Sexta-feira, Junho 13, 2025
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Um bunker da Segunda Guerra Mundial pode agora ser arrendado como casa de férias

Will Scott

O bunker, localizado no Reino Unido, foi desativado em 1956. Os arquitetos quiseram torná-lo mais acolhedor, mas manter o aspeto original.

Está sem ideias sobre onde passar as suas férias? Um bunker de betão construído no Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial pode ser o seu destino ideal.

O bunker Transmitter foi comissionado no início de 1941 e fazia parte do sistema de radar Chain Home do Reino Unido, que foi a primeira rede de radar de alerta precoce do mundo e teve um papel crucial durante a Batalha da Grã-Bretanha. O bunker foi finalmente desativado em 1956.

Agora, foi transformado numa casa de férias, pela mão do escritório de arquitetura Corstorphine & Wright e dos engenheiros da Symmetrys. Os especialistas trabalharam para manter o aspeto do bunker, mas dar-lhe um ambiente mais acolhedor, com uma nova janela com vista para a costa.

Will Scott

Além de uma grande nova secção envidraçada, criada para parecer um buraco criado por uma bomba em vez de uma janela bem cortada, o exterior do bunker ficou praticamente intacto e está coberto de vegetação. As paredes ásperas de betão também foram deixadas inacabadas.

O interior mede 60 metros quadrados, muitos dos quais são ocupados por uma ampla sala de estar, que inclui um fogão a lenha. A casa conta ainda com uma casa de banho, dois quartos e uma sala de jantar, escreve o New Atlas.

“O design dos bunkers é completamente único e não há detalhes padrão para lidar com tal edifício. A parte mais desafiante do projeto foi o detalhamento para manter o betão interno original, além de isolá-lo e impermeabilizá-lo. No final, a única opção foi expor completamente a estrutura do bunker, isolar e impermeabilizar o prédio por fora”, explica o arquiteto Jonny Plant, diretor da Corstorphine & Wright.

A janela “explosão de bomba” também foi um desafio. “Ao formar a abertura, queríamos jogar com a história do bunker e decidimos formar uma abertura de explosão para o novo envidraçamento, em vez de uma corte simples”, acrescenta.

Will Scott

O bunker está atualmente disponível para estadias curtas. Os preços variam de acordo com a época do ano, mas os preços não são para qualquer carteira. Para duas noites em março de 2024, por exemplo, teria de desembolsar 1050 euros.

ZAP //



Atrasos nos voos causam desespero. Mas por que é que têm aumentado?

Está a ser um Verão desesperante para muitos passageiros que fazem planos de viagens nas suas férias. Os voos atrasados, ou cancelados, têm sido uma constante e ninguém entende muito bem o que se está a passar. Na verdade, há uma combinação de factores que complica a situação nos aeroportos.

As queixas dos passageiros sucedem-se, não apenas em Portugal, mas um pouco por toda a Europa. Com algumas greves à mistura, há outros factores que estão a contribuir para um cenário de pesadelo nos aeroportos.

Por um lado, há um aumento do número de passageiros, nomeadamente de portugueses que estão a viajar. A par disso, o sector da aviação mantém um problema de falta de mão-de-obra depois de cortes no pessoal feitos pelas empresas durante a pandemia.

Nas redes sociais, há muito quem lamente os incómodos sofridos com voos atrasados, ou simplesmente cancelados. E se há quem aponte a mira das críticas à TAP, também há quem note que o problema não é apenas da companhia portuguesa.

Aeroporto de Lisboa é o segundo pior da Europa

Nos primeiros seis meses de 2023, o número de voos alvo de algum tipo de incidente, por exemplo, um atraso ou cancelamento, subiu 67% relativamente ao mesmo período de 2022, de acordo com dados da empresa AirHelp, especializada na defesa dos direitos dos passageiros, que são citados pelo Jornal de Negócios.

Em mais de 100 mil voos agendados nos aeroportos portugueses até Junho, cerca de 35 mil sofreram algum atraso ou foram cancelados, o que coloca Portugal acima da média europeia.

Pelo menos 4,8 milhões de passageiros foram afectados por este cenário, segundo os dados da AirHelp.

De acordo com esta empresa, a pior companhia de aviação foi a Swiss Air Lines, com 45% dos passageiros afectados. Seguem-se Lufthansa e Easyjet, com a TAP a surgir no meio da tabela com quase 40% dos passageiros afectados.

O aeroporto de Lisboa surge como o segundo pior da Europa neste âmbito, logo atrás de Gatwick, em Londres, conforme dados divulgados no início deste mês pelo jornal britânico Daily Mail. Cerca de 43% dos passageiros do aeroporto da capital portuguesa foram afectadas por atrasos, ou cancelamentos.

Este dado é tão mais preocupante quando se aproxima a Jornada Mundial da Juventude, altura em que se espera uma grande afluência de visitantes. E a situação tende a agravar-se devido a greves marcadas para essa altura.

Falta o novo aeroporto

“Mais de metade dos voos no Aeroporto Humberto Delgado sofrem atrasos superiores a 15 minutos ou são cancelados”, lamenta, na rede social Twitter, o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, do PSD.

O político critica, assim, a “inércia” do Governo, notando que “assumiu compromissos urgentes com o PSD em relação a obras necessárias”, mas queixando-se de que “nada foi feito” e que, por isso, Lisboa está no “pódio do caos”.

“Com o PSD já teríamos obras prontas e novo aeroporto a funcionar”, frisa ainda Pinto Luz a propósito da obra que tarda em nascer.

Em termos nacionais, o aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira, é o segundo pior, com 31% dos passageiros afectados por atrasos ou cancelamentos.

Por outro lado, o aeroporto do Porto é o melhor com 27% dos passageiros afectados.

Recorde de passageiros em Maio

Os aeroportos nacionais movimentaram 6,2 milhões de passageiros em Maio, uma subida homóloga de 15,2% e 10,7% acima de Maio de 2019, antes da pandemia, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Desde o início de 2023 têm-se verificado máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais”, destaca o INE no relatório “Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo” que é relativo a Maio.

No mês em análise, registou-se o desembarque médio diário de cerca de 100 mil passageiros nos aeroportos nacionais, valor superior ao registado em Maio de 2022 (87,1 mil; +15,0%) e 10,6% acima do verificado em Maio de 2019 (90,6 mil).

Destes números, 82,3% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 2,6 milhões de passageiros, na maioria provenientes do continente europeu (70,1% do total), um aumento de 14,0% face a Maio de 2022.

O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 8,6% do total de passageiros desembarcados.

Relativamente aos passageiros embarcados, 81,9% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,5 milhões, tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (71,2% do total), registando um crescimento de 14,3% face a Maio de 2022.

Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (7,6% do total).

No acumulado de Janeiro a Maio, o número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 33,6% face a igual período de 2022, e 13,0% relativamente a 2019.

O aeroporto de Lisboa movimentou 51,8% do total de passageiros (12,9 milhões), tendo crescido 36,9% quando comparado com o mesmo período de 2022.

Já o aeroporto do Porto concentrou 22,7% do total de passageiros movimentados e aumentou 32,0%, enquanto o aeroporto de Faro registou um crescimento de 24,0% (+6,2% face ao mesmo período de 2019).

Falta de mão-de-obra preocupante

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) já veio manifestar a sua “preocupação” com a situação do tráfego aéreo na Europa e nos EUA. “Ambos são decepcionantes”, salienta o director-geral da IATA, Willie Walsh, num comunicado que é citado no site da Confederação do Turismo de Portugal.

A IATA repara que as companhias aéreas continuam a “registar um atraso inaceitável em relação aos níveis de 2019″, apesar de estarem a trabalhar “arduamente para garantir que seriam disponibilizados recursos suficientes para minimizar as perturbações e levar os passageiros a tempo para onde precisam de estar”.

Mas há uma “falta de recursos” e os “aeroportos mais congestionados da Europa” são os que mais sofrem com a situação, aponta ainda a IATA deixando críticas aos Governos que, em 2022, “foram rápidos a criticar as companhias aéreas”, mas que nada fizeram para melhorar os mecanismos do Controlo do Tráfego Aéreo (ATC).

A IATA defende que é preciso contratar “pessoal adequado”, bem como apostar na “modernização através do Céu Único Europeu e encontrar formas de manter os serviços essenciais de ATC durante os períodos de greve, respeitando os direitos dos trabalhadores”.

ZAP // Lusa



Férias: há formas de não gastar (tanto) dinheiro… no Dubai

Parece pouco provável mas há forma de desfrutar do Dubai gastando um pouco menos.

Não sabemos se está nas prioridades de alguns dos nossos leitores mas o Dubai é um destino de férias para muita gente. Aliás, é mesmo o destino mais popular no planeta, segundo a TripAdvisor.

A cidade dos Emirados Árabes Unidos é conhecida pelos seus edifícios muito altos e… pelo dinheiro.

O muito dinheiro que circula e o muito dinheiro que se gasta (e ganha) lá.

Mesmo assim, há maneiras de poupar, de desfrutar da cidade seguindo algumas sugestões económicas.

O Departamento de Economia e Turismo do Dubai deixou algumas dicas para poupar dinheiro durante as férias na cidade.

A primeira sugestão não se aplica nesta altura: viajar entre Outubro e Março, fora da denominada “época alta”; há voos mais baratos, estadias em hotéis mais baratas, descontos em centros comerciais e atracções.

A segunda dica é utilizar transportes públicos, essencialmente o metro, que chega aos pontos turísticos mais populares e onde não se gastam muitos euros. Os táxis também não são má opção, a nível económico, lê-se em informação enviada ao ZAP.

Em relação à alimentação, há alguns locais mais em conta: os bairros de Karama, Bur Dubai e Deira. Come-se bem e paga-se menos, indica o departamento.

Para passear de borla: praias públicas, Dubai Marina, assistir aos espectáculos de som e luz na Dubai Fountain, andar pela City Walk.

ZAP //



Machine Learning e Big Data: Transformando Dados em Conhecimento

No mundo digital de hoje, a quantidade de dados gerados e recolhidos está crescendo exponencialmente a cada dia.

Empresas, organizações e até mesmo indivíduos são inundados com uma enorme quantidade de informações, que podem ser uma mina de ouro de insights e conhecimento.

No entanto, a mera recolha e armazenamento de dados não é suficiente; é preciso encontrar maneiras eficazes de extrair valor dessas informações, para tomar decisões mais informadas e alcançar objetivos específicos. É aí que entra o Machine Learning e o Big Data.

O que é o Big Data?

O termo “Big Data” refere-se a conjuntos de dados extremamente volumosos e complexos, que não podem ser facilmente processados ou gerenciados por métodos tradicionais. Esses dados são caracterizados por três “Vs”: volume, velocidade e variedade.

O volume refere-se à enorme quantidade de informações disponíveis, a velocidade diz respeito à velocidade com que os dados são gerados e transmitidos, e a variedade refere-se à diversidade dos tipos de dados. Que podem incluir texto, áudio, vídeo, imagens, redes sociais, sensores e muito mais.

O Big Data é proveniente de diversas fontes, como transações de comércio eletrônico, registros de clientes, dispositivos ligados à Internet, e redes sociais.

Esses dados podem ser valiosos para organizações de diferentes setores, pois fornecem insights sobre comportamentos do consumidor, tendências de mercado, desempenho operacional e muito mais. No entanto, o desafio reside em extrair conhecimento significativo desses dados em tempo util.

O que é o Machine Learning?

O Machine Learning por sua vez, é uma disciplina da inteligência artificial que se concentra no desenvolvimento de algoritmos e técnicas, que permitem que sistemas computorizados aprendam e melhorem com base em dados.

O objetivo principal do Machine Learning é capacitar as máquinas a tomar decisões ou executar tarefas sem serem explicitamente programadas.

Em vez disso, elas aprendem a partir dos dados disponíveis, identificando padrões, fazendo previsões e tomando decisões com base nesses padrões identificados.

A relação entre Machine Learning e Big Data

O Machine Learning e o Big Data estão intrinsecamente relacionados e se complementam. O Machine Learning lida com o desafio de extrair informações valiosas dos grandes volumes de dados disponíveis no Big Data.

Por sua vez, o Big Data fornece a matéria-prima necessária para treinar e melhorar os modelos de Machine Learning.

Ao aplicar técnicas de Machine Learning ao Big Data, é possível descobrir padrões ocultos, identificar correlações complexas, realizar previsões e tomar decisões mais informadas.

Por exemplo, uma empresa de comércio eletrônico pode usar Machine Learning em Big Data, para personalizar recomendações de produtos com base nas preferências e histórico de compras dos clientes.

Da mesma forma, uma empresa de saúde pode utilizar o Machine Learning em Big Data, para analisar registros médicos e identificar padrões que ajudem no diagnóstico precoce de doenças.

Conclusão

O Machine Learning e o Big Data, são dois campos interdependentes que estão moldando a forma como as empresas e organizações, lidam com a explosão de dados no mundo digital.

A capacidade de extrair conhecimento significativo, e tomar decisões mais informadas a partir de grandes volumes de dados, oferece oportunidades sem precedentes para melhorar processos, identificar tendências, personalizar experiências e impulsionar a inovação.

aeiou //



Detido por uma crítica negativa no TripAdvisor. Arrisca 2 anos de prisão

Sea View Resort & Spa Koh Chang

Um norte-americano foi detido na Tailândia depois de ter deixado no TripAdvisor uma crítica negativa a um resort local.

Estalou a controvérsia entre a plataforma  de viagens TripAdvisor e o hotel tailandês Sea View Resort, na sequência da detenção de um norte-americano devido a uma crítica negativa.

O americano, Wesley Barnes, que reside na Tailândia, passou duas noites detido e enfrenta uma potencial pena de prisão de dois anos, depois de o resort o ter acusado de difamação.

Os responsáveis do Sea View Resort alegam que Barnes assediou o hotel com “uma série de críticas negativas“, incluindo uma acusação de que pratica “escravatura moderna“.

Barnes deu ao hotel uma classificação de 1 em 5 estrelas numa review com o título “Pessoal pouco amistoso e horrível gerente de restaurante”.

Funcionários pouco amigáveis, nunca ninguém sorri. Agem como se não quisessem ninguém ali. O gerente do restaurante foi o pior, é da República Checa. É extremamente rude com os hóspedes. Encontre outro lugar. Há muitos por aí com funcionários mais simpáticos que ficam contentes com a sua estadia“, escreveu.

Segundo o Insider, o Sea View Resort contactou a polícia e acusou Barnes de difamação por, num comentário anterior — entretanto apagado — ter alegado que o hotel praticava “escravatura moderna”

Estes comentários e a classificação dada valeram a Barnes duas noites na prisão — que, ao abrigo das duras leis contra a difamação em vigor na Tailândia,  poderiam transformar-se numa pena de prisão de até dois anos.

Após o incidente, o TripAdvisor publicou uma mensagem de aviso na página do resort, indicando que o hotel tinha apresentado acusações criminais contra um utilizador por publicar críticas online.

O aviso sublinha a posição da plataforma de viagens de que mantém a liberdade dos utilizadores em expressar experiências tanto positivas como negativas.

Este hotel ou indivíduos associados a este hotel apresentaram queixas criminais contra um utilizador do Tripadvisor devido à redação e publicação online de avaliações. Como resultado, o utilizador passou algum tempo na prisão“, lê-se no aviso publicado na página do resort.

O Tripadvisor serve melhor os seus utilizadores quando os viajantes têm liberdade para partilhar as suas opiniões e experiências na nossa plataforma – tanto positivas como negativas“, acrescenta o aviso.

O hotel pode ter estado a exercer os seus direitos legais ao abrigo das leis locais, mas é nosso papel informá-lo para que possa levar isso em consideração ao pesquisar os seus planos de viagem“, realça a plataforma.

O Sea View Resort acusa o TripAdvisor de ter renegado um acordo, supostamente estabelecido entre todas as partes envolvidas, para não colocar qualquer mensagem de aviso na página do resort — que o empreendimento turístico considera uma “sentença de morte“.

O hotel afirma que as acusações contra Barnes seriam abandonadas, se o norte-americano eliminasse as suas críticas e o TripAdvisor removesse a mensagem de aviso, mas o site de viagens nega envolvimento em qualquer acordo.

O resort, que tem atualmente nas reviews do TripAdvisor uma classificação de 4.5 pontos em 5 possíveis, ou seja, “Excelente”, diz que a sua classificação diminuiu significativamente devido ao aviso, que considera “extremamente enganador”.

Segundo a BBC, Barnes terá entretanto evitado a prisão, depois de ter chegado a um acordo com o hotel — que implica um pedido de desculpas ao hotel e à autoridade do Turismo da Tailândia.

Não é a primeira vez que uma unidade hoteleira processa um hóspede por deixar críticas negativas numa plataforma de viagens.

No ano passado, uma utilizadora de nome “Khing” foi processada por se ter queixado no site de uma agência de viagens de que o Ozone Hotel, que classificou com 6 de 10, era demasiado caro e tinha ficado aquém das suas expectativas.

O Democracy Index da revista The Economist, que considera haver apenas 24 “Democracias Plenas” em todo o mundo, coloca a Tailândia na 51ªposição do ranking de democracias — com a classificação de “Democracia Imperfeita, que partilha com Portugal, classificado na 28ª posição.

Em maio, os partidos da oposição pró-democracia venceram as eleições legislativas na Tailândia, infligindo aos militares no poder há quase uma década uma expressiva derrota. Mas as brisas de ar fresco que o resultado trouxe ainda não sopram nos corredores dos hotéis locais.

ZAP //



Anfíbios da II Guerra Mundial andam a mergulhar nas águas do Douro

Não há dois em três. O sucesso dos dois anfíbios da II Guerra Mundial, que têm mergulhado nas águas do Douro, vai trazer o terceiro ‘pato’ já no próximo ano.

O ‘Porto Duck Tours‘ é a mais recente atração do rio Douro. Porto e Vila Nova de Gaia têm, desde março, ‘patos’ a circular nos e entre os cais das duas cidades.

Os DUKW’s são anfíbios originalmente na II Guerra Mundial. Eram usados, essencialmente, para o transporte de mercadorias e tropas por terra e por água.

Desde então, alguns dos veículos que restaram foram reutilizados e ganharam popularidade como embarcações turísticas.

Os responsáveis pela ‘Porto Duck Tours‘ são Jorge Garcia e Paula Loução, gerente da ‘London Duck Tours’ – onde começou esta moda – durante quase duas décadas.

“A ideia de vir para Portugal começou em Londres. Já estávamos há muito tempo em Inglaterra e estávamos saturados”, disse, ao ECO, Jorge Garcia, que esteve 19 anos em Londres.

“Resolvemos abrir a Duck Tours em território nacional, mais concretamente no Porto, até porque é a cidade portuguesa com mais encanto e charme”, explicou.

O empresário brasileiro disse ao jornal que entre 18 de março e 18 de junho, foram transportados 925 passageiros: “Ainda estamos a começar, mas o público está a aderir e o negócio está a correr bem“.

O conceito permite andar ‘de pato’, mas não ‘à pato’…

Custa 29 euros, fazer a viagem que sai, por terra, do Jardim do Morro em direção à Afurada – onde inicia o seu percurso por água. Toda a viagem tem duração de uma hora e 15 minutos.

O veículo tem capacidade para transportar 24 passageiros e dois tripulantes.

Curiosidade: todos os anfíbios da empresa têm o nome de personagens femininas de Shakespeare: Beatrice, Cleopatra, Desdemona, Elizabeth, Miranda, Mistress Quickly, Portia, Titania e Rosalind. Em Portugal, está o pato Cleopatra e o Desdemona.

Ao ECO, os fundadores contaram que, em 19 anos de atividade, a London Duck Tours recebeu mais de 1,8 milhão de pessoas de todo o mundo e dezenas de celebridades como Victoria Beckham, Daniel Radcliffe, Matt Damon, Jack Dee ou Justin Bieber.

Em Lisboa, já se navega em anfíbios – este construídos de raiz e não proveniente da II Guerra Mundial – no Tejo, desde 2013. Segundo o ECO, o Hippotrip já transportou mais de meio milhão de pessoas, em 20 mil viagens.

Frank Alvarez, sócio-gerente da empresa, revelou ao jornal a intenção de, no futuro, alargar a frota também para o Douro.

“Já éramos para ter começado no Porto, mas a nossa candidatura no Portugal 2020 não foi aprovada. Se tiver de apostar no futuro gostaria que a Hippotrip fosse para o Porto”, confessou Frank Alvarez.

Miguel Esteves, ZAP //



A nova campanha do turismo das Filipinas é espetacular. Mas as imagens são de outros países

Joannerfabregas / Wikimedia

Boracay, ilha nas Filipinas encerrada devido ao nível de poluição das águas

A campanha promocional do turismo das Filipinas, recentemente lançada com o apoio do governo do país, usa imagens de destinos estrangeiros — incluindo cenas sem qualquer ligação com a cultura ou geografia do país.

O novo vídeo promocional da campanha “Love The Philippines”, promovida pea agência de turismo das Filipinas e patrocinado pelo governo do país, inclui imagens paradisíacas de outros países, incluindo a Indonésia, Brasil, Emirados Árabes Unidos e até a Suíça.

A DDB Filipinas, agência publicitária responsável pela campanha, admitiu ter usado imagens de países estrangeiros, recolhidas em bancos de imagem, depois de o Governo Filipino ter lançado uma investigação ao caso.

Em comunicado divulgado este domingo, a agência publicitária pediu desculpa pelo sucedido e reconheceu a inadequação das suas açõe, descrevendo o incidente como “um descuido infeliz“.

O caso ganhou notoriedade nas redes sociais depois de a popular blogger filipina Sass Rogando Sasot ter publicado no seu perfil no Facebook várias imagens da campanha, que custou cerca de 900.000 dólares, provinham de outros países.

A campanha promocional contém, entre outras, imagens de plantações de arroz na ilha indonésia de Bali, recolhidas no Pond5 e paisagens de dunas de areia de Cumbuco, no Nordeste do Brasil, recolhidas no Videvo.

O vídeo mostra ainda um pescador a usar um chapéu pouco característico das Filipinas e alguém a conduzir um buggy nas dunas dos Emirados Árabes Unidos.

Lançado a 27 de junho pelo Departamento de Turismo das Filipinas para combater o drástico declínio de visitantes estrangeiros após a pandemia de COVID-19, o vídeo da campanha entretanto então retirado de todas as contas oficiais do governo Filipino.

O organismo salientou ter “solicitado repetidamente à DDB que confirmasse a originalidade e propriedade de todos os materiais” usados no projeto, tendo empresa assegurado que “tudo estava em ordem“.

As investigações sobre as alegações de imagens não originais no vídeo promocional estão em andamento.

ZAP //



Um Ícone vence uma Maravilha. Já pode marcar viagem no maior navio de cruzeiro do mundo

O Icon of the Seas vai partir na sua primeira viagem em janeiro de 2024. O gigante conta com um parque aquático, 40 restaurantes e bares e suítes para todos os gostos.

Abram espaço para o Icon of the Seas. o novo gigante dos mares.

Com 365 metros de comprimento e mais de 250 mil toneladas, completou com sucesso os testes marítimos na semana passada e entrará ao serviço já a 27 de janeiro de 2024.

Nesse dia, vai tornar-se oficialmente o maior navio de cruzeiro do mundo.

Assim, o gigante construído na Finlândia deixa para trás o seu irmão que antes detinha o recorde de maior cruzeiro — o Wonder of the Seas, feito pela mesma empresa, Royal Caribbean, e que começou a sua jornada inaugural em março de 2022, fazendo uma viagem de sete dias nas Caraíbas.

O recorde é assim batido por um comprimento simbólico de três metros (o Wonder mede 362 metros), mas com um peso adicional de quase 14 mil toneladas. Além disso, com uma capacidade de alojar confortavelmente cerca de 7600 passageiros, o Icon of the Seas é 6% maior do que o Wonder of the Seas.

A partir de cerca de 1895 euros pode ser garantida uma cabine interna na viagem do ‘Ícone’ que, partindo de Miami, contempla passagens por destinos como Honduras, Caraíbas, Bahamas, México, Antígua e Barbuda e Reino Unido ao longo de sete dias.

O preço de uma suite oscila entre os oito e os 18 mil euros, dependendo de qual das cinco viagens já planeadas é que o cliente tenciona embarcar.

Mas, por este preço, o que é que a Royal Caribbean oferece?

Uma “cidade” com oito bairros

O gigante cruzeiro irá contar com oito bairros — AquaDome, Central Park, Chill Island, Thrill Island, Surfside, The Hideaway, Suite Neighbourhood e Royal Promenade.

E se o ‘Maravilha’ tinha um escorrega aquático de dez andares, o ‘Ícone’ tem todo um parque aquático — que por acaso será o maior dos oceanos, com seis escorregas aquáticos, sete piscinas e nove piscinas de hidromassagem.

Com mais de 20 restaurantes e bares, seria de pensar que era impossível ver um navio de cruzeiro tão colossal como o ‘Maravilha’. Pois o ‘Ícone’ encarregou-se de surpreender, com mais de 40 locais para comer e beber, com áreas de entretenimento dedicadas a famílias, adultos ou crianças.

A vida noturna também é uma das grandes apostas do navio recordista, contando com um bar de duelo de pianos, um bar de jazz e blues, uma coffee shop, cápsulas com música ao vivo, um bar de entrada e um bar clássico para um ambiente mais calmo.

28 tipos de acomodações disponíveis para todas as necessidades possíveis. Mais de 2500 empregados estarão no gigante navio todos os dias para servir os clientes da Royal Caribbean.

Este é o primeiro navio de cruzeiro da classe Ícone da Royal Caribbean, sendo o primeiro novo tipo de embarcação desde 2014. É também o primeiro navio da empresa alimentado por gás natural liquefeito (GNL) e tecnologia de célula de combustível, que fazem parte da iniciativa da empresa para um futuro de energia limpa.

Tomás Guimarães, ZAP //



“É cara, suja e pouco segura” e os lisboetas “não cuidam da aparência”. Nómadas digitais estão a sair de Lisboa

Lisboa ainda é um dos principais destinos do mundo para os nómadas digitais, mas há cada vez mais estrangeiros desiludidos com a cidade.

Até há relativamente pouco tempo, Lisboa era a cidade da moda para os nómadas digitais assentarem as suas raízes e trabalharem remotamente. Mas nos últimos tempos, os trabalhadores remotos estão a manifestar algum descontentamento com a capital portuguesa e a optar por sair da cidade.

Se o clima, a gastronomia e o custo de vida barato (para os estrangeiros) eram fatores que convenceram muitos nómadas digitais a vir para Lisboa, a subida dos preços, a invasão dos turistas e a falta de simpatia dos lisboetas estão agora a ser apontadas como razões para as suas saídas.

Lisboa ainda está no 2.º lugar do site Nomadlist, onde os nómadas digitais trocam conselhos e recomendações sobre a qualidade de vida de cada cidade e cujo ranking é atualizado minuto a minuto, mas já chegou a cair para o 13.º lugar e as críticas estão agora a encher-se de pessoas a apontar os defeitos da capital.

Um dos comentários enumera a internet rápida, a boa comida e os monumentos interessantes para visitar como pontos positivos, mas também é duro nas críticas — “há roubos nos transportes públicos e traficantes de droga a vender nas ruas; é muito cara e com apartamentos caros e velhos; as ruas estão sujas com papéis, cocó de cão e garrafas de cerveja; muito trânsito; os portugueses não cuidam da aparência e parecem tristes”.

Outro utilizador aponta 30 razões pelas quais decidiu sair de Lisboa, apontando vários impostos altos, problemas com cães vadios, muito consumo de álcool e tabaco, abusos a idosos, vários riscos de segurança, como carteiristas e burlas, e a burocracia “complexa e demorada”. “Se tiver um rendimento abaixo de 5000 por mês, preocupe-se, eu ganho 4000 euros e passei fome“, aponta ainda.

Há também quem aponte que a cidade perdeu a sua “alma”: “Se caminhar no centro, vai encontrar 0 pessoas portuguesas. Quase todas as pessoas são visitantes estrangeiros, não se sente a pulsação a cidade, não tem alma. É tudo feito para os turistas. Tornou-se inabitável para os locais porque os portugueses vivem com salários mínimos de 700 euros”.

“Lisboa é muito cara e a atmosfera geral foi muito decepcionante. A maioria das casas é de má qualidade, especialmente em termos de isolamento. É difícil dormir à noite quando se está no centro, pode-se ouvir tudo da rua. Outra coisa a mencionar é que os locais parecem odiar os estrangeiros, eles acham que somos os culpados pela crise imobiliária, então cuidado”, aconselha outro comentador.

Outro nómada critica a “quantidade louca de carros estacionados a encher todas as ruas” e a falta de mulheres e perspetivas de namoro e considera que os portugueses são “bastante miseráveis e deprimidos” e que a nossa gastronomia é “básica, sem sabor e uma das piores do mundo”.

Há ainda quem diga mea culpa pela realidade lisboeta. “O sonho acabou. Está na hora de fazer as malas e ir para outro sítio. Não culpo os locais por quererem dinheiro dos nómadas, considerando que eles ajudaram a arruinar a economia local e criar este monstro”, refere.

“É um pesadelo agora. Nós nómadas torná-mo-la um terror vivo. Era uma cidade pitoresca, agora é inabitável“.

Adriana Peixoto, ZAP //



Foi “amor à primeira vista”. Os YouTubers estrangeiros que estão a viver no Portugal rural

Castelo Novo, aldeia no município do Fundão, Portugal

Castelo Novo, aldeia no município do Fundão, Portugal

A maioria são ingleses e americanos e decidem vir viver para o interior de Portugal e relatar a sua experiência no YouTube.

Há cada vez mais YouTubers estrangeiros que vêm viver para o interior de Portugal. O estilo de vida calmo, o baixo custo de vida e a beleza da paisagem rural são os principais fatores que atraem os criadores de conteúdos, maioritariamente ingleses e americanos.

Um exemplo é o caso de John e Tara Newby, que compraram uma quinta nos arredores de Amarante, que agora é o centro das atenções no seu canal The Newbys.

Foi pura sorte. Viemos para Portugal no fim do confinamento. No dia em que aterrámos, Boris Johnson decretou que o país passaria a integrar a lista amarela dos destinos para férias. Como isso implicaria fazer quarentena no regresso a Inglaterra, decidimos não regressar”, conta John ao Jornal de Negócios.

O casal estava de visita a Portugal quando começou a pesquisar propriedades na internet. Um agente imobiliário mostrou-lhes uma quinta que estava vazia há 20 anos e foi “amor à primeira vista”. No entanto, inicialmente o casal não tinha planos para se mudar para Portugal e a quinta era apenas um investimento.

Mas o casal acabou por se render ao interior e fez as malas definitivamente. “É quente, não é muito caro, as pessoas são simpáticas, tem excelentes cuidados de saúde, as estradas são ótimas, o interior é maravilhoso“, explica John. Estão agora decididos a criar raízes em Portugal e querem que os filhos cresçam imersos na cultura portuguesa e nas escolas locais.

Meraid e Dan têm uma história semelhante. Antes de se mudarem para Portugal, trabalharam vários anos na agricultura no sul de Inglaterra. “Estávamos a viver em casas arrendadas e não tínhamos capacidade de avançar para a compra. Decidimos mudar de rumo: queríamos ser proprietários da nossa própria casa e ter espaço para cultivar os nossos vegetais. Sempre gostámos de Portugal e concluímos que seria um país interessante para viver”, revela Dan. Dedicam-se agora à vida agrícola e partilham tudo no canal Nearby Veggies.

Para os londrinos Jonny e Sam, a sua quinta no Fundão deu-lhes a oportunidade de mudar de vida e deixar a correria da capital inglesa. “Somos ambos ‘workaholics’ e queríamos afastar-nos do excesso de trabalho e começar a fazer coisas que realmente queríamos fazer”, explica Jonny.

“No Reino Unido, as pessoas estão muito focadas no trabalho. Aqui somos convidados para jantares ou para beber um copo quase todas as semanas”, acrescenta. “Há tantos sítios para visitar em Portugal… Esperamos percorrer estes locais, e assim promover a região e divertir-nos ao mesmo tempo”, remata Jonny.

ZAP //



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