira para o impacto negativo da greve dos trabalhadores da TAP, que poderá conduzir a perdas de 144 milhões de euros na receita turística em dezembro.

Em comunicado, a associação do setor refere que está previsto que o ano 2014 possa vir a fechar com uma receita turística na ordem dos 10 mil milhões de euros, 15 milhões de hóspedes e 45 milhões de dormidas, mas estes números poderão ser prejudicados pelos quatro dias de greve, entre 27 e 30 de dezembro.

“A greve anunciada pelos sindicatos da TAP, a ser concretizada, irá comprometer irremediavelmente esses objetivos. O mês de dezembro de 2014, pelas projeções feitas, e porque corresponde a um mês muito forte na hotelaria nacional, poderá vir a significar uma receita turística na ordem dos 738 milhões de euros”, afirma o presidente das AHP, Luís Veiga, no comunicado.

Segundo o responsável, “a ser concretizada esta greve, que traz impactos não apenas nos quatro dias, mas pelo menos em mais dois dias, as contas são simples de fazer: o Estado português perde diretamente 144 milhões de euros de receita turística e a hotelaria nacional perde 384 mil dormidas e 168 mil hóspedes”, além da “repercussão económico-financeira” que a paralisação tem sobre a própria TAP.

O presidente da AHP diz esperar que “haja bom senso e que os vários intervenientes sejam sensíveis aos diversos apelos, e que este ano turístico que tem registado uma performance exemplar, possa terminar com efeitos muito positivos sobre a Balança de Transações Correntes, além de ajudar a criar valor para o futuro de Portugal enquanto destino turístico e de negócios”.

Os sindicatos que representam os trabalhadores da TAP, entre os quais os pilotos, decidiram na quarta-feira avançar com uma greve de quatro dias, entre 27 e 30 de dezembro.

Num comunicado conjunto, a plataforma que reúne os 12 sindicatos da TAP refere que a greve tem como objetivo “sensibilizar o Governo para a necessidade de travar o processo de privatização”.

O ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou à Lusa que está agendada para esta sexta-feira uma reunião no ministério com os sindicatos da TAP, rejeitando fazer um comentário sobre a convocação da greve.

ZAP / Lusa

Campanha convida turistas a salvar segundo maior recife de corais do mundo

Keith Ellenbogen

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Os Recifes Mesoamericanos das Caraíbas são a segunda maior barreira de corais do mundo, ao longo de 965km – só a Grande Barreira de Corais da Austrália é maior.

A barreira de corais estende-se de Cancún, no México, até o Sul, passando por Belize, Guatemala e Honduras. Turistas de todos estes países enchem as praias, de onde partem expedições de mergulho. Os recifes recebem milhões de visitantes todos os anos.

Contudo, a indústria do turismo, a pesca em excesso e a poluição estão a cobrar um preço demasiado caro destes recifes.

Este verão, as entidades ambientalistas International League of Conservation Photographers e Comunidade y Biodiversidad (Cobi) uniram-se para promover práticas sustentáveis, como a preservação de populações específicas de peixe, com o objetivo de que 20% do recife seja protegido da pesca.

Alguns pescadores estão a tentar mudar as suas práticas, como os que pescam lagostas na reserva de Sian Ka’an, em Cancún, que mergulham e pescam praticamente à mão cada uma das lagostas, com ajuda apenas de uma caixa para prendê-las. Esse método reduz bastante o impacto da atividade humana na fauna marinha do recife.

Mas isso não fez diminuir a procura pelo produto nos restaurantes da Riviera Maya. A lagosta está no cardápio até mesmo nas estações do ano em que a sua pesca sustentável não é permitida. Os ativistas querem que os turistas exijam dos restaurantes que sirvam apenas lagostas pescadas de forma sustentável.

Ao sul de Cancún, em Akumal, tartarugas gigantes alimentam-se da vegetação marinha nas águas cristalinas. Essa vegetação também abriga peixes de recife e alimenta pássaros da região. A indústria do turismo de Akumal depende do bem-estar desta vegetação, por isso existem regras rígidas de mergulho.

No Parque Nacional de Recifes de Puerto Morelos, um dos pontos mais bonitos, conhecido como Limones, foi fechado para turistas e pescadores. Por conta disso, a fauna local, que estava praticamente extinta, recuperou seu espaço.

ZAP / BBC

Preços estão mais altos, mas portugueses vão viajar mais este fim de ano

portobayevents / Flickr

Fogo de artifício da passagem de ano no Funchal

Fogo de artifício da passagem de ano no Funchal

Os portugueses vão viajar mais este ano no reveillon, a preços mais altos, mas maioritariamente para os destinos de sempre, disse o presidente da APAVT à Lusa, antecipando um crescimento de cerca de entre 8 a 10%.

“As principais operações para o exterior no final do ano estão esgotadas na sua generalidade”, afirmou o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, acrescentando que o aumento das vendas para o reveillon está “em linha com o resto do ano“, ou seja “entre 8 e 10%”.

Já os destinos eleitos pelos portugueses não registam grandes surpresas, à exceção de um mercado mais de luxo como é o caso do Oriente e algum reforço da Disneyland Paris, em França.

“Quando falamos em final do ano, sabemos que há dois destinos internos muito importantes que são a Madeira e o Algarve. Sabemos que o Brasil é sempre um destino bastante procurado, não no Nordeste propriamente dito, mas no Sul, no Rio de Janeiro sobretudo porque é um destino muito importante de passagem de ano”,  diz Pedro Costa Ferreira.

“Sabemos que as operações para Cabo Verde estão esgotadas, não numa ótica de férias de fim de ano, mas de ‘short break’ de fim de ano (viagens de curta duração), de sol e de lazer”, explicou o responsável à agência Lusa, à margem do 40.º Congresso da APAVT, que decorre em Évora.

Para além destes destinos que os portugueses já têm vindo a eleger nos últimos anos, Pedro Costa Ferreira enumera as ‘escapadelas‘ para várias cidades europeias, como é hábito, mas “com alguma relevância para a Disney, porque tem a ver com as férias escolares e também porque o Natal na Disney está com uma campanha muito chamativa e um ‘marketing’ muito forte”, adiantou.

Já quanto às viagens de longo curso, “as novas rotas, agora mais consolidadas, para o Dubai permitem outros olhares para o Oriente”, assegura o presidente da APAVT, explicando que dentro de um segmento mais de viagens de luxo, “de viagens de mais alto valor acrescentado”, o Oriente “tem crescido de forma sustentada ao longo do ano e espera-se que no final do ano volte a crescer”.

Questionado se esta é uma tendência a que se está a assistir realmente este ano, Pedro Costa Ferreira esclarece que “coincide com a recuperação” que se tem verificado da procura de viagens por parte dos portugueses.

“Vendem-se pacotes do ponto de vista do mercado como um todo. Se falarmos em turismo de massas não é tão significativo, mas há um mercado relacionado com as viagens de mais alto custo e aí sim, neste momento está o Oriente”, explica Costa Ferreira.

“A verdade é que do ponto de vista da relação qualidade-custo o Oriente dá cartas, é muito competitivo, tem uma cultura de serviço muito forte e para quem gasta mais dinheiro é possível fazer coisas muito boas”, diz ainda.

Já sobre os preços a que estas viagens estão a ser vendidas de uma forma global, o presidente da APAVT afirma que, “em média, os preços estão mais elevados que no ano passado“.

Facto que faz o responsável realçar dois aspetos: que o crescimento das agências de viagens “tem sido consolidado”, mas sobretudo que “este ano houve uma grande adequação, e muito inteligente, no mercado das ofertas ‘charter’ relativamente à procura” e, quando assim acontece, “o preço sobe de imediato“.

/Lusa

EasyJet e Ryanair voam para os Açores a partir de abril de 2015

A EasyJet começa a voar para os Açores no final de março de 2015, com quatro voos semanais entre Lisboa e Ponta Delgada. Também a Ryanair anunciou as novas rotas para os Açores, a partir de 1 de abril, disponibilizando viagens entre Ponta Delgada, Lisboa, Porto e Londres, num total de 20 voos semanais.

A operação decorre no âmbito do novo modelo de ligações aéreas para os Açores, que estará em vigor em 2015 e que garante que os residentes no arquipélago pagarão, no máximo, 134 euros pelas viagens ao continente e, se a companhia aérea lhes cobrar mais do que isso, serão posteriormente reembolsados da diferença pela administração central.

“Finalmente temos todas as garantias de que necessitávamos para podermos anunciar a abertura da rota Lisboa/Ponta Delgada, que vai ser facto real a partir de final de março do próximo ano“, anunciou José Lopes, o diretor comercial da EasyJet em Portugal, após uma reunião em Ponta Delgada com o secretário regional do Turismo e Transportes, Vitor Fraga, esta quinta-feira.

José Lopes adiantou que a EasyJet vai começar a operação com quatro voos semanais, utilizando um Airbus 320, com capacidade para 180 lugares, e remeteu para a próxima semana a divulgação dos preços do bilhete que a companhia pretende praticar.

Após vários anos de contactos com o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e os governos nacional e regional, o diretor comercial da EasyJet referiu que a companhia fazia questão de ser das primeiras a anunciar que ia começar a voar para os Açores, estando já a trabalhar para poder cumprir o objetivo de ter um voo diário para o arquipélago a partir do inverno de 2015.

José Lopes explicou que será o resultado da rota Lisboa/Ponta Delgada a ditar a abertura ou não de novas rotas da EasyJet para os Açores, mas admitiu que a companhia aérea já está a estudar abrir a rota do Porto, Terceira e destinos europeus.

Ryanair com promoção inicial de 29,99 euros (só de ida)

Já o diretor comercial da Ryanair, David O’Brien afirmou que até 8 de dezembro serão comercializados bilhetes promocionais, com valores de ida de 29,99 euros entre Ponta Delgada, Lisboa e Porto e 49,99 euros Ponta Delgada/Londres, sendo que as viagens terão de ocorrer entre abril, maio e junho.

A operação da Ryanair a partir de Ponta Delgada irá utilizar um avião Boing 737 com capacidade para 189 passageiros. David O’Brien adiantou que a rota Ponta Delgada/Lisboa terá dois voos diários, a rota com o Porto um voo diário e com Londres (aeroporto de Stanset) ocorrerá uma ligação uma vez por semana.

Com a abertura de Ponta Delgada, a Ryainair passa a ter quatro bases em Portugal, com 17 aviões, 84 rotas e 6.500 empregos.

Além da EasyJet e da Ryanair, a Transavia e a Biter Canárias também manifestaram intenção de voar para os Açores.

São Miguel e Terceira

A 31 de outubro, o Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC) informou todas as operadoras aéreas de que o Governo pretendia liberalizar, com efeitos operacionais no verão IATA 2015, o transporte aéreo entre a ilha Terceira e o território continental, bem como entre Ponta Delgada (Aeroporto João Paulo II) e o território continental, ou seja, as rotas Lisboa/Ponta Delgada/Lisboa, Lisboa/Terceira/Lisboa, Porto/Ponta Delgada/Porto e Porto/Terceira/Porto.

Na mesma comunicação, o regulador adiantava que o Governo da República e o Governo Regional dos Açores pretendem aplicar um mecanismo de auxílio social à mobilidade, a definir em diploma próprio, sendo tal auxílio passível de ser atribuído aos residentes na Região Autónoma dos Açores e aos estudantes, em benefício do superior interesse dos cidadãos insulares, mecanismo que assenta nos princípios de coesão social e territorial.

Só as ligações entre o continente e as ilhas de São Miguel e Terceira serão liberalizadas em 2015, ao abrigo do acordo assinado entre o Governo Regional e o do República.

/Lusa

Lufthansa cria nova marca para os voos low cost

Lasse Fuss / Wikimedia

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O conselho de supervisão da Lufthansa aprovou a criação de uma nova marca para englobar voos low cost e de longo curso.

A Lufthansa informou, num comunicado divulgado esta quarta-feira, que a marca Eurowings agrupará os voos de baixo custo europeus, incluindo os da filial Germanwings, e os de longo curso, com o objetivo de criar novas oportunidades em mercados em crescimento.

A criação de uma nova marca para os voos de baixo custo, onde os pilotos terão condições menos favoráveis do que os da Lufthansa, foi um dos motivos para o conflito com a nova direção da companhia alemã, liderada por Carsten Spohr, que culminou em várias greves desde abril.

Os pilotos da Lufthansa voltam à greve na quinta-feira, entre as 2h e as 23h GMT, que afetará os voos de longo curso e de carga, segundo a agência EFE.

Os pilotos da Lufthansa contestam as novas condições para o fim de carreira e querem manter a possibilidade de passar à pré-reforma aos 55 anos com 60% do salário, antes da reforma aos 65 anos.

/Lusa

Boom turístico serve de “escape” a licenciados sem emprego

António Amen / Wikimedia

Igreja e Torre dos Clerigos, Porto.

Igreja e Torre dos Clérigos, no Porto

Entre as caves do vinho, as dezenas de hostels que apareceram no Porto e os novos tours que vão surgindo, o boom turístico da cidade tem servido de solução de curto prazo para muitos licenciados sem trabalho.

“Durante um ano tentei arranjar algo na minha área, mas a resposta era sempre a mesma: não tinha no meu portefólio traduções reconhecidas por nenhuma entidade”, contou à agência Lusa Ana Sousa, formada em Línguas, Literaturas e Culturas.

Foi este vazio de opções que, em março de 2013, um ano depois de ter terminado um mestrado em Estudos de Género, a levou a tentar a sorte nas caves Sandeman, como guia.

“Aceitei por ter visto aí uma oportunidade de melhorar o inglês e o alemão”, explica, garantindo que todos os seus colegas, licenciados nas mais variadas áreas, viram ali um “escape”.

Ainda assim, agora que não lhe renovaram contrato por ter terminado a época alta, não esconde a frustração: “Andei quase 18 anos a estudar para arranjar um trabalho que não é, de todo, aquilo para que estudei. Sentia-me ainda pior por ser tão mal paga tendo tantas competências”, recorda, lamentando o facto de ganhar perto de 500 euros, apesar de trabalhar das 10h às 19h.

O cenário estende-se aos hostels que, ao longo da última década, se foram multiplicando na cidade ao mesmo ritmo que foi crescendo o número de turistas que fazem dela destino de eleição – em 2012 e 2014, o Porto venceu mesmo o prémio de Melhor Destino Europeu.

Segundo dados recolhidos pela agência Lusa, dos 10 hostels da cidade com maior pontuação no Booking.com – um site que permite reservar alojamento e na qual os utilizadores podem avaliar os locais onde ficaram hospedados -, oito contam com jovens trabalhadores licenciados em áreas que vão desde a arquitetura ao design, passando por engenharia, marketing, nutrição, educação, sociologia ou multimédia.

Para todos, o turismo vai servindo de “solução temporária“. É este o caso de Daniela Martins, licenciada em Ciência e Tecnologia do Ambiente que, para fugir ao desemprego, concilia um part-time num hostel com o trabalho numa empresa de free walking tours – visitas turísticas gratuitas, que se baseiam num sistema de gorjetas.

“Comecei a fazer tours um ano depois de me licenciar, quando vi que os currículos que enviava na minha área não mereciam qualquer resposta. Como estava à vontade no inglês e no espanhol, encarei isto como uma forma de ganhar algum dinheiro”, conta, garantindo que não quer “viver do turismo para o resto da vida”.

O caso da Pancho Tours, a empresa para que Daniela trabalha, em funcionamento no Porto desde 2009, é paradigmático: em sete guias, seis têm formação superior e destes apenas uma estudou turismo.

Uma situação que merece críticas aos guias profissionais. “Fiz um curso de três anos, passei um verão inteiro a estudar para o exame e agora vêm estes meninos tirar-nos trabalho”, lamenta Joana Rocha Leite, guia profissional a tempo inteiro desde 1988, pedindo que algo “seja feito” para corrigir a situação.

Apontando o dedo ao facto de estes “concorrentes” não pagarem impostos, a profissional de turismo não poupa críticas aos “jovens que agora acham que o turismo os pode salvar”: “Às vezes são eles que trabalham e nós ficamos em casa, sobretudo em época baixa.”

De acordo com números da Associação de Turismo do Porto e Norte, a hotelaria do concelho registou, em 2013, perto de 2,5 milhões de dormidas, um número que representa um aumento de mais de 100% face aos valores de 2004 (pouco mais de um milhão de dormidas).

/Lusa

Algarve perdeu 50% de visitantes espanhóis em 2013

Florida Turnpike / Flickr

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A Plataforma Hispano-Portuguesa de Afectados pelas Portagens da Via do Infante (A22) revelou que o Algarve teve uma quebra de 50 por cento no número de visitantes espanhóis em 2013.

Na sua segunda reunião, realizada esta quinta-feira em Ayamonte (Espanha), a Plataforma decidiu enviar convites a outras forças políticas e associações empresariais e realizar um almoço a 13 de Dezembro, em local ainda a definir, para decidir formas de luta futuras para combater as portagens na A22 e que podem incluir uma acção na ponte internacional do Guadiana, ligação entre Portugal e Espanha a sul.

No final do encontro, João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da Via do Infante, anunciou que a estrutura vai entretanto pedir reuniões ao presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve e autarca de Tavira, Jorge Botelho, e ao novo secretário-geral do PS, António Costa, para perceber a sua posição relativamente às portagens na A22 e aos impactos negativos que tem tido na economia transfronteiriça.

A Plataforma deu-se hoje a conhecer às associações, forças políticas e particulares em Ayamonte e fez uma avaliação “muito negativa” do impacto que as portagens na A22 – antiga auto-estrada Sem Custos para o Utilizador (SCUT) – teve para o Algarve e a Andaluzia, assim como para a província espanhola mais próxima da fronteira, a de Huelva.

Ao longo do encontro tomaram a palavra representantes dos quatro colectivos que integram a Plataforma – a Comissão de Utentes da Via do Infante e o Bloco de Esquerda, do lado português, e as forças políticas Podemos e Izquierda Unida, do lado espanhol – e foram feitos apelos a uma ação ativa, concertada e mais alargada para acabar com as portagens na A22.

“Ayamonte teve menos 30 por cento de visitantes portugueses no último ano e no Algarve houve menos 50 por cento de espanhóis. O tráfego de transporte é praticamente inexistente na Via do Infante, o que há é de particulares. Isto supõe cerca de 25 por cento de quebra na actividade económica da província [de Huelva] e em Portugal o prejuízo é cifrado em 30 milhões ao ano”, afirmou Fernando Vaquero, de Podemos.

A mesma fonte cifrou em “12 milhões de euros os prejuízos registados na economia da província de Huelva em 2013”, aos que se somaram “2,5 milhões de perdas em receitas fiscais”, enquanto no turismo da província, “que tinha 90 por cento dos 150.000 visitantes anuais proveniente do aeroporto de Faro”, o valor “caiu 10 por cento” e houve “prejuízos de 1,5 milhão de euros na hotelaria, restauração e serviços associados”.

O golfe, que “era um baluarte para combater a sazonalidade do turismo em Huelva, sofreu também uma quebra de 50 por cento”, acrescentou.

A Plataforma quer “convencer as autoridades portuguesas e europeias, com ajuda das autoridades espanholas”, a acabar com o pagamento de portagens na Via do Infante devido ao “impacto económico, social e cultural negativo” que representou, disse António Miravent, da Izquierda Unida.

/Lusa

Advogada britânica apela ao boicote do turismo em Portugal

tzumbiehl / Flickr

Uma advogada britânica iniciou uma petição de apelo ao boicote ao turismo em Portugal que já recolheu mais de 3.000 assinaturas para pressionar as autoridades portuguesas a proteger os cavalos de maus tratos que considera terem atingido “níveis epidémicos”.

“Comecei esta petição por causa do meu desgosto ao ver o estado dos cavalos no Algarve, que visito regularmente. O cenário é tão angustiante que não consigo visitar mais [Portugal], o que é uma grande pena porque antes eu adorava ir a Portugal”, justificou Susan Clark à agência Lusa.

Lançou a petição eletrónica intitulada “Stop the Cruelty to Horses in Portugal [Parem com a Crueldade aos Cavalos em Portugal] para tentar dar visibilidade ao problema e apelar ao boicote de outras pessoas.

A petição é ilustrada com a fotografia de um cavalo com um aspeto malnutrido abandonado na berma de uma estrada, situação que a britânica diz ter acontecido recentemente na estrada N125, no Algarve.

Susan Clark / thepetitionsite.com

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Em poucas semanas angariou mais de 3.000 assinaturas de pessoas não só do Reino Unido mas também da Alemanha, França, Holanda, ou EUA, bem como de Portugal, o que espera que angariar mais apoio.

O boicote das milhares de pessoas que assinaram a petição pode privar Portugal de um rendimento substancial para o país: o Reino Unido foi o principal mercado emissor de turistas nos primeiros nove meses do ano.

A advogada responsabiliza as autoridades nacionais por não fazer respeitar as normas europeias de proteção aos animais, mesmo se compreende que o país atravessa uma crise financeira.

“Se as pessoas não têm dinheiro para manter os seus cavalos, então deveria ser criada uma organização social (ou programa de abate) devidamente financiada. E a polícia ou autoridades precisam de ser capazes de apreender os animais se estes não são bem tratados”, sugeriu.

Susan Clark diz ter trocado correspondência por email com o deputado eleito pelo Algarve Cristóvão Norte, que lhe disse estar a tentar que a legislação de defesa de animais domésticos seja também aplicada aos cavalos, mas receia que o processo demore.

“Isto precisa de acontecer mais cedo porque o sofrimento é horrendo. Os cavalos são muito mais sensíveis do que outros animais de quinta e merecem ser tratados de forma adequada”, argumentou.

Em último recurso, afirmou acreditar que “seria melhor abater os animais do que deixá-los morrer de forma, desidratação e excesso de trabalho”.

Contactado pela agência Lusa, o Turismo de Portugal afirmou não ter intervenção nesta matéria, remetendo essa responsabilidade para a Direção de Serviços de Proteção Animal (DSPA), da Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, e para o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA).

Um responsável afirmou ter informação de “dois ou três episódios de cavalos abandonados, mas que não refletem de forma alguma a relação que os portugueses têm com os cavalos e a maneira como os mesmos são tratados em Portugal”.

/Lusa

Mercados de Natal: a magia do inverno europeu

Homeaway

Mercado de Natal de Magdeburg, Alemanha

O Mercado de Natal de Magdeburgo, na Alemanha

O Natal já é por si só uma época mágica, mas os Mercados de Natal ajudam a trazer para a rua o encanto tão característico da época.

Esta tradição teve início nos países de língua alemã: os “Weihnachtsmarkt” começaram por ser um espaço de abrigo do rigoroso frio de inverno e de confraternização entre os habitantes locais.

Hoje, espalhadas pelo mundo, estas feiras típicas são já eventos incontornáveis da época natalícia e de final de ano. Um pouco por toda a Europa, mesmo nas cidades onde as temperaturas são negativas, toda a população sai à rua, rendida ao espírito de Natal, incluindo os turistas que há muito já incluíram os Mercados de Natal no roteiro obrigatório desta quadra.

Estes Mercados têm desempenhado um papel de grande atracção nas férias de inverno.

Os Mercados de Natal são também locais onde se encontram peças únicas e originais, revelando-se uma óptima alternativa para quem quer surpreender quem mais gosta.

Para além de acolhedores, estes eventos ajudam ainda a impulsionar os produtos da região e contribuir para causas sociais. São por excelência o local onde os artesãos de cada região exibem os seus produtos aos visitantes.

Desde os tradicionais presentes artesanais, peças de decoração, esculturas, delícias gastronómicas tão típicas da época e bebidas quentes para aconchegar quem visita os Mercados, tudo serve como desculpa para transformar o ritual de compras de Natal num prazer redobrado.

Se os Mercados de Natal de Estrasburgo ou Viena são incontornáveis, outros tornaram-se sem dúvida mágicos, como os de Nuremberga ou Bruxelas.  O AEIOU sugere-lhe abaixo quatro dos mais encantadores Mercados de Natal da Europa – e a Homeaway mostra-lhe onde ficar quando os for visitar.

 

Mercado de Nuremberga, Alemanha

O mercado de Nuremberga, na Alemanha, existe desde 1628 e é um dos mercados mais conhecidos no mundo, especialmente pelos brinquedo únicos que ali se podem encontrar.

Durante o período do Natal, a cidade muda completamente de ambiente e faz reviver uma tradição muito antiga. Cerca de 180 bancas tomam posse da cidade antiga e atraem todos os anos turistas do mundo inteiro.

Além dos seus brinquedos únicos, o Mercado de Natal de  Nuremberga organiza no início de cada ano a Feira internacional do brinquedo, reservada a profissionais.

As principais animações: discurso de boas vindas do Anjo de Natal, especialidades gastronómicas (vinho quente picante, salsichas grelhadas, pão de especiarias de Nuremberga.), desfile de lanternas, concertos de música barroca pela orquestra sinfónica de Nuremberga.

Para os pequeninos: possibilidade de confeccionar um bolo de natal e velas, iniciar atividades com o vidro e até mesmo a pirogravura.

Datas : De 28 de novembro a 24 de dezembro de 2014.

Onde ficar:  Este elegante apartamento, com o seu ambiente tão particular, está localizado próximo da cidade antiga e do castelo. A sala luminosa e decorada com gosto vai permitir que os turistas se sintam como em casa. A partir de 79 euros por pessoa, por noite.

 

Mercado de Natal de Bruxelas, Bélgica

Eleito em 2003 o mercado de natal europeu mais original pelos operadores turísticos británicos, o Mercado de Natal de Bruxelas, com mais de 220 bancas, é famoso pelos seus produtos artesanais típicos de vários países europeus, como o glögg (vinho quente) escandinavo, o panettone italiano, ou o Christmas pudding inglês.

Durante o período de Natal, Bruxelas organiza os “Prazeres de Inverno”, uma aldeia com cerca de 2km de diversão, uma roda gigante, uma pista de trenós, uma pista de patinagem e inúmeras especialidades da gastronomia local para se deliciar – ou não fosse Bruxelas a capital do chocolate!

A não perder : os caricoles, búzios ou « croustillons », rosquinhas fritas edepois regadas com açúcar.

As principais animações : Corais, concertos, mercados.Desfile de luzes, espetáculos pirotécnicos, pista de patinagem iluminada,.

Datas : De 28 de novembro de 2014 a 4 de janeiro de 2015.

Onde ficar: Este fantástico duplex, situado numa casa de 1920, está localizado num bairro calmo e central. A sua grande vantagem é estar num bairro familiar mas, ao mesmo tempo, não muito longe dos bairros animados e famosos da capital, como a Praça Sainte Catherine, que acolhe um dos magníficos mercados de Natal da cidade. A partir de 24 euros por pessoa, por noite .

 

Mercado de Estrasburgo, França

A cidade de Estrasburgo acolhe à volta da sua prestigiosa Catedral, desde 1570, o seu mercado de natal. Outrora chamado Christkindelsmärik, é o mais antigo Mercado de Natal em França e um dos maiores da Europa, com mais de 300 bancas de madeira espalhadas por 11 locais no centro da cidade.

Este ano, a cidade escolheu como país convidado a Bélgica. Serão desvendaos todos os encantos deste país na Aldeia belga recriada a rigor.

A cidade nesta altura do ano está iluminada com várias dezenas de quilómetros de guirlandas e objectos decorativos.

É impossível passar ao lado da árvore de natal gigante, na praça Kléber. É uma tradição secular de Estrasburgo, já que se encontrou um manuscrito de 1605 que descreve as árvores de natal ornadas de decorações nas salas das corporações burguesas.

Principais animações: ao todo, mais de 500 eventos vão contribuir uma vez mais para elevar Estrasburgo a “capital europeia do Natal”, com uma vasta oferta cultural para todos os gostos – concertos, espectáculos, animações e exposições surpreendentes no final de cada rua, praça ou prédio histórico.

A não perder: a Aldeia da partilha animada pelas associações caritativas e humanitárias, instaladas aos pés da Grande Árvore de natal, que nunca seria tão bonita e tão acolhedora sem esta onda de generosidade para com o seu próximo.

Para os pequeninos: as crianças serão as protagonistas da festa e embaladas pela magia e o encanto do Natal, na Aldeia das Crianças, onde muitas surpresas esperam por elas.

Onde ficar:  Bem localizado, no centro da cidade antiga, a poucos metros da catedral e num fantástico edifício do século 18, este belo apartamento de 70m2 tem uma magnífica lareira à volta da qual os hóspedes podem relaxar e partilhar momentos em família ou entre amigos – sem dúvida, a forma ideal de descansar após um dia bem passado. Estadias a partir de 34 euros por pessoa, por noite.

 

Mercado de Natal de Viena, Áustria

Durante o período do Advento, os mercados de Natal instalam-se nas grandes praças vienenses. Entre as casinhas tradicionais de madeira, o tempo parece parar e a magia de Natal surge com toda a sua amplitude.

Há uma dezena de mercados de natal na capital austríaca. O principal destes mercados, o Mercado de Natal de Viena, situa-se na praça da câmara municipal e conta com a presença de 130 típicas bancas de madeira.

Recomenda-se uma visita aos outros mercados da cidade, que nos permitem descobrir outros bairros : o Mercado de Natal à moda antiga, ou as aldeias de natal do Palácio do Belvédère e da Maria-Theresien-Platz.

O mais original é sem dúvida Mercado de Natal da Arte, em frente à igreja de São Carlos, que nos dá a conhecer o artesanato da Europa central, a cultura popular austríaca, e o castelo de Schonbrunn.

Principais animações : workshops, concertos, leituras de poemas, enfeitos de natal, brinquedos, artesanato, gastronomia (vinho quente, pão de especiarias, rebuçados, castanhas assadas.e muitas outras animações para os mais pequenos.

Datas : De 15 de novembro a 24 de dezembro de 2014

Onde ficar: Localizado no prestigioso bairro de Nebau, este elegante apartamento oferece-lhe conforto de primeira classe no centro de Viena. As célebres Mariahilferstrasse e Neubaugasse estão apenas a alguns minutos, tal como o museu de Arte e História Natural, a incontornável Ópera ou ainda a Praça da Câmara, onde decorre o mais antigo mercado de Natal do país.

 

A magia e o encanto dos vários Mercados de Natal têm feito as delícias de crianças e adultos que os visitam – e não há melhor maneira de viver esta época festiva do que fazer uma pausa para explorar o que de melhor estes Mercados têm para oferecer, juntando o útil ao agradável.

Já escolheu o Mercado de Natal que vai visitar este ano?

ZAP / Homeaway

 

 

 

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