Quinta-feira, Maio 15, 2025
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Gestão do aluguer: como confiá-lo a um perito?

Gerir um imóvel alugado é uma tarefa que pode levar tempo, disponibilidade e um certo número de competências.

Entre inquilinos exigentes, recuperação de renda não paga, gestão administrativa e técnica, pagamento de impostos, resolução de litígios entre inquilinos… pode ser complexo gerir o seu próprio imóvel. Porque não confiá-lo a um profissional? Eis as razões para esta decisão e como implementá-la!

Gestão de aluguer delegada: sendo exactamente?

Um proprietário pode decidir gerir o seu imóvel alugado sozinho. Neste caso, trata de tudo o que envolve o imóvel alugado (aspetos técnicos, jurídicos, administrativos, contabilísticos, etc.). Mas ele pode achar estas tarefas demoradas.

Neste caso, poderão ter de utilizar os serviços de uma agência especializada na gestão de alugueres e na prestação de serviços de gestão de alojamento local para cuidar do seu investimento imobiliário.

Quais são as obrigações do delegado?

O delegado pode ser um gestor de propriedade ou um agente imobiliário. Ele ou ela terá de cumprir todas as tarefas que incumbem ao senhorio após a assinatura do contrato de arrendamento. Para o efeito, será mandatado para:

  • Visitar as instalações e entregar as chaves aos ocupantes;
  • Cobrança do aluguer;
  • Enviar os recibos de pagamento;
  • Cuidar de todas as etapas relativas às declarações fiscais;
  • Acompanhar e cobrar o aluguer não paga.

A gestão do arrendamento envolve também a pessoa delegada que paga as reparações efetuadas no edifício que não estão cobertas pelo seguro de habitação. Ele é a pessoa que resolve quaisquer problemas que possam surgir entre inquilinos e assegura que cada inquilino goza perfeitamente dos seus direitos.

Para o fim do contrato, ele põe em prática um conjunto de procedimentos para facilitar a partida dos inquilinos. Ele assegura que o período de pré-aviso é respeitado, que as instalações são deixadas tal como foram tomadas e que o depósito de segurança é devolvido. Estas tarefas morosas incluídas na gestão delegada do aluguer permitem ao proprietário viver serenamente e cobrar as suas rendas a tempo sem se preocupar com todas as implicações relacionadas.

Porquê delegar a gestão do arrendamento de imóveis a um profissional?

Delegar a gestão do aluguer a um profissional é muito mais benéfico do que parece. Para além das obrigações envolvidas, o proprietário beneficia de uma série de vantagens.

Poupe tempo

Ao confiar a gestão do seu imóvel alugado a um especialista, liberta-se dos fardos e constrangimentos que isso implica. É muito aborrecido gerir você mesmo o seu imóvel alugado. Terá de resolver disputas entre inquilinos, viajar para lhes entregar os recibos, fazer o inventário das instalações à partida, encontrar novos inquilinos, elaborar novos arrendamentos ou contratos de aluguer, etc.

Esta gestão é ainda mais complicada quando se vive numa cidade diferente daquela em que se encontra o seu imóvel alugado, pois terá de gastar dinheiro em várias viagens por mês. Ao delegar uma agência para gerir a sua propriedade, evitará todos estes incómodos e ficará mais tranquilo quanto a não ter de ser você próprio a lidar com esta gestão de arrendamento. Poupar- lhe-á tempo e energia, mesmo que isso lhe custe dinheiro.

Beneficiar dos conselhos e perícia de um especialista conhecedor

Um gestor de propriedade conhece todos os meandros do negócio. Está familiarizado com toda a legislação relevante, o que significa que tem verdadeira protecção jurídica no caso de litígios com inquilinos ou questões fiscais. Para além de se encarregar da gestão quotidiana do imóvel alugado, será de grande ajuda na fixação das rendas, de acordo com os textos em vigor.

A gestão de aluguer delegada dá-lhe a oportunidade de beneficiar de conselhos personalizados sobre os materiais a utilizar para equipar o edifício (aquecimento, isolamento, ventilação, manutenção das instalações, segurança, etc.). Confiando num perito, estará protegido de sanções e tirará o máximo partido da sua propriedade.

Como delegar na prática a gestão do seu imóvel alugado?

A primeira coisa a fazer para permitir que um profissional possa gerir o seu imóvel alugado é assinar um contrato de “mandato de gestão de aluguer”. Ele ou ela torna-se então o seu “agente”, um estatuto que lhe permite gerir a sua propriedade de acordo com os termos do contrato. No entanto, verificar se possuem uma licença profissional.

Depois, com base num estudo, o agente dar-lhe-á uma estimativa do valor do imóvel, o que lhe permitirá saber a que preço alugar o imóvel. Por vezes, a procura de inquilinos faz parte das funções do agente. Neste caso, o agente terá de encontrar um inquilino solvente. Elaborarão os contratos de acordo com as suas exigências e, uma vez assinados, as chaves poderão ser entregues aos novos ocupantes.

A delegação da gestão do arrendamento só pode dizer respeito a uma parte das tarefas (administrativas e jurídicas). Alguns senhorios preferem escolher eles próprios os seus inquilinos. Neste caso, tudo isto deve ser incluído no contrato.

Deve escolher cuidadosamente a gestão do aluguer do seu imóvel; a rentabilidade do seu imóvel depende disso!

aeiou // GuestReady



Fundo de viagens e turismo tem sete milhões para reembolsar clientes em situações de litígio

Em causa estão os cancelamentos devido à pandemia da covid-19.

O fundo de garantia de viagens e turismo criado pelo Governo, para funcionar como retaguarda caso as empresas falhem o pagamento dos reembolso dos vales emitidos devido aos cancelamentos provocados pela pandemia, tem atualmente sete milhões de euros. De acordo com o jornal Público, o valor mínimo do fundo é de quatro milhões de euros, com o Ministério da Economia a explicar que “sempre que o fundo atinja um valor inferior a três milhões, as agências de viagens e turismo são notificadas pelo Turismo de Portugal para prestarem contribuição adicional”.

Desde o início do presente ano, quem tiver recebido vales e não os tenha utilizado, pode contactar as respetivas agências de viagens para receberem o valor em causa — que terá de ser devolvido no prazo de 14 dias. Já no que respeita ao pedido de reembolso, o diploma não estabelece uma data limite para a apresentação do pedido, que poderá acontecer agora ou daqui a seis meses.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), esclarece que “a grande maioria dos clientes viajou com os vales ou foi reembolsada” e “os eventuais incidentes que agora ocorram dirão respeito aos valores que ‘não couberam’ em nenhuma das situações anteriores”.

“Teremos de aguardar mais umas semanas para percebermos a real dimensão do problema. A nossa sensibilidade é que o setor não vai ter problema, quer através das agências de viagens, quer através do fundo de garantia, em resolver a totalidade dos reembolsos”, refere ainda o responsável. No caso das pessoas que enfrentem situações mais difíceis, a associação aconselha aos clientes que recorram aos provedor do cliente da APAVT, “que analisa com celeridade os conflitos de consumo existentes entre agências da APAVT e os seus clientes”.

ZAP //



Passaporte português está na 14ª posição entre os “mais fortes” do Mundo

Comparativamente ao documento português, apenas 13 passaportes possibilitam acesso a mais territórios sem necessidade de visto.

Portugal volta a estar presente na lista dos passaportes mais “fortes” do mundo, em 14º lugar, do “The Henley Passport Index”.

Segundo a nova atualização do índice, divulgada esta terça feira, há apenas 13 passaportes que dão acesso a mais países sem necessidade de pedir visto antecipadamente.

O passaporte português surge novamente empatado com o irlandês, ambos permitindo aos seus detentores viajar para 184 países.

De acordo com o Expresso, Portugal mantém assim a mesma posição da última atualização, que tinha sido publicada no início do último trimestre de 2021.

A conclusão é do relatório da empresa Henley & Partners, uma consultora especializada em cidadania global e aconselhamento de residência, que desde 2006 compila trimestralmente a informação sobre os passaportes que mais facilitam as viagens. São analisados 199 países.

Na mais recente versão, os passaportes mais fortes são o do Japão e Singapura, com os seus detentores a terem acesso a 192 países. Alemanha e Coreia do Sul dividem o terceiro posto.

Reino Unido e Estados Unidos da América, que em 2014 partilhavam o primeiro lugar neste ranking, estão atrás de Portugal, no 16.º posto (tal como Bélgica, Nova Zelândia, Noruega e Suíça).

Os países europeus dominam a lista dos 21 primeiros classificados, com as cinco excepões já citadas: os líderes Japão e Singapura, e ainda Coreia do Sul, Nova Zelândia e EUA.

Em contraste, o passaporte mais “fraco” é o do Afeganistão, permitindo aos seus cidadãos acesso a apenas 26 países, menos 166 países do que os primeiros classificados. Entre os últimos lugares estão também o Iraque e Síria.

Embora a mobilidade tenha vindo a aumentar desde que o índice foi criado em 2006, os dados da nova atualização confirmam a existência de uma desigualdade crescente na liberdade de circulação.

“Este aparente progresso está a mascarar uma divisão crescente na mobilidade — e no acesso resultante a oportunidades — entre cidadãos de países mais ricos do norte e os de países com menores rendimentos do sul”, afirma o relatório.

A situação, afirmam os responsáveis pelo ranking, tem sido agravada pelas restrições impostas devido à pandemia que criaram a maior clivagem na mobilidade global registada pelo índice nos seus 16 anos de história. No entanto, a edição mais recente não considera as restrições temporárias de combate à covid-19.

Há cerca de um mês, António Guterres descreveu a situação como um “apartheid das viagens”. O secretário-geral da ONU referia-se à “injustiça e imoralidade” com que a comunidade internacional agiu ao fechar as fronteiras aos países africanos num esforço frustrado de conter a variante Ómicron.

“Os passaportes e os vistos estão entre os instrumentos com maior impacto na desigualdade social a nível mundial, uma vez que estes determinam as oportunidades para a mobilidade global”, corroborou o criador do conceito deste índice e presidente da Henley & Partners, citado pela CNN International.

Christian H. Kaelin defende ainda a importância da abertura de canais de mobilidade para a recuperação da pandemia.

“As fronteiras no interior das quais nascemos e os documentos a que temos direito não são menos arbitrários do que a cor da nossa pele. Os estados mais ricos precisam de encorajar a imigração positiva num esforço para ajudar a redistribuir e equilibrar os recursos humanos e materiais globalmente”, conclui.

ZAP //



“Com aloha, o mundo é um lugar melhor.” Hadar pinta murais (grandes em escala e na mensagem)

Kamea Hadar já pintou mais de 50 murais ao longo da sua carreira, mas foi durante as últimas quatro semanas que se aventurou num grande desafio: pintou um edifício de 12 andares em Honolulu, numa homenagem aos “embaixadores do aloha”, os campeões de surf Carissa Moore e Duke Kahanamoku.

Carissa Moore fez história em julho, quando alcançou o título de primeira campeã olímpica feminina de surf. Décadas antes do nascimento da atleta, o nadador olímpico Duke Kahanamoku foi apelidado de “pai do surf moderno”, quando popularizou o desporto havaiano por todo o mundo.

Com 47 metros de altura e 18 de largura, o mural de Honolulu representa os dois ícones havaianos lado a lado, em dois retratos fotorrealistas assinados por Kamea Hadar.

“O Havai é um lugar especial. As pessoas estão cheias de ‘aloha’, esse amor, essa simpatia”, disse Hadar à CNN.

Carissa e Duke são embaixadores do aloha e espalharam-no por todo o mundo. Eu tento fazer o mesmo com a minha arte. Penso que com positividade e aloha, se pode fazer do mundo um lugar melhor, um lugar mais feliz”, acrescentou o artista.

Pintar um edifício de muitos andares requer um meticuloso planeamento logístico, desde considerar os pontos estratégicos até aprender como se pendurar em segurança. Para além destes, há fatores que Hadar não consegue controlar: o vento, a humidade, o calor, o sol e a chuva podem afetar as fases de pintura, bem como a sua oscilação.

À emissora norte-americana, o artista confessou que a sua inspiração nasce muitas vezes numa mensagem, como o apelo de serviço público para que as pessoas votem em eleições. Outras vezes, basta uma pessoa que o inspira para despertar a sua vontade de fazer arte.

O Havai – quer enquanto lugar, quer como fonte de inspiração – é omnipresente nos murais de Hadar. O “sentido de lugar” é significativo para as culturas indígenas e assume também destaque na arte.

O artista, que apesar de não ser havaiano viveu grande parte da sua vida no Havai, espera que a escala e os temas do seu trabalho possam inspirar as pessoas a “fazer o que quiserem” – mesmo que isso signifique escalar um edifício de 12 andares.

ZAP //



O aeroporto de Amesterdão “recrutou” 20 porcos para uma missão: proteger os aviões dos pássaros

Surpreendentemente, os porcos podem desempenhar um importante papel na segurança das viagens aéreas. O aeroporto Schiphol, em Amesterdão, é a prova.

O aeroporto da capital dos Países Baixos está a usar 20 porcos como parte de um projeto-piloto cujo objetivo é reduzir o número de colisões de pássaros com aeronaves.

Segundo a CNN, o projeto, que teve início em setembro deste ano, baseia-se na colocação de um conjunto de porcos à procura de alimento, num terreno entre duas pistas onde haviam sido colhidas beterrabas.

Os porcos foram dados pela Buitengewone Varkens, uma pequena empresa que cria animais ao ar livre. O co-proprietário, Stan Gloudeman, disse à emissora britânica que a missão dos suínos é comer os restos da colheita que costumam atrair gansos e outras aves para o local.

Além de tornarem aquela área menos atrativa para as aves, os porcos, enquanto consumidores de carne, também tentam apanhar os gansos que pousam no terreno. Apesar de não serem suficientemente rápidos para capturar as aves, desempenham o papel de “espantalhos vivos”, assustando-as.

Willemeike Koster, porta-voz do aeroporto, revelou à CNN que o projeto-piloto terminou na primeira semana de novembro. Os dados recolhidos serão analisados e comparados nos próximos meses.

É esperada uma decisão sobre a utilização de porcos a longo prazo no início do próximo ano.

Em 2020, o aeroporto Schiphol sofreu cerca de 150 contra-tempos que envolveram aves. Estes acidentes podem representar sérios riscos para as viagens aéreas, principalmente se os animais forem sugados para o interior dos motores.

ZAP //



El Salvador quer construir a primeira “cidade Bitcoin” do mundo

AndreX / Wikimedia

Nayib Bukele, o Presidente de El Salvador

O Presidente de El Salvador anunciou, no último sábado, que o país poderá vir a albergar a primeira “cidade Bitcoin” do mundo.

No início de setembro, El Salvador foi notícia em todo o mundo por se ter tornado o primeiro país do mundo a reconhecer a Bitcoin como moeda legal. Ou seja, além de os salvadorenhos poderem pagar os seus impostos com esta criptomoeda, todos os agentes económicos do país têm de a aceitar como forma de pagamento.

Agora, este país da América Central volta a dar que falar, e também por causa das criptomoedas. No último sábado, conta a BBC, o Presidente Nayib Bukele anunciou que o país pretende construir a primeira “cidade Bitcoin” do mundo.

O chefe de Estado explicou que a ideia é construir esta cidade – que será circular para representar a forma de uma grande moeda – na região sudeste de La Unión, num local em que se poderá aproveitar a energia geotérmica do vulcão Conchagua para a mineração desta criptomoeda.

Segundo Bukele, de 40 anos, o projeto será financiado (como seria de esperar) com Bitcoin e disse ainda que esta nova cidade “terá de tudo”.

“Zonas residenciais, áreas comerciais, serviços, museus, entretenimento, bares, restaurantes, um aeroporto, um porto e uma linha ferroviária – tudo dedicado à Bitcoin”, explicou.

Além disso, o Presidente prometeu que por lá não serão cobrados quaisquer impostos, exceto o Imposto de Valor Acrescentado (IVA), e que metade da receita obtida seria usada para “construir a cidade”, enquanto o resto seria para manter as ruas “organizadas e limpas”.

Bukele, que recentemente se auto-apelidou de “ditador mais cool do mundo mundial”, ainda não deu datas para o início de construção ou para a conclusão do projeto, mas estimou que grande parte das infraestruturas públicas necessárias custariam cerca de 300 mil Bitcoins (atualmente, uma Bitcoin vale cerca de 50 mil euros).

ZAP //



Venezuela bate recorde mundial do Guinness para maior orquestra

O Sistema Nacional de Orquestras Juvenis e Infantis da Venezuela – conhecido como “El Sistema” – estabeleceu um novo recorde do Guinness para a maior orquestra do mundo.

Com 8.753 músicos a tocar em simultâneo, “El Sistema” bateu o recorde do Guinness tornando-se a maior orquestra do mundo, anunciou, este sábado, o governo venezuelano.

De acordo com a Reuters, na semana anterior, também mais de 12 mil músicos tocaram uma peça clássica durante mais de cinco minutos enquanto procuravam bater um recorde russo que foi estabelecido há dois anos.

O Ministro da Informação da Venezuela, Freddy Nanez, e o embaixador russo em Caracas, Sergey Melik-Bagdasarov, felicitaram os músicos no sábado, num discurso transmitido pela televisão estatal.

Durante a emissão, foi transmitida uma gravação de Susana Reyes, especialista do Guinness World Records, a anunciar que os músicos venezuelanos tinham conseguido estabelecer um novo recorde depois de terem tocado La Marche Slave, de Pyotr Tchaikovsky, durante mais de cinco minutos.

Além disso, o presidente do país, Nicolas Maduro, mostrou o certificado do Guinness World Records que reconhece que “El Sistema” bateu o recorde com 8.573 músicos na orquestra.

O recorde anterior pertencia a uma orquestra de 8.097 músicos que tocaram juntos em São Petersburgo, na Rússia.

As condições exigem que os músicos toquem simultaneamente sem que as pessoas entrem e saiam, ou que emprestem os seus instrumentos a outros músicos.

O Sistema Nacional de Orquestras Juvenis e Infantis da Venezuela conta com cerca de 350 mil crianças e jovens entre os seus músicos efetivos, tocando numa rede de 180 orquestras.

ZAP //



As 10 melhores regiões na Europa para os amantes de vinho

Roberta Sorge / Unsplash

“Wine is the most civilized thing in the world”. As palavras são do escritor norte-americano Ernest Hemingway — e, como se costuma dizer em Portugal, para bom entendedor, meia palavra basta.

No dia 14 de Novembro celebrou-se o dia Europeu do enoturismo e, sendo os portugueses os maiores consumidores de vinho da Europa, a Holidu, o motor de pesquisa para casas de férias, decidiu analisar quais as melhores regiões para os amantes de vinho.

Em Portugal, há um ditado que diz que “para bom entendedor, meia palavra basta”. Convidamo-lo a ver esta lista e a visitar estes locais, e esperamos que depois disso, meio copo baste…

Comece por ir rodando o copo para que o aroma comece a desabrochar, despertando um aroma educado de fruta e especiarias. Isto inicia uma reação em cadeia que começa no nariz e que depois o deixará com ‘água na boca’.

O primeiro gole… a sensação da acidez e do corpo do vinho faz cócegas na língua, os sabores intensificam-se como se cada gole fosse um bloco de construção e de camadas. Isto são apenas algumas das sensações que irá descobrir ao beber vinho.

Portugal – Setúbal é uma região onde sempre se trabalhou a terra, produzindo vinhos de perfil únicos e distintos. Uma terra de tradições, histórias e saberes passados de geração em geração. Com estes atributos, a região, é detentora de prémios nacionais e internacionais.

Holidu Tip: Poderá ainda, aproveitar várias atividades como a Rota dos Moscatéis, percurso pedestre dos Jardins de Vinhas e até programas familiares ligados ao vinho.

Kym Ellis / Unsplash

Classificação Final

  1. Nouvelle-Aquitaine – França
  2. Sicília – Itália
  3. Castilia la Mancha – Espanha
  4. Campania – Itália
  5. Umbria – Itália
  6. Pays de la Loire – França
  7. Comunidade Valenciana – Espanha
  8. Toscana – Itália
  9. Setúbal – Portugal
  10. Piemonte – Itália

Metodologia

A classificação foi elaborada em Novembro de 2021. Para o estudo foram considerados o preço médio de uma garrafa de vinho (média gama), número de produtores de vinho no país, os litros de vinho consumidos per capita, o número de regiões vitícolas e o número de mestrados sobre enologia no país. Foi atribuído um peso a cada um destes dados e foi criado, então, uma classificação final das melhores regiões para os amantes de vinho.

Scott Warman / Unsplash

 

Sobre a Holidu: A missão da Holidu é tornar, finalmente, a procura e reserva de casas-de-férias fácil. O motor de pesquisa permite aos viajantes encontrar o melhor alojamento, ao preço mais baixo. A empresa também ajuda os proprietários dos alojamentos a aumentar as suas reservas com menos trabalho através de software e soluções sob o nome Bookiply. Os irmãos Johannes e Michael Siebers fundaram a Holidu em 2014.

Para mais informação sobre a Holidu, visite-nos na Internet em www.holidu.pt e em https://www.holidu.pt/press.

Contacto:
Salvador Nogueira, PR & Online Marketing Portugal
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aeiou // Holidu



Seul poderá vir a ter uma “cidade 10 minutos”

(dr) WAX & Virgin Lemon

Uma ilustração de como será a “cidade 10 minutos” em Seul, na Coreia do Sul

Um escritório de arquitetura holandês quer construir na capital sul-coreana, Seul, uma “cidade 10 minutos”, um lugar onde todas as conveniências estarão a 10 minutos de distância das casas dos que lá viverão.

A chegada da pandemia deu ainda mais força à chamada “cidade 15 minutos”, ou seja, um lugar onde os seus moradores conseguem chegar ao trabalho ou a outros locais de lazer num quarto de hora, a pé ou de bicicleta, desde as suas casas.

Mas agora, conta a cadeia televisiva CNN, o escritório de arquitetura holandês UNStudio tem em mente uma ideia ainda mais ambiciosa para Seul, na Coreia do Sul: uma “cidade 10 minutos”.

Chamado “Projeto H1”, o objetivo é transformar uma antiga zona industrial numa “cidade inteligente”, que combina oito prédios residenciais com espaços co-working e áreas de estudo, locais de entretenimento, ginásios, piscinas e até hortas urbanas hidropónicas.

O complexo também terá uma componente amiga do ambiente. Além de não poderem circular carros, os arquitetos estão a projetar que seja produzida energia renovável no local e que existam sistemas de captação e armazenamento da água da chuva.

Segundo a estação norte-americana, o projeto está a ser apoiado pela Hyundai Development Company e já recebeu a luz verde necessária, mas ainda não se sabe quando irá efetivamente sair do papel e começar a ser construído.

Tal como recorda a CNN, este conceito de “cidade 15 minutos” foi proposto pela primeira vez, em 2016, pelo académico franco-colombiano Carlos Moreno e mais recentemente popularizado pela autarca parisiense Anne Hidalgo que, durante a campanha para ser reeleita, propôs fazer da cidade das luzes uma “cidade quarto de hora”.

No entanto, há quem não goste da ideia. Os seus críticos chamaram a atenção para o facto de poder causar ainda mais gentrificação, ao concentrar ainda mais a riqueza nas zonas mais acessíveis, o que pode, por sua vez, resultar em preços de casas que excluem comunidades mais pobres e marginalizadas.

ZAP //



Trufas brancas: o diamante bruto da gastronomia mundial que pode estar em risco

As trufas estão cada vez mais na moda e são muito requisitadas por restaurantes conceituados em todo o mundo. Porém, este fungo comestível – que faz as delícias dos amantes de cozinha – pode estar em risco.

Há mais de três mil anos que os habitantes da Península Itálica caçam trufas, que foram amplamente consumidas em banquetes do Império Romano. Luís XIV, Napoleão Bonaparte ou Winston Churchill eram amantes desta iguaria que tem uma relação de simbiose com as raízes de árvores como o carvalho, o salgueiro e a aveleira, e só crescem quando a qualidade do solo, a temperatura e a humidade são favoráveis, escreve o site Simonde.

No noroeste de Itália, na cidade de Alba, na região de Piemonte, este produto é presença assídua na Feira Internacional de Trufas Brancas, após o fungo ter sido recolhido nos meses de outubro e novembro. As trufas brancas crescem nas florestas ao redor de Alba e no outono começa a temporada de caça. Os caçadores começam as suas buscas com cães habilmente treinados que procuram o tubérculo que cresce no subsolo.

Com metade do trabalho feito, na feira – que este ano se estende até 5 de dezembro – caçadores e vendedores exibem as suas mercadorias como diamantes preciosos, e os preços aumentam a ilusão. Num ano considerado bom, as trufas custam cerca de 1700 euros por quilo. Este ano, os preços subiram drasticamente devido ao facto de ter havido pouca trufa. Agora, oscilam em torno dos 5300 euros o quilo.

Com quantias tão elevadas em cima da mesa, a feira das trufas leva a qualidade muito a sério e, como tal, conta com um painel de juízes de análise sensorial que testa os produtos antes de estes serem vendidos nas bancas. Os especialistas examinam as trufas em busca de imperfeições, garantem que estão bem limpas e pesam cada pedaço para que não haja maus negócios.

O juiz-chefe Stefano Cometti explica que há alguns truques descarados a serem observados pela equipa. “Os vendedores costumavam colar trufas menores para fazer uma grande [geralmente trufas maiores têm preços mais altos por quilo]”, recorda. Porém, os juízes estão atentos a tentativas de fraude e garantem que qualquer pessoa que seja apanhada nestas circunstâncias fica proibido de vender na feira.

“A trufa branca é um ator principal e não adora dividir o palco”

O sucesso da trufa branca tem-se estendido por todo o mundo, mas é em Itália, e em outros locais da Europa, que estas são mais encontradas. Segundo os especialistas, a qualidade deste produto é avaliada pelo seu cheiro caraterístico. Devido ao facto do alimento não ter grande gosto, quando é combinado na gastronomia deve ajudar a amplificar o aroma e o sabor.

Enrico Crippa, chef do restaurante italiano Piazza Duomo, com três estrelas Michelin, realça que os pratos mais simples são os melhores. “A trufa branca é um ator principal e não adora dividir o palco”, destaca.

O sucesso da “trufa branca de Alba” não é apenas uma questão de marketing hábil. Cometti explica que os seus sabores são particularmente bem balanceados e não se esfarelam quando fatiados. “Podemos identificar uma trufa branca pelo cheiro entre muitos outros espécimes de outros lugares”, realça.

Contudo, há um fantasma que atormenta o negócio das trufas brancas: as mudanças climáticas. Para se desenvolverem adequadamente, as trufas brancas precisam de chuva durante os meses de verão – sendo que se este requisito não for cumprido é provável que os cultivos sejam bastante fracos – facto que ocorreu este ano.

Os preços elevados das trufas refletem as secas que a região sofreu no último verão, impedindo o crescimento do tubérculo. É uma perspetiva que tem vindo a assustar não só os caçadores, como os comerciantes e os apreciadores do produto.

No início deste ano, houve uma onda de entusiasmo com a possibilidade de cultivar o fungo, mas Antonio Degiacomi, presidente do Centro Nacional de Estudos de Trufas, referiu que foi apenas um “pequeno passo”. Há séculos atrás, já se falava sobre o cultivo da trufa branca, mas até agora “quase não avançamos”, acrescentou.

A primeira tentativa de domesticar a trufa data de há mais de duzentos anos. Até hoje, o processo não evoluiu positivamente, porque o fungo apenas surge no solo húmido abafado pelas folhas de outono que caem das árvores.

Além das dificuldades em encontrá-la, a trufa branca de Alba também é muito perecível. Bastam apenas cinco dias para que perca todo o seu encanto, ou seja, com o tempo vai começando a perder firmeza, o aroma intenso e a sua cor – que vai do bege ao castanho marmorizado, que pode ir escurecendo com o passar dos dias.

Atualmente, o Centro Nacional de Estudos de Trufas tem-se concentrado em impulsionar o ambiente atual para estimular o crescimento de trufas, incentivando a manutenção das florestas e a plantação de árvores adequadas, mas, como observa Degiacomi, os efeitos só deverão ser notados daqui a décadas.

Tal como questiona a Forbes, será tarde demais para a adorada trufa branca de Alba?

ZAP //



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